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Beijo de Willians em Philippe Coutinho ganha destaque na Alemanha

Jornal 'Bild' destaca o lance insusitado ocorrido no Flamengo x Vasco

Um carrinho violento, o pênalti marcado, e um beijo no rival como pedido de desculpas. O lance entre Willians, do Flamengo, e Philippe Coutinho, do Vasco, no clássico carioca do último domingo não chamou a atenção apenas no Brasil. Nesta quarta-feira, o jornal alemão "Bild" traz em sua versão digital uma matéria detalhada da cena ocorrida no Maracanã.



"O melhor beijo do futebol", diz o título da nota, que conta até os desdobramentos do acontecido, com comentários de Willians, sobre o que teria pensado sua namorada. A matéria lembra ainda que Coutinho é uma das grandes revalações do futebol brasileiro e que já está negociado pelo Vasco com o Inter de Milão.

Fonte: Globoesporte.com
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Delegação do Fla desembarca em Santiago após mais de três horas de voo

Por medo de terremoto, clube optou por embarcar somente no dia da partida

A delegação do Flamengo desembarcou no fim da tarde desta quarta-feira em Santiago, onde enfrenta a Universidad de Chile, às 21h50m (de Brasília), pela Taça Libertadores. A viagem de Porto Alegre, onde o grupo fez escala e passou a noite, até a capital chilena durou três horas e dez minutos. Por causa do medo da possibilidade de terremoto, o clube carioca optou por chegar a Santiago apenas algumas horas antes do jogo.

A delegação tem 21 jogadores. Confira a lista:

Goleiros: Bruno, Marcelo Lomba e Paulo Victor
Laterais: Léo Moura, Juan e Everton Silva
Zagueiros: Álvaro, Fabrício, Angelim e David
Volantes: Willians, Rodrigo Alvim, Kleberson, Lenon e Maldonado
Meias: Vinícius Pacheco, Petkovic, Fierro
Atacantes: Adriano, Vagner Love e Bruno Mezenga

Fonte: Globoesporte.com
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Técnico da Universidad de Chile se diverte com os brasileiros e o seu futebol

Gerardo Pelusso comandava o Nacional de Montevidéu quando o time uruguaio venceu o Flamengo com a ajuda de um gandula

Antes de cada resposta, Gerardo Pelusso pensa duas vezes. Pela coletiva desta terça-feira, em Santiago, a relação do técnico do Universidad de Chile com a imprensa local lembrou a que é vista no Brasil. Perguntas sobre a escalação do time para enfrentar o Flamengo, nesta quarta-feira, no estádio Monumental, e o motivo dos portões fechados foram respondidas rudemente.

O treinador uruguaio, que era técnico do Nacional de Montevidéu na Libertadores de 2008 e enfrentou o Flamengo na ocasião, também foi um pouco polêmico ao ser perguntado sobre o fato de os rubro-negros só chegarem a Santiago horas antes do jogo com medo de terremoto.

- Isso é normal dos brasileiros. Não acho que eles tenham medo. Os brasileiros são simpáticos quando têm de ser. Vem aqui, abraçam, são só sorrisos. Aí quando vamos lá esperam com machado e barra de ferro na mão. Mas isso não é uma crítica. Eu considero isso uma virtude – explicou Pelusso.


Quando o repórter do GLOBOESPORTE.COM se identificou como imprensa brasileira, ele abriu um sorriso educado e ficou mais cerca de 15 minutos numa descontraída entrevista após a coletiva. No bate-papo, o treinador revelou que a expulsão de Toró contra o Nacional, no Parque Central, foi provocada por um gandula que era irmão de um dos jogadores de sua equipe. Também comparou o Flamengo de 2008 com o atual, elogiando Ibson e Renato Augusto, e admitiu que um dia gostaria de trabalhar no Brasil. Quem sabe no Palmeiras, time que ele tem um maior carinho por conta de ídolos da sua infância e que chegou a convidá-lo há pouco mais de um ano.

GLOBOESPORTE.COM: Como a Universidad de Chile está preparada para enfrentar o Flamengo de Adriano e Vagner Love?

- O Flamengo é o atual campeão brasileiro e isso fala por si só. É um time que tem bons atacantes. É preciso também se levar em conta que possui não só uma qualidade individual, mas também coletiva.

