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Andrade diz que prefere não se meter na negociação para renovar com Petkovic

Técnico lembra que também passou por um processo desgastante quando discutiu a ampliação de seu contrato no início do ano

Andrade no treino do Fla. Técnico deixa a renovação de Petkovic somente com a diretoria

A diretoria do Flamengo iniciou na segunda-feira a negociação para a renovação de contrato do meia Petkovic. O clube fez uma proposta para ampliar o vínculo com o sérvio até o fim deste ano, mas o jogador quer ficar na Gávea até dezembro de 2011, e também não gostou dos valores salariais oferecidos. Nesta terça, o técnico Andrade preferiu não comentar o caso, mas garantiu que gostaria de contar com Pet no seu elenco.

Andrade lembrou que viveu uma situação semelhante no início do ano, quando renovou com o Flamengo após se tornar campeão brasileiro. O processo foi longo e desgastante, mas teve um final feliz.

- Renovação é uma coisa muito pessoal. Também tive uma desgastante no início do ano. Prefiro não me meter. Mas o Pet é um grande jogador e espero que ele fique - afirmou o treinador, que tem preferido iniciar a maioria das partidas com Vinícius Pacheco entre os titulares e Petkovic no banco de reservas.


A preocupação maior de Andrade neste momento é a sequência de partidas decisivas que o Rubro-Negro terá pela frente. A equipe joga contra o Universidad de Chile, pela Libertadores, no dia 7 de abril, e, no fim de semana seguinte, decide uma vaga na final da Taça Rio. O comandante do Fla acredita que haverá equilíbrio nos duelos entre os rivais cariocas, mas lembrou que o Botafogo sai na frente dos concorrentes porque já está garantido na decisão do Carioca.

- Estamos jogando duas competições. Na quarta-feira teremos o jogo pela Libertadores, contra o Universidad de Chile, depois temos uma semifinal. As demais equipes estão mais com a cabeça na Taça Rio. Mas acredito que os jogos serão todos equilibrados. Em vantagem, só o Botafogo, que já está na final.
Já classificado, o Flamengo enfrenta o Friburguense no próximo domingo, às 16h, em Moça Bonita. Andrade vai escalar os reservas nesta partida.
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Petkovic e Flamengo: concorrência não muda renovação

Diretoria rubro-negra diz que evitou loucura em proposta







Petkovic deixa reunião no Flamengo ao lado de seu empresário, Josias Cardoso, de bom humor, mas sem falar



O apoiador Petkovic reuniu-se com o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, neste segunda-feira, para tratar da renovação de seu contrato, e o possível interesse de outros clubes no atleta não atrapalha a negociação.


Após a polêmica entrevista do jogador ao LANCE! no último domingo, em que dizia ser difícil sua permanência na Gávea, o presidente da patrocinadora do Fluminense, Celso Barros, declarou ver com bons olhos um retorno seu às Laranjeiras.

- Quando negociávamos com o Vagner Love havia outros clubes na briga, da mesma forma com o Ramon. Já estamos acostumados, faz parte do jogo. Mas não iremos fazer loucuras. Há o reconhecimento pelo que ele fez, mas nossa proposta foi dentro do que podemos oferercer - destacou Marcos Braz.


O contrato de Petkovic com o Flamengo vai até o meio do ano. A principal divergência entre as partes é quanto ao tempo do novo vínculo - o atleta de 37 anos o quer até o fim de 2011, enquanto o clube fez proposta apenas até dezembro.
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Andrade muda de ideia e o Flamengo vai com os reservas contra o Friburguense

Técnico teme que algum atleta se machuque no gramado irregular do estádio de Moça Bonita e desfalque o time contra o Universidad de Chile

  Rodrigo Benchimol/GLOBOESPORTE.COM

Andrade durante entrevista na Gávea. Técnico não quer correr riscos contra o Friburguense 

Após conversar com a comissão técnica nesta terça-feira, o técnico Andrade mudou de ideia e avisou que a tendência é o Flamengo enfrentar o Friburguense, domingo, em Moça Bonita, na última rodada da Taça Rio, somente com jogadores reservas. Após a vitória sobre o América, o treinador havia dito que pensava em utilizar alguns titulares com o objetivo de mantê-los com ritmo de jogo. O Rubro-Negro, primeiro colocado do Grupo A com 19 pontos, já está classificado para semifinal.

