Na Sapucaí, sambistas de olho no Maracanã
Dominguinhos, Neguinho e Quinho de olho no clássico da semifinal entre Flamengo e Botafogo
Dominguinhos (à esquerda) aposta no Fla, já Quinho (à direita) no Bota (Crédito: Cléber Mendes)
Carlos Alberto Vieira, Dennis Nery, Nelson Ayres e Vinícius Castro
Quando entrarem no Maracanã às 21h50 para decidirem uma vaga para a final da Taça GB, Flamengo e Botafogo tentarão alegrar as suas torcidas na Quarta-Feira de Cinzas. E terão o apoio de sambistas de primeira. Dominguinhos, voz da Imperatriz, e Neguinho da Beija- Flor, que defende a Azul e Branco de Nilópolis, são rubro-negros. E Quinho, um botafoguense tão apaixonado que no desfile de domingo entrou com a camisa alvinegra por baixo da roupa do Salgueiro.Fla e Bota jogam com rivalidade à flor da pele
O extrovertido Quinho espera repetir a alegria de 2009, quando o Bota levou a Taça GB na semana seguinte ao desfile, vencido pelo Salgueiro. Só que ele tem um certo receio...
- Os caras do lado de lá são favoritos demais. Só que o Botafogo se supera - disse, torcendo para o Alvinegro lembrar o refrão da salgueirense para vencer: "Eu viajei nessa magia / De alma e coração / na fonte da sabedoria / busquei minha inspiração".
Quinho diz que o Botafogo, quando pega o Fla, costuma ser atrapalhado pela arbitragem. Mas crava que esta noite será Gloriosa.
- Vai ser meio a zero com gol de mão. E eu vou zoar. Na quadra e lá em casa ? disse, lembrando que a mulher, Monique - com quem está casado há um ano e meio, é Fla.
Na casa de Neguinho, problema menor. A esposa, Elaine, é tricolor. Porém, ele ganhou um rival de parceria: Murilo Raiol, compositor de Mulher, o grande hit do momento.
- Só volto para Manaus na segunda-feira, depois que o Botafogo ganhar o Vasco na final - provoca o intérprete da Beija-Flor:
- Coitadinho dele... Pode ser que ele seja campeão de execuções com a música neste Carnaval. Mas com o Botafogo, não vai dar.
Dominguinhos é mais tranquilo. Diz que o Flamengo lhe dá muitas alegrias e espera mais nesta decisão.
- Estamos bem. Mas é um clássico. Vamos ver o que acontece - disse Dominguinhos, que em 1995 foi o intérprete da Estácio na homenagem aos 100 anos do clube. Ele crê numa vitória por um placar mais possível.
- Dá Mengão. 2 a 1.
E afinal... Quem ri por último? Bem, clássico é clássico. Igual à cabeça de jurado: imprevisível.
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