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‘Achado’ de Rogério, Rômulo vai à igreja para agradecer volta por cima

Inscrito às pressas na Libertadores, volante comemora atuação contra o Corinthians e elogia personalidade do treinador
Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

Rômulo chegou para treinar normalmente na segunda-feira quando foi surpreendido por Bruno. O capitão do Flamengo queria saber se o volante, de 23 anos, estava se sentindo bem, sem dores no joelho direito – operado duas vezes entre 2007 e 2009. A curiosidade veio acompanhada de um comentário: “Vamos precisar muito de você”.

 
Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Rômulo e a esposa vão à igreja para agradecer a vitória sobre o Corinthians

Minutos depois surgiu a explicação. O treinador Rogério Lourenço informou que ele iniciaria o coletivo na equipe titular visando ao jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Corinthians, na quarta.

- Estava acostumado a nem participar de coletivo e de repente ganhei uma chance. Foi tudo muito rápido. Nem inscrito na Libertadores eu estava – disse Rômulo.

Mas a participação no treino apenas alimentou uma das teorias. Citaram que Rômulo só ganhou a oportunidade porque era atleta de Léo Rabello, empresário ligado à campanha da presidente Patrícia Amorim e que passa a ter mais influência no clube após a saída de Marcos Braz.

- Toda hora o jogador é julgado. E eu ouvi isso, sim. Mas o Rogério tinha o cargo em jogo. Ele não colocaria tudo em risco assim. Lógico que o Léo me apoia, mas o principal empresário do jogador é ele mesmo. Ganhei a oportunidade porque treinei muito bem nas últimas semanas. E não só o Rogério como outras pessoas do clube me falaram que a chance apareceria.

A atuação na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians compensou a aposta do treinador. Rômulo fez o papel de terceiro zagueiro, deixou David na sobra e, além da segurança defensiva, liberou alguns jogadores importantes para o jogo.

A altura dele – 1,83m – também favoreceu porque se assemelha à de Aírton, personagem fundamental na vitoriosa campanha do Brasileiro de 2009 e que atualmente está no Benfica.


- O Rogério teve muita personalidade para me colocar no time porque há muitos atletas de nome no grupo. Ele conversou e disse que de todos os volantes do elenco nenhum tinha a minha característica. A falta de um jogador como eu limitava o futebol de outros, como Juan e Léo Moura.

No dia seguinte ao jogo, o volante levou a reportagem do GLOBOESPORTE.COM à igreja que frequenta. Acompanhado da esposa Kelly, com quem se casou há dois meses, agradeceu a Deus pela nova chance que teve no Flamengo.

- Na sexta-feira, eu falei que se o Joel fosse contratado pelo Flamengo as coisas poderiam melhorar para mim porque ele me conhece desde 2007. Só que o pastor disse que não iria rezar pelo Joel, mas sim por mim. No domingo, ele me encontrou e falou que uma coisa grande iria acontecer. Até então eu não sabia que iria jogar. Tudo o que aconteceu foi por causa de Deus. Por isso me senti tão seguro no jogo. Se fosse há um tempo seria diferente.

O contrato dele terminaria em agosto deste ano, mas o ex-vice de futebol Marcos Braz o procurou há pouco tempo e estendeu o compromisso até o fim de 2012. Depois de passagens frustrantes por Paraná e Figueirense, ele espera vingar no clube que o acolhe desde os 13 anos.

- Já pensou se eu for campeão da Libertadores e disputar o Mundial? Nossa... – imaginou.

O jogo de volta entre Flamengo e Corinthians acontece na próxima quarta-feira, no Pacaembu. O time carioca tem a vantagem do empate, mas pode até perder por um gol de diferença a partir de 2 a 1 que avança às quartas de final.
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Número de ingressos para o Fla no Pacaembu cria polêmica entre os clubes

Flamengo reclama, Corinthians rebate, e impasse está criado. Reunião entre as diretorias deve definir a venda para o jogo de quarta em São Paulo
Rodrigo Benchimol, Eduardo Peixoto e Carlos Augusto Ferrari Rio de Janeiro

  Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Torcida do Flamengo na quarta-feira

A afirmação do presidente do Corinthians, Andrés Sanches, de que o Flamengo só terá direito a 700 ingressos para o segundo jogo das oitavas de final da Libertadores, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, causou estranheza em muita gente. Na Gávea, o discurso é de que existe um acordo de reciprocidade (não assinado) entre os clubes e que a carga será de cerca de dois mil ingressos para os rubro-negros.

A confiança vem da negociação que foi feita entre os respectivos gerentes de arrecadação para os dois jogos entre as equipes pela competição continental antes de Sanches se posicionar publicamente. Para o jogo no Maracanã, na última quarta-feira, o Flamengo afirma que o Corinthians pediu, inicialmente, 2.500 ingressos de cadeira comum e 100 de cadeiras especiais. Como as especiais não puderam ser cedidas, os dirigentes rubro-negros aumentaram a carga para 2.700 comuns.