Andrade teme que algum jogador se machuque e não possa atuar contra o Universidad de Chile, quarta-feira, no Maracanã, no jogo em que o time pode retomar a liderança do seu grupo na Libertadores.

- Depois do jogo, pensei muito nisso e nesta terça conversei com a comissão técnica. A ideia é poupar todos, isto está bem definido na minha cabeça. Não é o momento de arriscar, estamos classificados. Não vejo razão para isso. Vamos jogar no campo irregular do estádio do Bangu. Se acontecer um problema com alguém, a cobrança seria muito grande. Imagina se o Adriano se machuca e não pode jogar na quarta? Nosso jogo mais importante é contra o Universidad de Chile, pela Libertadores - afirmou o treinador.

Desta forma, os titulares vão seguir um planejamento de treinos especial para o jogo da Libertadores. A tendência é que no domingo também haja atividade.

Nesta terça, somente os reservas fizeram um trabalho físico na Gávea. Quarta-feira, o time treina em tempo integral. Na parte da manhã, atividade na praia. À tarde, no clube.
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Desejo do patrocinador, Pet tem reprovação quase unânime no Flu

Elenco se mostra contrário à chegada do sérvio. Comissão técnica torce contra e parte da diretoria tenta colocar um ponto final na ideia


  Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Petkovic esteve com seu empresário na Gávea na última segunda: oferta do Fla ainda não agradou

Petkovic ainda é jogador do Flamengo, sua trasferência para o Fluminense, por enquanto, não passa de um desejo do presidente do patrocinador tricolor, mas só a possibilidade da chegada do meia às Laranjeiras já tem causado muito burburinho e focos de insatisfação. A informação de que o sérvio interessa ao Tricolor repercutiu da pior maneira possível no elenco e entre a comissão técnica, além de ter a reprovação de grande parte do departamento de futebol, o que reduz drasticamente a possibilidade de um acerto.

Com passagem pelo clube entre 2005 e 2007, Pet se tornou amigo de Celso Barros e, inclusive, assistiu ao duelo entre Flamengo e Olaria, pela Taça Guanabara, no camarote do plano de saúde que patrocina o Flu. Diante da provável saída do sérvio da Gávea, contatos iniciais já foram estabelecidos para um retorno ao Tricolor. Tudo conduzido diretamente pelo próprio Celso.

Conhecido por seu temperamento difícil, Petkovic não conta com aprovação dos jogadores, entre eles Fred, líder do grupo. A comissão técnica é ainda mais radical quando o assunto é abordado e o clima de tensão é evidente diante de um possível reencontro do sérvio com Cuca, com quem não manteve bom relacionamento nos tempos de Flamengo.

- Tomara que não aconteça – disse de forma objetiva um membro da comissão.

A resistência ao jogador é tanta que nem mesmo uma troca de comando em caso de fracasso no Estadual ou na Copa do Brasil seria capaz de amenizar a situação. O interesse em Pet contraria a linha adotada para a formação do elenco deste ano, quando jogadores como Luiz Alberto, Paulo Cesar, Ruy, entre outros, tiveram o contrato rescindido para que fosse preservado o ambiente harmônico da arrancada no Brasileirão de 2009.

A princípio, o patrocinador aguarda o desfecho da negociação de Petkovic com o Flamengo para agir de forma concreta. Na última segunda, uma reunião na Gávea deixou o sérvio mais longe da renovação. O caminho estaria livre para Celso Barros, mas a repercussão negativa do interesse tricolor, no entanto, pode fazer com que a ideia seja arquivada e o gringo tenha as portas fechadas nas Laranjeiras.
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Fierro está com a seleção chilena em Santiago

