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Empresário se antecipa e coloca Adriano entre Real Madrid, Barcelona e Roma

Gilmar Rinaldi ignora Flamengo e diz que Imperador retorna à Europa em breve, mas com uma exigência: equipe tem de ter brasileiros



  Marcia Feitosa/Vip.com

Adriano em treino do Flamengo

O Flamengo dá os primeiros passos na Taça Libertadores, a lista de convocados para a Copa do Mundo sequer foi anunciada, mas o empresário de Adriano, Gilmar Rinaldi, já começa o lobby para devolver o atacante ao mercado europeu.

Nesta quarta-feira, em declaração à rádio italiana Centro Suono Sport, o agente garantiu que o retorno do Imperador está próximo. E deu as opções de clubes e um pré-requisito.

- Adriano em breve retornará à Europa, em uma equipe que pode ser Roma, Real Madrid ou Barcelona. Mas certamente um time que tenha brasileiros. Ele está pronto para voltar e juntos vamos resolver a situação – disse Rinaldi.

O jogador tem contrato com o Flamengo até o fim de maio e recentemente afirmou que ainda não planejou seu futuro. Ele lembrou que abriu mão de muito dinheiro para voltar ao clube que o revelou.

- Meu futuro eu não planejei. Quero fazer meu nome no Flamengo. Já consegui o Brasileiro e agora quero a Libertadores. Perguntaram se eu tinha capacidade de voltar para a Europa e eu disse que sim. Mas isso tem de ser pensado. Estou muito bem no Flamengo. Estou feliz e dinheiro não importa. Dinheiro nunca foi primeiro plano. Senão eu ficava lá e não mandava embora R$ 14 milhões. Se for bom para mim, eu vou. Se não for, eu fico – afirmou.

Nesta quarta-feira, o Rubro-Negro enfrenta o Madureira, às 21h50m (de Brasília) pela segunda rodada da Taça Rio sem a sua estrela. Ele atuou pela seleção brasileira contra a Irlanda, em Londres, e deve voltar ao time na partida de sábado contra o Resende.

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Gilmar Rinaldi: 'Adriano está pronto para voltar para a Europa'

Empresário diz que questão será resolvida após a Copa do Mundo
Adriano defendeu a Seleção contra a Irlanda (foto: Reuters)
Adriano defendeu a Seleção contra a Irlanda (foto: Reuters)

Praticamente de mês em mês o retorno do Imperador Adriano para o futebol europeu é especulado. Nesta quarta-feira, em entrevista à rádio italiana Centro Suono Sport, o empresário do atacante, Gilmar Rinaldi, afirmou que Adriano está pronto para retornar a Europa e que decidirá o seu futuro após a disputa da Copa do Mundo.
- O Adriano está pronto para voltar para a Europa em uma equipe onde existam jogadores brasileiros. Pode ser a Roma, Real Madrid ou Barcelona. Ele está pronto e, juntos, vamos avaliar a situação. Ele vai jogar pelo Flamengo e decidiremos a questão após a Copa do Mundo - disse Rinaldi.
Vale lembrar que Adriano afirmou que está feliz no Flamengo e que no momento não pensa em jogar no futebol europeu.
LANCEPRESS!
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Love destaca a importância de Vinícius Pacheco

Love destaca a importância de Vinícius Pacheco

'Ele é um jogador inteligente', diz o Artilheiro do Amor

Mais do que fazer gols, Vagner Love também sabe reconhecer os méritos alheios. Empolgado com a boa fase do Flamengo, aproveitou para elogiar Vinícius Pacheco, que acabou de renovar o seu contrato.
– Ele é um jogador muito inteligente e, por isso, faz com que as coisas aconteçam naturalmente também fora de campo. O Pacheco tem feito um bom trabalho e todo esse sucesso é muito mais do que merecido – comentou o Artilheiro do Amor.
Assim como Vinícius Pacheco, Vagner Love acredita que o Flamengo, pelo elenco que tem, também tem condições de conquistar o tetracampeonato carioca e o bicampeonato da Libertadores.
No coletivo desta segunda-feira, Love foi o destaque. O atacante marcou os dois gols na vitória dos titulares por 2 a 1.

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Ídolo Zico agradece ao carinho de Romário

Sobre o "Feliz Natal", Galinho adverte: 'Não tem nada haver'
Romário e Zico no Jogo das Estrelas do ano passado
Romário e Zico no Jogo das Estrelas do ano passado (Crédito: Pedro Kirilos)


Como não poderia ser diferente, o aniversariante Zico ficou muito feliz com as felicitações via twitter do Baixinho Romário. Os dois tiveram problemas no passado, precisamente na Copa de 1998, quando o ex-atacante atribuiu a Zico, então coordenador da Seleção Brasileira, a responsabilidade por seu corte da delegação. Por sua vez, Zico sempre alegou que a decisão foi tomada por razões médicas.
Após anos de silêncio, em dezembro do ano passado, o Galinho convidou Romário para participar do Jogo das Estrelas e deu início a retomada da amizade. Os dois foram a atração da partida e posaram abraçados para os fotógrafos.
Dando uma rápida pausa nas comemorações pelo seu 57º aniversário, Zico antendeu a reportagem do LANCENET! e comentou as felicitações do Baixinho.
- É uma situação reatada de ambas as partes. Acho que aos poucos vamos nos acertar cada vez mais. Agradeço muito pelo carinho dele. Chegamos a uma certa idade de que isso é o mais importante. Essas coisas ficam no passado - afirmou Zico.
O eterno camisa 10 da Gávea aproveitou para descartar qualquer possibilidade de comparecer ao Maracanã, nesta quarta-feira, local da partida entre Flamengo e Madureira, às 21h50. Segundo Zico, o programa agendado é apenas um jantar com toda a família.
Sobre os mais fanáticos desejarem "Feliz Natal" em seu aniversário, alegando que ele seria o "salvador rubro-negro", Zico comentou.
- Isso não tem nada haver. É uma brincadeira dos torcedores apenas pela idolatria. Não tem nada além disso. É importante não misturar as coisas - encerrou o Galinho, sem esquecer de agradecer a todos pelas mensagens de apoio neste dia 3 de março.

