Olá Flánaticos, saudações rubro negras!
Infelizmente esse post não é dos mais “eufóricos” por conta do momento que passamos no futebol, mas vamos enaltecer a glória de ser uma torcida apaixonada capaz de se tornar o maior patrimônio do clube depois de 115 anos de história. O Mengão está precisando da gente, da nossa força.
Estamos vivendo uma situação inédita desde que a paixão rubro negra entrou em nossas vidas, nosso time nunca tinha ido do céu ao inferno como aconteceu agora entre as temporadas de 2009 e 2010. Claro que nem o mais pessimista torcedor imaginaria que no lugar do Adriano teríamos Val Baiano e tão pouco que nossos conflitos políticos seriam capazes de gerar tamanha crise em um time campeão brasileiro, resultando até mesmo na forma vergonhosa que o nosso maior ídolo saiu do clube, quase que como um culpado por tudo de ruim que acontecia no FLA, mesmo com a nação toda ao seu lado, isso é preocupante.
Mais esse papo não agrada, o torcedor está carente mesmo é de um grande espetáculo do nosso mengão pois desde aquele 5x3 no FLU (que hoje disputa o título do campeonato nacional) no cariocão 2010 não sentimos a magia de um futebol rubro negro e estamos com saudade.
É certo que todos nós esperamos que esse espetáculo virá no próximo jogo contra o Guarani, assim como acreditamos que ele viria contra o Atlético-MG, por isso somos a maior e assim vamos fazendo a diferença, a nossa parte.
Porém, administrar essa grandeza no momento em que estamos é bastante delicado, a crônica esportiva não perdoa, os críticos e anti-flamenguistas se enchem de coragem para fazer um comentário bem desagradável, sem contar os torcedores rivais que são covardes a ponto de vincular o caso isolado do ex-goleiro Bruno com o desempenho do time nos gramados, simplesmente para o FLA ficar vulnerável, exposto, dando margem a ofensas que claro não abalam, mais incomodam.
E mesmo com tudo isso nosso amor permanece inabalável, a nação tem mística e somos capazes de lotar o próximo jogo fazendo um grande espetáculo. E nessa hora que fazemos a diferença é mesma hora que esses mesmos críticos se obrigam a se curvar a nossa hegemonia e assumir: Eles são uma nação apaixonada!
Por tudo isso vamos sim ao Engenhão no Sábado e gritar 90 minutos “vamos flamengo” porque precisamos, merecemos e fazemos por onde esse espetáculo que vai nos custar um final de ano bem mais tranqüilo. Nesses 115 anos de história os momentos de adversidade foram bem superados, quem não lembra do Gol do Obina em 2005 tirando a gente da degola, ou do gol do Pet aos 43’ na final de 2001 quando os rivais já gritavam “vascão é campeão” mostrando sempre que somos o grande Flamengo e que esse lance de crise não passa de especulação.
Precisamos lotar e apoiar, de corpo e alma lembrando que o verdadeiro rubro negro não precisa pagar o ingresso e estar na arquibancada do Engenhão para passar energia ao time, todo torcedor rubro negro sabe da sua responsabilidade em fazer parte de uma massa tão apaixonada, da obrigação de passar o seu sentimento para dentro do campo e claro temos que acreditar, sempre tudo pelo flamengo.
Só assim podemos voltar a sonhar com nosso céu, com nossos espetáculos no ano que vem contrariando outra vez os palpites da crônica (principalmente paulista), quebrando as tão complexas análises e porcentagens dos matemáticos especialistas em futebol, ou seja, voltando a ser o nobre Flamengo, voltando a estar no lugar em que o Flamengo merece ... por isso essa é uma hora importantíssima em que precisamos expor nossa grandeza, na arquibancada, no gramado, em casa, no bar dos flamenguistas ou na casa dos amigos, não tem jeito temos que assistir, temos que acreditar, tem que dar Flamengo e por isso o time tem que entrar com raça e competência com plena consciência de que a nação está abraçando o time como sempre! Vamos fazer barulho, encuralar o Guarani dizer a todos que ainda somos maiores e fazemos sim a diferença a nosso favor, sabadão é dia de vestir a camisa 12 e jogar junto ... afinal tudo passa em nossas vidas mais o flamengo continua, nosso hino não mente e está na ponta da língua, uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.
Maxwell Nunes
Brasília-DF