Apoiador foi convocado para amistoso contra a Venezuela e se vê próximo da Copa


Fierro sonha com o Mundial - VIPCOMM
Fierro sonha com o Mundial - VIPCOMM
Se os jogadores do Flamengo se empenham em fazer Maldonado ir à Copa do Mundo, mesmo após a grave lesão no joelho que o deixou de fora dos gramados por quatro meses, um outro chileno rubro-negro parece já ter sua convocação para o Mundial assegurada. Gonzalo Fierro foi lembrado mais uma vez pelo técnico Marcelo Bielsa, e enfrenta a Venezuela em amistoso nesta quarta-feira, em Santiago.
Enquanto todo o grupo rubro-negro ganhou folga segunda e terça, Fierro viajou para o Chile para defender as cores de sua seleção. Contente, ele acha que este é mais um importante passo para sua caminhada rumo à África do Sul, e espera ter a oportunidade de entrar em campo por alguns minutos para mostrar seu futebol.
"A cada dia que passa estamos mais próximos do Mundial. Acho muito importante estes amistosos para a gente, já que não utilizamos uma data Fifa devido ao terremoto em nosso país. Nossa preparação está bem planejada e espero ter chances de entrar neste jogo contra a Venezuela. Será um teste válido e temos que jogar com bastante seriedade", disse o jogador, que fez muito sucesso no país atuando pelo Colo-Colo.
Maldonado, que já revelou ter contato constante com o treinador da seleção, não foi convocado, mas mantém as esperanças de ir à Copa. No Mundial, o Chile está no Grupo H, com Espanha, Honduras e Suíça.
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Operação Maldonado na Gávea

Empenhados em ajudar o companheiro, jogadores do Flamengo farão de tudo para vê-lo na Copa do Mundo


Maldonado se emociona com apoio dos jogadores
Maldonado se emociona com apoio dos jogadores
O técnico Andrade já disse na última semana que cinco atletas disputam três vagas no meio de campo do Flamengo. No entanto, para um, em especial, o elenco rubro-negro torce. O volante Maldonado chegou no meio da temporada passada e ganhou logo a titularidade e a amizade de seus companheiros na Gávea.  No entanto, uma grave lesão no joelho o afastou dos gramados no final do ano e ainda ameaçou os planos do jogador de ir para a Copa do Mundo pela seleção de seu país, o Chile.

Empenhados em não deixar isso acontecer, já que o chileno voltou a jogar pelo Flamengo, todos no Rubro-negro pensam da mesma maneira: "Precisamos colocar o Maldonado na Copa do Mundo".

Assim que se machucou, o volante foi substituído por Toró, que atualmente é titular no Flamengo. Mesmo assim, quando o assunto é o companheiro, o camisa 8 da Gávea apóia bastante.

"O Maldonado tem que ir para a Copa. Todos aqui no Flamengo sabem que cada um tem o seu momento. Comecei jogando contra o América, ele contra o Tigres e isso quem decide é o professor Andrade. Mas nosso sentimento é de ajudar nosso companheiro. Não tem vaidade entre nós. Somos um grupo muito unido e não vai ser uma briga por posição que mudará isso", afirmou Toró.

Ao saber que todos no clube estão empenhados em ajudar nessa volta à seleção chilena, o Maldonado até se emociona.

"Fico muito feliz com o apoio que recebo de meus companheiros. É muito importante eles ajudarem nesse processo. Não foi fácil para mim ficar dois meses fora dos campos. Se eu estivesse no lugar deles, faria a mesma coisa. Nossa união é muito grande. É bom saber que eles sempre estão ao meu lado", declarou Maldonado.

O volante chileno do Flamengo, que entrou em campo contra o Tigres, na última quarta, e contra o América, no último domingo, ainda explicou que mantém contato com a comissão técnica do Chile. Ele espera jogar um amistoso antes da convocação final para a Copa e, aí, tentar garantir sua convocação.

"Eles sempre me procuram. Quando eu voltei a jogar, eles falaram comigo e eu disse que estava tudo bem. O importante é que mantenho a tranqüilidade. Eles me conhecem muito bem e espero ser chamado para o último amistoso do Chile. Lá, eles poderiam comprovar que estou bem física e tecnicamente. Vamos ver o que acontece", finalizou Maldonado.
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Petkovic e Flamengo: concorrência não muda renovação

Diretoria rubro-negra diz que evitou loucura em proposta
Petkovic deixa reunião no Flamengo ao lado de seu empresário, 
Josias Cardoso, de bom humor, mas sem falar
Petkovic deixa reunião no Flamengo ao lado de seu empresário, Josias Cardoso, de bom humor, mas sem falar

O apoiador Petkovic reuniu-se com o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, neste segunda-feira, para tratar da renovação de seu contrato, e o possível interesse de outros clubes no atleta não atrapalha a negociação.


Após a polêmica entrevista do jogador ao LANCE! no último domingo, em que dizia ser difícil sua permanência na Gávea, o presidente da patrocinadora do Fluminense, Celso Barros, declarou ver com bons olhos um retorno seu às Laranjeiras.

