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sábado, 10 de julho de 2010

Bruno e Macarrão: uma amizade fora de limites

Amigos de infância sempre estiveram juntos: na infância pobre, na riqueza e agora na prisão
Bruno e
 Macarrão agora serão amigos também na prisão (Crédito: Gilson de 
Souza)
Bruno e Macarrão agora serão amigos também na prisão (Crédito: Gilson de Souza)
LANCEPRESS!
- Costumo dizer que é Deus no céu o Bruno da terra - a frase é de Macarrão, amigo, funcionário, braço-direito e agora colega de prisão do goleiro suspeito de mandar matar sua ex-amante. Publicada no dia 8 de junho pelo LANCE!, um dia antes do sumiço de Eliza, a declaração ilustra a ligação entre os dois, uma cumplicidade incondicional.


Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sempre esteve ao lado de Bruno, nos melhores e nos piores momentos. Amigo de infância, tornou-se um faz-tudo para o jogador. Tirava dinheiro no banco, pagava contas, levava as filhas do goleiro para um lado e outro, organizava festas lotadas de mulheres bonitas e estendia a mão quando o amigo fazia trapalhadas (e foram várias). Na quarta-feira, decidiram juntos se entregar à polícia.


- Macarrão era mais do que um amigo, dizia ser um irmão de Bruno. Não tinha vergonha de falar que o amava como a um irmão e que faria qualquer coisa para ajudá-lo – disse um amigo carioca dos dois, que, constrangido, pediu para não ser identificado pelo LANCE!.


Quando deu a declaração que abre esta reportagem, Macarrão acompanhava Bruno emumaentrevista feita pelo L!. Aliás, ele sempre estava grudado com o goleiro. É baixinho, mas encarava com olhar intimidador quem falasse mal do amigo. Ele e Bruno são acusados e planejar a morte de Eliza.


Macarrão, de 24 anos, oficialmente morava com a mãe no Conjunto Liberdade, bairro da periferia da cidade de Ribeirão das Neves (MG), mas vivia mais na casa do amigo fa-moso, num luxuoso condomínio de casas no Recreio dos Bandeirantes, no Rio. Lá, funcionários dizemque o jovem era quem respondia pelo dia a dia da residência.


– Ele entrava e saía com os carros de Bruno. Quando tínhamos algum recado do condomínio, avisávamos a ele. No começo, achávamos até mesmo que era irmão de Bruno – disse um funcionário da portaria.

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