Runco defende a classe de médicos: ‘Atleta não têm autoridade nenhuma’
Profissional do Flamengo opina a respeito de polêmica entre colega Michel Simoni e Fred, do Flu, e classifica problemas musculares de ‘traíras’
Depois da polêmica envolvendo o atacante Fred e Michel Simoni, na quinta-feira, que causou a saída do médico do Fluminense da chefia do departamento do clube, José Luis Runco, renomado profissional do Flamengo e da Seleção, opinou ao Arena SporTV sobre a acalorada discussão via imprensa do líder do Brasileirão e defendeu seu colega de profissão.Segundo ele, os jogadores não têm condições para se intrometer na questão clínica e, após passar por tantos casos semelhantes, criou até uma nomenclatura para as fatídicas lesões musculares.
- A autoridade, com certeza, é nenhuma. Michel Simoni é um profissional de alto nível. E os que atuam no esporte tem uma importante vida gabaritada fora hoje em dia. As relações dentro dos clubes nem sempre são fáceis e sempre há uma história confusa surgindo com relação à lesão muscular. Por isso, costumo dar o nome de "lesão traíra" para ela. É a que mais gera confrontos e faz com que os jogadores, como no caso do Fred, queiram se consultar em outro clube - disse.
Para Runco, quando um problema físico incomoda por mais tempo que o esperado, não há impedimento para que o jogador queira ouvir outra opinião, desde que a ética seja mantida.
- Ele foi liberado e foi avaliado por um profissional em que confia. Houve essa liberdade. Mas é difícil dar um parecer sobre um atleta com o qual não se convive diariamente. E existem os “germes” da profissão, que se metem e falam besteira para aparecer. Na imprensa há aqueles que adoram criar essa discussão também. Não trato imagens, e sim doentes, já falei isso. Quando Elano me avisou que as dores voltaram, por exemplo, fizemos os exames. É simples - colocou o médico, em referência à situação na Copa do Mundo, após a lesão do meia brasileiro.
Outro caso, Kaká voltou a ser citado. O médico da Seleção Brasileira ressaltou que o craque não tinha como estar 100% e que as infiltrações que sofreu são normais.
- Vamos acabar com essa mística da infiltração. É um procedimento que se faz no consultório, é comum. Compara-se com Garrincha e outros, mas, naquela época, era algo distinto. Hoje existem técnicas simples, como a mesoterapia. O que se usava está abolido. Hoje, infiltração é aceita, não é um pecado, basta notificar ao clube e à Fifa.
- A autoridade, com certeza, é nenhuma. Michel Simoni é um profissional de alto nível. E os que atuam no esporte tem uma importante vida gabaritada fora hoje em dia. As relações dentro dos clubes nem sempre são fáceis e sempre há uma história confusa surgindo com relação à lesão muscular. Por isso, costumo dar o nome de "lesão traíra" para ela. É a que mais gera confrontos e faz com que os jogadores, como no caso do Fred, queiram se consultar em outro clube - disse.
Para Runco, quando um problema físico incomoda por mais tempo que o esperado, não há impedimento para que o jogador queira ouvir outra opinião, desde que a ética seja mantida.
- Ele foi liberado e foi avaliado por um profissional em que confia. Houve essa liberdade. Mas é difícil dar um parecer sobre um atleta com o qual não se convive diariamente. E existem os “germes” da profissão, que se metem e falam besteira para aparecer. Na imprensa há aqueles que adoram criar essa discussão também. Não trato imagens, e sim doentes, já falei isso. Quando Elano me avisou que as dores voltaram, por exemplo, fizemos os exames. É simples - colocou o médico, em referência à situação na Copa do Mundo, após a lesão do meia brasileiro.
Outro caso, Kaká voltou a ser citado. O médico da Seleção Brasileira ressaltou que o craque não tinha como estar 100% e que as infiltrações que sofreu são normais.
- Vamos acabar com essa mística da infiltração. É um procedimento que se faz no consultório, é comum. Compara-se com Garrincha e outros, mas, naquela época, era algo distinto. Hoje existem técnicas simples, como a mesoterapia. O que se usava está abolido. Hoje, infiltração é aceita, não é um pecado, basta notificar ao clube e à Fifa.
Fonte: Globoesporte.com
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