Andrade analisa atuação do Flamengo contra o América

- Quando negociávamos com o Vagner Love havia outros clubes na briga, da mesma forma com o Ramon. Já estamos acostumados, faz parte do jogo. Mas não iremos fazer loucuras. Há o reconhecimento pelo que ele fez, mas nossa proposta foi dentro do que podemos oferercer - destacou Marcos Braz.


O contrato de Petkovic com o Flamengo vai até o meio do ano. A principal divergência entre as partes é quanto ao tempo do novo vínculo - o atleta de 37 anos o quer até o fim de 2011, enquanto o clube fez proposta apenas até dezembro.
LANCEPRESS!
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Léo Moura vai no embalo do amor no Fla

Lateral e a mulher, Camila, falam ao LANCENET! sobre as mudanças de vida e a boa fase na carreira
Léo 
Moura e Camila sorridentes. No detalhe, Isabella e Maria Eduarda, as 
duas filhas e xodós do lateral rubro-negro.
Léo Moura e Camila sorridentes. No detalhe, Isabella e Maria Eduarda, as duas filhas e xodós do lateral rubro-negro.
Dono de quatro assistências no Campeonato Carioca e um dos principais jogadores do Flamengo na temporada, o lateral Léo Moura não titubeou quando perguntado sobre o principal motivo do bom momento pelo clube da Gávea. Ainda na entrevista coletiva após a vitória sobre o América, no Engenhão, o camisa 2 afirmou que "para um homem casado e feliz, tudo volta a ficar bonito".
Na última segunda-feira, enquanto curtia o primeiro dos dois dias de folga que o Flamengo concedeu aos jogadores, Léo Moura atendeu junto com a mulher, Camila, a equipe de reportagem do LANCENET! para falar sobre as mudanças de vida proporcionadas pela companheira, de 21 anos, mãe de Isabella, de 1 ano e 8 meses, sua segunda filha. Léo Moura também é pai de Maria Eduarda, de 3 anos, fruto de um relacionamento anterior.
– Hoje, vivo uma vida que procurava há tempos. Não que antes fosse uma vida errada, mas hoje estou sempre com as minhas filhas e perto da família. A Camila é uma mulher maravilhosa e posso dizer que encontrei a peça-chave. Era só isso que faltava. Não tenho palavras para descrevê-la – elogiou o lateral.
O camisa 2 do Flamengo apontou a esposa como a principal responsável por suas recentes boas atuações.
– Ela me dá muita força e opina quando jogo bem ou mal. É bom ter esse reconhecimento em casa. Na verdade, toda a família analisa muito bem o futebol – brincou.
Sem noites perdidas
Não menos apaixonada do que o marido, Camila apontou os pontos positivos do novo estilo de vida do lateral. Segundo ela, Léo Moura hoje é bastante caseiro e não perde mais noites de sono em vão.
– Ele é um homem maravilhoso e um pai de família. Hoje, ele tem que trabalhar, mas posso dizer que é 80% família. Tem sido super caseiro, não perde mais noites de sono, tudo tem caminhado muito bem. É lógico que ele tem direito de sair com os amigos, mas é uma coisa que tem acontecido muito raramente – afirmou Camila.
Balada light com os companheiros
As baladas de outrora deram lugar aos programas mais light na vida do lateral. Hoje, Léo Moura prefere jantar e ir ao cinema a qualquer outro tipo de programa. Nessas ocasiões, o casal sempre tem a companhia de alguns jogadores do Flamengo, entre eles, Everton Silva, Maldonado, Welinton e Toró.
– O Everton Silva tem uma namorada, um bom relacionamento e saímos sempre juntos. Toró e Maldonado têm famílias bonitas e procuramos nos unir. O Welinton também é um cara muito tranquilo e está sempre junto – disse Léo.
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Ronaldo Angelim passa dia de folga na Gávea

Zagueiro foi assediado por torcedores e funcionários enquanto esteve no clube

Ronaldo Angelim gosta mesmo do Flamengo. Apesar dos dois dias de folga para aproveitar longe do trabalho, o zagueiro passou boa parte da tarde da última segunda-feira justamente na sede do Flamengo, na Gávea.
O defensor foi muito assediado por funcionários e torcedores enquanto esteve nas dependências do clube. Além disso, mostrou-se paciente e bem humorado com as diversas solicitações por fotos, autógrafos e conversas com torcedores.
Autor do gol do título brasileiro no ano passado, nesta temporada Angelim tem sido opção do técnico Andrade para o banco de reservas.
LANCEPRESS!
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Oferta abaixo do esperado deixa Petkovic distante do Flamengo

Empresário do jogador, Josias Cardoso, confirma que há grande distância entre o que o clube quer e o jogador pretende


  Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Pet deixa a Gávea ao lado de seu empresário

O Flamengo confirmou por escrito o que havia prometido verbalmente. E só. A ausência de uma melhora na proposta para renovar o contrato de Petkovic deixou o sérvio longe da permanência no clube depois de junho.

