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Após perder João Filipe para o Bota, Fla critica empresário do jogador


Em nota oficial, Rubro-Negro classifica Eduardo Uram como persona non grata. Agente se defende



Eduardo Uram, empresárioEduardo Uram, empresário de João Filipe
(Foto: Richard Fausto / GLOBOESPORTE.COM)
A diretoria do Flamengo não recebeu bem a informação de que o zagueiro João Filipe, ex-Figueirense, vai jogar pelo Botafogo a partir de 2011. O jogador, de 22 anos, também era pretendido pelo Rubro-Negro, mas o rival venceu a concorrência com uma proposta superior. O reforço vai assinar contrato de cinco anos de duração e foi confirmado oficialmente.
Em nota publicada no site oficial, o departamento de futebol do Flamengo repudiou o desfecho da negociação e classificou o empresário do jogador, Eduardo Uram, como “persona non grata no clube”.
"O Departamento de Futebol do Clube de Regatas do Flamengo esclarece que tinha um acordo verbal com o Sr. José Carlos Brunoro, representante do Grupo, para aquisição de um percentual dos direitos econômicos sobre os direitos federativos do atleta João Filipe.
Devido à informação de um acerto entre o atleta e outro clube, através de interferência direta de Eduardo Uram, o Flamengo entende que a postura adotada neste episódio torna o empresário persona non grata no clube."
Uram tomou conhecimento do texto e se defendeu. Disse que foram realizadas três reuniões com o departamento de futebol do Flamengo. Entretanto, segundo ele, o clube não alcançou as expectativas do atleta.
João Filipe, zagueiro do FigueirenseJoão Filipe, ex-zagueiro do Figueirense
(Foto: Divulgação / Site Oficial)
- A proposta que foi apresentada para o meu cliente, financeiramente, era a metade das de outros clubes. Em função disso, minha função era defender o interesse do meu cliente, que foi quem me contratou. Foi feito com lisura. Ontem (terça-feira), houve uma terceira reunião com o Luiz Veloso (diretor de futebol), Vanderlei (Luxemburgo, técnico do Fla) e com o Isaías (Tinoco, gerente de futebol). Eles sabiam dos parâmetros do contrato do João Filipe. Não era nada absurdo. Não valorizaram o contrato do jogador, sabiam que clubes pagavam um melhor contrato. Não tinha comissão, compra de diretos. A operação era apenas o contrato do jogador. Não poderia tomar qualquer decisão diferente. Numa transferência de futebol, você tem de ter um acordo completo entre todos na operação, inclusive o jogador. Não adianta um acordo verbal de uma das partes com o clube. O jogador não foi valorizado na sua pretensão, dentro dos contratos que conheço do Flamengo. É um jogador emergente. A proposta que ele recebeu foi abaixo do momento que atravessa – disse, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.
O empresário conta que entrou em contato com a presidente Patricia Amorim e não teme que a relação com o clube fique comprometida. Uram agencia vários jogadores do Flamengo. Entre eles, David, Léo Moura, Marcelo Lomba, Egídio e Rafael Galhardo.
- Quanto ao fato de ser persona non grata, tive o cuidado de ligar para presidente Patricia Amorim, que ocupa o maior cargo no Flamengo, e esclareci com todos os detalhes a minha tomada de decisão. Ela foi clara ao dizer que se isso acontecer seria posição exclusiva do departamento de futebol. Posso dizer que é uma instituição que respeito, tenho carinho e apreço e acho que meu relacionamento com a instituição não vale apenas um jogador. Vale muito mais que isso. Não me considero persona non grata. É doloroso. Às vezes, gostaria de dividir o jogador em dois e colocar metade para cada lado. Tomei uma decisão com clareza, transparência. Entendo a postura emocional dos envolvidos, são meus amigos. Quando a decisão não é a esperada, você magoa. Entendo que colocaram no momento de forte emoção. Minha consciência está tranquila.
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Patrocínio com a TIM será votado no dia 11 de janeiro

Conselho Deliberativo tem reunião marcada para discutir a aprovação


Em reunião extraordinária no Conselho Deliberativo marcada para o dia 11 de janeiro, a cúpula do Flamengo deverá decidir sobre o patrocínio da empresa TIM para o próximo ano.

