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Após cotovelada em Negueba, Willians é afastado e será multado


Volante não enfrenta o Bahia no domingo. Decisão partiu da cúpula do futebol rubro-negro, que não aprovou atitude do volante no treino desta quarta


cotovelada de Willians em Negueba no treino desta quarta-feira não passou impune. Além de ser repreendido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo durante a atividade, o volante foi afastado da partida contra o Bahia, neste domingo, às 16h, em Pituaçu, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. O atleta também será multado, em valor ainda a ser decidido pela diretoria rubro-negra. O comando técnico do clube irá se reunir com a presidente Patrícia Amorim para avaliar se outras medidas serão tomadas posteriormente.
Luxemburgo conversa com Willians no treino do Flamengo (Foto: Fernando Maia / Agência O Gobo)Willians foi repreendido por Luxemburgo no treino (Foto: Fernando Maia / Agência O Gobo)
A decisão partiu da cúpula do futebol rubro-negro, que ficou assustada com a atitude de Willians no treinamento desta quarta-feira. Após repreender o volante, Luxemburgo conversou com o diretor de futebol, Luiz Augusto Veloso, e com o gerente Isaías Tinoco. A informação foi confirmada pelo site oficial rubro-negro.
Apesar de viver um grande momento dentro de campo e ser uma das peças mais importantes dentro do esquema de Vanderlei Luxemburgo, essa não foi a primeira vez que Willians cometeu atos de indisciplina nesta temporada. No dia 26 de março, o jogador se atrasou a um treinamento no Ninho do Urubu e foi advertido. Em 16 de abril, ele faltou a uma atividade na véspera do jogo contra o Macaé, no qual ele seria poupado. Na ocasião, Luxemburgo demonstrou irritação. A cotovelada em Negueba teria sido a gota d`água.

Sem Maldonado, lesionado, o Flamengo tem problemas no setor. Fernando surge como primeira opção para substituir Willians contra o Bahia. O time também não terá o lateral Léo Moura, que segue afastado por conta de dores no joelho.
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Felipe se preocupa com Negueba, mas diz que lance foi normal


Goleiro afirma que depois de atingir atacante e ser repreendido por Luxemburgo, Willians conversou com o companheiro no vestiário


negueba flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)Felipe foi até o local em que Negueba caiu após
ser atingido (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
Acostumado a fazer intervenções sob as balizas, Felipe trocou as mãos pela boca para apresentar a defesa de um companheiro diante do problema que ocorreu no coletivo da tarde desta quarta-feira, no Ninho do Urubu, quando Willians acertou uma cotovelada em Negueba depois de levar um 'lençol’. O atacante deixou o campo do Ninho do Urubu chorando. No fim da atividade, Vanderlei Luxemburgo repreendeu o volante.
- Na hora, ficamos preocupados, pois o Negueba estava sentindo muita dor. Mas é lance de jogo, pode acontecer no treino. Vão dizer: ‘Ah, o Willians bateu no Negueba’. Não adianta querer criar problema com uma coisa que acontece todo dia. Se realmente bateu, o futebol é um esporte de contato. O Willians vai para definir a jogada. Não foi nada grave. Os dois conversaram no vestiário, está tudo resolvido - declarou Felipe.
Depois da forte cotovelada, Negueba caiu no gramado. Visivelmente preocupados, alguns companheiros, entre eles Felipe, cercaram o jogador que recebeu o primeiro atendimento ainda no campo. O atacante deixou o gramado abatido e chorando, com fortes dores no maxilar, e foi examinado pelo médico Marcelo Soares.
Na conversa com Willians, Vanderlei Luxemburgo gesticulou muito. Depois, sozinho, o camisa 8 se encaminhou para o vestiário do Ninho do Urubu.
Nesta quinta-feira, o time treinará em tempo integral. Domingo, o Flamengo enfrentará o Bahia, às 16h, em Salvador.
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Junior Cesar, o novo 66 do Fla: 'Sei da responsabilidade e da cobrança'


