Bruno desmaia na prisão, diz polícia
Goleiro deve receber atendimento nesta segunda, em Contagem (MG)
Ainda segundo a polícia, uma equipe vai avaliar o estado de saúde de Bruno e um boletim médico deve ser divulgado nesta manhã. Não há informações sobre as causas do mal-estar do atleta.
O advogado de Bruno, Ércio Quaresma, foi para a Penitenciária Nelson Hungria nesta segunda e tenta contato com o goleiro.
Também nesta segunda, a Polícia Civil pretende ouvir os depoimentos de pelo menos três suspeitos no desaparecimento de Eliza Samudio. No Departamento de Investigações (DI), em Belo Horizonte, devem ser ouvidos Elenilson Vitor da Silva, que é o administrador do sítio do goleiro Bruno, Flávio Caetano de Araújo, conhecido como Flavinho, e Wemerson Marques de Souza, conhecido como Coxinha. Os três foram presos na sexta-feira e ainda não falaram com a polícia. Eles foram levados para a Penitenciária Nelso Hungria, em Contagem (MG).
Segundo a assessoria de imprensa da polícia, o delegado Edson Moreira ainda não definiu se Luiz Henrique Romão (Macarrão), Marcos Aparecido dos Santos (Neném, Bola ou Paulista) e o goleiro Bruno serão chamados também para prestar depoimento nesta segunda.
Os advogados Ércio Quaresma e Zanone Manuel de Oliveira afirmam que seus clientes só vão prestar depoimento depois que eles tiverem acesso a uma cópia do inquérito policial, para assim sustentar a defesa dos suspeitos.
Quaresma defende Bruno, Luiz Henrique Romão, Wemerson Marques de Souza, Elenilson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo e Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, mulher de Bruno. Já Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é representado pelo advogado Zanone Manuel de Oliveira. Quaresma e Oliveira trabalham juntos no caso.
Os seis suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza estão na penitenciária em Contagem. Um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro e o depoimento foi considerado pela polícia como peça chave na investigação. A ex-mulher do jogador Bruno, Dayanne Rodrigues, foi levada para o Complexo Penitenciário Estevão Pinto, e outro suspeito foi levado para o Centro de Remanejamento de Presos São Cristovão (Ceresp).
Nenhum deles recebeu visita de parentes e nem mesmo dos advogados. Eles devem ficar em celas separadas e em isolamento por cerca de 30 dias, período de triagem para novos presos no sistema penitenciário.
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