Outro assunto que será discutido serão relacionados à administração do clube. O encontro entre conselheiros ocorrerá no Salão Nobre da Gávea, às 19 horas.
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Fla diz que negociação para contratar Thiago Neves evolui positivamente


Departamento de futebol confia no acerto com o ex-meia do Flu

Thiago Neves twitpicThiago Neves com a sua família
(Foto: Reprodução / Twitpic)
O departamento de futebol do Flamengo está otimista com a possibilidade de contratar Thiago Neves, ex-meia do Fluminense, que atualmente defende o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Em nota oficial na noite desta quarta-feira, o clube afirma que as negociações para trazer o jogador estão evoluindo positivamente.

O empresário do jogador trava intermináveis conversas com os dirigentes do Al-Hilal. Como o vínculo de Thiago é avaliado em 10 milhões de euros, um empréstimo é a saída mais plausível para os clubes brasileiros sonharem com o atleta, que também estaria na mira de clubes como São Paulo, Fluminense e Corinthians.
— Estamos tentando viabilizar o negócio. Os árabes não querem emprestar, mas estamos conversando. Eles já foram mais irredutíveis — disse Léo Rabello.

Confira a nota oficial do Flamengo na íntegra:

'O Departamento de Futebol do Clube de Regatas do Flamengo anuncia que as negociações para trazer o jogador Thiago Neves estão evoluindo positivamente, conforme manifestação do empresário do jogador, Léo Rabello, em conversas com a diretoria de futebol."
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Olympikus aprova parceria por Gaúcho no Fla

Fornecedora de material esportivo ajudou na contratação de Adriano e pode investir no craque do Milan
Ronaldinho Gaúcho. (Foto: Reuters)Empresa pode ajudar a investir na contratação do jogador (Foto: Reuters)
LANCEPRESS!
Publicada em 29/12/2010 às21:34
A Olympikus, fornecedora de material esportivo do Flamengo, pode ser um dos parceiros no projeto para trazer o astro Ronaldinho Gaúcho à Gávea. O diretor da empresa, Túlio Formicola Filho, confirmou conversas com dirigentes do Rubro-negro. E, da parte da parceira, diz que está disposta a investir na aquisição do craque do Milan.
– Falamos sobre o assunto e a Olympikus acenou positivamente quanto ao investimento no jogador. Seria uma estratégia que traria bons resultados para nós – disse Formicola Filho, que nega problemas pelo fato de Gaúcho ser patrocinado pela Nike.
A empresa teve papel importante na contratação de Adriano em 2009. Durante os meses em que o Imperador esteve na Gávea, bancou parte do salário do atleta.
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Ronaldinho pode engrossar lista de craques que voltaram ao futebol brasileiro

Falcão, Zico, Romário, Ronaldo, Roberto Carlos, Adriano e Fred são alguns desses exemplos
Chegada de Romário ao Flamengo - foto: ArquivoRomário em sua chegada ao Flamengo em 1995 (foto: Arquivo)
LANCEPRESS!

Caso retorne ao Brasil Ronaldinho Gaúcho irá engrossar uma lista de grandes nomes, que depois de algum tempo brilhando no futebol europeu resolveram matar a saudade dos torcedores brasileiros.

A História começa na década de 80, com dois dos principais nomes daquela geração: Falcão e Zico.

Após brilhar com a camisa da Roma, conquistando o título italiano da temporada 1982/83, Falcão resolveu aceitar a proposta para defender o São Paulo em 1985. No mesmo ano Zico, que jogara na modesta Udinese, voltaria ao clube que o consagrara, o Flamengo. Na Itália o Galinho foi vice-artilheiro na temporada 1983/84.

Demoraria dez anos mais para que um outro ídolo deixasse a Europa de volta ao Brasil. Em 1995 o Flamengo contratou Romário, na época craque do Barcelona. O negócio, que contou com a participação do próprio Romário e a mobilização de empresas desejosas em explorar a imagem do craque, causou impacto. Afinal tratava-se do homem que um ano antes dera o título mundial para a Seleção Brasileira depois de 24 anos.

A mecânica criada pelo presidente do rubro-negro à época, Kléber Leite, seria copiado depois em qualquer ação de clubes brasileiros desejosos em repatriar grandes ídolos.

O atacante Ronaldo e o lateral-esquerdo Roberto Carlos fazem parte de um ambicioso projeto de marketing do Corinthians. Suas contratações também foram facilidades pelo aporte de empresas interessadas em explorar a imagem dos ídolos.

