Fla vive sensação de ser minoria pela primeira vez no Ceará

Fla vive sensação de ser minoria pela primeira vez no Ceará

Pouco mais de 100 pessoas, entre torcedores e curiosos, foram recepcionar o grupo do Fla

Renato dá autógrafos para alguns torcedores do Flamengo (Foto: Eduardo Mendes)

Eduardo Mendes

Pela terceira vez no Ceará para um compromisso pela Copa do Brasil, o Flamengo vive uma situação distinta em relação aos jogos passados contra Fortaleza e Horizonte, nas fases anteriores. A sensação de ser minoria em território cearense será corroborada no jogo de logo mais, mas já foi percebida desde a noite de segunda-feira, quando o time desembarcou em Fortaleza.

Pouco mais de 100 pessoas, entre torcedores e curiosos, foram recepcionar o grupo do Fla. Nem mesmo os seguranças foram muito exigidos para controlar o assédio dos rubro-negros no local.

No treino de ontem, realizado em Itaitinga, a 25 quilômetros da capital cearense, cerca de 200 flamenguistas compareceram ao CT do Centro Esportivo União. E boa parte deles conseguiu entrar quando as atividades já haviam se encerrado.

Logo mais, no Presidente Vargas, os comandados pelo técnico Vanderlei Luxemburgo irão se deparar com a maioria a favor do Vozão. O Flamengo teve direito a apenas 10% da carga de ingressos, que corresponde a 1.500 bilhetes.

SEM RECONHECIMENTO

O Flamengo não fez o reconhecimento do gramado, que aconteceria na manhã de ontem. Os jogadores iriam poder usar apenas tênis. O responsável pelos cuidados do gramado do Presidente Vargas atesta que o campo não sofrerá alagamentos, mesmo com a forte chuva que cai sobre Fortaleza desde a noite de segunda-feira.

Não há um sistema de drenagem subterrânea no estádio, apenas superficial. Ela, porém, já foi testada e o escoamento da água acontece pelas laterais do campo.