- O clube não ampliou a proposta e ficou aquém daquilo que o jogador quer. Mas todo quadro pode ser revertido – disse o empresário de Pet, Josias Cardoso.

Aos 37 anos, o jogador que renovar o compromisso até o fim de 2011 para encerrar a carreira na Gávea. No entanto, os dirigentes rubro-negros sugerem a permanência por um ano a menos. Há também diferença gritante entre o salário pretendido por Pet e o ofertado pelo clube.

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, avisou após a reunião que o clube não extrapolaria o orçamento para manter o atleta. O Fluminense tem interesse em Petkovic.
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'Dourado Futebol Clube' invade o Fla

Jogadores declaram torcida fervorosa pelo gaúcho na final do BBB

  Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM

BBB Marcelo Dourado é o favorito dos jogadores do Flamengo para ganhar o programa

Um colorado, uma são-paulina e um vascaíno. A final do Big Brother Brasil 10, nesta terça-feira, excluiu a maior torcida do Brasil. Mas nem por isso os jogadores do Flamengo ficaram neutros na disputa entre Dourado, Fernanda e Cadu. E a torcida é unânime: o lutador merece o prêmio de R$ 1,5 milhão.

- Ele é o cara. Uma pessoa verdadeira, que fala as coisas na frente. O Brasil precisa de gente assim. Com certeza foi o participante com quem eu mais me identifiquei – disse Léo Moura, que citou Rafinha, Alan, Priscila e Mara como outros jogadores das quais gostou.

O lateral, aliás, sempre faz questão de comentar o resultado dos paredões no twitter. No último domingo, por exemplo, ao ver a saída de Lia, classificou como a “maior injustiça da história do BBB".

Ele não é o único. Vagner Love e David também são telespectadores constantes. E, como não poderia deixar de ser, têm um preferido.

- No Flamengo, a popularidade do Dourado é alta. Está todo mundo com ele. Tenho certeza que ele vai ganhar o prêmio. Até pela história de vida dele – afirmou Léo Moura.
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No seu recanto, Andrade abre a guarda e fala das dificuldades que enfrenta

Em Jaconé, treinador diz que jamais teve problemas com Petkovic e garante que grupo não se abalou com polêmicas envolvendo Love e Adriano

A folga de segunda-feira de Andrade serviu para que ele fosse até a sua casa de praia em Jaconé, distrito de Saquarema, na Região dos Lagos. Mas a ida até lá foi apenas para resolver problemas das obras que ele está fazendo. Faltou tempo para aproveitar como costumava fazer na década de 80, quando promovia churrascos com outros jogadores ou apenas descansava no pacato lugar.

Atualmente, o treinador já não tem mais tanta disponibilidade de ficar lá à toa  curtindo a vida. O Flamengo tem tomado todo o seu tempo e até mesmo os familiares têm reclamado. Apesar do prestigiado cargo dentro do clube onde é ídolo, a postura de Andrade não mudou. Assim como a casa construída em 1980, ele preserva a mesma simplicidade habitual. Quem garante é a esposa Edna.

- Ele continua sendo o mesmo Andrade de sempre. O título do Brasileiro não o fez mudar em nada – disse Edna.

Agência/Divulgação

Andrade e a esposa Edna na casa de praia da família, em Jaconé, distrito de Saquarema

O que mudou, na verdade, foram as suas responsabilidades. Comandar o Flamengo traz as obrigações de tomar decisões difíceis, encarar problemas públicos, administrar vaidades e ser questionado por tudo isso. Os casos de Petkovic, que disputa vaga com Vinícius Pacheco e bateu de frente com a diretoria, de Adriano e Vagner Love, que tiveram de prestar esclarecimentos à polícia por problemas extracampo, são os melhores exemplos do que Andrade tem vivenciado em 2010.

- Mas os nossos filhos dão mais trabalho – brinca Edna.