Em contrapartida, o Corinthians cederia, de acordo com o Flamengo, 2.300 ingressos para o jogo de volta, na próxima quarta, no Pacaembu, que terá aproximadamente 36 mil lugares à venda. Mas três problemas interferem na liberação da quantidade requerida pelo Fla. A primeira delas é o acordo dos clubes paulistas com o Ministério Público, em que o mandante do jogo só poderá ceder 5% da capacidade do estádio para a torcida rival - o que, no caso do Pacaembu, seriam 1.800 ingressos.

O segundo empecilho é que o espaço destinado ao Flamengo no Pacaembu será o setor do portão 22, que comprota 2.800 pessoas. A Polícia Militar de São Paulo pede, no entanto, para que sejam vendidos menos bilhetes, por questão de segurança. Mas, mesmo que fosse disponibilizada apenas metade da capacidade total do setor, os rubro-negros teriam acesso a 1.400 ingressos, e não 700.

  Alexandre Durão/GLOBOESPORTE.COM

Corintianos foram em bom número ao Rio

Só que há ainda um terceiro aspecto, que é a posição defendida por Andrés Sanches. No calor do jogo no Rio, o mandatário corintiano afirmou que libera ao Flamengo 700 ingressos por este ser o mesmo percentual destinado ao Corinthians, no Maracanã. Mas como a carga do estádio carioca para o jogo da última quarta foi de 67.233, os 2.700 ingressos cedidos ao clube paulista representam 4%. Ou seja, os rubro-negros teriam direito a cerca de 1.500 ingressos.

Todo este imbróglio, porém, só deve ser definido na próxima quinta-feira, quando o gerente de arrecadação do Corinthians, Lúcio Blanco se reunirá com Sanches. Só aí é que será possível saber a carga destinada ao Flamengo e onde estes ingressos poderão ser encontrados pelos rubro-negros.

- Cerca de cinco mil torcedores vão para São Paulo, segundo a Associação de Torcidas do Flamengo, serão 120 ônibus saindo só do Rio. Se não tiver acesso para essa torcida vai haver complicação grande. É inaceitável o que o Corinthians está fazendo. Aqui eles compraram ingressos que eram da nossa torcida – reclamou Leonardo Ribeiro, presidente do Conselho Fiscal do Flamengo.


O gerente de arrecadação rubro-negro, que tratou tudo diretamente com Lúcio Blanco, está mais tranquilo quanto a um desfecho positivo. Mas ele admitiu que os corintianos devem levar vantagem nessa questão dos ingressos por conta das características do Maracanã e do Pacaembu.

- O diferencial aqui (no Maracanã) é que não existe um setor para visitantes. Eles ficaram nas cadeiras comuns. Vendemos 2.700 para o Corinthians, mas tinham pelo menos uns 3.500 torcedores deles no Maracanã porque muitos compraram os ingressos das cadeiras. Mas não estou vendo problemas. Acredito que o Corinthians vai atender o Flamengo, respeitando o acordo com o Ministério Público. Criaram um clima que não existe – explicou Claudecir, gerente de arrecadação do Flamengo.

- Vamos acertar a situação dos ingressos em reunião com o Andrés. Sou apenas um funcionário do clube, e a decisão é entre as diretorias do Corinthians e do Flamengo – disse Lúcio Blanco.
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David reconhece que vaias no jogo contra o Caracas incomodaram o grupo

Zagueiro lembra que Fla venceu a partida e que isso classificou o time
GLOBOESPORTE.COM São Paulo

O Flamengo deixou o jogo contra o Caracas, último da fase de classificação da Libertadores, sob vaias intensas dos rubro-negros no Maracanã. Para a torcida, o time estava praticamente eliminado, já que precisava de uma combinação de resultados no dia seguinte para se classificar. Mas veio a quinta-feira e inesperada vaga veio. Os apupos acabaram sendo injustos na visão do grupo de jogadores.

O zagueiro David, convidado do programa "Arena SporTV" desta quinta-feira, concorda que as cobranças têm de ser feitas no estádio e não fora dali.

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- Concordo sim que quando joga mal tem que vaiar. O torcedor não pode ir ao treino, não pode ir na nossa casa, não pode pegar a gente na rua e tirar satisfação. Lugar de fazer isso é no estádio, como foi feito contra o Caracas. A gente não gostou (das vaias) porque a gente venceu aquela partida e isso ajudou a conseguir a classificação - disse o jogador.

Uma das consequências da cobrança forte da torcida pode ter sido o fim das comemorações de Adriano quando ele marca os gols. Nesta quarta, o Imperador fez o gol da vitória em jogo duro, disputado debaixo de chuva, em nem assim foi para a galera.