Vinicius Castro
Vinicius Castro RIO DE JANEIRO
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Túlio fala sobre duelo decisivo Fla x Grêmio: ‘Para mim, era final de Copa'

Agora no Goiás, volante não nega carinho pelo Botafogo e solta o verbo sobre jogo que decidiu o Brasileirão 09: ‘Queria tirar o título deles’




A rivalidade entre Flamengo e Botafogo se acirrou nos últimos anos, quando as duas equipes decidiram por três vezes consecutivas o Campeonato Carioca. Nas duas primeiras ocasiões, em 2007 e 2008, o volante Túlio foi um dos protagonistas desse duelo. Inclusive, o jogador participou do episódio em que os jogadores do Glorioso, junto com a diretoria, ao reclamarem da arbitragem da final da Taça Guanabara 2008 (vencida pelo Flamengo), foram às lágrimas. A torcida rival não perdoou e classificou a cena
como chororô.






Com isso, a implicância de Túlio com o Flamengo só aumentou. Em uma oportunidade, o volante revelou que ensinava à filha que o Rubro-Negro era mau, comparando a equipe da Gávea com uma bruxa. E quis o destino que, mesmo depois de deixar General Severiano, o jogador voltasse a atravessar o caminho do Fla rumo a um título.

No dia seis de dezembro de 2009, Túlio fazia parte da equipe do Grêmio que poderia impedir o hexacampeonato do Flamengo, na última rodada do Brasileirão. Bastava que o time não deixasse a vitória do Rubro-Negro para que outro clube tivesse a oportunidade de ultrapassá-lo. O problema é que a equipe que vinha logo atrás na tabela era o Inter, arquirrival do Tricolor. Para o volante, isso pouco importava.

  Thiago Fernandes/GLOBOESPORTE.COM

Túlio deixou o Grêmio e retornou ao Goiás

- Agora que não estou mais no Grêmio, posso falar. Era um jogo muito ingrato, porque a gente ia beneficiar o Inter. Mas eu falava para os companheiros que a minha vontade era como se o jogo fosse final de Copa do Mundo. Queria mais do que ninguém tirar aquele título do Flamengo. Era uma questão de honra, por tudo que eu vivi no Botafogo. Sabia que eu estaria dando uma alegria para o torcedor botafoguense. Se eu fizesse gol, ia sair comemorando igual um louco. Acho que nem poderia voltar para Porto Alegre, por causa da raiva dos gremistas - brinca.

Apesar de ter deixado o Botafogo há mais de dois anos, Túlio não esconde o enorme carinho que ainda tem pela Estrela Solitária. Mesmo que isso lhe custe algum dinheiro...

- Estou sempre ligado, torcendo pelo Botafogo. Ano passado, perdi até algumas apostas por causa do clube. Apostei com o Dentinho que o time seria campeão carioca, por exemplo. Mas esse ano me dei bem. Depois que a equipe perdeu por 6 a 0 para o Vasco, eu apostei com o Fábio Santos que o Botafogo seria campeão da Taça Guanabara.

Rivalidades à parte, Túlio agora tem um novo desafio em sua carreira: levar o Goiás à conquista de algum título nacional. Apresentado nesta terça-feira, o jogador chegou falando que o clube precisa de um título de expressão.

- Temos de pensar desta forma, pois o Goiás já é um clube repleto de estaduais. Sem menosprezar esses títulos, chegou a hora de conquistar um título mais expressivo. Pelas últimas temporadas que o time fez, é possível.
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Sem o camisa 10 no dia de Zico, Flamengo recebe Madureira no Maracanã

Adriano não joga, mas o artilheiro Vagner Love é o encarregado de presentear o maior ídolo da história rubro-negra

Vagner Love joga, Petkovic fica no banco

No dia em que Zico completa 57 anos, o Flamengo não terá um camisa 10 em campo para homenageá-lo contra o Madureira. Adriano jogou na véspera com a seleção brasileira contra a Irlanda, em Londres, e desfalca a equipe na noite desta quarta-feira, no Maracanã.

O GLOBOESPORTE.COM acompanha o duelo pela segunda rodada da Taça Rio em Tempo Real, com vídeos, a partir de 21h50m (de Brasília). A TV Globo transmite para o Rio de Janeiro.

Sem o Imperador, a obrigação de dar o presente ao ídolo está nos pés de Vagner Love, artilheiro do Carioca com oito gols. E a inspiração pode ser justamente Zico. O maior ídolo da história do Rubro-Negro foi carrasco do Tricolor suburbano nos tempos de jogador. Ele marcou 19 vezes em 16 jogos disputados.

- Queria dar os parabéns pelo aniversário. Sei que uma vitória seria um bom presente. É o que ele, como flamenguista, gostaria – disse o técnico Andrade.

Rafael Cotta/Divulgação

Aniversariante Zico carrega a réplica da Taça Libertadores, entre Nunes, Mozer, Adílio e Junior

O Flamengo goleou o Macaé por 4 a 1, na estreia da Taça Rio, e está na segunda posição do Grupo A, atrás do Fluminense no saldo de gols. Além de Adriano, o time tem outro desfalque por causa da seleção: Kleberson.

