Demissão do goleiro Bruno causa crise na cúpula do Flamengo
Marlos Bittencourt
No Rio de Janeiro
- Preso em Minas Gerais, goleiro Bruno vem causando divergência entre presidente e vice do Fla
Patrícia Amorim está de folga nos Estados Unidos passeando com a família na Disneylândia. Hélio Ferraz, Maurício Gomes de Mattos (presidente do conselho de administração), Leonardo Ribeiro (conselho fiscal), Silvio Capanema (conselho deliberativo), Eduardo Motta (conselho de grandes beneméritos) e Bernardo Amaral (assembléia geral) decidiram não assinar a demissão.
“Não vou assinar carta alguma, pois isso precisa ser feito pela Patrícia Amorim. Conversei com ela hoje (terça-feira) e a presidente quer esperar o parecer da comissão jurídica. Ainda não recebemos nada”, disse Hélio Ferraz, “empurrando” o problema.
“Eu não sabia que o Flamengo tinha recuado, soube disso hoje (terça-feira). A carta era para ter sido mandada na sexta-feira. Só se houve uma nova ordem dele (Hélio Ferraz) para que não fosse enviada. Vou ao clube para saber o que está acontecendo e qualquer outra informação, a partir de agora, tem que perguntar ao Hélio Ferraz”, disse Rafael de Piro, nesta terça-feira, ao UOL Esporte.
A assessoria da presidente Patrícia Amorim informou que a decisão está tomada e disse ainda que a dirigente assinará a demissão de Bruno por justa causa. O goleiro, acusado pelo polícia de sequestar e dar sumiço na ex-amante Eliza Samudio, com quem teria um filho, está preso. A presidente, na última sexta-feira, afirmou que demitiria e processaria o goleiro.
A comissão de juristas, que orientou a presidente Patrícia Amorim a demitir Bruno e provavelmente processá-lo por perdas e danos, é formada por Mário Pucheu (advogado), Theophilo Miguel (juiz federal), Marcus Faver, Siro Darlan, Walter D’Agostino, Marcelo Antero e José da Fonseca Júnior (desembargadores).
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