- Ele não falou (porque não está comemorando), mas demonstra que está chateado. Foi criticado no jogo contra o Caracas... Mas ele vai passar por cima disso, e ontem ele foi muito importante, participou o jogo todo, a gente confia nele. O Adriano sabe da importância que tem, e espero que no jogo contra o Corinthians no Pacaembu ele possa nos ajudar novamente. Deixem sem comemorar. Fazendo gol já está bom - declarou David.
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Retrospecto do Flamengo em 2010 aponta para a classificação na Libertadores

Só houve um resultado rubro-negro no ano que se fosse repetido levaria o Corinthians às quartas de final da competição
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

Vagner Love contra o Universidad Católica

Se depender do retrospecto em 2010, a vitória por 1 a 0 contra o Corinthians, na última quarta-feira, no Maracanã, praticamente selou a classificação do Flamengo para as quartas de final da Libertadores. É que só houve um resultado nos 25 jogos disputados pelo time no ano que se fosse repetido, na próxima quarta-feira, no jogo de volta das oitavas de final, no Pacaembu, eliminaria os rubro-negros da competição.

O Flamengo disputou 25 jogos em 2010, com 18 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Desta campanha, apenas o revés por 2 a 0 para a Universidad Católica, no último dia 14, no Chile, seria o resultado que classificaria o Corinthians. As outras três derrotas na temporada foram por um placar que garante os rubro-negros nas quartas de final: os 2 a 1 para o Botafogo, na semifinal da Taça Guanabara; para a Universidad de Chile, em Santiago, pela Libertadores; e para o Botafogo, na final da Taça Rio.

Com a vitória por 1 a 0, o Flamengo vai a São Paulo, na próxima quarta-feira, com a vantagem de poder se classificar com um empate. Ou até com derrota por um gol de diferença, desde que balance a rede no Pacaembu. O Corinthians precisa vencer por dois gols. Um triunfo da equipe paulista por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Quem sobreviver na competição vai encarar o ganhador do duelo entre Alianza Lima e Universidad de Chile, que se enfrentam pela primeira vez nesta quinta-feira, no Peru.

Outro detalhe favorável ao Flamengo no seu retrospecto em 2010 também é marcado pela derrota para a Universidad Católica. É que esta foi a única ocasião em que o time deixou de marcar gols na temporada. Ou seja, os jogadores rubro-negros balançaram as redes em 24 dos 25 jogos realizados até agora, totabilizando 57 gols.

Em compensação, o time sofreu 32 gols e o sistema defensivo foi irregular ao longo da temporada. Tanto que a defesa foi elogiada contra o Corinthians por não ter sofrido gols. Fato que não acontecia há seis jogos, desde a vitória dos reservas por 3 a 0 contra o Friburguense. O time titular não era vazado desde a vitória pro 1 a 0 contra o Vasco, dia 15 de março.

- É mais um motivo de nos deixar feliz o fato de não termos tomado gol. O Corinthians tem um ataque muito poderoso, conseguimos neutralizá-lo e isso ajuda para o próximo jogo. O resultado de 1 a 0 foi muito bom. A vantagem não é muito grande, mas ajuda. O empate é nosso. Esperamos jogar em cima dessa vantagem, mas não podemos ficar atrás. Tem de fazer o possível para atacar também. Mas sabendo a força deles no Pacaembu - disse o zagueiro David.

Passar pelo Corinthians, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, seria um feito importante dentro da história recente do Flamengo na Libertadores. A última vez em que o clube se classificou para as quartas de final da competição foi em 1993, quando passou pelo Minerven, da Venezuela, mas foi eliminado pelo São Paulo. Em suas últimas participações, o Flamengo foi eliminado nas oitavas de final, em 2007, para o Defensor, e 2008, para o América do México; e ainda na fase de grupos, em 2002.
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Baggio: 'Não tenho raiva do Brasil. Meu ídolo é o Zico e cresci vendo o Fla de 80'

Atacante italiano que perdeu o pênalti e deu o tetra ao Brasil na Copa de 94 relembra final nos EUA e mostra sua admiração pelo futebol brasileiro
Thiago Asmar Milão


O atacante Roberto Baggio cravou seu nome na história do futebol brasileiro e italiano ao perder o pênalti decisivo na final da Copa do Mundo de 1994, nos EUA. O chute por cima do gol deu o tetracampeonato ao Brasil, que acabou com um jejum de 24 anos sem conquistar um Mundial. O ex-joagador recebeu a equipe do "Esporte Espetacular" com exclusividade, em Milão, e conversou com o produtor Thiago Asmar.

EE de Bolso convida para entrevista exclusiva com Roberto Baggio!