Por outro lado, Álvaro e Petkovic recuperaram-se de problemas musculares e estão à disposição. O zagueiro será titular, enquanto o sérvio segue no banco de reservas. Outra mudança foi feita no ataque. Fierro entra na vaga de Bruno Mezenga e Vinícius Pacheco será adiantado para jogar ao lado de Love no ataque.

O Madureira jogou no ingrato horário de 8h no domingo e perdeu por 2 a 1 para o Boavista. Longe do horário matinal, o time suburbano quer a recuperação na “boate” desta quarta.

Mas o técnico Antônio Carlos Roy terá um desfalque importante. Goleador da equipe com seis gols, Marcelo Ramos terá de cumprir suspensão. O lateral Valdir também fica fora.

- Vamos enfrentar um dos melhores times do Brasil e, com toda certeza, os desfalques vão fazer falta. Marcelo Ramos é o nosso artilheiro e Valdir estava rendendo bem no nosso novo esquema com três zagueiros. Mas acredito no potencial de todos os meus jogadores e sei que os escolhidos entrarão no time e conseguirão dar a conta do recado – afirmou o treinador.

Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro


FLAMENGO MADUREIRA
Bruno; Léo Moura, Álvaro, Fabrício e Juan; Toró, Willians, Fernando e Fierro; Vinícius Pacheco e Vagner Love. Jefferson, Crispin, Edinho, Leandrão e Nil; Rodrigo, Wagner, Caio e Alex Oliveira; Eberson e Derlei.
Técnico: Andrade. Técnico: Antônio Carlos Roy.
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro. Data: 03/03/2010. Horário: 21h50m. Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães. Auxiliares: João Luiz Coelho de Albuquerque e Francisco Pereira de Souza.
Transmissão: A Rede Globo exibe a partida ao vivo para o Rio de Janeiro.
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Novo dono da defesa, Fabrício garante humildade: ‘Tenho os pés no chão’

Jogador chegou a declarar no fim de dezembro que deixaria o Fla em 2010



Instabilidade no setor defensivo do Flamengo abre espaço para o jovem zagueiro Fabrício

Fabrício deu entrevista no fim do ano passado avisando que não continuaria no Flamengo em 2010. A notícia repercutiu mal na diretoria. O vice de futebol Marcos Braz bateu o pé e assegurou que não o negociaria. Venceu o duelo e o jogador colheu os frutos.

- Recebi propostas, não tinha nada concretizado. Algumas coisas mudaram (depois da entrevista). Acontece. Estou feliz com essa oportunidade – disse o jogador.

A instabilidade do sistema defensivo no começo da temporada abriu a brecha para o jogador, de 20 anos. Ele entrou na vaga de Ronaldo Angelim há dois jogos e está mantido na partida contra o Madureira, nesta quarta.

- Tenho os pés no chão. O que tiver de ser, será. Estou me dedicando bastante nos treinos e jogos para crescer – declarou.

Antes de estrear no time profissional do Flamengo, Fabrício foi emprestado ao Hoffenheim, no início de 2009. Ele tem contrato até 2013, mas 75% dos direitos econômicos pertencem ao Desportivo Brasil, clube da Traffic.

Depois de vencer na estreia do Campeonato Carioca, o Flamengo duela contra o Tricolor suburbano às 21h50m (de Brasília) desta quarta-feira. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos. A TV Globo transmite para o Rio de Janeiro.

Eduardo Peixoto Rio de Janeiro
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Diretoria do Fla age para não perder meio time antes do fim da Libertadores

Vice de futebol inicia renovação de alguns contratos, mas deixa caso de Pet para análise da comissão técnica. Andrade quer o sérvio

Petkovic, de acordo com Andrade, só tem de mostrar que quer continuar no Fla para ficar

A diretoria terá de fazer um enorme esforço para conseguir que o time que estreou na Libertadores contra o Universidad Católica, dia 24 de fevereiro, possa disputar uma possível final. Pelo menos seis jogadores importantes dentro do grupo comandado por Andrade terão seus contratos terminados antes mesmo dos dois jogos decisivos da competição, marcados para 11 e 18 de agosto. Entre eles, nomes como Adriano, Vagner Love, Álvaro e Petkovic.

O vice de futebol, Marcos Braz, comunicou, na última terça-feira, que já começou o processo de renovação com os zagueiros Álvaro e David, cujos vínculos terminam dia 30 de junho, e com Toró, dia 31 de outubro. A renovação de Vinícius Pacheco até dezembro de 2015 está, segundo o vice de futebol, “por uma assinatura”.

O dirigente, porém, não deu início às conversas com os integrantes do Império do Amor. Tampouco com Petkovic. Mas Braz garante que a discussão no Fla-Flu da Taça Guanabara, que culminou com o afastamento do sérvio, não irá atrapalhar a renovação, desde que a comissão técnica deseje a sua permanência.


- Vamos consultar a comissão técnica... Nenhum jogador vai sofrer qualquer tipo de preconceito por algum problema pessoal. Eu tive um problema com ele, é notório, mas isso não vai viabilizar ou inviabilizar qualquer tipo de renovação. Se o jogador tiver de continuar, ele vai continuar tranquilamente. Não vai ser um problema pessoal que vai atrapalhar o interesse da instituição – disse Marcos Braz.

Andrade, por sua vez, deixou bem claro qual o seu desejo. Mas frisou que o próprio jogador precisa mostrar que está interessado em ficar.

- Todo mundo quer o Pet, que é um ídolo e que a torcida adora. Tudo depende dele... É ele quem vai a campo. As oportunidades serão dadas, mas depende mais dele do que de mim – garantiu o treinador.

Andrade procurou não lamentar as incertezas que pode ter na Libertadores com relação a futuros desfalques:

- Esta é uma situação que não depende só de mim. Eu vou dar sequência ao trabalho como se fosse contar com eles até o fim da competição.

