Advogado de Bruno e 5 suspeitos no caso Eliza diz que todos negam crime
Quaresma afirma que iniciou uma investigação parela sobre o caso.
Ele pode fazer pedido de habeas corpus ainda no sábado.
Eliza Samudio teve um relacionamento com o goleiro Bruno no ano passado e tentava provar que ele era pai de seu filho. Ela desapareceu no início de junho. Na última terça-feira (6), um menor foi detido no Rio de Janeiro e afirmou, em depoimento, que a jovem está morta. Depois disso, os seis suspeitos defendidos por Quaresma foram presos.
"O Bruno disse que não mandou matar, não contribuiu, não colaborou, não pagou. O Macarrão também não. A Dayane também não fez nada. Os outros três também negam", disse Quaresma ao G1. "Eles não têm a menor idéia [de como ela desapareceu]."
Quaresma afirma que seus clientes vão prestar depoimento somente quando ele tiver a cópia do inquérito policial em mãos.
Investigação paralela
O advogado afirma que iniciou uma investigação paralela sobre o caso. Segundo Quaresma, estão sendo contratados médicos legistas e peritos que podem emitir pareceres sobre laudos e outros documentos envolvidos no caso.
"Ela [investigação] já começou. Comecei por onde a polícia não teve competência para fazer", afirmou.
Quaresma disse que vai obter informações sobre os lugares onde foram realizadas buscas por Eliza e outros suspeitos através de material fotográfico, de mapas e de novas testemunhas.
Habeas corpus"Vou fazer o pedido de habeas corpus só com a cópia do decreto de prisão. Distribuo no Tribunal de Justiça na segunda-feira (12), no máximo."
O advogado disse que vai examinar quais desembargadores ficarão de plantão no fim de semana no Tribunal de Justiça. Ele admite que pode fazer o pedido ainda no sábado (10), se os desembargadores forem flexíveis.
Conflitos de interesseO advogado afirma que não há problemas em atuar na defesa de seis suspeitos domesmo crime. De acordo com ele, só aconteceria um conflito de interesses se um acusasse o outro. "Se um falar que o outro matou, haveria um problema. Mas, nesse caso, ninguém acusa ninguém", afirmou.
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