Se engana quem acha que Baggio guarda alguma mágoa do Brasil. Aos 43 anos, ele revela ser fã do maior ídolo da história do Flamengo e da equipe rubro-negra que conquistou quatro títulos brasileiros (1980/1981/1983/1987) e um mundial (1981).

- Não tenho raiva do Brasil. Pelo contrário, meu maior ídolo é o Zico e cresci vendo o Flamengo jogar na década de 80. Fui e sempre serei um admirador do futebol brasileiro.

Eleito melhor jogador do mundo em 1993, Roberto Baggio começou sua carreira no Vicenza em 1982 e passou por Fiorentina, Juventus, Milan, Bologna, Internazionale e Brescia. Conquistou dois títulos do Campeonato Italiano, uma Copa da Itália e uma Copa da Uefa.

Domingo, no "Esporte Espetacular", você confere a entrevista exclusiva completa com o craque italiano, que fez a felicidade dos brasileiros na Copa de 94. Não perca!
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Michael fica aliviado com vitória do Flamengo

Meia revela que, no vestiário, pediu desculpas aos demais jogadores

Michael comemorou bastante vitória por 1 a 0
Michael comemorou bastante vitória por 1 a 0
Michael apareceu como uma boa opção para as criações de jogadas do meio de campo do Flamengo nesta temporada. O jogador entrou no Estadual, foi bem e, desde então, tornou-se figurinha fácil na escalação dos titulares. Não foi diferente na última quarta-feira (28.04), contra o Corinthians, mas o jogador acabou expulso ainda no primeiro tempo e viveu momentos de tensão no Maracanã. Não por ter levado o vermelho, mas por não poder mais ajudar o Flamengo a sair com a vitória de 1 a 0.

Após a partida, Michael revelou que fez questão de conversar com todos os companheiros de time, ainda no vestiário. Depois de pedir desculpa ao elenco, o meia recebeu o carinho e a compreensão de todos.

"O grupo me conhecem bem e sabe que jamais faria algo para prejudicar o time. No lance do meu primeiro cartão amarelo, eu mal encostei no Jucilei. Não acho nem que foi falta, muito menos que merecia a advertência. No segundo lance, eu me excedi na vontade de desarmar o adversário. Estava seguro de que roubaria a bola para puxar um contra-ataque. Mas o jogador colocou-se na frente. Acabei o acertando e sendo excluído da partida. Fiquei aliviado com a vitória do Flamengo", admitiu Michael.

Com a experiência de quem já passou por grandes clubes e tendo disputado até uma Champions League (Liga dos Campeões da Europa), pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, o meia reconhece que poderia ter tido mais prudência.

"Sou maduro o suficiente para saber que errei. Mas, ao mesmo tempo, tenho noção de que são coisas que podem acontecer numa partida como essa. São dois dos maiores clubes do país disputando uma continuidade na competição mais valiosa para ambos em 2010. Infelizmente, desta vez, foi comigo. Mas não posso me abater. A torcida pode continuar confiando em mim, assim como vinha acontecendo nesses últimos jogos em que fui titular do time e tive um bom desempenho. Já me coloco à disposição da comissão técnica e do grupo para acompanhá-los a São Paulo", afirmou.
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Adriano e Rogério foram saudados no vestiário

Jogadores do Flamengo comemoraram vitória sobre o Corinthians com confraternização após a partida
Adriano
 e Rogério Lourenço: destaques da noite de quarta-feira
Adriano e Rogério Lourenço: destaques da noite de quarta-feira (Crédito: Gilvan de Souza e Cleber Mendes)


No vestiário do Flamengo, após a vitória sobre o Corinthians por 1 a 0, o atacante Adriano e o técnico Rogério Lourenço foram especialmente saudados. Os jogadores parabenizaram o treinador pela boa estreia e a relação de confiança que construiu com eles em um momento turbulento do clube.
Sem comemorar o gol com a torcida rubro-negra, Adriano estava muito feliz e recebeu abraços pela participação fundamental no resultado. Até Petkovic, que sofre certa resistência no grupo, participou da confraternização.
Ao contrário do que se esperava, o clima no futebol rubro-negro aparenta uma melhora significativa em relação a semana passada. Com as demissões de Andrade e Marcos Braz, a perspectiva de alguns dirigentes para a sequência na Copa Libertadores era desanimadora. A vitória sobre o Corinthians deu novo ânimo aos diretores, jogadores e torcedores. Ao que parece, a página da crise já foi virada no futebol rubro-negro.