Confira abaixo as datas das fases finais da Libertadores e quando os contratos de alguns jogadores do elenco terminam:

Semifinais 28 julho a 4 de agosto
Finais 11 e 18 de agosto
Adriano – 30/05
Pet - 15/06
Álvaro, David - 30/06
Vagner Love e Ramon - 10/07
Fierro - 25/08
Maldonado e Rômulo - 31/08
Toró - 31/10
Vinícius Pacheco, Juan e Léo Medeiros 31/12

Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro
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Andrade quer um time com mais atenção contra os pequenos

Após lamentar primeiro tempo contra o Macaé, treinador pede concentração aos jogadores contra o Madureira



Andrade mostra preocupação com a tabela embolada do Grupo A e pede cuidado redobrado

A goleada contra o Macaé, no último sábado, não deixou Andrade completamente satisfeito. Além das seguidas falhas do sistema defensivo, o treinador tem se queixado de uma espécie de displicência que o Flamengo tem apresentado em alguns jogos, principalmente contra os times considerados pequenos.

Andrade mencionou essa preocupação durante a entrevista coletiva da última terça-feira quando foi falou sobre o que esperar do duelo com o Madureira, às 21h50m (horário de Brasília), desta quarta-feira, no Maracanã.

- Nossa concentração contra times pequenos tem de melhorar. Os 3 pontos contra eles são tão importantes quanto os dos clássicos. Não sei o que acontece. Se é (falta de) motivação ou foco... Mas não pode perder. Uma derrota contra um time pequeno pode nos tirar da semifinal. O primeiro tempo contra o Macaé não foi o que esperávamos. No segundo, tivemos um bom rendimento e ficamos mais focados no jogo – explicou o treinador.

Um outro alerta foi feito por Andrade com base em análise da primeira rodada da Taça Rio, em que os times do Grupo A foram mais vitoriosos, deixando a tabela muito parecida.

- Quase todos times da nossa chave venceram... Isso é um sinal e um alerta de que não podemos perder pontos – avisou o técnico.

Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro
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Zico faz aniversário e você ganha o presente

No aniversário de 57 anos do Galinho, site oficial disponibiliza entrevista exclusiva com o eterno camisa 10


Entre amigos, Zico comemora 57 anos de amor ao Fla
Entre amigos, Zico comemora 57 anos de amor ao Fla
O dia é especial para o maior ídolo da história do Clube de Regatas do Flamengo. Zico completa, nesta quarta-feira (03.03), 57 anos. E, quem ganha o presente é você, internauta. Arthur Antunes Coimbra esteve no clube na véspera de seu aniversário e conversou com a equipe do site oficial do Flamengo.

Em bate-papo exclusivo, Zico fala sobre sua família, os momentos inesquecíveis com a camisa rubro-negra, além de elogiar o elenco atual do clube. Segundo ele, a dupla de ataque formada por Adriano e Vagner Love tem tudo para dar certo e o Imperador é um jogador com capacidade para liderar este grupo na busca pelo bicampeonato da Libertadores.

Confira abaixo, na íntegra, a entrevista:

Site Oficial do Flamengo: Você não só jogou, como ganhou a Libertadores e fez dois gols na decisão. O que pode falar desse campeonato?
Zico:
A Libertadores é um campeonato diferente, de muita pegada. Claro que não é como no passado, mas é um torneio complicado. Apesar disso, acho que o time tem qualidade, tem um treinador que entende bem da competição e isso pode ajudar bastante.

Site: Qual é o seu jogo inesquecível na competição?
Zico:
 Lembro de algumas partidas, mas, sem dúvida, aquelas finais foram muito marcantes. Tanto o jogo em Santiago como o de Montevidéu foram grandes jogos. Felizmente, consegui marcar os gols na decisão e ajudar o time a conquistar o título.

Site: E aquela rivalidade entre Flamengo e Atlético Mineiro nos anos 80? Você se lembra daqueles duelos decisivos contra o Galo?
Zico:
A rivalidade com o Atlético também foi marcante. Aquele jogo no Serra Dourada é inesquecível. Muita gente acha que gostamos de ganhar daquela forma, mas não. Queríamos vencer na bola! Nunca tinha visto aquilo no futebol. O Wright chamou a mim e ao capitão do Galo, acho que era o Chicão, no meio do campo e falou para os times pegarem leve. Ele avisou que a próxima entrada dura seria pra expulsão. O Reinaldo acabou me dando um carrinho e foi expulso. Aí começou aquilo tudo.

Site: Fala um pouco pra gente sobre o Claudio Coutinho, que foi o grande comandante daquele time.
Zico:
O Coutinho era um grande treinador. Muita gente diz que aquele time jogava sozinho, mas não é por aí não. Não era só instinto dos jogadores. Tinha muito trabalho também. Uma coisa que ele sempre frisava era o que ele chamava de teia de aranha. O time ficava compacto, deixava o adversário chegar e então apertava na marcação para roubar a bola.

Site: E o Carpeggiani, que jogou com vocês e logo depois se tornou treinador da equipe?
Zico:
O Carpeggiani era um cara que, até pouco tempo, estava do nosso lado jogando. Nós sempre conversamos. Lembro muito de o Junior falando essa seguinte frase: "O cara estava aqui do nosso lado. Agora o momento é de a gente correr um pouco por ele também".

Site: Você vive a expectativa do nascimento de mais um neto. Como está a família para a chegada de mais um herdeiro?
Zico:
A expectativa é ótima e só depende da madame. Mas acho difícil nascer amanhã. Deve ser lá pelo dia 10. Ela já vinha sentindo algumas pontadas, mas talvez tenha que esperar mais um pouco.

