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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Silas não vê motivo para vaias no Olímpico e lembra que foi campeão pelo Grêmio

Técnico do Flamengo fala sobre reencontro com a torcida gremista

Por Eduardo Cecconi Rio de Janeiro
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Silas no treino do FlamengoSilas pensa positivo (Foto: Fernando Maia / Agência O Globo)

Pressão da torcida foi o principal argumento utilizado pelo presidente do Grêmio, Duda Kroeff, para justificar a dispensa de Silas. Perder em casa para o Fluminense, no dia 08 de agosto, apenas confirmou uma decisão que o dirigente tomou ainda durante aquela partida, pela 13ª rodada do Brasileirão 2010.

Um mês e meio, e onze rodadas depois, Silas reencontra-se com o Grêmio, com o Estádio Olímpico, e com os gremistas que à época o vaiaram e pediram sua saída. Será às 22h desta quarta-feira, comandando o Flamengo.

Silas não imagina qual reação vai desencadear entre os torcedores do tricolor gaúcho assim que pisar no gramado do Olímpico. Eventuais vaias serão ignoradas por ele, que recorre ao título do Gauchão 2010 conquistado no início da temporada para não haver nenhuma hostilidade.

- O que fica no futebol é o título, podem dizer o que quiserem. Eu fui campeão no Grêmio. Ganhei o Gauchão neste ano, e é isso o que fica. O Grêmio não ganhava nada há três anos, enquanto o Inter ganhava tudo, e ganhou novamente agora. (...) Não tem porque ser vaiado lá. Mas, se isso acontecer, vou agir como se estivesse com um tampão nos ouvidos - argumenta.

Sob aplausos ou vaias das arquibancadas, Silas atravessará o campo em direção ao reservado gremista, onde pretende cumprimentar todos os ex-companheiros, sejam eles jogadores ou integrantes da comissão técnica:

- Não vou esperar ninguém me cumprimentar. Eu mesmo vou lá abraçar um por um. Não tem animosidade.

O treinador do Flamengo, apesar de todo o carinho demonstrado por quem ficou no Olímpico, deixa escapar apenas um breve comentário de descontentamento. Sem especificar o alvo, ele lamenta as críticas que partiram da sua antiga casa logo após sua dispensa.

- As pessoas preferem afirmar o seu trabalho depreciando quem trabalhava antes - conclui.

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