Lateral, que deve estrear contra o Timão, revela inspiração do seu nome e diz que primeira meia que usou ainda bebê tinha escudo rubro-negro


Junior Cesar teve seu primeiro contato com o grupo do Flamengo nesta quarta-feira, correu no gramado do Ninho do Urubu ao lado de Léo Moura, explicou o motivo de ter escolhido o número 66 e já percebeu a pressão que ronda o Flamengo para encontrar um lateral-esquerdo. Como de praxe, o jogador disse que fará de tudo para agradar à torcida rubro-negra e revelou que a primeira meia que usou ainda neném tinha as cores do clube. Resta saber se é pé-quente. A estreia está prevista para o dia 5 de junho, contra o Corinthians, no Engenhão.
Junior Cesar é apresentado no Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Junior Cesar em sua apresentação no Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
- Sei que ao vestir a camisa de um grande clube como o Flamengo sempre vai haver responsabilidade e cobrança. Chego para assumir a posição, mas isso é escolha do Vanderlei. Vou me preparar com empenho e humildade. Quero marcar uma história no Flamengo, ter uma identificação como a do Léo Moura e conquistar um lugar no coração da torcida - disse o lateral.
O jogador explicou a escolha pelo número 66:
- Foi minha mãe, Vânia Lúcia, que escolheu o número. Como já tinha um jogador inscrito com a seis, foi uma maneira de ficar com o número. Independentemente disso, estou feliz de vestir a camisa do Flamengo.
Minha falecida avó Noêmia escolheu esse nome, pois ela torcia muito pelo Júnior. Quando criança, a primeira meia que vesti foi a do Flamengo. Estou realizando um sonho dela."
Junior Cesar
A diretoria esperava que o lateral-esquerdo fizesse sua estreia domingo, contra o Bahia. Mas o preparador físico Antônio Mello traçou uma programação para a partida contra o Corinthians, no dia 5.
- A programação está montada. Vou aproveitar a semana para trabalhar – afirmou o jogador.Junior Cesar contou ainda a inspiração de seu nome, uma ideia da falecida avó, que era torcedora do Flamengo e fã de Júnior Capacete:
- Minha falecida avó Noêmia escolheu esse nome, pois ela torcia muito pelo Júnior. Quando criança, a primeira meia que vesti foi a do Flamengo. Estou realizando um sonho dela. O Júnior é um cara espetacular, pude conversar algumas vezes com ele, todo mundo sabe o que ele representa para o futebol.
O jogador assinou com o Flamengo até 31 de dezembro de 2013. Aos 29 anos, Junior Cesar rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo em setembro do ano passado. Foram cinco meses de recuperação até o retorno, em março deste ano. Nesta temporada, foi utilizado em cinco partidas.
- Estou sarado da lesão – afirmou o jogador, que disputou sua última partida no dia 17 de abril.
Junior Cesar comentou a recepção que teve dos companheiros, em especial, de Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho, estrelas da companhia.
- Fui muito bem recebido por todos, pelo Thiago Neves e Ronaldinho, que é um cara excepcional, ele me recebeu muito bem.
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Negueba recebe cotovelada de Willians e deixa o coletivo chorando