Site: Você reencontrou os amigos do time de 1981 na Gávea na véspera do seu aniversário. Como foi esse reencontro?
Zico:
Foi um grande presente encontrá-los. Criamos um laço de amizade grande e é sempre bacana quando todos se reúnem. É sempre ótimo falar de futebol e relembrar nosso tempo. Tenho certeza de que isso vai ficar pra sempre. Esse grupo sempre foi muito unido, dentro e fora de campo. Esses reencontros provam isso.

Site: Quais são os planos para esse aniversário?
Zico:
Vamos fazer só um jantar em família mesmo. Só para não passar em branco. A gente estava na expectativa do nascimento do meu neto e, por isso, não marquei nada. No entanto, agora ficou praticamente decidido para a próxima semana. Aí vamos sair todos juntos só para comemorar. Afinal, há muito tempo não passava um aniversário aqui.
Site: Você se tornou também um símbolo de iniciativas de solidariedade, como o Jogo das Estrelas e a Rede de Escolinhas que inaugurou em Quintino. Qual a avaliação que você faz destes projetos?
Zico:
O Jogo das Estrelas realmente vem sendo um sucesso e gosto muito de estar lá, de jogar com grandes atletas e também de ajudar às pessoas que precisam. O projeto social em Quintino foi uma maneira de retribuir àquela comunidade, onde eu cresci. Estou muito satisfeito também com o resultado. É uma chance de formar não só jogadores, como também cidadãos.

Site: O que você achou da estreia do Fla na Libertadores?
Zico:
Foi uma estreia boa, o Flamengo mostrou sua capacidade em um momento de adversidade ao perder um jogador logo de cara. O time teve tranqüilidade para conseguir a vitória jogando bem. Sempre dá mais tranqüilidade uma estreia com o pé direito.

Site: A camisa 10 do Flamengo ficou marcada na história com você e, agora, pertence ao Adriano. O que você tem a falar sobre o Imperador?
Zico:
Estou muito feliz em ver o Adriano se reencontrar com o futebol, com a torcida do Flamengo e com a Seleção. Fico satisfeito em vê-lo no time do Flamengo. Acredito que o Adriano tem tudo para fazer história aqui e ajudar muito a equipe. É um momento que ele tem que aproveitar. Ele sabe da responsabilidade que tem e sei que pode ajudar muito a conquistar a Libertadores.

Site: E a dupla dele com o Vagner Love, o chamado Império do Amor. Você acha que vai dar certo?
Zico:
São dois grandes jogadores. O Love já trabalhou comigo e é um ótimo profissional. Ele se adaptou bem ao Rio e tenho certeza de que vai dar muitas alegrias à torcida do Flamengo.

Site: Todos eles são muito fãs seus e sempre falam de você como ídolo. Como você vê esse reconhecimento?
Zico:
É ótimo ter esse reconhecimento, sem dúvida. Fico muito feliz com todas as homenagens.

Site: Qual a importância de um time ter identificação com a camisa do Flamengo. Isso é primordial para se dar bem na Libertadores?
Zico:
É muito importante que o time tenha jogadores identificados com o clube. Nosso time era assim e este também é. Acredito que eles têm muito potencial para conquistar a Libertadores, que é o grande objetivo do clube neste ano.

Site: O Andrade é "o cara" para levar o Flamengo a esse título?
Zico:
O Andrade é um grande companheiro, um amigo que fiz dentro e fora de campo. Ele começou sua carreira como treinador justamente no CFZ. Fico muito feliz pelo sucesso dele, acredito nele e torço bastante para que ele consiga este título.

Da equipe do site oficial do Flamengo
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Relembre grandes jogos de Zico no Flamengo

Camisa 10 viveu momentos memoráveis na Gávea. Um deles foi a final da Libertadores de 81


Despedida de Zico - Foto: Enciclopédia Virtual
Despedida de Zico - Foto: Enciclopédia Virtual
Um grande ídolo vive de grandes lembranças. De jogadas geniais, de passes milimétricos, de golaços e, é claro, de títulos. Tudo isso Zico tem de sobra em seu currículo. Por isso, a equipe do site oficial do Flamengo preparou uma lista de partidas inesquecíveis do Galinho vestindo o Manto Sagrado.

Desde o amistoso em que jogou ao lado de Pelé, em 1979, até sua despedida, em 1990, passando por títulos brasileiros, pela Libertadores e o Mundial de 1981, o famoso 6 a 0 sobre o Botafogo e muito mais. Vale a pena relembrar os feitos que consagraram Arthur Antunes Coimbra como o maior jogador da história do Clube de Regatas do Flamengo.

Um encontro para a história
O dia 6 de abril de 1979 segue vivo na memória dos torcedores do Flamengo que puderam prestigiar aquele amistoso entre o Rubro-Negro e o Galo Mineiro, no Maracanã. Foram cerca de 140 mil torcedores presentes ao Maracanã para assistir ao consagrado Rei do Futebol, Pelé, jogar ao lado do Rei da Gávea, Zico. Uma noite histórica, em que o grande nome foi o atacante Júlio César, que havia dividido quarto com Pelé na noite anterior.

Já com 39 anos, Pelé teve uma boa atuação, apesar de não ter marcado nenhum gol. Tabelou com Zico, fazendo lembrar sua grande dupla com Coutinho, no Santos. A renda da partida, que chegou a CR$ 8.781.290,00, foi revertida para vítimas de enchentes em Minas Gerais.

