Fãs de Bruno e torcedores do Flamengo se dizem decepcionados
O caso deixou uma pergunta no ar: como os pais podem conversar sobre este assunto com os filhos, que idolatram jogadores de futebol?
Numa loja, no Rio, a assinatura do capitão do time foi apagada por um produto químico. O mesmo nome que já foi aclamado por todo o Maracanã em partidas decisivas para a torcida rubro-negra.
Da glória à decepção. De ídolo a acusado de crimes graves. Se os atletas devem ser um exemplo para jovens e crianças, como os pais podem conversar sobre este assunto com os filhos?
- É o ídolo dele. Tinha camisa dele, autógrafo dele. Fazer o quê? - lamentou Antônio Carlos Palmieri, oficial de Justiça.
- Quando eu agarrava, defendia uma bola boa, dizia que eu era o Bruno. Meu ídolo era ele. Agora não sei - disse Pedro Palmieri, de 13 anos, filho de Antônio.
O antropólogo Roberto da Matta acha que é um bom momento para se conversar sobre os erros e suas consequências.
- O ídolo não é Deus. E ninguém pode ser Deus. E o ídolo também é um cidadão sujeito às mesmas leis que a criança está sujeita, e que o pai que está falando pra ela também está.
O Flamengo suspendeu o contrato de Bruno até que os fatos sejam apurados. Ele continua funcionário do clube, mas não vai receber mais o salário, que ficava entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.
Nesta quinta, teve treino do Flamengo, com novo titular no gol e jogadores perplexos.
- Estamos todos muito tristes, eu e todo grupo, de não ter mais esse profissional para defender a camisa do Flamengo - declarou Léo Moura.
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