Léo Moura não tem condições de enfrentar o Bahia. Galhardo é mantido


O treino do Flamengo na tarde desta quarta-feira, no Ninho do Urubu, teve um momento de tensão. Negueba recebeu uma bola e deu um toque por cima de Willians. Quando os dois partiram em direção a bola, Willians acertou uma cotovelada no jogador, que teve que ser atentido pelo médico Marcelo Soares. Negueba deixou o campo chorando e sem ouvir o pedido de desculpa.
Vanderlei Luxemburgo chamou Willians para uma conversa reservada depois do coletivo. Não é a primeira vez no ano que o treinador é obrigado a chamar atenção do volante. Em abril, o jogador faltou a um treino e irritou o treinador.
negueba flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)Negueba caiu no gramado e deixou jogadores preocupados (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
Na mesma atividade da tarde desta quarta, Galhardo foi mantido no time titular, já que Léo Moura não terá condições de enfrentar o Bahia, domingo, às 16h. O lateral ainda se recupera de dores no joelho direito. Poupado da atividade por conta de uma gripe, David Braz foi substituído por Ronaldo Angelim, mas não preocupa.
O time que começou o treino teve Felipe, Galhardo, Welinton, Ronaldo Angelim e Egídio; Willians, Renato, Bottinelli e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Wanderley.
Ronaldinho Gáucho fez um gol em que passou por alguns adversários e concluiu bem. O jogador teve boa movimentação e arriscou chutes de fora da área. Wanderley também marcou. Deivid descontou para os reservas.
Junior Cesar, que se juntou ao grupo na tarde desta quarta-feira, apenas correu ao redor do campo na companhia de Léo Moura.
Com a ausência de Léo Moura, os titulares passaram confiança para Galhardo. Depois de o lateral acertar um belo cruzamento, ouviu os elogios de Ronaldinho Gaúcho:
- Boa, Galhardo. Isso mesmo, moleque.
Pet vai ao CT
No fim do treino, Petkovic chegou ao Ninho do Urubu para cumprimentar os companheiros. O sérvio fará sua despedida no dia 5 de junho, contra o Corinthians, pela terceira rodada do Brasileiro.
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Junior Cesar chega e faz primeiro treino com o grupo do Fla


Lateral será apresentado ainda nesta quarta-feira como dono da camisa 66


Depois de passar por exames médicos na segunda-feira e retornar a São Paulo em seguida, Junior Cesar teve seu primeiro contato com o grupo rubro-negro na tarde desta quarta-feira. O lateral treina pela primeira vez no Ninho do Urubu e, em seguida, será apresentado oficialmente como o dono da camisa 66.
Junior Cesar, que já rescindiu contrato com o São Paulo, assina com o Flamengo até 31 de dezembro de 2013. O departamento de futebol tentará inscrevê-lo na CBF a tempo do jogo contra o Bahia, neste domingo, em Salvador, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Aos 29 anos, Junior Cesar é o segundo reforço para o segundo semestre. Na semana passada, o zagueiro Gustavo chegou ao clube.
leonardo moura junior cesar flamengo (Foto: Reprodução/Twitter)

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Thiago Neves ressalta importância de um bom resultado contra o Bahia

Apoiador lembra que o Flamengo para ser campeão precisa vencer também jogos fora de casa



LANCEPRESS!

A goleada da estreia já é passado no Flamengo. O pensamento dos jogadores estão voltados para o confronto contra o Bahia. Thiago Neves diz que para ser campeão o time tem de trazer um bom resultado do estádio Pituaçu, no próximo domingo.

- O Avaí foi bom, mas já passou. Nosso pensamento agora é o Bahia. Queremos ser campeões e por isso temos de querer vencer todos os jogos. Quem quer o título, tem de ir na Bahia e arrancar a vitória. Sabemos que será difícil, pois o adversário tem uma grande equipe - explicou.

Depois da boa vitória da estreia, o elenco voltou a treinar em dois períodos na última terça-feira. Na tarde desta quarta-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo comandará mais um treino no Ninho do Urubu para preparar o time para a segunda rodada do Brasileirão.

