Última coletiva de Petkovic é marcada por brincadeiras e confiança para a despedida
A hora do adeus se aproxima e Petkovic vem cumprindo nos últimos dias todos os atos correspondentes a um jogador de futebol profissional. Nesta quinta-feira, o sérvio participou normalmente de um treinamento recreativo com os companheiros de Flamengo e concedeu a sua última entrevista coletiva antes da despedida contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Engenhão.
- Um sereno Petkovic durante a sua última entrevista coletiva como jogador profissional de futebol no Rio
Antes de tomar o seu lugar na sala de imprensa do CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o gringo foi alvo das brincadeiras do meia Renato, que fez questão de limpar a cadeira para o personagem da semana. Os dois sorriram, se cumprimentaram e Pet falou sobre os dias que antecedem o final da carreira.
Com a serenidade característica, o ídolo da torcida trabalha a blindagem da ansiedade em um momento misterioso para o atleta profissional.
“Estou curtindo isso, mas estamos trabalhando sério. Precisamos cumprir um dever. É um jogo importante para a nossa continuação no Campeonato Brasileiro. A hora está se aproximando e me sinto cada vez mais preparado. Espero que esses momentos passem rápido no domingo e que tudo possa correr bem”, afirmou, acrescentando.
“Até agora não estou ansioso. Vamos ver no sábado, que é a véspera da partida, concentração, essas coisas... Aí é diferente. Inclusive, a concentração será uma das coisas que não vou sentir falta no futebol (risos)”.
A possibilidade de ser titular na despedida cresce com a proximidade do jogo. Para não queimar substituições, o técnico Vanderlei Luxemburgo pode optar por Petkovic na vaga de Thiago Neves, convocado para a seleção brasileira.
“Isso tem que perguntar ao Vanderlei. Estava trabalhando em separado e meu condicionamento físico é de bom nível. Estamos em cima disso, mas são cinco meses sem jogar. Mesmo assim estou aguentando os treinos muito bem”.
Por fim, Pet destacou alguns dos principais momentos da carreira. Além do histórico gol do tricampeonato estadual, em 2001, ter colocado os pés na calçada da fama do Maracanã o emociona até hoje.
“Sem dúvida o que marcou mais foi o gol do tri. Ali a minha carreira cresceu bastante. Passei a ser tratado como ídolo e craque, o que não esperava anteriormente. No Brasileiro de 2009 também foi maravilhoso, mas colocar os pés no Maracanã foi talvez o título mais importante da minha carreira”.
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