Mãe de Eliza deve pedir pensão para neto, diz advogada
'Esse é um direito do menor', diz Maria Lúcia Gomes, que representa a avó.
Sônia Fátima Moura conseguiu a guarda provisória do neto em 8 de julho.
Eliza está desaparecida desde o início de junho, e é considerada morta pela polícia. A jovem teve um relacionamento com o goleiro Bruno no ano passado e brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do filho, que seria do jogador.
“A vontade dela [Sônia] era que o neto nem fosse filho do Bruno, mas a orientação que eu dei é que esse é um direito do menor e não podemos abrir mão do direito por ele. Se ela não quiser usar, pode colocar em uma poupança para que a criança usufrua no futuro”, diz Maria Lúcia ao G1. Apesar da orientação, segundo a advogada, Sônia ainda não decidiu se pedirá a pensão.
A advogada diz que aguarda a decisão de sua cliente, para resolver se vai dar continuidade ao processo de reconhecimento de paternidade iniciado por Eliza ainda durante a gravidez, em agosto de 2009.
Segundo Sergio Barros da Silva, um dos advogados de Luiz Carlos Samudio, pai da Eliza, será necessário aguardar a conclusão do processo de reconhecimento de paternidade para entrar ou não com o pedido de pensão.
"O processo de reconhecimento de paternidade, iniciado por Eliza e orientado pela advogada Anne Faraco, já está bastante avançado. Por isso, caso decida pedir a pensão, a mãe de Eliza deverá esperar a conclusão desse processo", diz Silva. De acordo com o advogado, Bruno ainda não foi intimado para colher material para o exame de DNA.
Guarda do neto
Sônia conseguiu, na Justiça, a guarda provisória do neto em 8 de julho. Antes de seguir para Mato Grosso do Sul, onde mora com a avó, a criança estava sob os cuidados do avô materno Luiz Carlos Samudio, em Foz do Iguaçu (PR).
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