- Vamos trabalhar durante esta semana. Não sabemos se o professor vai manter o mesmo time. Temos de nos esforçar e conseguir chegar bem no jogo de domingo. Vamos com tudo para repetir a boa estreia que fizemos - encerrou.
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André chega ao Rio no sábado. Flamengo prepara proposta


Empresário do atacante estará na cidade na quinta-feira e deve ter conversa com dirigentes rubro-negros. Jogador vai passar férias no Brasil



andre bordeaux (Foto: AFP)André no Bordeaux: só 174 minutos em campo
(Foto: AFP)
Pagou, levou. Mas tem de pagar bem. Só assim o Flamengo vai conseguir reforçar o ataque com pelo menos uma das opções que escolheu. Se Vagner Love disse que o CSKA Moscou considerou a proposta rubro-negra baixa (€ 5 milhões – cerca de R$ 11,6 milhões), há o risco de o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, seguir o mesmo caminho sobre o ex-santista André. O jogador de 20 anos tem contrato com os ucranianos até agosto de 2015, está emprestado ao Bordeaux até o mês que vem, mas não ficará na França.
A diretoria do Flamengo trata o jogador como uma boa alternativa e prepara uma oferta. Ele chega ao Brasil para passar férias no próximo sábado e ficará no Rio até segunda-feira. Depois, vai a Cabo Frio, na Região dos Lagos, encontrar a família. O empresário do atleta, Jean Neto, estará na capital carioca na quinta e deve ter um encontro com dirigentes do Fla. Por enquanto, segundo o agente, houve apenas uma consulta.
- O Flamengo quis saber como estava a situação do André. Nada mais.

Há um ano, o Dínamo investiu pouco mais de € 8 milhões (cerca de R$ 18,4 milhões) no jogador, que havia conquistado o título do Paulistão e da Copa do Brasil com o Santos. Agora, só aceita negociá-lo em definitivo e não pretende reduzir este valor.
- Vamos estudar a melhor alternativa e definir o formato da proposta – disse o vice de finanças do Flamengo, Michel Levy.
André quer voltar logo ao Brasil para tentar recuperar espaço com o técnico Mano Menezes na Seleção Brasileira. Na Ucrânia e na França, ele jogou pouco e não fez gols. Com idade olímpica, tem planos de disputar os Jogos de Londres no ano que vem.
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Patricia e Pet se reúnem para definir detalhes da despedida do sérvio


Presidente quer definir com o jogador o cerimonial do jogo contra o Corinthians, no próximo dia 5, pelo Brasileirão


Flamengo, Petkovic, Bem, Amigos! (Foto: Reprodução SporTV)Pet esteve no 'Bem, Amigos!' de segunda-feira
(Foto: Reprodução SporTV)
A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, e o meia Petkovic se reúnem nesta quarta-feira, na Gávea, para definir os detalhes da despedida do sérvio. Serão dois jogos: o primeiro no próximo dia 5, contra o Corinthians, no Engenhão, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, e o segundo em Belgrado, na Sérvia, em 9 de agosto. Pet vai jogar pelo Estrela Vermelha, seu primeiro time, e pelo Rubro-Negro, um tempo com cada camisa, no Marakana, estádio batizado em homenagem ao Maracanã carioca.
- Conversei com o Pet, nos encontramos por acaso na Gávea (nesta terça) e combinamos de organizar, dar uma cara para a despedida dele, como se tivesse um cerimonial. O (departamento) futebol ainda vai definir como será no jogo contra o Corinthians. Se ele chega antes, se vai jogar no primeiro tempo ou se será homenageado no intervalo.
A conversa também vai abordar o pós-despedida. Pet tem contrato com o clube até o fim deste ano. A presidente quer que ele passe a exercer alguma função fora do gramado. Aos 38 anos, o sérvio está afastado do grupo desde o início da temporada, já que não fazia parte dos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo.
- Perguntei o que ele gostaria de fazer depois. Ele diz que quer ser técnico. Sempre tive vontade que ele fosse embaixador. O clube tem algumas ações sociais, sei que ele gosta de fazer. Quero ver se damos uma função para ele desempenhar até o fim do ano. Normalmente temos uma série de eventos do clube, da parte social, do marketing, algumas coisas que não temos os jogadores (do grupo profissional). Ele é um ídolo, todo mundo conhece, seria bom.

