Inquérito que envolve Patrícia Amorim terá também Maurício Assumpção
Dirigente do Bota terá que prestar depoimento no TJD/RJ após presidente do tribunal ser barrado no Engenhão
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O inquérito aberto no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ) que envolve a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, está longe de acabar. Após ser ouvida, agora a Procuradoria do tribunal pediu para que o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, e o presidente do TJD/RJ, Antônio Vanderler, prestem depoimento. A oitiva foi marcada para o dia 16 de março.
O inquérito foi aberto depois que o presidente do tribunal foi barrado no estádio do Engenhão, quando quis entrar no local no jogo entre Flamengo e Nova Iguaçu, pela Taça Guanabara. Por lei, ele deve ter livre acesso em qualquer estádio do Rio de Janeiro. A Procuradoria instaurou um inquérito para apurar se a culpa foi do Flamengo, que era mandante, ou do Botafogo, que administra o estádio, apesar de não estar jogando no dia em que ocorreu o fato.
Além de Patricia Amorim, o diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau, e a supervisora da Golden Gol Esportes, responsável pelos camarotes do Engenhão, Milena Vinagreiro, também serão apurados. Todos eles prestaram depoimento no TJD/RJ.
Caso a Procuradoria entenda que deve fazer uma denúncia, ela deve ser elaborada no artigo 201 (recusar acesso em praça de desporto, pública ou particular, aos auditores e procuradores atuantes perante os respectivos órgãos judicantes da Justiça Desportiva, na hipótese do art. 20 deste Código) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê como pena a multa de R$ 100 a R$ 100 mil, com fixação de prazo para o cumprimento da obrigação, podendo ser cumulada com a interdição do local para a prática de qualquer atividade relativa à respectiva modalidade enquanto perdurar o descumprimento.
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