Após uma passagem irregular pelo Milan, Ronaldo chegou ao Corinthians em dezembro de 2008. Quase um ano depois, em novembro de 2009, era a vez de Roberto Carlos fechar com o Timão após o término de seu contrato com o Fenerbahçe, da Turquia.

Antes do lateral-esquerdo, o Flamengo já havia causado impacto ao anunciar Adriano, no mês de abril. O atacante, que havia rompido seu vínculo com a Internazionale, voltou ao clube do coração para recuperar a alegria de jogar futebol. Campeão brasileiro com o rubro-negro, o Imperador voltou para a Itália em maio deste ano. O destino dessa vez era a Roma.

Também em 2009, o Fluminense trouxe de volta ao Brasil o atacante Fred. Campeão francês três vezes pelo Lyon, o jogador resolveu voltar a seu país pois estava insatisfeito com a reserva na Europa. Pelo tricolor Fred acabou conquistando o título brasileiro de 2010. 
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Calejado, Felipe se apresenta ao Fla: ‘Nunca fui santo e nem vou ser’


Goleiro diz que bagagem acumulada na passagem pelo Corinthians vai ajudar no desafio de defender o Rubro-NegroO corpo coberto por tatuagens religiosas exibe a força da fé de Felipe. Mas ele não faz questão de ser santo. Foi o que disse por duas vezes durante a entrevista coletiva de apresentação como jogador do Flamengo, na tarde desta quarta-feira. Aos 26 anos, o ex-corintiano, que estava no Braga, de Portugal, chega à Gávea para assumir a camisa 1, número que desde a prisão de Bruno não vinha sendo usado (Marcelo Lomba manteve o 29).

- A camisa 1 para goleiro é boa, não tem problema. Nos clubes em que joguei, sempre usei. Grandes goleiros do Flamengo usaram este número. Se o clube não tiver objeção, é o que pretendo usar – disse.
Felipe goleiro FlamengoFelipe exibe o escudo do Flamengo em apresentação na Gávea (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
A sala de imprensa da sede do clube, que desde a chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo, no início do outubro, permaneceu fechada, foi reaberta para a apresentação do principal reforço rubro-negro até o momento. Ao lado do diretor de futebol Luiz Augusto Veloso, Felipe vestiu a camisa dos atletas de linha (rubro-negra e sem número). Assegura que não teme a pressão.
- O Bruno era ídolo do Flamengo, conquistou títulos, era o capitão. A pressão sobre o Marcelo (Lomba) era normal. A pressão vai ser grande, mas estou preparado. Já cheguei a ser rebaixado com o Corinthians. Sei da pressão. Estou pronto para chegar, jogar bem. Para jogar em time grande, tem de chegar e mostrar o cartão de visitas para ter a confiança do torcedor – afirmou.
Felipe vai assinar contrato com o Fla por um ano. O clube tem a opção de compra dos direitos federativos do atleta tanto no meio quanto no fim de 2011 (ele pertence a um grupo de empresários e 25% são do Bragantino). No acordo, há uma cláusula que prevê rescisão em caso de problemas disciplinares. Uma exigência da presidente Patricia Amorim a partir do caso Bruno. Antes da contratação, a mandatária telefonou para o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, para se informar sobre o atleta. Não ouviu boas referências do dirigente do Timão, já que ele e Felipe tiveram alguns desentendimentos.
Vocês vão conhecer quem eu sou. Problemas todos têm. Por ser pessoa pública, fica maior a repercussão. Nunca fui santo e nem vou ser. Espero ser feliz no Flamengo e no fim do ano espero perguntar a vocês o que acharam da minha passagem por aqui"
Felipe, novo goleiro do Fla
- Vocês vão conhecer quem eu sou. Problemas todos têm. Por ser pessoa pública, fica maior a repercussão. Nunca fui santo e nem vou ser. Espero ser feliz no Flamengo e no fim do ano espero perguntar a vocês o que acharam da minha passagem por aqui – afirmou.
Felipe quer recomeçar, apagar a saída conturbada do Corinthians na metade desta temporada, as polêmicas e retomar planos. É uma aposta de Luxemburgo, que foi quem bancou a contratação. O técnico esteve no clube durante a apresentação do reforço.
- Quero ser lembrado jogando bem. Tive a oportunidade de conversar com ele (Luxa) há dez dias, hoje também conversamos bastante. Fico feliz por ele ter bancado a minha vinda, foi quem mais apoiou. Sabia que muitas coisas pesavam contra. Falei para ele que o meu esforço dentro de campo será o mesmo que ele fez – frisou.