O que você sabe sobre o jeito do Flamengo jogar?
- O Flamengo tem uma base já há algumas temporadas. Bruno é o mesmo goleiro, os laterais Léo Moura e Juan também. Toró continua sendo o volante de contenção, mas está suspenso e não vai jogar. E o Adriano e o Love são atacantes que dispensam comentários.

Tem o Fierro e o Maldonado também.

- Maldonado vem? Bom. São dois jogadores de qualidade. Fierro fez história pelo Colo Colo. E o Maldonado é um belo volante de contenção, tático, mas que está voltando de lesão. É legal para eles jogarem em seu país.

Você era o técnico do Nacional quando o Flamengo perdeu por 3 a 0, no Parque Central, pela Libertadores de 2008. Qual a comparação que você faz entre os dois times do Flamengo, o de 2008 e o de 2010?

- Eu acredito que o Flamengo de agora é superior pelos jogadores ofensivos que possui. Sem dúvida que um ataque com Adriano e Love é mais forte. Mas de uma maneira geral, o outro time era mais competitivo. Tinha uma boa dupla de zaga, os volantes de contenção continuam sendo o Toró e o Kleberson, mas o time que eu enfrentei tinha um jogador que era fora de série: Ibson. Onde ele está agora? Na Turquia?

Está na Rússia. No Spartak Moscou.

- Que belo jogador. O Flamengo também tinha aquele atacante alto que agora está no Corinthians, o Souza. Quem fazia dupla com ele mesmo?

Diego Tardelli ou Marcinho. E ainda tinha o Renato Augusto.

- Nossa. Esse Renato Augusto é espetacular. Mas ele não jogou contra o Nacional no Uruguai. Só o vi no Maracanã e me impressionou muito.

Aquele jogo no Uruguai ainda teve a confusão com o gandula, lembra?

- Claro que eu lembro (risos). Vou te contar, então. Aquele gandula era irmão de um jogador nosso, do Arismende. O Toró perdeu a cabeça e prejudicou o time ali. E ainda te digo mais. Ainda havia um outro gandula naquele jogo que tinha um irmão em campo. O Bruno Fornaroli, inclusive, comemorou o gol que marcou nesse jogo com o gandula que era seu irmão (risos). Tenho boas recordações do Flamengo.

É para ter mesmo. Foi uma vitória e tanto.

- Mas depois no Maracanã nós perdemos. Mas nos classificamos no grupo juntamente com o Flamengo. Mas fomos eliminados para o São Paulo depois. Mas o Flamengo atual é diferente. Tem um estilo diferente.

Como assim?

- Posso estar errado, mas esse Flamengo de agora joga muito tranquilo, toca a bola e acha que pode resolver o jogo a qualquer momento. Às vezes até passa uns sustos por causa disso. Como aconteceu contra o Vasco no último domingo e contra o Caracas. A sensação que dá é que os jogadores são muito confiantes. Mas jogam um futebol competitivo e muito pragmático.

Você deve adorar o futebol brasileiro. Mostra que está bem informado, que acompanha...

- É o melhor futebol do mundo. É aquele futebol que o jogador consegue colocar a bola no ângulo e sai para engraxar a chuteira. Em 2005, eu estava no Danúbio e fomos enfrentar o Santos de Robinho. Tinha o Deivid também... Só que desse jogo a minha recordação não é tão boa. Fomos jogar na Vila Belmiro e na época, não sei agora, o banco ficava colado na torcida. Eu levei um banho de xixi naquele dia (risos).

Sonha um dia trabalhar no futebol brasileiro?

- Seria bem interessante. Já pensei nisso. Uma vez, inclusive, o Palmeiras mandou um representante falar comigo na época que o Luxemburgo saiu de lá. Mas eu nem conversei, porque tinha contrato com o Nacional, que é a minha casa.

Teria alguma equipe em especial no Brasil que gostaria de comandar?

- Pergunta difícil. São muitos times grandes, fortes... Mas tenho um carinho pelo Palmeiras.

Por qual motivo?

