Ídolo Petkovic entre o bem e o mal no Fla
Gringo vem ditando a situação da equipe no Campeonato Brasileiro
Petkovic: o termômetro do Flamengo (Crédito: Vipcomm)
O retorno do Flamengo ao Campeonato Brasileiro evidenciou um problema que já havia sido percebido durante os treinamentos da equipe em Itu (SP). Ainda sem poder contar com o apoiador Renato, e com os reforços contratados em fase de adaptação, a “Petdependência” vem dando as caras para o bem e o mal na competição nacional.
Principal armador da equipe, ao lado dos laterais Léo Moura e Juan, Petkovic é o termômetro da equipe. Quando vai bem, o time cresce como um todo e consegue naturalmente o resultado positivo. Quando a atuação não é das melhores, como na derrota para o Internacional, no último domingo, dificilmente o Flamengo consegue sair de uma inércia esperada e acaba sendo abatido sem muitas dificuldades pelo adversário.
O exemplo claro da situação fica por conta das duas primeiras partidas do Flamengo pós-Copa do Mundo. No comando da equipe, Pet organizou o jogo e foi decisivo contra Botafogo e Atlético-GO. Já contra Avaí e Internacional, o rendimento caiu e as vitórias não vieram.
O problema de o Flamengo mostrar a dependência no talento de praticamente apenas um jogador está ligado à situação de qualquer atleta ter um dia infeliz e não desempenhar o seu melhor durante os 90 minutos. Se Pet carrega com ele pontos positivos, como uma visão de jogo privilegiada e a identificação com o torcedor, em contrapartida pesam contra o Gringo a idade avançada (37 anos) e a forte marcação exercida pelos adversários.
Na Gávea, a solução para o problema é comentada diariamente. Pet precisa de um companheiro para dividir a responsabilidade na criação, e o mesmo já admitiu isso durante a Copa do Mundo. Caso contrário, o Flamengo se tornará cada vez mais previsível e uma presa fácil de ser abatida no Campeonato Brasileiro.
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