Pai de Tabatta, Tayana e Tayoran, Andrade garante que também tem uma família unida dentro da Gávea. Esta, ele admite, lhe tem consumido mais tempo e proporcionado mais cabelos brancos. Com a simpatia de sempre, o técnico recebeu o GLOBOESPORTE.COM em sua casa, em Jaconé. Mas o antigo refúgio da época em que era jogador não serviu para ele se esquivar das perguntas sobre sua carreira de treinador e alguns percalços desta temporada. Sem rodeios, respondeu a todas. E garantiu: não tem qualquer problema com Petkovic.

Confira abaixo a entrevista.


Essa casa em Jaconé é o recanto do Andrade? Tem quanto tempo que você não vem aqui?

- Deve ter uns três anos que não venho aqui para ficar, descansar. Eu aproveitava mais na época de jogador. Tenho essa casa desde 1980. Aqui era meu cantinho. Vinhas nas férias, feriados, fins de semana, Natal... Alguns jogadores vieram aqui já: Ailton, Zinho, o falecido Zé Carlos, o Adílio veio quando jogou pelo Barreira... Fim de ano sempre fazia um churrasco. Carnaval eu também vinha... Hoje em dia quem aproveita são os meus filhos (Tabatta, Tayana e Tayoran), que trazem os amigos.

O Andrade mudou muito depois de ser campeão brasileiro como técnico?

- Agora tenho mais trabalho, mais responsabilidades, não disponho de tanto tempo. Como pessoa, eu não mudei nada. O que mudou mesmo é a falta de tempo. Antigamente, por exemplo, eu fazia o supermercado. Hoje em dia quem faz é a minha esposa, que não está mais trabalhando... Com o Flamengo disputando o Carioca e a Libertadores, passo a maior parte do tempo nos treinos, jogos e viagens. Quase não fico em casa. A família mesmo reclama de vez em quando que estou mais ausente, mas entende o motivo.

E qual a diferença entre o Flamengo atual para o que você assumiu, no ano passado? Hoje a pressão é maior?

- Quando eu assumi, peguei um time em que as pessoas diziam que iria brigar para não ser rebaixado. Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e outros times eram os favoritos ao título. O Flamengo não estava nas primeiras páginas (dos jornais). Estava na do meio ou na de trás. Hoje em dia ocupa as primeiras páginas. Foi campeão brasileiro, está disputando a Libertadores, veio a contratação do Love... Aí ficou sendo o time da mídia.

Isso tem o lado positivo, de seu trabalho estar sendo observado. Mas tem o negativo de que qualquer alfinete fora do lugar já vira uma cobrança, não é?

- Não tenha dúvida. Flamengo todo mundo sabe: ou é o céu ou é o inferno. Tudo que acontece aqui ganha uma dimensão grande.

Está sendo difícil conviver este ano com toda essa pressão, a própria abordagem da imprensa? Ainda mais pelo fato de o noticiário do Flamengo não ter ficado apenas nas questões esportivas.

- Procuro administrar bem isso e entender o problema de cada um. Quando alguém passa uma dificuldade é fácil você ir lá e pisar nele. Reerguer, dar moral e estar junto naquele momento é mais difícil. Tudo isso que está acontecendo é experiência de vida para eles. Eles vão amadurecendo. Às vezes eles acham que tudo aquilo que eles fazem são coisas normais e esquecem que têm uma vida pública. Se fosse uma outra pessoa qualquer, não haveria repercussão alguma. Mas eles são referências e estão em outra dimensão.

Como um técnico tem de se portar para tratar desses tipos de situação que aconteceram no Flamengo?

- Isso não é só um trabalho do treinador, mas da diretoria também. Mas ajudamos na medida do possível. Com alguns jogadores você tem mais intimidade para chegar e falar. Não é fácil entrar na vida pessoal das pessoas. Algumas não dão essa liberdade. E você tem de ver que meu trabalho é dentro de campo. As coisas que acontecem fora, o jogador pode falar que diz respeito a ele apenas. Mas você sabe que é preciso estar unido com o grupo. Se temos um grupo fechado, as coisas não vão nos atingir, como aconteceu agora. Mesmo com todos os problemas que aconteceram, nós mantivemos a postura, somos líderes do nosso grupo no Carioca e a um ponto de liderar o da Libertadores.

Mas como é lidar com esses problemas extracampo quando os resultados estão acontecendo? Você também procura dar o exemplo, falar que também foi jogador, orientar... ?