O Brasil é vermelho e preto
Faltava ao Flamengo o título de Campeão Brasileiro. Em nove anos de campeonato nacional, o Flamengo sempre fizera campanhas fracas. O que fazia com que o time fosse conhecido, principalmente em São Paulo, como "um time do Maracanã". Apesar disso, nenhum outro clube brasileiro jogara tanto pelo país quanto o Flamengo, que venceu até o mais poderoso de todos: o Santos de Pelé. Com a chegada de Nunes para a vaga ocupada por Cláudio Adão, o time foi passando por cima dos seus adversários até chegar à final, em ida e volta, contra o Atlético Mineiro de Reinaldo, Toninho Cerezo e Éder. E o Mengão levou a melhor, com show de Zico, naquele Brasileiro de 1980.

Botafogo, nós gostamos de vo-6
A vingança da goleada de 6x0 imposta pelo Botafogo, em 1972, sobre o Flamengo viria nove anos depois. Com uma ironia a mais: do lado de lá, estava Jairzinho, um dos responsáveis pela humilhação de 1972, no dia do aniversário do Flamengo. Nem bem o Flamengo fez 1x0, logo aos 6 minutos, e os rubro-negros explodiram em coro: "Queremos seis, queremos seis, queremos seis". E, com dois de Zico, o time de ouro da Gávea conseguiu vingar aquela goleada de 1972.

A vitória do futebol-arte
A primeira grande conquista internacional do futebol rubro-negro se deu em 23 de novembro de 1981. Era a Taça Libertadores da América indo para a Gávea. Após passar invicto pela primeira fase e pelas fases de quartas e semi-finais, o Flamengo, campeão brasileiro de 1980, chegava à decisão da Libertadores de 1981, diante dos chilenos do Cobreloa.

Na primeira partida, realizada no Maracanã, o time da casa fez valer seu mando de campo e venceu por 2x1, com dois gols do Galinho Zico. No entanto, no jogo de volta, Zico e cia foram caçados em campo e perderam por 1 a 0. Foi marcado então um terceiro confronto, que decidiria o campeão da competição. Foi em 23 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

Comandado, mais uma vez, por Zico, artilheiro da competição com 11 gols, o Flamengo impôs seu ritmo de jogo e provou ser muito mais time ao bater o adversário por um placar indiscutivel de 2x0, com dois gols do Galinho.

O mundo se rende ao Galinho
A maior partida da história do Flamengo. O jogo da vida de todos os rubro-negros. Este foi o Flamengo x Liverpool, de 13 de dezembro de 1981. Campeão da Taça Libertadores da América, batendo o Cobreloa na final, a equipe brasileira entrava em campo para eliminar o estigma de que não era apenas "time de Maracanã", visto que seus principais títulos até aquela época foram conquistados no "Maior do Mundo".

Os 62.000 torcedores que compareceram ao Estádio Nacional de Tóquio, dentre eles, muitos rubro-negros, viram um show do Flamengoo, que trajava sua camisa branca na decisão. Viram um show de Zico, inspiradíssimo. Viram um show do futebol brasileiro. Um show que garantiu o título para o Fla ainda no primeiro tempo, com um indiscutível 3x0 para acabar com as dúvidas de quem era o melhor. Não apenas naquela partida, mas o melhor do mundo. E era o Flamengo.

Vidente e craque
No ano seguinte após ter conquistado as Américas e o Mundo, o Flamengo entrou como grande favorito na disputa do Campeonato Brasileiro. E não poderia diferente. Com craques como Zico, Andrade, Adílio, Leandro e outros, o Rubro-Negro era a grande equipe do momento, e provou isto dentro de campo ao fazer uma belíssima campanha na primeira fase do Brasileirão. Foram apenas 2 derrotas em 23 partidas, fazendo com que o time terminasse o turno em primeiro lugar.

25 de abril de 1982 foi a data escolhida para a finalíssima. O palco seria novamente o estádio Olimpico, em Porto Alegre. Foram mais de 60 mil presentes. E a grande maioria deles saiu decepcionada. Como havia previsto um dia antes, em uma entrevista, o Galinho Zico deu belo passe para o centroavante Nunes, e o artilheiro das decisões fez o único e decisivo gol da partida. Era o segundo título brasileiro conquistado pela Geração de Ouro do Fla. E ainda viriam mais dois.

Despedida com goleada
Uma era de glórias chegava ao fim no Flamengo. Em dezembro de 1989, o maior jogador de futebol da história do clube, Zico, se aposentava. Após muitas lesões e contusões musculares, o Galinho penduraria as chuteiras. Mas, sua despedida teria que ser em grande estilo.

Ele marcou, de falta, o primeiro dos cinco gols rubro-negros em clássico diante do arqui-rival Fluminense, em partida realizada na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. O eterno camisa 10 da Gávea fez uma partida inesquecível em seu último jogo oficial vestindo o Manto Sagrado. Renato Gaúcho, Luiz Carlos, Uidemar e Bujica completaram a festa, marcando os outros quatro gols da histórica goleada diante do Flu.

O adeus de um eterno ídolo
Zico subiu as escadas que dão acesso ao gramado do Templo do Futebol às 21h25 do dia 6 de dezembro de 1990. Surpreendendo a todos, partiu do vestiário destinado aos árbitros, no lado oposto ao dos times. Todos os atletas estavam perfilados. O estádio ficou à meia luz e um show de raio laser cruzou o campo projetando desenhos na arquibancada, de onde a torcida acenava com 40 mil lenços brancos.

Era a sua última vez no Maraca como jogador do Flamengo. Um dia especial para os torcedores, para o próprio Galinho e para todos os amantes do futebol, mesmo os não-flamenguistas. Em um amistoso entre o time da Gávea e grandes estrelas internacionais, o Camisa 10 realizou sua despedida do futebol brasileiro, diante do Maior do Mundo lotado. O resultado de 2x2 foi o que menos importou. Valeu a festa do Galinho.