Flamengo vence o Corinthians no Maracanã

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Zagueiro David pede respeito ao Fenômeno

'Ele é o rei das copas. É difícil marcá-lo', diz o defensor rubro-negro
David 
vigiou o Fenômeno de perto durante o clássico
David vigiou o Fenômeno de perto durante o clássico


David, zagueiro do Flamengo, foi o responsável por anular Ronaldo Fenômeno na primeira partida pelas oitavas de final da Copa Libertadores. A má atuação do Fenômeno fez com que as críticas ao condicionamento físico do jogador dominassem o noticiário pós-jogo do clássico.
O zagueiro rubro-negro saiu em defesa do atacante corinthiano.
- Ele é um jogador muito inteligente. É preciso ter mais respeito com o Ronaldo. Estamos falando do Fenômeno, o cara que é o rei das copas do mundo, um recordista de gols. É difícil marcá-lo. Não é por aí - disse o zagueiro.
Para David, o gramado pesado dificultou muito a atuação do Fenômeno.
- As condições do campo atrapalharam bastante. Mesmo assim deu para perceber que ele é muito inteligente. Sempre aproveita os espaços e não podemos dar mole. Temos que marcá-lo de perto no Pacaembu. Ele tem todas as condições de decidir um jogo. A jogada que fez antes de ser substituído mostrou isso - finalizou David.
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Rogério diz que tirou Kleberson do banco por polivalência de Fierro

Para treinador, volante tem chance de retomar lugar no time do Flamengo

Além da entrada de Rômulo, uma outra novidade de Rogério Lourenço para o jogo contra o Corinthians, na última quarta-feira, no Maracanã, foi a barração de Kleberson até mesmo do banco de reservas. Apesar de estar cada vez mais perdendo espaço no Flamengo e, em conseqüência disso na seleção brasileira, o volante goza de prestígio com o novo treinador. Pelo menos foi isso que ele afirmou ao explicar o motivo de não relacioná-lo para o jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

­- Kleberson é um jogador que já vinha como titular com o Andrade e saiu em um momento em que não esperava. Acho que ele é um jogador muito importante para o grupo. O que aconteceu, de ele não ter sido relacionado, é que, como optei pelo Rômulo, preferi levar o Fierro para o banco por ele fazer a mesma função e ainda poder jogar como lateral-direito se for preciso. Mas o Kleberson é um jogador prestigiado, de seleção brasileira e que tem tudo para ir voltando ao time – justificou Rogério.

Mas não é de hoje que o volante vem perdendo espaço na Gávea. Após uma série de partidas com atuações discretas, ele passou a ser sacado do time no empate em 2 a 2 com a Universidad de Chile, no dia 8 de abril. Na ocasião, Kleberson foi substituído por Bruno Mezenga no intervalo, quando o Flamengo perdia por 1 a 0. No jogo seguinte, contra o Vasco, pela semifinal da Taça Rio, Andrade o barrou e o levou para o banco. Kleberson entrou apenas no segundo tempo.

Depois disso, o volante foi relacionado, mas não enfrentou o Botafogo, na final da Taça Rio, e entrou nos minutos finas da vitória por 3 a 2 contra o Caracas, dia 21. O Flamengo acabou conseguindo a classificação para as oitavas de final da Libertadores. Rogério Lourenço assumiu no lugar de Andrade, mas Kleberson seguiu sendo preterido.

O volante chegou a reclamar com o treinador, na última segunda-feira, quando soube que não iria nem concentrar com o time. Depois se retratou com Rogério na frente de todo o grupo. Apesar de o técnico afirmar que conta com ele para os próximos jogos, a temporada de Kleberson segue deixando a desejar. Fato que ameaça, inclusive, a sua convocação para a Copa do Mundo.
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Superação após expulsão em primeiro tempo vira marca registrada do Flamengo

Rogério Lourenço elogia espírito e preparo físico do time após Michael ser expulso contra o Corinthians, mas prefere que isso não se repita

A superação foi uma marca do Flamengo contra o Corinthians, na última quarta-feira, no Maracanã, pela Libertadores. Mas ela só veio quando o time ficou com um homem a menos, após a expulsão de Michael aos 36 minutos do primeiro tempo. Isso poderia até ser considerado normal, mas soa estranho quando passa a ser uma característica do time na temporada.

Afinal, essa não foi a primeira vez no ano em que o Flamengo passou a jogar melhor, ou pelo menos ser mais eficiente, quando teve um jogador expulso ainda no primeiro tempo. Basta lembrar dos outros jogos em que isso aconteceu em 2010. São os casos dos duelos contra Duque de Caxias, Universidad Católica e no clássico contra o Fluminense.
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

O primeiro caso trata-se da estreia rubro-negra no Carioca. Álvaro foi expulso ainda no primeiro tempo e o time conseguiu a vitória por 3 a 2, dia 17 de janeiro.Depois disso, veio o jogo contra o Fluminense, pela Taça Guanabara, em que o zagueiro voltou a ser expulso. Mesmo assim, o Flamengo virou e conseguiu a vitória por 5 a 3. Aí teve a estreia na Libertadores, dia 24 de fevereiro, contra a Universidad Católica, quando Willians foi expulso com três minutos de jogo. Nova vitória, dessa vez por 2 a 0. Em todas as situações, o Flamengo conseguiu se superar e, mesmo com um homem a menos, venceu o jogo.