- Por alguns... Quando eu era pequeno, me recordo uma vez que eu fui assitir a um jogo entre o Nacional e o Palmeiras e gostei de um jogador chamado Ademir da Guia. Conhece? (risos). Mas não é só isso... Dois uruguaios importantes também jogaram lá. O Hector Lito da Silva, que foi campeão do mundo pelo Peñarol, em 1968, se não me engano. E o Luís Maidana, que foi um goleiro do Peñarol e da seleção do Uruguai. Este enfrentou, e foi bem, o Santos de Pelé. Mas chega. A conversa está boa, mas preciso ir. Vamos nos ver no Monumental. Deseje boa sorte ao Flamengo e que vença o melhor.
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Viagem ao Chile faz Andrade relembrar o duelo com o Cobreloa, em 1981

Técnico conta as dificuldades que o Flamengo enfrentou naquele duelo
Um dos grandes personagens da história do Flamengo, o técnico Andrade tem muitas recordações do Chile, país onde o Rubro-Negro enfrenta o Universidad do Chile nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio Monumental. Em 1981, também em Santiago, o então volante do Fla encarou o Cobreloa na segunda partida da decisão da Libertadores (o primeiro, no Maracanã, a equipe de Zico & cia venceu por 2 a 1).

Na ocasião, o time chileno não pôde jogar em sua cidade, Calama, porque o estádio não tinha a capacidade mínima exigida. O duelo aconteceu no estádio Nacional, em Santiago, e o Cobreloa levou a melhor: 1 a 0. Aquele duelo ficou marcado pelo clima de hostilidade com os brasileiros, pela catimba da equipe local e pela violência do zagueiro Mario Soto, acusado pelos rubro-negros de jogar com uma pedra nas mãos (assista ao vídeo ao lado com a conversa entre Adílio e Mario Soto ao SporTV).

- Foi o jogo mais difícil que tivemos naquela Libertadores. Levamos um gol e depois o gramado virou aquele campo de batalha. Não fizemos uma boa partida e acabamos precisando fazer o terceiro jogo no Uruguai. Agora o momento é diferente, mas também temos um bom time e acredito que faremos um bom jogo - contou Andrade.


No terceiro jogo, no Uruguai, Zico deu show e fez os dois na vitória por 2 a 0 do Fla, campeão da Libertadores. Andrade acredita que, atualmente, principalmente por causa da maior vigilância, não existem jogadores tão violentos quanto Mario Soto.

- Não acredito que atualmente exista um jogador tão violento quanto ele. A TV acaba inibindo.

Na terceira partida, no Uruguai, o Fla se vingou da violência sofrida no Chile. O atacante Anselmo entrou em campo com a única missão de dar um soco em Mario Soto. E o fez assim que substituiu Nunes.

O Flamengo, do técnico Carpegianni, entrou em campo no dia 23 de novembro de 1981, no estádio Centenário, com: Raul, Nei Dias, Marinho, Mozer, Júnior, Leandro, Andrade, Zico, Adílio, Nunes(Anselmo) e Tita.
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Na família Fierro, Gonzalo é o ídolo

Apoiador enfrenta o time de coração de seu pai e reencontra o palco onde brilhou pelo Colo Colo. Mãe e irmão se derretem ao falar do ‘Pistolero’

A história de Fierro se assemelha com a da grande maioria de jogadores. Mas a simplicidade de um dos ídolos do Colo-Colo e nome constante na seleção do Chile é facilmente percebida quando se conhece a sua família. No bairro de Maipú, em Santiago, ela ainda vive na casa construída há 27 anos pelos pais Jaime e Gladis.


Rodrigo Benchimol/GLOBOESPORTE.COM

O irmão Jaime com a camisa do Colo Colo, a mãe Gladis com a do Chile e o pai Jaime com a do Flamengo: apenas três camisas na carreira profissional de Fierro

Do lado de fora, ela é conhecida na redondeza por uma das poucas com dois andares. Por dentro, pelas inúmeras fotos do filho que realizou um sonho paterno de ser jogador de futebol. Gonzalo é tão ídolo da família que seu pai, torcedor da Universidad de Chile, adversário do Flamengo nesta quarta-feira, não pensa duas vezes antes de falar para quem vai torcer.

- Meu filho vem em primeiro lugar. Amanhã (quarta) eu sou Flamengo. Para um pai é um orgulho sem preço ver o seu filho jogando no maior clube do país do futebol – diz Jaime, que ainda trabalha como metalúrgico apesar dos 25 anos de profissão.