Todos os jogos do Flamengo
Zico Foi eleito como o terceiro maior jogador brasileiro do século XX, o sétimo maior da América do Sul e o décimo quarto entre todos do Mundo, segundo a FIFA. É um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da fama da FIFA (os outros são Pelé, Garrincha e Didi). Foi eleito o nono maior jogador do século XX pela revista France Football, e o nono Brasileiro do Século no esporte, segundo pesquisa realizada pela revista Isto É.

Isso tudo só aconteceu graças ao seu sucesso no Flamengo. Ele é o maior ídolo, maior artilheiro e um dos jogadores que mais vestiu a camisa do clube. Foram 732 partidas, com 509 gols marcados. Confira um pouco mais da carreira do Galinho na Flapédia. 
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Craques reverenciam o eterno Camisa 10 da Gávea

Ídolos do presente, do passado e de diversas modalidades dão seus parabéns a Zico


Torcida sempre reverencia o craque
Torcida sempre reverencia o craque
Zico é uma daquelas pessoas que consegue, sim, agradar a gregos e troianos. Consegue ser ídolo não só dos rubro-negros, como também de vascaínos, tricolores, botafoguenses... E, por essas e outras, só recebe os votos de muita felicidade no dia de seu aniversário. Neste dia tão especial, o Galinho receberá muitas homenagens, e uma delas foi feita pela equipe do site oficial do Flamengo.

Ídolos, atuais e de outras gerações do Flamengo, rasgam elogios ao craque e desejam tudo de melhor para o eterno camisa 10 da Gávea. A presidente Patricia Amorim, o centroavante Vagner Love, o técnico Andrade, e o ex-jogador Junior, além do craque Duda, do basquete, parabenizaram Zico pelo aniversário. Até o site da FIFA reverenciou o "Rei do Mengão" (em inglês). Confira as mensagens abaixo:

Patricia Amorim, presidente do Flamengo - O Zico é nosso ídolo maior e temos que dar parabéns para ele todos os dias do ano por ele existir e ser rubro-negro. Afinal ele nos deu tantas alegrias e ajudou a construir a nossa história, repleta de títulos e conquistas. Parabéns ao nosso Galinho que hoje completa 57 anos. Que ele continue sempre ao nosso lado porque o Zico representa fielmente a grandeza do Flamengo. Feliz Aniversário!

Vagner Love, atacante do Flamengo - Sou fã dele desde pequeno, é um cara que fez muito pelo Flamengo e não posso desejar outra coisa senão muito sucesso a ele. Trabalhei com ele no CSKA, sempre foi um grande profissional e desejo tudo bom para ele. Muita saúde, muita paz, e que ele conquiste ainda mais coisas na vida dele porque ele merece.

Andrade, técnico e ex-jogador do Flamengo - O Zico é um grande amigo, um grande parceiro, e não só dentro de campo. Fora dele, sempre me ajudou bastante, sempre conversou muito com o grupo na época de jogadores... Ele é uma pessoa muito especial e merece tudo de bom, de coração, e acho que uma vitória amanhã será uma vitória muito importante.

Junior, ex-jogador do Flamengo e comentarista da Rede Globo - O Galo sempre merece tudo de bom. Foi um grande jogador, um grande exemplo, e também é um cara sensacional fora de campo. Foi um grande prazer jogar ao lado dele e também tê-lo como amigo até hoje. Desejo meus parabéns e toda a felicidade do mundo a ele.

Duda, jogador de basquete – Desejo a ele toda felicidade do mundo, espero que um dia ele possa aparecer lá no basquete também. Sabemos a importância dele no clube, ele foi o jogador com a maior história do clube, o maior ídolo da torcida do Flamengo e por isso merece tudo de bom.
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É Natal, Zico comemora seu 57º aniversário

O Homem
Arthur Antunes Coimbra nasceu às 7h do dia 3 de março de 1953, de parto natural, na casa 7 da rua Lucinda Barbosa, no subúrbio de Quintino Bocaiúva, zona norte do Rio de Janeiro. O caçula dos seis filhos do imigrante português de Tondela, José Antunes Coimbra, com a carioca da gema, Matilde da Silva Coimbra. Seu Antunes, fervoroso torcedor do Flamengo, foi goleiro amador na juventude e por pouco não se profissionalizou por seu clube de coração. Trabalhou em padaria, mas já estava dedicado ao ofício de alfaiate no terceiro ano da década de 50. Já dona Matilde, a Tidinha, era a responsável por organizar o time da casa, que acabava de ganhar um reforço. Pela ordem, a família Coimbra já contava com Maria José (Zezé), José Antunes (Zeca), Fernando (Nando), Eduardo (Edu) e Antônio (Tunico).

As quatro letras que marcaram o futebol mundial, Z-I-C-O, entraram na vida de Arthur ainda na infância. Pequeno e franzino, não foi difícil Arthur virar Arthurzinho e depois Arthurzico. Até que uma prima, Ermelinda, reduziu carinhosamente para Zico. O outro apelido, o de Galinho de Quintino, foi dado anos depois pelo radialista Waldyr Amaral, que se inspirou no jeito de andar do craque.

Zico brincava na rua e fazia pequenos bicos na feira para poder comprar figurinhas e pão de mel, seu doce preferido. Uma liberdade vigiada pelos olhares rigorosos e atentos dos pais, além da orientação dos irmãos. Mamou no peito de Dona Matilde até os seis anos e cresceu como uma criança normal do subúrbio carioca. Mas, características como criatividade e organização. já se destacavam no comportamento dele. O melhor exemplo disso é o fato de Zico ter anotado todos os gols de sua carreira num caderninho.

