Fogo, chuva e bonança levada por Ronaldinho
Depois das tragédias em 2010, Murici, de Alagoas, quer aparecer para o Brasil de carona com o craque
POR JANIR JÚNIOR
Rio - A história do Murici, adversário de estreia do Flamengo na Copa do Brasil, hoje, em Maceió, começou na sua fundação, em 1976, mas ficou marcada a fogo, água e título em 2010. No ano passado, a pequena cidade — que tem o nome do time e 25 mil habitantes — vibrou com a inédita conquista do Campeonato Alagoano, mas se assustou com o acidente envolvendo o ônibus da delegação, que pegou fogo, e chorou com a enchente que destruiu a cidade, a sede do time e deixou mortos e desabrigados. Agora, o Murici quer pegar carona na onda de Ronaldinho Gaúcho, forçar o segundo jogo para garantir boa renda e mostrar ao País que o futebol sobrevive às tragédias.
“O mundo inteiro estará de olho nesse jogo”, exagera Geraldo Amorim, presidente do clube. Com os pés no chão, ele faz cálculos e sonha: “Futebol é o único esporte coletivo em que o mais fraco pode vencer o mais forte. Se conseguirmos ir para o segundo jogo, a renda do primeiro será toda nossa. Caso contrário, o Flamengo ficará com 60%”.
Placar de 2 a 0 elimina o Murici, que tem a folha salarial de R$ 50 mil. Por isso, do porteiro ao presidente o discurso é de uma nota só: conseguir a garantia da viagem ao Rio. “A Copa do Brasil sempre tem surpresa”, frisou o presidente.
O jogo será no Estádio Rei Pelé, em Maceió, a 50 quilômetros de Murici. Os 15 mil ingressos colocados à venda estão esgotados. A presença de Ronaldinho Gaúcho inflacionou os ingressos, que custaram entre R$ 50 e R$ 200.
Desde que o jogo com o Flamengo foi anunciado, em dezembro, a cidade de Murici se mobilizou. Ônibus serão disponibilizados pela prefeitura para levar torcedores até Maceió. Como o jogo é à noite, o prefeito Remi Calheiros não precisou dar ponto facultativo para os trabalhadores.
O estádio será vermelho e preto. “Todo mundo aqui é rubro-negro”, destaca o presidente do Murici.
Além das chuvas que destruíram a cidade em junho do ano passado, o ônibus da delegação pegou fogo ao bater numa moto em uma viagem, em março. Os jogadores escaparam pelas janelas com o coletivo ainda em chamas. Todos saíram ilesos e, dois meses depois, puderam comemorar o inédito título do Campeonato Alagoano.
Agora, com o jogo televisionado, eles têm a chance de aparecer de forma mais positiva. Mesmo que seja à sombra de Ronaldinho.
“O mundo inteiro estará de olho nesse jogo”, exagera Geraldo Amorim, presidente do clube. Com os pés no chão, ele faz cálculos e sonha: “Futebol é o único esporte coletivo em que o mais fraco pode vencer o mais forte. Se conseguirmos ir para o segundo jogo, a renda do primeiro será toda nossa. Caso contrário, o Flamengo ficará com 60%”.
Placar de 2 a 0 elimina o Murici, que tem a folha salarial de R$ 50 mil. Por isso, do porteiro ao presidente o discurso é de uma nota só: conseguir a garantia da viagem ao Rio. “A Copa do Brasil sempre tem surpresa”, frisou o presidente.
O jogo será no Estádio Rei Pelé, em Maceió, a 50 quilômetros de Murici. Os 15 mil ingressos colocados à venda estão esgotados. A presença de Ronaldinho Gaúcho inflacionou os ingressos, que custaram entre R$ 50 e R$ 200.
Desde que o jogo com o Flamengo foi anunciado, em dezembro, a cidade de Murici se mobilizou. Ônibus serão disponibilizados pela prefeitura para levar torcedores até Maceió. Como o jogo é à noite, o prefeito Remi Calheiros não precisou dar ponto facultativo para os trabalhadores.
O estádio será vermelho e preto. “Todo mundo aqui é rubro-negro”, destaca o presidente do Murici.
Além das chuvas que destruíram a cidade em junho do ano passado, o ônibus da delegação pegou fogo ao bater numa moto em uma viagem, em março. Os jogadores escaparam pelas janelas com o coletivo ainda em chamas. Todos saíram ilesos e, dois meses depois, puderam comemorar o inédito título do Campeonato Alagoano.
Agora, com o jogo televisionado, eles têm a chance de aparecer de forma mais positiva. Mesmo que seja à sombra de Ronaldinho.
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