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domingo, 19 de setembro de 2010

Kleberson vira exemplo de ‘jogador de grupo’ no Flamengo

Volante revela que pensou em deixar o Flamengo após a Copa do Mundo e diz que se acostumou a ser ‘culpado’ por má fase do time

Por Eduardo Peixoto Rio de Janeiro
Kléberson, coletiva FlamengoKléberson em entrevista coletiva no Flamengo
(Foto:Globoesporte.com)
Penta. O apelido denota respeito, reverência. E o tratamento no dia a dia confirma: Kleberson é um exemplo de jogador leal aos companheiros. Os elogios se multiplicam pela postura profissional e amiga dele diante das dificuldades.


O ano não foi fácil. Ao mesmo tempo em que estava cotado pelo técnico Dunga para ir à Copa do Mundo ficou fora até do banco de reservas em alguns jogos do Flamengo. Certa vez, em conversa reservada no vestiário, teve uma conversa séria com Rogério Lourenço, mas não levou o desconforto aos companheiros.
- O melhor que faço é respeitar se um jogador está no momento melhor. Por trás há família, amigos e filhos que torcem para que ele esteja em campo. Não posso querer passar por cima, criar conflito. Nunca tive desavença no Flamengo – declarou.


Jura que não sabe quem deu o apelido de “Penta”, homenageando-o pelo título de campeão do mundo em 2002. Mas não tem por que reclamar. Quando jogava no Atlético-PR, os companheiros o chamavam de Xaropinho.


- Prefiro Penta, claro. Mas o que gosto é que as pessoas sabem que em momento algum quis tirar proveito desse título para conseguir as coisas no Flamengo – afirmou.


Kleberson coleciona troféus importantes na carreira. Dois campeonatos brasileiros, uma Copa do Mundo, uma Copa das Confederações, uma Copa América, dois cariocas... A lista é extensa. Ele chegou ao Flamengo em 2007, mas só estreou no início do ano seguinte por causa de uma suspensão imposta pela Fifa. Teve momentos de destaque, como os dois gols na final do tricampeonato carioca de 2009. Mas não foram raras as vezes que a culpa pela má fase do time foi depositada nele. Engana-se quem pensa que reclama de perseguição ou algo do tipo.


- Já estou acostumado. Quando as coisas apertam sobra para mim. Procuro reverter e voltar bem. Tive muitas coisas boas, algumas coisas ruins, mas só posso agradecer ao Flamengo – disse.



A gratidão não o impediu de cogitar novos rumos. Surgiu a proposta da troca com Gilberto Silva, do Panathinaikos, mas a precipitação de dirigentes rubro-negros e de um dos intermediários atrapalhou o negócio.


- Quando voltei do Mundial entendi que era um momento bom para sair. Mas teria que ser algo bom para mim e para o clube, até porque minha família está adaptada ao Rio. Houve um início de negociação com o Panathinaikos só que de repente as coisas fugiram do controle – disse o pai de Klebinho e Daphine e o marido de Dayane.




Neste domingo, o jogador está relacionado para a partida contra o Fluminense, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. O adversário traz boas lembranças. Kleberson fez três de seus 17 gols com a camisa rubro-negra contra o Tricolor.

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