O filme voltou a se repetir contra o Corinthians, quando Michael recebeu o segundo cartão amarelo ainda no primeiro tempo. Só depois disso que o time melhorou e alcançou a vitória, com gol de pênalti marcado por Adriano. A superação vista em campo agradou Rogério Lourenço e à torcida rubro-negra. Mas nem por causa disso que o técnico quer que isso se repita.

- A expulsão (de Michael) mostrou a qualidade deles de superação, mas vamos procurar conversar com eles para não precisarmos sofrer para correr um pouco mais. Mas não é só superação. Este empenho da equipe mostra que o grupo está bem preparado fisicamente – elogiou Rogério, que ainda não decidiu quem irá colocar na vaga de Michael.

Vinícius Pacheco e Petkovic são as principais opções que ele pode usar no jogo de volta contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, pelas oitavas de final da Libertadores.
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Imperador, o artilheiro magoado, ignora vibração, mas dá sinal de reação no Fla

Atacante novamente se esquiva da torcida rubro-negra. Técnico garante que ele voltará a ser o ‘Adriano de sempre’

A mesma mão que bate afaga. A mesma torcida que xinga, uma semana depois, volta a idolatrar. Mas do alto de sua realeza, o Imperador não perdoou facilmente. Quando acertou o canto direito de Julio Cesar e garantiu a vitória por 1 a 0 do Flamengo sobre o Corinthians, pelas oitavas de final da Libertadores, Adriano esboçou correr para os seus súditos e explodir numa simbiose de fúria e alegria.
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

Era a hora de extravasar. Mas, sabe-se lá por que, a frieza falou mais alto. Cara de mau, cabeça baixa e o abraço dos companheiros. Para a torcida que o saudava aos gritos de “Imperador voltou”, a indiferença foi cruel. As feridas das ofensas que recebeu após a pífia  atuação contra o Caracas ainda não cicatrizaram.

O centroavante ainda não é aquele que encantou o Brasil no segundo semestre de 2009. Mas em uma comparação direta com Ronaldo, a diferença foi nítida. O camisa 10 rubro-negro apresentou-se como um grande atacante em busca da melhor forma física. Do outro lado, massacrado pelas ofensas das arquibancadas, o Fenômeno aparentava ser um ex-craque absolutamente fora de forma.

Mas o brilho da noite recaiu sobre Adriano. Salvo quando Ronaldo foi substituído e recebeu no rosto constrangido, irritado, a luz de laser que um inconveniente torcedor rubro-negro insistia em mirar no campo.

Nem precisava. Se no mano a mano Adriano fraquejou e perdeu para Chicão boa parte das tentativas, de uma forma geral ele mudou a postura. Um simples pique em busca de zagueiros fez a arquibancada se agitar, reverenciar o ídolo maior de um time que viu o “caldo entornar” em 2010.

De campeão brasileiro a equipe na bagunça. As críticas se multiplicaram ao Flamengo e, claro, a Adriano. A saída de campo foi discreta, sem entrevistas. No ombro, carregou uma camisa do Corinthians, time que novamente afundou. Foi assim no primeiro turno do Brasileiro. Naquela ocasião, o Flamengo venceu por 1 a 0, gol dele. Pouco para a quantidade de chances que ele desperdiçou na tarde daquele domingo. Para penitenciar-se, cascudos.


Os socos na careca retornaram na quarta-feira. Principalmente quando cabeceou, o goleiro do Timão defendeu, e a bola bateu na trave. Seria a chance da vantagem por 2 a 0 e, quem sabe, da esperada explosão. Os últimos sete gols dele pelo Flamengo não tiveram a comemoração. Na única vez em que quebrou o silêncio, ele jurou que não era mágoa ou raiva de ninguém. Explicação dada, mas difícil de aceitar. É notório o desconforto da figura real com as críticas.

Mas é hora da volta por cima. As lágrimas pelas saídas de Andrade e Marcos Braz secaram rapidamente. Nos últimos dias de treino, foi quase sempre o último a sair, quase sempre o único a deixar o gramado sem esboçar sorrisos. A figura sisuda para consumo externo não existe entre os companheiros. Com o grupo, Adriano recebe apenas uma nomenclatura. Simples, mas que resume tudo.

- Ele é nosso Imperador. Confiamos muito nele e queremos que ele tenha boas atuações para disputar a Copa do Mundo – disse David.