- Eu sempre tive uma conduta. Sempre soube o que eu posso e o que eu não posso fazer. Isso tudo que aconteceu tem de servir de experiência para eles. Eles não têm de deixar de aproveitar a vida, mas também não pode estar em qualquer lugar. Eu sei que como técnico não posso me expor tanto. Não posso mais sentar no shopping e beber. Por mais que eu só esteja tomando um chope, vai ter gente maldosa dizendo que eu estava embriagado. Mas se eu for à Igreja ninguém vai dizer nada. Infelizmente, o mundo vive de polêmicas. Coisa boa não vende. Hoje em dia você liga a TV ou abre o jornal e só vê tragédia, terremoto, explosão... Aí você acaba achando que o mundo está acabando (risos).

Passando a falar mais de campo e bola, já dá para dizer se o Flamengo vai enfrentar o Friburguense com time misto?

- Se eu der folga para os jogadores neste jogo, eles vão ficar parados 10 dias até o jogo da Libertadores (dia 7, contra o Universidad de Chile, no Maracanã). Por outro lado, se eles jogarem domingo, corremos o risco de alguém se machucar. Tenho de pensar as duas coisas. Tudo vai ser avaliado com calma. É uma decisão difícil e depois que você toma tem de ir até o fim com ela.

Tomar decisões é a função mais difícil de um treinador?

- Às vezes precisamos tomar decisões em frações de segundo. O time está sendo pressionado e você precisa fazer uma substituição. Ela pode dar certo como pode dar errado. Geralmente, quando eu falo para vocês (jornalistas) que tenho uma dúvida, eu normalmente já tenho a decisão tomada na minha cabeça. Mas não posso falar porque os adversários trabalham em cima disso. Contra o Botafogo, eu já tinha decidido que iria usar o Petkovic.

Por falar em Petkovic, como está sendo a convivência com ele este ano? Ele deu entrevista reclamando de várias coisas erradas no Flamengo.

- Este ano ele voltou um pouco mais fechado, mais na dele devido aos problemas que ele teve. Eu tenho de respeitar. Não vou invadir a privacidade se não me derem abertura. Eu só falei dele quando me perguntaram.

Ele chegou a dizer que não entende o motivo dele estar sempre sendo substituído quando outros jogadores que têm problemas com você continuavam no time.

- Todos os problemas que eu tive com os jogadores foram resolvidos. Não ficou nada pendente. E eu nunca tive problema com o Pet. Tive com o Juan, nós sentamos, conversamos e resolvemos. E eu prefiro nem ficar falando sobre o Pet. Quero conversar com ele internamente. O problema dele foi com a diretoria.

Mas o que pode falar então sobre os problemas do Pet que envolvem a escalação dele?
- Ele teve problemas de ritmo de jogo e até físicos este ano. Mas jogou contra o Caracas, contra o Botafogo, entrou contra o Tigres... Ele vem jogando e tendo oportunidades. Disso ele não pode se queixar.

No elenco do Flamengo, você tem pelo menos quatro jogadores (Adriano, Kleberson, Maldonado e Fierro) que brigam por uma vaga na Copa do Mundo. Até que ponto esse interesse dos jogadores pela Copa pode interferir na escalação? Para muita gente, por exemplo, o Kleberson caiu de rendimento.
- Maldonado precisa de mais ritmo de jogo e o Toró saiu do time por estar suspenso. Eu não vou sacrificar o clube. Não posso pensar no problema de cada um. Se for assim, eu vou ter de colocar o Fierro em todos os jogos. Ele, Kleberson, Adriano, Maldonado... O próprio Love, que corre por fora. O Flamengo está à frente de qualquer coisa. Copa do Mundo não tem peso na minha decisão. Vou colocar quem eu achar que está melhor.


Depois da conquista do Brasileiro, em que patamar o Andrade se coloca como treinador no cenário nacional?

- Eu me coloco na turma que está iniciando. Do Adílson (Batista, do Cruzeiro), do Silas (Grêmio), do Mancini (ex-Vasco)... Mas já tenho um Brasileiro e fui eleito o melhor técnico de 2009. Isso é bom para o currículo.

Mas acha que já pode ser considerado um técnico pronto para comandar qualquer outra grande equipe do futebol brasileiro? No Flamengo, mal ou bem, você já tem identificação com a torcida, conhece bem o clube... 

