Desconforto por concentração antecipada quase acende o pavio da crise no Fla

Desconforto por concentração antecipada quase acende o pavio da crise no Fla

Grupo não gostou da ideia de dormir no hotel dois dias antes do clássico

Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

  Marcia Feitosa/VIPCOMM

Adriano disputa a bola com companheiros no treino do Flamengo

Por trás do discurso de Álvaro criticando a concentração, mas afirmando que “cumpria ordens” está um grande desconforto do grupo do Flamengo com os dois dias de reclusão impostos pela comissão técnica.

A bola de neve começou ainda em Porto Feliz. Queixando-se do isolamento e do tédio no CT da Traffic, os jogadores cogitaram solicitar a volta antecipada ao Rio. Entretanto, Adriano tomou a rédea e pediu para que os companheiros desistissem da ideia. Em troca, teriam argumentos para impedir a concentração 48h antes de jogos importantes.

Porém, na prática, não foi o que ocorreu. Logo no primeiro clássico do ano, contra o Fluminense, novamente a ida para o hotel ficou marcada para a noite de sexta. Apesar de contrariados, todos foram. O Imperador, porém, ligou para o gerente de futebol, Isaías Tinoco, e pediu a liberação. Foi atendido e juntou-se aos companheiros no almoço de sábado. Petkovic também não suporta o período recolhido no hotel e tem pequenos períodos em que sai do local durante o dia.

Antes do treino de sábado, no Ninho do Urubu, houve uma conversa franca entre os jogadores para esclarecer os problemas e “zerar” a relação. O resultado foi um recreativo animado e expectativa de um recomeçar de ano melhor neste domingo, às 19h30m (de Brasília) contra o Fluminense.