Ainda interino, Rogério Lourenço deu um diagnóstico da situação atual da estrela da companhia rubro-negra. Depois de momentos de apatia, crises conjugais e negligência com a balança, o despertar com a proximidade da convocação de Dunga para a Copa da África do Sul.

- Pelo curto período que trabalho, só posso falar que vi um Adriano treinando muito, querendo muito, e se continuar, e sei que vai continuar, voltará a ser o Adriano que todos conhecem. Contra o Corinthians já fez uma partida bem melhor - disse o treinador.

Nesta quinta-feira, todo o elenco do Flamengo tem folga. A reapresentação acontece na tarde de sexta-feira, no Ninho do Urubu
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Torcedores do Fla terão direito a apenas 700 ingressos para jogo de volta em SP

Andrés Sanchez afirma que vai ceder o mesmo percentual que diretoria do Flamengo repassou aos corintianos
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Os torcedores do Flamengo só terão direito a 700 ingressos para a partida de volta contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, no Pacaembu, pelas oitavas de final da Taça Libertadores. A cota foi definida pelo presidente do clube paulista, Andrés Sanchez.

O dirigente argumentou que vai disponibilizar aos visitantes o mesmo percentual de ingressos em relação à capacidade do estádio que foi cedido pela diretoria do Flamengo aos corintianos para a partida no Maracanã - aproximadamente 2.500 entradas.

Para o jogo desta quarta-feira no Maracanã, 67.233 bilhetes foram colocados à venda.
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Sob forte chuva, Flamengo vence Corinthians no Maracanã

Apesar de ter Michael expulso, Rubro-Negro sai na frente pela vaga
Adriano
 lutou muito e foi premiado com o gol
Adriano lutou muito e foi premiado com o gol (Crédito: Pedro Kirilos)

Chove chuva, chove sem parar. A canção é famosa, mas não combina com futebol. Em partida válida pelas oitavas de final da Libertadores, o Flamengo passou pelo Corinthians por 1 a 0, no Maracanã. Castigados pela chuva que começou a cair duas horas antes do confronto, os times foram extremamente prejudicados pelas condições do campo nesta quarta-feira. Vale lembrar que Michael foi expulso ainda no primeiro tempo.
Na próxima quarta, os dois clubes voltam a se enfrentar, desta vez no Pacaembu. O Rubro-Negro pode até mesmo empatar que estará classificado. Por não ter sido vazado em casa, qualquer derrota por diferença mínima e gol feito em São Paulo também beneficia o Fla. Quem avançar no cruzamento enfrentará na próxima fase o vencedor de Universidad de Chile e Alianza Lima (PER).


PARECIA POLO AQUÁTICO...
Maracanã cheio e cenário à espera de um duelo cercado por muita técnica. O clima era ideal para um grande clássico, mas o Rio de Janeiro foi atingido por chuva tão forte quanto a rivalidade entre Flamengo e Corinthians. Por isso, o terreno no Maior do Mundo sofreu as consequências do temporal. Assim que a partida foi iniciada, o que se viu foi uma luta travada entre os jogadores e o campo. A cada passo dado, a bola ficava presa e a água levava vantagem. Ruim para a qualidade, que ficou esquecida nos primeiros dez minutos de jogo.


Criar era praticamente impossível e as duas equipes apelaram para os chutões. Com atenção redobrada, as defesas levaram vantagem no trabalho sob risco extremo. Fora as faltas seguidas de escorregões, o Flamengo chegou com perigo aos 12 minutos. Depois de bate-rebate na área, William afastou errado e Leonardo Moura quase abriu o placar com um chute à direita de Julio Cesar.
Um dos protagonistas do confronto, Ronaldo foi pouco acionado na primeira etapa e quando apareceu, foi vaiado pela torcida rubro-negra. Enquanto o fenômeno das quatro linhas não brilhava, era o fenômeno da natureza que roubava a cena no estádio. A chuva não dava trégua e as divididas ficavam cada vez mais disputadas. Atuações abaixo de média e muita luta de ambas as partes.
Estreante da noite, o treinador Rogério Lourenço quase soltou o grito de gol aos 31 minutos após cruzamento de Juan, que passou por toda meta alvinegra e assustou o goleiro Julio Cesar. Quatro minutos depois foi a vez de Vagner Love chegar perto, mas Chicão apareceu de carrinho na área e desarmou o atacante na hora certa.


