Luxa sobre o jeito durão no Fla: 'Se não quer ouvir palavrão, vá à igreja'
Vinicius Castro
No Rio de Janeiro
- Luxemburgo não vê problema algum nos palavrões
Os gritos e palavrões do técnico Vanderlei Luxemburgo já viraram rotina nos treinamentos do Flamengo. Vitorioso no futebol, o treinador sempre foi conhecido por trabalhar de forma enérgica com os jogadores e jamais negou o estilo peculiar.
Nesta semana, marcada pelo importante jogo contra o Atlético-MG, sábado, às 19h30, na Arena do Jacaré, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, Luxa não economizou na “energia” durante os treinos. A dupla de ataque formada por Diogo e Diego Maurício foi o principal “alvo” do treinador.
Sobre o método empregado, Luxemburgo disse que esse tipo de tratamento é comum no futebol apesar de soar de forma estranha para algumas pessoas.
“O pessoal confunde. Isso pertence ao futebol. Minhas filhas até cobram isso, mas aqui é nosso meio e temos a nossa maneira de comunicação. Em casa não sou desse jeito. Se não quer ouvir palavrão, vá à igreja. Com certeza, lá não vai ouvir nada. Não vou falar: “Diogo, volta, por favor”. Às vezes, com jogador, tem que meter a porrada mesmo”, afirmou, descontraído
Questionado também sobre a ausência de um homem de referência na equipe para o duelo de sábado, já que Val Baiano ficará no banco de reservas, Luxemburgo explicou a sua tese.
“Essa coisa de referência é questionável. Lógico que com o Val, ele fica mais preso na área, mas os grandes times do futebol tiveram atacantes que se movimentavam. Fui campeão pelo Santos com Deivid e Robinho sem serem fixos. É mais uma daquelas máximas do futebol”, finalizou.
O Flamengo entra em campo neste sábado com: Marcelo Lomba; Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Correa e Petkovic; Diogo e Diego Maurício.
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