Peladeiro, ele sabe cada detalhe da história futebolística do filho de 26 anos. Na verdade, não só ele, mas o irmão mais novo (21 anos) e quase gêmeo que também se chama Jaime e que tenta trilhar o caminho de Fierro. Toda a trajetória do apoiador chileno é contada cronologicamente, seja pelas inúmeras lembranças deles, pelas fotos que decoram a casa ou pelo recortes dos jornais.

- Tivemos uma trajetória bem difícil. Eu sou de uma cidade chamada Bulnes, no interior (VIII Região do Chile), e quando vim para Santiago cheguei a ficar quatro anos sem um emprego fixo. Nada aqui foi fácil – diz Jaime, para começar a contar a trajetória de alguém que conquistou o Chile, após ser disputado pelos principais clubes do país.

A trajetória do “Pistolero”

  Rodrigo Benchimol/GLOBOESPORTE.COM

Gonzalo Fierro quando era criança

Com oito anos, Fierro começou a jogar no time da escola, onde sempre se destacou. Após alguns anos, ele resolveu fazer teste na Universidad Católica. Passou, mas a tradicional dificuldade para ir treinar o fez desistir do clube. Resolveu fazer a peneira do Universidad de Chile. Passou, mas depois de algum tempo, pediu uma liceça para fazer algumas provas escolares. Quando voltou, o técnico não era o mesmo, ele ficou desanimado e saiu.

O tempo passou até Fierro, com 14 anos, disputar um mundialito sub-15 pela seleção de Maipú. Terminou como goleador da competição e todos os times da cidade quiseram contar com ele.

- Decidimos pelo Colo Colo por conselhos de amigos, por ser o clube mais bem estruturado, que não tinha problema de transporte e por ainda contar com um colégio (cuja foto da formatura está na parede da sala) – explicou Jaime.

Com 17 anos, Fierro já estava jogando pelos profissionais, sendo convocado para as todas as seleções de base e conquistando seu espaço. Fato que aconteceu em 2002, quando ele foi um dos nomes mais importantes no título do torneio Clausura e ganhou o apelido de El Pistolero pelo forte chute.

Quatro anos depois, o apoiador escreveu de vez seu nome na história do Colo Colo ao conquistar, consecutivamente os torneios Clausura e Apertura de 2006 e 2007, totanilizando cinco títulos nacionais. Foi aí que ele se transferiu para o Flamengo, seu segundo clube profissional na carreira, e ajudou na conquista do Brasileirão de 2009.

O jeito de ser do ídolo do “gêmeo” Jaime 
 
Se não fosse pela barba rala por fazer e pelo corte de cabelo, não seria exagero dizer que Jaime e Fierro são gêmeos. Apesar dos cinco anos de diferença na idade, o irmão mais novo já confundiu muito torcedor fanático do Colo Colo. Principalmente na época em que ele estava nas divisões de base do mesmo clube.

- Quando acabava meu treino, que era no mesmo coplexo esportivo, eu ia encontrar com ele. Já fui cercado muitas vezes pelos torcedores que acompanhavam o treino lá. Era agarrado, puxado, pediam para tirar foto, dar autógrafo... E eu tentava explicar: “Vocês estão me confundindo. Eu sou irmão do Gonzalo”. Mas não adiantava muito – ri Jaime, que vê no primogênito um exemplo a ser seguido.

Mas não na mesma posição em campo. Afinal, por ser canhoto, o caçula joga como meia esquerda

- Mas ele é meu ídolo. Acompanhei de perto toda a luta dele para chegar onde chegou. Houve muito sacrifício nesse caminho todo. O momento que eu vou guardar para toda a minha vida foi quando ele marcou o primeiro gol contra La U, em um Monumental lotado, e eu estava como gandula – relembra.


Fierro nos primeiros anos como jogador profissional do Colo Colo

As boas recordações também fazem parte da memória de Dona Gladis. Mas não pelo sucesso do filho no futebol – ela prefere nem ser conhecida como a mãe do “Pistolero”, ídolo do Colo Colo. Mas por ele manter o mesmo jeito de ser, desde a adolescência.

- Gonzalo jamais me deu problema. Ele sempre foi responsável, caseiro, não ia para a farra... Ele é um homem sentimental, que se compadece diante das situações. Gonzalo é uma jóia – disse a mãe-coruja, para lembrar da única preocupação que teve com Fierro.

