Candidatura de Zico já começa a ser debatida
Galinho pode ser candidato a presidente do Flamengo nas eleições de 2012(Crédito: Cléber Mendes)
LANCEPRESS!
O amor não é um sentimento que termine assim, de uma hora para outra. Prova disso é Zico. Um dia antes de deixar o cargo de diretor executivo, magoado, o Galinho disse ao LANCENET! que o Flamengo poderia lhe perder para sempre. Mas não há mágoa que resista ao carinho de uma nação inteira. Tanto que o maior ídolo da História da Gávea pensa ser candidato à presidência do clube, já na próxima eleição.
O projeto, inclusive, já tem sido debatido. Zico organizou várias reuniões. Algumas delas chegaram até a contar com a participação de Júnior, parceiro desde os tempos do maior time da História do Flamengo. O Galinho também espera contar com Leonardo, hoje na Europa, nesta empreitada.
Para isso acontecer, Zico, benemérito do Rubro-Negro, exige que os flamenguistas estejam convencidos da viabilidade de seu projeto.
Ele pretende profissionalizar todos os departamentos do clube e dar total autonomia ao futebol.
Para poder levar adiante esta ideia, o Galinho terá de fazer uma grande reformulação no estatuto do clube, que não permite a remuneração de dirigentes. Essa, segundo ele, seria a primeira medida a ser tomada após a posse.
– As pessoas têm de se convencer de que não há mais condições de administrar o clube desta maneira. Precisamos ser profissionais. Pretendo profissionalizar todo o departamento de futebol, com ações na Bolsa de Valores e tudo mais – explicou Zico.
No modelo proposto pelo Galinho, o futebol rubro-negro teria especialista em marketing, departamento jurídico e orçamentos próprios, sem a interferência de vicespresidentes ou outros dirigentes.
– Proponho a autonomia total do futebol. Não é possível que o diretor do departamento tenha de ir ao financeiro quando precisar contratar alguém, por exemplo. Sem autonomia, o futebol temmuita dificuldade de caminhar – explicou.
Embora tumultuada, a experiência como diretor executivo foi producente. Segundo Zico, os quatro meses no Flamengo foram importantes para ele perceber que não quer mais seguir nesta função e também que o Flamengo está muito pior do que ele supunha antes de assumir o cargo de direção.
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