Desde que foi afastado, Pet deu sequência aos treinamentos com atividades separadas do grupo. Enquanto o elenco treinava no Ninho do Urubu, o gringo realizava trabalhos físicos à parte, na Gávea. Quando der adeus ao Rubro-Negro, Pet também abrirá uma brecha na folha de pagamento, já que tem recebido os salários em dia.

Nesta quinta-feira, ele lança no Brasil ‘O Gringo’, documentário sobre sua história no país, dentro e fora de campo, com ênfase nas passagens pelo Flamengo. Patricia Amorim já confirmou presença no evento.
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Edmundo Silva: a catarse com o gol de Pet antes do impeachment


Mesmo com currículo manchado, ex-presidente lembra que time ganhou força com pichações nos muros da Gávea antes do 2º jogo da final de 2001



Edmundo dos Santos Silva foi obrigado a deixar a presidência do Flamengo em 2002, depois de sofrer impeachment por conta de escândalos na parceria com a empresa ISL. A mancha no currículo do ex-dirigente aparece borrada com lágrimas por um momento que ele considera a maior catarse coletiva que presenciou. Há dez anos, ele estava no comando de um clube em constante crise e asfixiado financeiramente. À beira do campo do Maracanã, no dia 27 de maio de 2001, ele presenciou cenas de um final muito mais feliz do que o término do seu mandato.
- Foi a maior catarse coletiva que já vi na minha vida. Pensei que fosse enfartar. Quando estava 2 a 1, desci da tribuna para o gramado (ele aparece no fim do vídeo acima, após o terceiro gol. Confira). Existia uma rixa entre o Edílson e o Pet, que por contrato teria que vestir a camisa 10. Eu disse para eles que nós passaríamos, o Flamengo fica para sempre - relembrou Edmundo.
O ex-presidente recordou de onde acredita ter surgido a força rubro-negra para conquistar o tricampeonato carioca com o gol de falta de Pet aos 43 minutos do segundo tempo, que decretou a vitória por 3 a 1.
- No primeiro jogo da final, perdemos para o Vasco por 2 a 1. Depois, fomos eliminados da Copa do Brasil pelo Coritiba. Os muros da sede da Gávea foram pichados, os vascaínos já se consideravam campeões. Aquilo mexeu com os brios no nosso time, que ficou comovido – afirmou.
Os muros da sede da Gávea foram pichados, os vascaínos já se consideravam campeões. Aquilo mexeu com os brios no nosso time, que ficou comovido"
Edmundo dos Santos Silva
À época, Pet foi um dos alvos da torcida. As pichações 'Morte aos sérvios', 'Edmundo ladrão', 'Beto cachaça', 'Zagallo vice' e 'Eurico neles' estavam acompanhadas da sigla FJV. A agressão foi atribuída pela diretoria do Flamengo à Força Jovem do Vasco. Outra versão dá conta de que torcedores rubro-negros foram responsáveis pelo vandalismo, numa tática nem um pouco correta para estimular o elenco.
- Para mim, isso é falta de educação. Nada mais - comentou o sérvio Petkovic, na época.
Edmundo recordou ainda de onde surgiu a ideia da contratação de Pet.
- Sou baiano, vi um jogo do Pet pelo Vitória e pensei: ‘esse cara é o novo Zico’. Em 2000, quando o técnico ainda era o Paulo César Carpegiani, ele me pediu um camisa 10. Eu falei que já tinha um, que não conhecia bem, mas que jogava muito. Perguntei se ele queria, e o Carpegiani respondeu que sim. Pedi para o Gilmar (Rinaldi, gerente de futebol na ocasião), que foi contratar o Pet.
Antes de o meia sérvio balançar a rede no gol do tricampeonato, a crise financeira que assolava o clube e que tinha no próprio Edmundo um dos principais responsáveis foi usada na preleção com os jogadores.
- Estávamos com três meses de salários atrasados, e disse que a única forma de colocar em dia seria conquistando o Estadual e depois a Copa dos Campeões. Levamos as duas.
petkovic  flamengo x vasco 2001 final carioca flamengo tri campeão (Foto: Hipólito Pereira/Agência O Globo)Petkovic com a taça de campeão carioca de 2001
(Foto: Hipólito Pereira/Agência O Globo)
Os jogadores conseguiram ver a cor do dinheiro, mas os dois títulos não aliviaram a crise política e financeira, e todo imbróglio entre Edmundo e ISL.
- A briga existe até hoje na Justiça. Fui muito prejudicado no campo dos homens, mas a justiça divina não falha. Se assumisse o clube hoje, eu repensaria muitas coisas. Cometi muitos erros, mas também alguns acertos. Fico feliz por também ser lembrado pelos títulos e por esse gol do Pet – declarou o ex-dirigente.
Edmundo dos Santos Silva, porém, fica melhor no papel de torcedor que vibrou com o gol de Pet.
- A trajetória da bola depois da cobrança desafiou as leis da física – completou.
Um gol, um jogador, um presidente, cada um com suas leis e histórias. No caso de Pet, com um final inquestionável e feliz.
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Zagallo: 'O tri com o gol do Pet foi uma verdadeira Copa do Mundo’