- Foi quando ele teve um descolamento da retina do olho esquerdo e tivemos de nos consultar com três médicos. Mas ele foi operado e deu tudo certo – explicou.

Toda essa união familiar justifica ainda mais a preocupação que o apoiador do Flamengo teve quando soube do terremoto que devastou o Chile, no último dia 27. O bairro de Maipú foi um dos mais afetados pelos abalos sísmicos que tremeram o país. Na casa da família, “só” os copos caíram da estante e os pedaços de vidro acabaram cortando o pé do irmão Jaime, que pulou do segundo andar quando tudo aconteceu.

Sem notícia alguma de casa durante quase 24 horas após a tragédia, ele chegou entrar em campo contra o Macaé no mesmo dia. No fundo ele sabia que não há terremoto que abale a estrutura dessa família humilde, unida e hospitaleira. Afinal, no Chile Gonzalo é ídolo fora e, principalmente, dentro de casa.
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Potosí, Cuzco, Santiago... Fla e a rotina de esquema ‘bate-volta’ na Libertadores

Nas outras vezes em que viajou no dia do jogo, equipe conseguiu bons resultados. Técnico da ‘La U’ ironiza medo de terremoto

  Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Adriano tira foto com uma fã no aeroporto: time  só chega ao Chile nesta quarta-feira à tarde

O medo de terremoto induziu o Flamengo a optar por uma rápida passagem de sete horas por Santiago para enfrentar o Universidad de Chile nesta quarta-feira. Mas a inusitada programação de encarar quase três horas de voo no dia do duelo pela terceira rodada da Taça Libertadores não é novidade no clube.

Em 2007 e em 2008 a comissão técnica usou o mesmo procedimento para evitar a potencialização dos efeitos da altitude. A primeira experiência ocorreu em Potosí, cidade boliviana localizada a pouco mais de 4 mil metros acima do nível do mar.

A base montada em Sucre serviu até horas antes da partida. Depois, o time seguiu em dois microônibus por uma estrada sinuosa. Foram mais de 3h30m de viagem até o destino final. Em campo, apesar dos tubos de oxigênio e de diversos jogadores queixarem-se de náuseas, falta de ar e tonturas, a equipe conseguiu um empate heroico por 2 a 2.

- Essa viagem no dia do jogo para Santiago não pode ser pior do que para Potosí. Mas é claro que bate um cansaço. Nosso time tem uma maneira compacta de se comportar fora de casa e precisamos jogar com inteligência – disse o lateral Juan.

Em 2008, o Flamengo adotou procedimento semelhante para chegar à cidade peruana de Cuzco, a 3.200m de altitude. A equipe ficou hospedada na capital Lima até o dia do jogo e pegou um voo de 1h30m até a sede da partida. Lá, foram recepcionados com vaias e cartazes criticando o temor do ar rarefeito. Em campo, no entanto, a estratégia deu resultado e o time venceu por 3 a 0.

Desta vez, a prevenção falou mais alto. A delegação encarou um voo de 1h40m do Rio de Janeiro a Porto Alegre na tarde de terça-feira. Dormiu na capital gaúcha e segue no início da tarde para Santiago. Mais quase 2h40m dentro do avião. Tudo para que os jogadores não se abalem por causa do temor de vivenciarem um sismo.

- Três horas de viagem sentado incomoda. Ideal seria chegar um ou dois dias antes. Mas como é estado de emergência, o mais importante é a segurança de todos – declarou Andrade.

No Chile, a atitude não foi bem recebida pelo técnico do Universidad de Chile, o uruguaio Gerardo Pelusso.

- Os brasileiros jogam bola muito bem, sabem ser simpáticos, sabem dar beijos diante das câmeras e sabem ter medo quando é conveniente. Eu não acredito neles – disse.

Líder do Grupo 8, com seis pontos, o Flamengo entra em campo no estádio Monumental às 21h50m (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
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Flamengo faz figa contra terremoto e tenta manter liderança do Grupo 8 no Chile

Time enfrenta o Universidad de Chile nesta quarta-feira, no estádio Monumental, em Santiago. Adriano e Vagner Love estão confirmados
GLOBOESPORTE.COM Santiago


  Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Vagner Love ouve música no desembarque do Flamengo em Porto Alegre

Chegou o dia de o Flamengo encarar o medo de terremoto. Por um importante motivo. Nesta quarta-feira, o time rubro-negro faz sua rápida visita a Santiago para enfrentar o Universidad de Chile. Se obtiver a terceira vitória na Taça Libertadores voltará para o Rio de Janeiro folgado na liderança do Grupo 8, com cinco pontos de vantagem para o segundo colocado. Se perder, porém, será ultrapassado pelo rival desta noite.

