São Paulo diz que aceita devolver Taça das Bolinhas, mas sugere duplicação
- Ceni exibe a polêmica Taça das Bolinhas, alvo de longa briga na Justiça que ainda não terminou
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, afirmou nesta quarta-feira que devolverá a Taça das Bolinhas para cumprir determinação judicial, mas também acenou com uma decisão conciliadora: fazer duas taças. Para isso, ele afirmou que tentará convencer a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim.
"Se eu for obrigado, vou devolver, mas depois vou buscar de novo. Se ela ficasse comigo, eu faria duas taças. O Flamengo não faria isso. Mas sou conciliador, vou tentar conversar com a Patrícia, que é uma pessoa pura, apesar de ter alguns assessores complicados, que são de torcidas", comentou Juvenal.
Na última terça-feira, o juiz Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, determinou que o troféu seja devolvido para a Caixa Econômica Federal em 24 horas, até que o caso tenha uma decisão final. O período conta a partir do momento em que o São Paulo receber a notificação.
A Taça das Bolinhas foi criada para ser entregue ao primeiro clube que vencesse o Campeonato Brasileiro três vezes seguidas ou cinco alternadas. Após um imbróglio que durou mais de duas décadas, a Caixa Econômica Federal decidiu entregá-la ao São Paulo (campeão em 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008).
O Flamengo, por sua vez, passou a reivindicar a taça em 1992, já que foi campeão nos anos de 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009). A polêmica existe por conta da Copa União de 1987.
Naquela edição, os times do Módulo Verde, no meio da competição, teriam de enfrentar equipes do Módulo Amarelo. Flamengo e Internacional, entretanto, se recusaram a jogar contra Sport e Guarani. O Flamengo venceu a equipe gaúcha por 1 a 0 e celebrou a conquista. A briga pelo reconhecimento durou 24 anos, mas a CBF reconheceu o título na última segunda-feira.
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