Velho Lobo se emociona ao lembrar falta cobrada pelo gringo em 2001 e diz que título apagou parte da dor pelo vice da Seleção em 1950, no Maracanã


Zagallo revê o lance do gol. Durante a trajetória da bola na falta cobrada por Pet, os olhos se enchem de lágrimas, a voz embarga e o Velho Lobo mostra os pelos do braço arrepiados. Dez anos se passaram desde o histórico gol marcado aos 43 minutos do segundo tempo, a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco no dia 27 de maio de 2001, e o tricampeonato estadual. Em vez de apagar, o tempo alimentou de emoção a cada dia, mês e ano a memória do ex-técnico rubro-negro.
zagallo flamengo x vasco 2001 final carioca flamengo tri campeão (Foto: Hipólito Pereira/Agência O Globo)O então treinador Zagallo vestindo a camisa rubro-negra e de colete, à beira do campo na partida contra o Vasco, no Maracanã, em 2001 (Foto: Hipólito Pereira/Agência O Globo)
Aos 79 anos, Zagallo afirma que a conquista diante da torcida do Flamengo em um Maracanã lotado apagou um pouco sua dor pela vitória do Uruguai sobre a Seleção Brasileira, em 1950, no estádio carioca. O técnico revela o discurso que adotou para amenizar os problemas de relacionamento entre Petkovic e Edílson, exalta sua carreira vitoriosa no Rubro-Negro e recorda a imagem de Eurico Miranda, então presidente do Vasco, já no gramado, dando baforadas no charuto à espera do título que não veio.
Com um currículo vitorioso, Zagallo ainda tinha uma dose de emoção guardada para a reta final de sua carreira como técnico. E bem no final, aos 43 minutos do segundo tempo, na sua última conquista no Maracanã. Naquele 27 de maio de 2001, agarrado à sua imagem de Santo Antônio, o Velho Lobo só tinha um pedido:
- Era fração de segundos para ganhar o título. Com a torcida, a fé, a imagem de Santo Antônio na minha mão, pensei: "É, vai ser agora, vai ser mesmo’. E não deu outra. Deus me abençoou, iluminou a mim e ao Pet.
Dia 27 de maio de 2001. Dez anos se passaram. Nesta data, o senhor também vai relembrar tudo que aconteceu no Maracanã? Mesmo tanto tempo depois, ainda arrepia?
Você falou no arrepio e ele já veio (mostra os pelos do braço arrepiados). Veio porque é deslumbrante. Você conviver, viver aquilo que aconteceu em 2001. Estamos em 2011, lembro os detalhes como um filme que passa a toda hora, todo instante, todo momento. Estou falando aqui e vejo o Pet colocar a bola no gramado, se preparar para chutar. E eu torcendo como nunca para que ela entrasse. Só com o Pet, que chutava muito bem, aquela bola poderia conseguir o impossível. O impossível aconteceu: a bola colocada no ângulo, fora do alcance do Helton, que hoje está em Portugal fazendo milagres. Mas o milagroso dessa falta foi o chute determinado, imposto pela sua categoria e a vontade de que aquele terceiro gol entrasse naquele ângulo. Deus quis que o título, aquele jogo, aquele gol mostrassem a realidade de um jogador fabuloso que foi o Pet, fazendo o terceiro gol para vibrar sozinho, depois com todos os jogadores e com a majestade da torcida maravilhosa que é a do Flamengo. Naquele dia, tudo era ansiedade, desde a concentração, a subida no ônibus, o caminho para o Maracanã, a imensa torcida ao lado do ônibus gritando "Mengo, Mengo, vamos ganhar". São memórias que ficam e jamais sairão da minha retina.
