Delegada de Contagem negocia na Justiça ida de Bruno para Minas
Se juiz acatar transferência, Bruno e Macarrão vão de imediato para Minas.
DH do Rio teria dito que não necessita mais da presença deles no estado.
“É imprescindível para as investigações de Minas Gerais, onde está concentrada a maior complexidade, os fatos de maior gravidade, que teriam desencadeado o desaparecimento da Eliza”, afirmou. “Já estamos com transporte pronto para o deslocamento e assim que operacionada toda a questão o nós procederemos o recambiamento (a transferência) dele de imediato para Minas Gerais”, completou ela.
Delegada Ana Maria, de Minas, foi até o TJ do Rio
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
Bruno e Macarrão são suspeitos de envolvimento no desaparecimento da ex-amante do jogador, Eliza Samudio. Segundo depoimento de um menor também envolvido no caso, ela teria sido levado do Rio para Minas Gerais e morta. O menor, que foi até Minas Gerais ajudar nas investigações, já retornou ao Rio e está em um centro de triagem e recuperação na Ilha do Governador.
Bruno se apresenta na Polinter do Andaraí
(Foto: Luís Alvarenga/Extra)
A delegada disse que vai conversar com o juiz da 38a Vara Criminal do TJ. Segundo ela, o juiz de plantão, Alberto Fraga, com o qual ela conversou no início da madruga, informou que ele não era competente para definir a transferência dos acusados e deixou a decisão para o juiz do expediente.,(Foto: Luís Alvarenga/Extra)
Ainda de acordo com Ana Maria, o delegado da Divisão de Homicídios do Rio, Felipe Ettore, teria dito que não necessita mais da presença de Bruno e de Macarrão no Rio de Janeiro.
“O Dr. Felipe, da Homicídios, já formalizou uma informação para a Justiça no sentido de que não necessita mais do Bruno e do Macarrão aqui para a investigação dele”, alegou.
Ela afirmou também que Bruno pode ser indiciado por homicídio mesmo que o corpo de Eliza não seja encontrado. “Essa é uma possibilidade juridicamente falando”, disse.
Transferência
Bruno e Macarrã, foram levados da Divisão de Homicídios do Rio pouco antes das 13h para o Instituto Médico Legal, para depois serem transferidos para o Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
De acordo com o diretor da Polinter, Orlando Zacone, o motivo para a transferência foi a falta de condições das carceragens da própria Polinter para atender a demanda e também por questões de segurança, por causa da grande quantidade de repórteres que acompanham o caso.
A polícia pediu a colaboração da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que prontamente atendeu o pedido. Os dois ficarão inicialmente em uma área para presos provisórios no presídio Bangu 2, mas isso pode ser mudado.
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