Andrade: Flamengo toma todo seu tempo

- No começo, tinha gente que achava que o Joel e o Lopes tinham identificação com o Vasco. Mas eles deram sequência e fizeram bons trabalhos por outros clubes. Hoje eu me vejo preparado e acho que as pessoas também entendem dessa forma. Estou mostrando meu trabalho, comando um time grande, com estrelas, com jogadores iniciando... Passo por todos os tipos de situação e isso me deixa preparado para qualquer outro clube.

Acompanha os jogos dos outros times? O que tem achado do time do Santos?

- Nesse último fim de semana eu vi os clássicos Vasco x Fluminense e Corinthians x São Paulo. Sempre que dá vejo os jogos do Santos, que hoje é o time que joga o futebol arte, que o público gosta... Mas temos de ver como esse time vai se comportar em momentos decisivos, se vai conseguir ter esse futebol moleque e ousado quando o campeonato se afunilar.

Acha que o Flamengo poderia jogar esse futebol arte também?

- Não com o elenco que nós temos. Temos um grupo vencedor, um time mais competitivo. Temos uma qualidade técnica muito grande, acima da média, mas com jogadores de estilos diferentes dos que têm o Santos.

Como é conviver com os interesses de um grupo cheio de jogadores mais reconhecidos? Você deixa no banco um Maldonado, um Pet, um Angelim... O próprio Denis Marques... Aliás, como está a situação do Denis Marques no Flamengo atualmente?

- Tenho feito um revezamento entre ele e o Mezenga no banco. Ele tem mostrado dentro de campo que tem condições. Vejo que está mais motivado, recebi boas informações do amistoso que disputou contra o Brasília, na última semana, e acho que está merecendo essas oportunidades. No ano passado esteve muito abaixo do esperado. Isso é uma opinião não só minha, mas de todos. Já este ano ele está diferente. Mas só vai jogar quem provar dentro de campo que merece uma chance.


E o caso do Angelim? Ele é um jogador que fez um gol histórico e agora não entra mesmo quando o Álvaro está machucado.

- O Angelim deu uma declaração que estava abaixo dos outros zagueiros. Isso partiu dele. Quando diz isso publicamente, tenho de buscar outras alternativas. Eu já estava pensando em melhorar a estatura do time... Em jogos da Libertadores você enfrenta adversários em campos pequenos e que gostam de alçar bola na área. Contra o Universidad de Chile mesmo enfrentamos o Oliveira, que tem quase 1,90m.

Quando o Fabrício estava pleiteando uma vaga entre os titulares disse que existia um preconceito dentro do futebol de que dois zagueiros canhotos não podem jogar juntos. Você concorda com isso, uma vez que optou pelo David quando o Álvaro se machucou?

- O canhoto, quando tem muita qualidade com a esquerda, não tem muita com a direita. A direita serve só para pegar o ônibus (risos). Você vê jogadores como Rivelino e Maradona. Eles tinham uma canhota excepcional, mas não eram tão bons com a direita. A diferença da perna esquerda deles para a direita era muito grande. Já os destros, normalmente, não têm essa diferença toda. Eu acho que o time ficaria muito torto jogando com dois canhotos. Se eu tenho um zagueiro destro, por que vou improvisar? Se eu fizesse isso, falariam que estaria inventando. É aquela velha história: se saio jogando com o Pet, vão perguntar por que eu não coloquei o Pacheco. Se saio jogando com o Pacheco, vão perguntar por que não o Pet. Nunca vamos agradar todo mundo.

Pensando a médio e longo prazo, como você vê o Flamengo para o Brasileiro? É preciso reforçar este time?

- Não acredito nisso. Temos um grupo forte. Claro que precisaria de reforços se alguém saísse. Mas um jogador com nível de seleção será sempre bem recebido. Se falarem que vem o Ronaldinho Gaúcho eu vou dizer que não quero? Um Kaká? Um Juan? (risos).

Para terminar, existe alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria de responder? Você, durante seguidas coletivas, chegou a dizer que sempre perguntam mais sobre os problemas e que esquecem as coisas boas. O você gostaria de falar que ainda não foi perguntado?

- Ás vezes o nosso time vence e ninguém pergunta o que eu achei do jogo, como foi a partida em si. Mas quando o time perde, sempre querem saber o que eu achei e só falam da derrota. Nosso time é o único invicto na Taça Rio. Se o Carioca fosse por pontos corridos, o Flamengo seria o líder. Só perdemos dois jogos este ano: um de Libertadores, no Chile, e outro em um clássico em que jogamos bem.
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