A conquista do tricampeonato sobre o Vasco, da forma como foi, teve o mesmo gosto de uma Copa do Mundo?
Às vezes, até mais. Naquele tricampeonato, eu estava dentro do meu país, no Maracanã, onde tive uma decepção tremenda. Como soldado da polícia do exército, estava no Maracanã e vi o Brasil perder para o Uruguai a final da Copa de 1950. Nesse mesmo estádio, repleto de uma torcida inflamada como a do Flamengo, o tricampeonato com o gol do Pet foi uma verdadeira Copa do Mundo. Por exemplo: em 1970, foi sensacional, meu terceiro título mundial, o primeiro como técnico da Seleção Brasileira. Estava no México, o mundo passava através da minha cabeça, pensava no Brasil, no Maracanã. No tricampeonato pelo Flamengo, eu estava no Maracanã com a torcida preta e vermelha toda gritando "Mengo, Mengo, Mengo". Não é fácil.
Naquela decisão, além da superação dentro de campo, foi preciso vencer uma série de problemas internos, rixa entre Pet e Edílson. Como o senhor fez para unir o grupo na busca pelo título, ainda mais depois da derrota por 2 a 1 na primeira partida da final?
Quem vê uma vitória final não sabe o que passamos durante a competição em 2001. Houve problemas internos, todos sabiam que o Pet e Edílson não se davam, aconteceram várias reuniões: eu com o grupo, o elenco sozinho para falar sobre o assunto, pois já estava quase na véspera do jogo e nós estávamos abordando o caso. Disse que tínhamos que trabalhar, nos unir, pois dentro de campo o que vale é o preto e vermelho, a união. Se fora de campo eles (Pet e Edílson) não se davam, era outra questão. Dentro do jogo, a coisa tinha que ser diferente. E realmente foi. Levamos os problemas a um bom senso, de fato os jogadores se uniram e fomos para o Maracanã com um único objetivo: ganhar o tricampeonato. E conseguimos, com sangue, suor e lágrimas.
E o Edílson marcou dois gols, um deles de cabeça depois de passe do Pet, e também sofreu a falta que originou no gol do título...
Sim. O Edílson fez um gol de cabeça com um passe do Pet. Eles estavam ligadões, pensando só no jogo, na vitória, não pensavam mais nos problemas extracampo. Isso foi fundamental para o trabalho do grupo pela vitória.
Zagallo durante entrevista (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)Zagallo assiste ao gol de falta de Petkovic, dez anos depois, e mostra os pelos do braço arrepiados durante entrevista (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Esta conquista ficou muito marcada para os torcedores do Flamengo. Dez anos depois, como é a relação da torcida quando aborda o senhor na rua?
Hoje, qualquer telefone celular tira foto. Quando o torcedor fala comigo, cita o gol do Pet, comemora, diz que tem que agradecer a vida toda por aquela conquista. Apesar de o tempo ter passado, eles querem uma foto comigo. E lembram também a frase "vocês vão ter que me engolir". Sou querido pelo povo brasileiro.
Hoje, quando o senhor lembra do título, a emoção ainda é visível. Como é essa ligação com o clube, o tricampeonato, a paixão rubro-negra?
