Com Flamengo escalado, Luxa se defende de constantes mudanças na equipe
Vinicius Castro
No Rio de Janeiro
- Luxemburgo: constantes mudanças no time do Fla
Marcelo Lomba; Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Kleberson e Renato; Diogo e Deivid. Este é o time do Flamengo para o jogo decisivo deste sábado, contra o Guarani, às 19h30, no Engenhão, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O técnico Vanderlei Luxemburgo não fez mistério. Nesta sexta-feira, colocou Maldonado no lugar de Correa. Homem de confiança de Luxa, o volante chileno estava na seleção de seu país e treinou apenas nesta tarde com a equipe. Com isso, Kleberson foi confirmado e o Rubro-Negro está pronto para a “decisão”.
Desde que chegou ao Flamengo, Luxemburgo já escalou o time de diversas formas: três atacantes, homem de referência na área, três volantes. As modificações foram inúmeras e alvo de perguntas na entrevista coletiva.
Mesmo um pouco irritado com os questionamentos, o treinador procurou valorizar o seu trabalho em um Flamengo “bagunçado” durante todo o Campeonato Brasileiro.
“Estou tentando casar o time, achar daqui, buscar dali. Se o Flamengo tivesse um time definido, elenco resolvido, todo mundo sabendo o que fazer, uma pontuação boa, eu estaria em outro lugar. Estou tentando achar o melhor para o Flamengo. Vejo que estamos conseguindo bons resultados. Para mim, o único resultado ruim foi a derrota para o Atlético-PR (1 a 0, em Volta Redonda). A derrota para o Atlético-MG (4 a 1) foi um resultado normal, até por toda a motivação que existia do lado de lá”, afirmou.
O treinador foi além na explicação sobre as variações na equipe. Para ele, as oportunidades motivam os jogadores que ainda precisam brigar por espaço no elenco.
“Você tem de encontrar o time e motivar os jogadores. É importante criar uma disputa para todos até pelo ano que vem. O jogador só vai ter o espaço definido assim que a equipe engrenar e produzir”, disse.
Por fim, Vanderlei abordou a questão da dupla de atacantes, que voltará a ser formada por Diogo e Deivid.
"O atacante tem de se movimentar bastante. O Ronaldo nunca foi um atacante de ficar preso na área. Nem o Romário ou o Careca. Atacante precisa se movimentar e chegar à área para finalizar", encerrou.
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