Marcelo Lomba revela todo o seu 'patriotismo' rubro-negro
Fã de Taffarel e Julio César, goleiro fala da força da base e relembra ditado: ‘Craque o Flamengo faz em casa'Marcelo Lomba, com a bola na mão, ainda não sabe se jogará contra o Macaé, neste sábado
Antes de chegar ao clube, em 2000, Lomba jogou no mirim do CFZ durante dois anos. Por causa de uma vitória contra o Flamengo, ele acabou sendo convidado pelos dirigentes rubro-negros. Foi aí que começou a sua história que completa uma década este ano. Por conta dessa trajetória caseira, ele sabe o valor de uma estreia na Libertadores.
- Quando a torcida gritou meu nome, eu senti mais motivação para entrar em campo. Já vi vários goleiros sendo aclamados: Julio César, Diego, Bruno... Eu sabia que precisava fechar o gol – disse Marcelo Lomba.
Ele não escondeu que a adrenalina foi forte quando o jogo contra a Universidad do Chile começou:
- Quando o Flamengo teve a desvantagem numérica, eles chutaram e me bombardearam ali. Eu sabia que precisava ficar mais atento e que seria mais exigido. Foi uma prova de fogo e eu não tomei gol. Foi importante. Primeiro, eu entrei para ganhar. Não tomar gol foi o outro fator importante.
O bombardeio chileno, na verdade, acabou trazendo a tona um sentimento de "patriotismo" rubro-negro no goleiro. Principalmente pelo fato de ele ver jogadores revelados pelo Flamengo, como o próprio Fabrício, estarem mostrando personalidade em jogos importantes.
- Tenho o maior orgulho de ter sido criado aqui no Flamengo. Até pouco tempo atrás a base vinha sendo criticada, mas o Flamengo tem o seu valor para revelar jogadores. Craque o Flamengo faz em casa. Sei o quanto custou para chegar até aqui, mas quando chega a recompensa é muito grande – disse Lomba, fã de Julio César e Taffarel.
O goleiro ainda não sabe se enfrentará o Macaé, neste sábado, às 19h30m (horário de Brasília), em Volta Redonda, pela Taça Rio. Tudo irá depender da avaliação médica em Bruno, nesta sexta-feira, para saber se ele ainda sente as dores na coxa direita. A única certeza que Marcelo Lomba tem é de que, se jogar, sua camisa será igual ao do histórico dia em que ele estreou na Libertadores.
- Sou muito supersticioso, sempre entro em campo com o pé direito... Então se eu tiver de jogar de novo, vou manter o uniforme azul – brincou.
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