O Flamengo marcou minha vida. Jogava no juvenil do América em 48 e 49, depois fui para o exército. Lá tinha um jogador, o lateral Gerson, que era do juvenil do Flamengo e que me fez o convite para ir até o clube. No América, nunca tinha recebido dinheiro, era um sócio-contribuinte, meu pai pagava 20 mil réis para eu jogar vôlei, pingue-pongue, fazer natação e futebol. Eu pagava para jogar. O Jaime de Almeida, que era o técnico do Flamengo na época, gostou, e fizeram minha transferência para o Flamengo usando como ponte o Canto do Rio. Foi uma nova vida futebolística. Como jogador, fui tricampeão pelo Flamengo em 1953, 54, 55, já tinha raízes. Depois, a vida continuou, retornei ao Flamengo e encerrei minha carreira como técnico no clube. No final da minha vida, tive uma alegria como a de 2001. Foi uma felicidade total. Depois de ser tri como jogador, Deus me proporcionou estar no tricampeonato como treinador.
Podemos dizer que o Pet ajudou nesse desfecho com chave de ouro? O que pode falar dele como jogador e pessoa?
Falar sobre o Pet é importante na minha vida, pelo convívio que tive nesse período, na conquista do tricampeonato. Ele era um jogador difícil. O treinador tinha que ter um bom convívio, jogo de cintura, saber lidar com ele, que era uma boa pessoa. De vez em quando, ele ia para Iugoslávia, voltava fora do tempo, e eu conversava para trazer o jogador para mim e para o Flamengo. O técnico tem que ter um pouco de psicologia. Eu era como um pai, já que o Pet tem idade para ser meu filho. Ele é um cara bacana, jogava demais. Eu precisava dele dentro do time. Ele era diferenciado. Não sei como na Iugoslávia não foi titular da seleção. Não foi lá, mas felizmente foi junto comigo conquistando um grande título. Parabéns para você, Pet. Que bom eu ter te conhecido. Mesmo com os problemas, você soube lidar comigo, eu soube lidar com você, e nós ganhamos juntos um tricampeonato. Dentro do Maracanã, foi o meu grande título daquele ano. Depois, na minha despedida, ainda conquistamos a Copa dos Campeões sobre o São Paulo, com outro gol de falta do Pet.
Ele era um jogador difícil.
O treinador tinha que ter um
bom convívio, jogo de cintura, saber lidar com ele, que era
uma boa pessoa"
Zagallo, sobre Petkovic
Pet honrou a mística da camisa 10 do Flamengo?
Não tem dúvida. A 10 do Flamengo tem um grande significado na vida rubro-negra. Chama-se Zico, que foi o grande 10, fez chover e ganhou muitos títulos. Numa época diferente, não tinha o Zico, mas apareceu um gringo, um gringo chamado Pet, que soube honrar a camisa 10, jogou maravilhosamente, e, em 2001, relembrou grandes feitos do vitorioso Zico.
É possível resumir em uma ou poucas palavras aquele momento de 2001?
Eu não tenho mais palavras para falar. Era fração de segundos para ganhar o título. A torcida, a fé, a imagem de Santo Antônio na minha mão, pensei: "É, vai ser agora, vai ser mesmo". E não deu outra. Deus me abençoou, iluminou a mim e ao Pet.
O senhor consegue pensar como foi do outro lado, a tristeza dos vascaínos que comemoravam até os 43 minutos do segundo tempo?
Eu pensei primeiro no título que poderia ser conquistado. Vi e convivi com a derrota do adversário. A alegria que momentos antes eles estavam era minha naquele momento. A tristeza do Joel. As baforadas do Eurico Miranda na beira do campo antes do gol. O título era nosso.
Zagallo durante entrevista  (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)

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