Rio - O Flamengo enfrentará o Atlético-GO, quinta-feira, no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, totalmente pressionado. Entre os jogadores, paira a assombração de colocar no currículo a mancha de ter participado do primeiro rebaixamento na história do clube. Além disso, a saída de Zico e as lágrimas na despedida, no vestiário do Ninho do Urubu, feriram o grupo. Em meio à crise, o time precisa vencer, já que o adversário é concorrente direto do Rubro-Negro na luta para escapar da degola. Para piorar a situação, o Flamengo terá pelo menos quatro desfalques. Se já não bastasse a incerteza sobre quem assumirá a missão de evitar o rebaixamento, o time não poderá contar com os zagueiros Ronaldo Angelim e Jean, suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo no empate com o Botafogo. Renato Abreu também está fora por ter sido expulso no clássico. E Maldonado estará com a seleção chilena. O único alento é a provável volta de Toró, que não enfrentou o Botafogo por causa de dores musculares na coxa direita. O capitão Leonardo Moura espera que o time não sinta o fato de jogar desfalcado. “O grupo quer mudar a situação, vencer os jogos. Contra o Botafogo, nós jogamos melhor, mas, infelizmente, a vitória não veio. Agora é pensar no jogo de quinta-feira, que é muito importante”, declarou o lateral.Embora o clima seja de tensão, o Flamengo não pode entrar na zona de rebaixamento nesta rodada. O primeiro time na degola é o Atlético-GO, que tem 26 pontos, quatro a menos que o Rubro-Negro. Léo Moura tenta manter a tranquilidade. “O grupo tem de fazer seu papel. Sabemos que as coisas do lado de fora têm de ser deixadas para as pessoas que estão ali para resolver. A gente só tem que pensar em jogar bem e ajudar o Flamengo”, completou.
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