Felipe despontou em 2007, quando chegou às semifinais do Paulistão e foi um dos destaques do Brangantino. Contratado pelo Corinthians no mesmo ano, sofreu com o rebaixamento do Timão para a Série B, mas saiu fortalecido. Na temporada seguinte, foi um dos destaques na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil e no título de Segundona. É nesta bagagem que ele aposta para servir o Flamengo.
Felipe Flamengo Tatuagem terçoFelipe tem uma mão com um terço tatuado no
pescoço, objeto que ele usa em todos os jogos
- Tive momentos ruins e muito bons no Corinthians, vivi um rebaixamento para a Série B. A pressão vai ser grande, mas o segredo é o trabalho. Espero ter mais vitórias que derrotas – destacou.
Depois da entrevista, Felipe conversou com alguns torcedores que foram à Gávea, posou para fotos e distribuiu autógrafos. O jogador vai passar o Ano Novo em São Paulo. No dia 3, ele se apresenta com o grupo para o início do trabalho. No mesmo dia, a delegação viaja para Londrina, no Paraná, para a pré-temporada.
A apresentação de Vander, de 20 anos, também estava prevista para o fim da tarde desta quarta. Entretanto, o jogador tinha passagem marcada para Salvador no início da noite e não havia outra opção de voo. O meia, que foi emprestado pelo Bahia até o fim de 2011, será apresentado na próxima segunda-feira.
Felipe torcedores FlamengoNa Gávea, o goleiro teve o primeiro contato com os torcedores do Flamengo (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
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Fornecedora de material esportivo pode ajudar o Fla a ter Ronaldinho


Diretor da Olympikus diz que seria fantástico contar com o craque no Rubro-Negro


Ronaldinho Gaúcho no treino do Milan na praiaRonaldinho Gaúcho no treino
do Milan na praia (Foto: Reuters)
O sonho de trazer Ronaldinho Gaúcho de volta ao Brasil tem preço e custa caro. Aos que se interessam pelo jogador, o Milan avisa que será preciso desembolsar R$ 17,6 milhões, valor referente ao que o craque ainda tem a receber do clube italiano até o encerramento de seu contrato, em junho de 2011. O salário do meia-atacante gira em torno de R$ 1 milhão mensais.
Três clubes brasileiros sonham com ele: Grêmio, que o revelou, Flamengo e Palmeiras. Para tentar fechar o possível negócio, o Rubro-Negro teria a empresa de marketing desportivo Traffic como parceira na captação dos recursos necessários (algo em torno de R$ 30 milhões por 30 meses de contrato).
A Olympikus, fornecedora de material esportivo do Fla, foi procurada pelo clube e acenou de forma positiva para uma ação nos moldes da realizada na época da contratação de Adriano. A maior fatia dos rendimentos do atacante era custeada pela empresa.
- Conversamos oficiosamente, a última vez por telefone. A Olympikus está dentro do projeto do marketing do Flamengo e acha fantástico ter o Ronaldinho Gaúcho. Investimos no Adriano e ajudamos no Deivid - disse o diretor da empresa Túlio Formicola.
Assim como Adriano, Ronaldinho tem contrato com outro fornecedor de material esportivo. Neste caso, a Olympikus só lucrou com a venda da camisa do Flamengo com o nome do Imperador às costas.
O vice de marketing do Fla, Henrique Brandão, é cauteloso ao tratar do tema.
- O departamento de marketing está aqui para ajudar o clube a ganhar receita. Estamos sempre elaborando projetos. No caso do Ronaldo, as cifras divulgadas pela imprensa são expressivas. Vamos aguardar. O Grêmio tem falado mais, enquanto o Flamengo está mais calado sobre a negociação. O Flamengo está tranquilo. Existe um desejo, mas entre ele e a concretização existe um passo grande. Por enquanto, é só desejo - afirmou.
A presidente do Rubro-Negro, Patricia Amorim, já disse que a contratação de Ronaldinho é uma “possibilidade”. O jogador esteve outras vezes na mira do Flamengo. No início deste ano, ele e seu irmão e empresário, Assis, tiveram encontros com Marcos Braz, então vice-presidente de futebol do clube. As tratativas não foram adiante. Em junho, nova tentativa frustrada. Aproveitando-se do fato de Ronaldinho já ter revelado o desejo de morar no Rio (onde mora seu filho), a diretoria partiu para nova iniciativa, porém novamente sem sucesso.
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'Ficou faltando o Flamengo', revela o ex-treinador Carlos Alberto Parreira


