Adeus de Zico ao Flamengo completa 20 anos
Jogador se despediu da nação no dia 6 de fevereiro de 1990
Zico foi o maior ídolo da História do Flamengo (Crédito: Jorge Marinho)
Há precisos 20 anos, a nação rubro-negra se despedia de seu maior ídolo, de seu Deus, como preferem dizer os flamenguistas. No dia 6 de fevereiro de 1990, Zico, maior artilheiro do Maracanã, dizia adeus aos seus maiores fãs, no palco que o consagrou mundialmente.
Naquela terça-feira, o trânsito nos arredores do Maracanã já ficara engarrafado desde as 17h, apesar de o jogo estar marcado para as 21h30. Também não era para menos, uma vez que quase 90 mil pessoas pagaram ingresso para ver o Galinho vestir o manto sagrado pela última vez como profissional.
Às 21h25, Zico surpreendeu a todos entrando no gramado pelo vestiário dos árbitros. A partir daí, um show de raio laser projetou a assinatura do craque na arquibancada, de onde os quase 90 mil torcedores que pagaram ingressos agitavam lenços brancos.
No primeiro tempo da partida, o time master do Flamengo, campeão do mundo em 1981, enfrentou o World Cup Master I, formado por ex-jogadores, como os alemão Hansi Muller e os brasileiros Roberto Dinamite, Edinho e Falcão.
No segundo tempo, entrou em campo o Flamengo de 1990, que tinha Leandro e Júnior, da velha geração de ouro, ao lado de novas promessas, como Júnior Baiano, Leonardo e Zinho, para enfrentar o World Cup Master II, formado, entre outros, por Tarantini, Madjer, Camacho, Messey, Cláudio Adão e Bebeto. A partida terminou 2 a 2.
Aos 43 minutos, precisamente às 23h23, o árbitro Wilson Carlos dos Santos parou o jogo. Zico deu a volta olímpica ao som de “Tá Chegando a Hora”. Assim como Carlinhos fizera com ele, em 1970, Zico, em um gesto simbólico, encaminhou-se até a lateral do campo e entregou suas chuteiras ao menino Pintinho, artilheiro da equipe infantil do Flamengo.
Chegava ao fim a era Zico, orgulho e glória de uma nação.
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