Léo Moura e Love querem completar no Flamengo mais um ciclo da amizade
Lateral e atacante se conhecem desde a adolescência, conviveram em São Paulo e agora dividem quarto na concentração rubro-negraVagner Love e Léo Moura, uma antiga amizade renovada no Flamengo
- Jogávamos muita pelada na adolescência. Morávamos relativamente perto e sempre nos encontrávamos lá pela área. Ele treinava no Campestre, que é um clube lá perto de casa... Então nós sempre estávamos vendo um ou outro jogar, conversando e tal – disse Leonardo Moura, que está com 31 anos, seis a mais que o amigo.
Uma diferença que marcou o reencontro longe da Zona Oeste do Rio de Janeiro. O lateral-direito voltou a conviver com o atacante no Palmeiras, em 2002. Na época, Love ainda dava seus primeiros passos no time paulista e ainda morava na concentração.
- Fomos pegar mais amizade mesmo em São Paulo. Eu dava muita moral para ele (risos)... Ele ainda era da base e de vez em quando treinava com o pessoal do profissional. Eu sempre ficava junto dele, incentivava... – relembra Léo Moura.
A convivência continuou assídua mesmo quando em 2003, o lateral trocou o Palmeiras pelo São Paulo. Ou seja, foram dois anos de histórias na capital paulista. Uma delas num show do Grupo Revelação.
- Sempre que dava, nós saíamos para nos divertir. Uma vez fomos em um show e meu irmão tinha bebido um pouco a mais. Ao invés de ir ao banheiro, ele fez no corredor. Nisso, o Love veio falar comigo: “Moura, tem um cara segurando teu irmão ali”... Tentamos desenrolar com o segurança, mas ele expulsou meu irmão e eu acabei tendo de sair do show. Love brincou demais comigo depois. Foi engraçado aquele dia. Mas sempre saíamos juntos, principalmente para comer fora e tal – conta Léo Moura.
- Ele já me deu muita moral mesmo. Sempre me ajudava, me levava pra sair com ele... Mas eu gostava mesmo quando ele pagava um almoço, um jantar. Aí fortalecia mesmo – relembra o atacante, rindo demais.
Em 2004, Vagner Love já estava na Rússia e Léo Moura no Fluminense. Cada um correu seu caminho e agora os dois voltam a se encontrar no Flamengo. E justamente no mesmo quarto na concentração.
- Ele chegou órfão. E eu não tinha feito a pré-temporada e estava voltando. Então casou (de ficarem juntos) e está sendo legal, porque gostamos das mesmas coisas: pagode, funk... Ano passado eu dividia quarto com o Imperador e dei sorte. Ele acabou sendo o artilheiro do Brasileiro. Agora é a vez do Love. Estou sempre tendo que dar moral para ele – brincou o lateral-direito.
Afinados fora dos gramados, eles agora vivem uma nova fase na amizade. Justamente pelo clube que sonhavam jogar quando se divertiam nas peladas pelos campos de Bangu. Nada melhor, então, do que realizarem esse sonho.
- Só temos história fora de campo. Agora é a hora de fazer dentro também – diz Love.
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