'EE de Bolso' acompanha a entrevista de Régis Rösing com o tetracampeão do mundo, que preparou uma supresa para a esposa. Não perca, domingo!



Quarenta e três anos de profissão. Trinta como treinador de futebol, 13 como preparador físico. Oito Copas do Mundo, duas no comando da Seleção Brasileira. Um título mundial, em 1994, nos EUA. Esses são alguns números de Carlos Alberto Parreira, técnico de formação, que nunca atuou dentro dos gramados e que, no anúncio de sua aposentadoria, falou sobre sua esposa, Leila, as polêmicas de 2006 e o desejo não realizado de ter trabalhado no time de maior torcida do Brasil, o Flamengo.
Veja no vídeo ao lado!
Parreira comandou o Fluminense e conquistou o Brasileiro de 1984 e a Série C de 1999. No Parque São Jorge, foi campeão da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo, ambos em 2002, com o Corinthians. Ainda treinou São Paulo, Atlético-MG, Santos, Internaciona, entre outros clubes. Mas o tetracampeão do mundo não conseguiu realizar um desejo: treinar o Flamengo.
- Convites não faltaram, não é demagogia, mas eu não pude aceitar por questões específicas em cada momento. Mas ficou faltando o Flamengo. Houve o convite, mas sempre havia um impedimento. Evidente que na vida de um técnico ter dirigido um clube de massa como o Flamengo teria sido importante - afirma Parreira, mas lembra que são as equipes que escolhem o treinador, e não o contrário.
Parreira x Domenech
Uma das polêmicas que Parreira comentou foi sobre a recusa de um aperto de mão do técnico francês Raymond Domenech, que o eliminou no Mundial de 2006, após a derrota para a seleção sul-africana na Copa do Mundo de 2010. Segundo o treinador brasileiro, tudo começou com uma declaração sua sobre uso de tecnologia na arbitragem após o gol polêmico do atacante Thierry Henry sobre a Irlanda - o que garantiu a classificação da França para o mundial da África do Sul. Para Parreira, Domenech interpretou erradamente, achou que ele falara mal de sua equipe:
- Ele guardou aquilo e oito meses depois mostrou como estava totalmente destemperado e perdido. Não deixei de dormir por causa da reação dele. No fim, ficou mal para ele. A opinião pública na França é muito forte e ele terminou muito criticado, inclusive no parlamento por causa de sua reação. Atribuem à isso, fora alguns fatores, a demissão dele.
Eliminação na Copa do Mundo da Alemanha (2006)
Já no Mundial de 2006, na França, quando a Seleção Brasileira perdeu para os anfitriões nas quartas de final, Parreira justificou a eliminação pelo fato dos jogadores estarem "empanturrados" e de "barriga cheia":
Parreira e Regis RosingParreira sendo entrevistado em sua residência
(Foto: Alexandre Sattamini / Globoesporte)
- Quando você vem de uma derrota parece que as lições são melhor aprendidas. Você procura não cometer os mesmos erros. Quando vem de uma campanha vitoriosa é diferente. Nosso time conseguiu resultados interessantes antes do Mundial, na Copa América, na Copa das Confederações, nas eliminatórias, mas na Copa do Mundo deu para perceber que o comprometimento e a disposição não eram o mesmos que de Copas anteriores, como em 94 e 70. Quando você está com fome você vai e come com vontade, quando está de barriga cheia pode botar um prato de caviar na sua frente que você não quer.
Parreira ainda lembrou que naquela partida, contra a França, havia um Zidane inspirado. O ex-treinador eximiu de culpa o lateral Roberto Carlos no erro de marcação que originou o gol de Henry:
- Roberto Carlos em nenhum momento era responsável pela marcação de nenhum dos atacantes, seria até uma falta de bom senso colocar ele para marcar um atacante de 1.90m. Ele não teve culpa nenhuma naquele gol. A marcação já estava designada e alguém bobeou e deixou o atacante francês livre, que acabou decidindo um jogo que até então estava morno.
Desafio no Oriente Médio
O ex-técnico relembrou os momentos em que passou ao lado de Zagallo no Kwait. Em 1976, os dois foram os primeiros brasileiros a trabalhar no Oriente Médio, onde passou a ser aplicada a escola brasileira de futebol. Com uma oposição muito grande, principalmente dos britânicos que dominavam a região, Parreira permaneceu no país árabe após a volta de Zagallo ao Brasil e continuou treinando a seleção prinicipal. Para ele, foi a época em que se projetou como treinador, culminando com a classificação para a Copa de 82 na Espanha:
- Foi um trabalho  que, durante oito anos, me deu muita admiração em ver um futebol com pouca qualidade técnica crescer, passar por uma Olimpíada (Moscou) e chegar até um Mundial.