A partida acontece no estádio Monumental, que pertence ao Colo Colo, a partir de 21h50m (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. A TV Globo transmite para o Rio de Janeiro e outras 66 afiliadas.

Desta vez, a preparação do Flamengo não foi atrapalhada por problemas extracampo. Vagner Love e Adriano ignoraram as denúncias de que seriam coniventes com o crime organizado e o silêncio da diretoria ajudou a manter o clima ameno.

Porém, outro problema afetou o dia a dia dos jogadores: o pânico de um sismo semelhante ao que ocorreu dia 27 de fevereiro e provocou destruição e mais de mil mortes no Chile. A programação foi refeita, a delegação dormiu em Porto Alegre e desembarca na capital chilena cinco horas antes do início do jogo.

O cansaço físico será maior, sem dúvida. Entretanto, os jogadores foram poupados da pressão psicológica de temer por um terremoto a todo instante.

- Se eles perdessem uma noite de sono seria pior. Queremos ficar no Chile o menor tempo possível – disse o gerente de futebol Isaías Tinoco.

O grupo não recebeu qualquer instrução específica de como agir caso haja novo tremor. Tudo faz parte da estratégia de não multiplicar a tensão.

- Eles estão com bom preparo físico. Então, se acontecer (o terremoto), vão sair rapidinho – disse, brincando, o técnico Andrade.

O Flamengo venceu Universidad Católica (2 a 0) e Caracas (3 a 1) nas duas rodadas iniciais. Porém, o técnico Andrade alerta que o adversário desta quarta tem mais perfil de Libertadores por causa da força física e do jogo aéreo para o gigante uruguaio Olivera (1,91m).

- O Universidad de Chile não é tão técnico quanto o Católica. Mas é um time aguerrido, tem um atacante grande (Olivera). Talvez tenham uma equipe mais com cara de Libertadores – disse o comandante.




Toró, suspenso, é o único desfalque. Fernando seria o substituto, mas está fora por causa de uma lesão na coxa direita. Desta forma, o lateral-esquerdo Rodrigo Alvim será improvisado no meio-campo. Petkovic segue no banco de reservas e o Império do Amor está confirmado.

Reencontro com a torcida Vice-líder do Grupo 8, com quatro pontos, o Universidad de Chile disputou apenas um jogo oficial desde o primeiro tremor. O primeiro em Santiago – antes a equipe duelou contra o Universidad Católica em Coquimbo, no norte do país.

- É um jogo importante, mas não chega a ser crucial. Essa partida tem um aditivo especial por voltarmos a jogar em Santiago e reencontrarmos a nossa torcida – disse o treinador Gerardo Pelusso. .

O técnico uruguaio já enfrentou o Flamengo na Libertadores de 2008, quando comandava o Nacional-URU. Ganhou em Montevidéu por 3 a 0 e perdeu no Rio por 2 a 0.

A “La U” pegará emprestado o estádio do Colo Colo e terá de ressarcir o rival em R$ 210 mil se houver danos ao patrimônio. Há dois desfalques: o goleiro Pinto e o apoiador Iturra, ambos por problemas médicos.


U. DE CHILE FLAMENGO
Conde, Jose Contreras, Mauricio Victorino, Rafael Olarra e Matías Rodríguez; Felipe Seymur, Marco Estrada, Valter Montillo Edson Puch; Olivera e Eduardo Vargas. Bruno; Léo Moura, Álvaro, Fabrício e Juan; Rodrigo Alvim, Willians, Kleberson e Vinícius Pacheco; Vagner Love e Adriano.
Técnico: Gerardo Pelusso Técnico: Andrade
Estádio: Monumental, Santiago. Árbitro: Jorge Larrionda (URU).
Transmissão: A TV GLOBO exibe a partida ao vivo para o Rio de Janeiro e outras 66 afiliadas.
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