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domingo, 11 de julho de 2010

Prostitutas pedem R$ 1,8 milhão de Bruno

Garotas de programa envolvidas em confusão de 2008 seguem na Justiça lutando por indenização
Bruno é
 acusado do desaparecimento e morte de Eliza Samudio (Crédito: Reuters)
Bruno é acusado do desaparecimento e morte de Eliza Samudio (Crédito: Reuters)
LANCEPRESS!
O goleiro Bruno - suspeito de ter participado do assassinato de Eliza Samudio - já teria mostrado seu comportamento violento em um incidente em julho de 2008, quando duas garotas de programa prestaram queixa contra o jogador. De acordo com o jornal "O Globo", as mulheres ainda pedem na Justiça indenização de R$ 1,8 milhão.




Após o empate com o Atlético-MG por 1 a 1, em julho de 2008, os jogadores Marcinho, Bruno, Diego Tardelli e Paulo Victor (quarto goleiro), na época todos no Flamengo, se envolveram em uma confusão com garotas de programa no sítio do camisa 1 rubro-negro, em Minas Gerais .


Duas delas prestaram queixa em uma delegacia de Belo Heorizonte contra os atletas. Elas disseram que teriam sido agredidas e fizeram exame no Instituto Médico Legal (IML).
_ Com uma mão, ele (Bruno) me puxava forte pelo cabelo. Com a outra, apontava para a minha cara, me dando ordens para não gritar - contou uma das garotas de programa que participou de uma orgia no sítio do goleiro.




- O Bruno é agressivo, todos esses jogadores são. Ele gosta de humilhar as pessoas. Na minha colega, que já tinha passado a noite com ele, e com quem já tinha ficado outras vezes, só batia no rosto e na cabeça. Depois, um deles nos abandonou na BR-040, com ameças.Assim mesmo, seguimos para a delegacia, sangrando em alguns ferimentos e com várias marcas roxas - revelou.


Indenização pedida é de R$ 1,8 milhão

O processo das garotas de programa contra Bruno segue na Justiça, há dois anos. A denúncia conta que 18 mulheres haviam sido contratadas para a orgia organizada pelos jogadores. O pedido de indenização por danos morais é de R$ 1,8 milhão.

Com o surgimento do caso de Eliza, as vitimas de então lembraram que Bruno, quando não estava batendo, garantia que o "serviço" fosse feito por seus colegas sem interrupções.
- o Bruno olhava e avisava para uma rodinha de pessoas que viam um outro jogador nos bater, e até atirar garrafas de bebida na gente: Deixa que ele sabe o que está fazendo. Ninguem se mexia, pareciam ter medo dele - descreveu uma das vítimas.

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