Perguntado sobre a decisão de deixar a profissão de treinador, Parreira contou que passou 30 anos de sua carreira dirigindo seleções nacionais. Sempre que era procurado, aceitava desafios e aprendia sozinho ao longo dos anos e das diferentes situações. Mas, após o Mundial da África do Sul, seu interesse mudou, recebeu propostas, mas não aceitou.
- Nunca tinha dirigido um país sede de Copa do Mundo e consegui este feito na África do Sul. É incrível você ter a motivação de todos os níveis da sociedade, um comprometimento desde o presidente até o torcedor. Você acaba tendo que se doar muito mais ao trabalho. Mas quando voltei, em agosto, não queria ficar mais quatro anos fora do Brasil. Queria ficar aqui perto
dos meus amigos e da minha família.
Família e homenagem à esposa Leila
Se falta um clube como o Flamengo no currículo, na família não falta nada. Parreira tem os netos, as filhas e, em especial, a esposa Leila, que o acompanhou em sua empreitada no Kwait na época em que as facilidades atuais não existiam. Em sua homenagem, o ex-técnico decidiu escolher uma música na voz de Maria Bethania, "sonho impossivel", que não tem nada a ver com futebol, mas que representa a vida do casal e celebra seus 43 anos de carreira. Sobre a aposentadoria do marido, Leila não tem dúvidas:
- Eu sou a pessoa mais feliz do mundo com a decisão dele.
Parreira quer ficar ligado ao futebol até por não conseguir se desligar de uma vida de 43 anos só voltada para o esporte. Dentro das possibilidades, ele cita a direção técnica de um clube, consultoria ou formação de jogadores. O ex-técnico diz estar tudo em aberto depois das férias.
Acompanhe esta entrevista exclusiva completa no "Esporte Espetacular" deste domingo!
Parreira e Regis RosingRégis Rösing entrevista Parreira e seus netos (Foto: Alexandre Sattamini / Globoesporte.com)
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Viagem para Salvador adia apresentação de Vander

Por outro lado, goleiro Felipe participa de coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, na Gávea


LANCEPRESS!

O goleiro Felipe e o meia Vander, recém-contratados pelo Flamengo, já realizaram exames médicos na manhã desta quarta-feira. os dois iriam se apresentar oficialmente às 17h, na Gávea. Mas apenas o camisa 1 participará da coletiva de imprensa.

Isso porque o meio-campista voltará para Salvador, onde passará a virada de ano e resolverá as últimas questões antes de sua mudança definitiva para o Rio de Janeiro. Como o voo está marcado para as 18h25 (de Brasília), sua apresentação foi adiada para o dia 3 de janeiro, quando o restante do elenco de reapresenta no Ninho do urubu para o início da pré-temporada, que será realizada em Londrina, no Paraná.
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FOTO: Felipe veste camisa do Flamengo antes da apresentação


Goleiro posa em hotel na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Clube agenda entrevista para o fim da tarde desta quarta-feira

Felipe com a camisa do FlamengoPrincipal contratação para 2011 até o momento, o goleiro Felipe vestiu pela primeira vez a camisa do Flamengo na tarde desta quarta-feira. O goleiro posou para o fotógrafo do clube horas antes da apresentação oficial, marcada para as 17h. Vander, que também seria apresentado, retorna a Salvador no início da noite por falta de voos. (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
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