Ataque do Flamengo não se adapta à vida sem o Império do Amor
Apesar de longe das páginas de polícia e fofoca, clube também contabiliza perda acentuada no sistema ofensivo
De Adriano e Vagner Love a Diego Maurício e Vinícius Pacheco. O novo Flamengo, fora das páginas policiais e de fofoca, também perde espaço e apelo nas manchetes esportivas. O gol do Drogbinha contra o Avaí foi o primeiro da atual dupla no Brasileiro.
Bem diferente dos 38 gols que os integrantes do Império do Amor marcaram no primeiro semestre. Claro que cabe a ressalva de que muitos destes foram em equipes pequenas do Campeonato Carioca.
Enquanto a diretoria afirma que busca reforços, as rodadas passam e a pressão sobre os jovens aumenta. O capitão Léo Moura elogia os “meninos” – Vinícius já tem 26 anos -, mas admite que seria interessante a contratação de atacantes mais experientes.
- Jogador experiente sempre encaixa bem com a nossa base montada. Temos dois meninos na frente que estão bem. Não podemos jogar tudo em cima deles. Mas se vierem jogadores com mais experiência será importante.
Desespero de Rogério
Embora não externe isso publicamente, o técnico Rogério Lourenço está aflito com a demora. Sabe que se os resultados não vierem, o que é até aceitável com o time atual, será eleito o “culpado” e fatalmente perderá o emprego.
O empréstimo de Paulo Sergio ao Estoril chegou a ser “comemorado”. O jogador estava fora dos planos por um suposto desinteresse nos treinos. Nem o gol dele contra o Botafogo melhorou a situação, tanto que nas partidas seguintes Rogério preferiu colocar em campo o colombiano Borja, que pouco produziu.
No momento, além do estrangeiro, Rogério Lourenço tem à disposição para o ataque Diego Maurício e Val Baiano. O desespero é tão grande que este último, mesmo longe da forma ideal, foi convocado às pressas para ficar no banco de reservas no próximo domingo. Na análise do treinador, Marquinhos e Vinícius Pacheco são meias que podem, eventualmente, jogar no ataque.
Fonte: Globoesporte.com
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