Por insistência da mãe, chegou a estudar piano e até participou de teatrinhos amadores no colégio. Mas o palco que o esperava era outro. A aptidão artística já se manifestava quando a bola estava em seus pés.


Quem acompanhou de perto o crescimento de Zico foi a irmã Zezé, que fala da infância do caçulinha da família:



Zico foi um menino que acompanhou muito os irmãos e todos jogavam bola, inicialmente Zeca e Nando no clubinho da rua, o Lucinda. Edu era o mascote e eu a madrinha. Meus primos também jogavam e Zico, ainda bem pequeno, via tudo isso. Pela diferença de idade, era o mais exigido e também muito rigoroso no que fazia. Brincava sozinho e gostava de tudo que envolvesse futebol: botão e totó eram os brinquedos preferidos, além da bola. Curioso é que jogava ele contra ele mesmo e quase Flamengo contra Flamengo, para nunca perder. Zico era uma criança saudável que vivia com liberdade na nossa rua. Lembro-me que quando ele tinha uns 10 anos mais ou menos, o Juventude foi criado. Um time de futebol e bloco de carnaval que se instalou no quintal lá de casa. Depois que o campinho onde eles jogavam foi destruído, nossos pais usaram o terreno dos fundos da casa para fazer uma quadra de futebol de salão. Todos os irmãos eram do time. E já se fazia notar o grande traço da personalidade de Zico que é a necessidade de auto-superação. Uma vontade de melhorar sempre suas marcas e ultrapassar fronteiras: uma certa aura de imortalidade. Só os gênios têm essa característica de não se contentar com conquistas e buscar sempre superar limites"

A união dos Coimbra, temperada com boas doses de disciplina, ajudou a formar um time de profissionais em diversas áreas. Antunes em Administração de Empresas e Economia, Nando em jornalismo, Tunico em Direito, Edu em Educação Física e Zezé em psicologia. O próprio Zico só pôde seguir no futebol com a promessa de continuar estudando. Para que isso fosse possível, encarava uma maratona diária da zona norte (Quintino) à zona sul (Gávea) passando pelo Centro, onde ficava seu colégio. Fez admissão na Escola Haiti; o ginásio, no Rivadávia Correia, e formou-se em contabilidade na Escola Santos Dumont. Chegou a cursar quatro períodos de educação física na Universidade Castelo Branco, mas teve de abandonar em 1983, quando se transferiu para o futebol italiano. A interrupção decepcionou um pouco Zico, que carregava consigo a vontade de conhecer mais a fundo outros esportes, principalmente o atletismo.
O Ídolo

Zico é o maior artilheiro da história do Flamengo com 508 gols em 731 jogos, e ídolo de uma nação com mais de 35 milhões de torcedores espalhados pelo país. Deixou sua marca 333 vezes no Maracanã, um recorde que ainda não foi quebrado por nenhum outro jogador. Conquistou a Itália nas duas temporadas em que jogou pela Udinese, deixando um tempero de feijoada na tradicional ‘macarronada’. No Japão, tem a admiração de um povo que não se cansa de homenageá-lo pelo que ele fez no futebol da Terra do Sol Nascente. Os japoneses transformaram sua despedida definitiva dos gramados em um carnaval (1994), construíram duas estátuas, e o imperador entregou a ele uma comenda pelos serviços prestados ao país. A prova maior de confiança, no entanto, aconteceu no ano passado, quando lhe deram a árdua missão de assumir o comando da seleção nacional que busca a vaga na Copa de 2006. Dos tempos de jogador, vale ainda destacar a reverência dos países por onde Zico apenas passou, como a França e a Espanha.
Não é possível precisar o momento em que o homem vira ídolo quando isso ocorre naturalmente, sem a influência de recursos para a construção de uma imagem. Zico é mesmo um exemplo à moda antiga. E tudo partiu do aconchegante Bairro de Quintino, por uma conseqüência de dom, amor ao futebol, respeito, disciplina e muita determinação. Isso para citar alguns dos ingredientes principais da mistura. Nada artificial ou construído.
A relação com a bola nos tempos de menino, por exemplo, já era afetiva. Zico dormia com ela ao lado do travesseiro, tratava com muito carinho. Podia ser de meia, no jogo de botão, ou no totó, o importante era que as atenções estivessem concentradas nela: a bola. E ela nunca o deixaria em situação difícil. Aprendeu a ficar sempre perto dos seus pés, a obedecê-lo para encontrar o caminho do gol.
As primeiras lembranças de Zico no Maracanã são do dia 23 de abril de 1961, quando ele tinha apenas 8 anos. Talvez nesse dia tenha começado fisicamente o caso de amor do futuro craque com o Templo do Futebol. Levado pelo pai a um jogo em que o Flamengo acabou conquistando o Torneio Rio-São Paulo, o pequeno Arthur pôde acompanhar o talento de um alagoano chamado Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida. O camisa 10 do Flamengo marcou os dois gols da vitória e consolidou-se como ídolo no coração e na memória do Galinho. Encantou o menino. Mas há quem jure de pés juntos que essa história começou bem antes. ‘Di-Da’ teria sido uma das primeiras palavras que Zico pronunciou, aos dois anos de idade.
Quatro anos mais tarde, Zico pisaria pela primeira vez no gramado do estádio que o consagrou, levado pelo vizinho Ivo, que trabalhava na administração do estádio. Nessa época o Galinho já entortava zagueiros e distribuía passes precisos no time de novos do Juventude, nos campos de soçaite, nas quadras de futsal ou mesmo nas peladas jogadas na rua. Mas, nos sonhos, o Templo do Futebol aparecia como o quintal de sua casa. Premonição.
Essa é a homenagem do URUBUTR ao maior ídolo de todos os tempos do Flamengo.
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