O Flamengo dominava as ações em busca do gol, mas foi atrapalhado por dois cartões amarelos que se transformaram em expulsão. Aos 36 minutos, Michael entrou mais forte em divida no meio de campo e foi para o chuveiro mais cedo. Ainda assim, o Rubro-Negro permaneceu na frente e ainda teve tempo para reclamar de dois lances dentro da área adversária. Primeiro com Adriano, que conduziu até a linha de fundo e pediu toque de mão da defesa. A bola bateu no peito do marcador e o árbitro mandou seguir. No segundo lance, Leonardo Moura tentou driblar Roberto Carlos, não conseguiu e se lançou ao chão.
GOL IMPERIAL E RAÇA
A chuva voltou mais fraca do vestiário, mas os atletas pareceram que também deixaram o ânimo no intervalo. Mesmo com o campo um pouco melhor, Fla e Timão demoraram para embalar. O Corinthians até tentou com Moacir, mas nada de efetivo. A redonda não queria entrar e a afirmação também valia para o Rubro-Negro. Aos 16 minutos, Juan cobrou falta venenosa na área, a bola bateu no chão e ela parou na trave.
O Flamengo parecia não sentir a inferioridade no número de jogadores e mais uma vez, Juan decidiu aparecer. Pela esquerda, o lateral entrou dentro da área e foi atropelado por Moacir. Penalidade marcada e era o momento do Imperador. Em busca da redenção pela cobrança perdida na decisão da Taça Rio, Adriano pegou a bola e colocou no canto esquerdo de Julio Cesar, que escolheu o lado errado. Aos 21 minutos, explodia a torcida do Fla, enquanto o atacante comemorava contido.
Mesmo com o gol, o Corinthians não se atirou ao ataque e esperou no setor defensivo. Empurrado pelo público, o Fla manteve a pressão e quase ampliou com Adriano. Aos 33 minutos, Adriano cabeceou, Julio Cesar espalmou e a bola parou na trave. A jogada chegou a arrancar suspiros da arquibancada. Por fim, o Timão se mostrou nervoso no setor ofensivo e de quebra, teve que conviver com as provocações feitas para Ronaldo, substituido por Souza nos últimos minutos.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 0 CORINTHIANS

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 28/4/2010 - 21h50
Árbitro: Carlos Arecio Amarilla (PAR)
Auxiliares: Emigdio Ruiz (PAR) e Nicolás Adolfo Yegros (PAR)
Renda/público: R$ 2.240.800,00 / 62.247 pagantes
Cartões amarelos: Michael, Fierro (FLA); Roberto Carlos, Moacir (COR)
Cartão vermelho: Michael, 36'/1ºT (FLA)
GOL: Adriano, 21'/2ºT (1-0)
FLAMENGO: Bruno, Leonardo Moura, David, Angelim e Juan; Rômulo, Maldonado (Toró, 33'/2ºT), Willians (Fierro, 30'/2ºT) e Michael, Vagner Love (Vinícius Pacheco, 36'/2ºT) e Adriano. Técnico: Rogério Lourenço.
CORINTHIANS: Julio Cesar, Moacir, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Danilo (Jorge Henrique, 22'/2ºT); Dentinho (Iarley, 22'/2ºT) e Ronaldo (Souza, 38'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.
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David deixa o Maracanã satisfeito por anular Ronaldo

Ao falar do duelo, zagueiro dá mais méritos à defesa rubro-negra do que ao mau condicionamento físico do Fenômeno
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

Antes mesmo de se tornar um jogador profissional, David assistia Ronaldo na TV desequilibrando jogos pela seleção brasileira e por grandes times europeus. Nesta quarta-feira, o zagueiro deixou o Maracanã aliviado e satisfeito por ter vencido o duelo direto contra o ídolo no jogo entre Flamengo e Corinthians, pelas oitavas de final da Libertadores.

Mas as explicações pelo sucesso da defesa rubro-negra não passaram, em qualquer momento, pelo fato de Ronaldo estar longe da forma física ideal. Ao contrário, ele dividiu o sucesso com os companheiros, sempre levando em consideração o talento do atacante corintiano.

- Não é medo de falar (que ele está fora de forma). É respeito por ele ser um grande jogador. Ele é o Fenômeno por tudo que já fez pelo Brasil e por outros times. Acho que tem de colocar os méritos nossos, que procuramos neutralizá-lo. Não podem tirar as virtudes da defesa do Flamengo, que estava focada - disse David.

David explicou como foi a marcação em cima do Fenômeno.

- Conseguimos neutralizar o Ronaldo e não deixar que ele fizesse gol. Ficamos o tempo todo encostado nele. Não poderíamos deixá-lo livre por ser um jogador de qualidade, experiente. Foi isso que fez que nós o neutralizássemos. Não foi o peso ou forma física dele – reforçou o zagueiro, de 22 anos.

Ao mesmo tempo em que exaltou seus companheiros, David também falou sobre o seu desempenho individual contra o Ronaldo, um ídolo de infância.

- Estou muito feliz por ter conseguido ganhar muitas bolas do Ronaldo. Eu o acompanhei desde garoto, torci muito por ele na seleção. Fiquei feliz por ter marcado, neutralizado... Estou contente pelo fato de ele não ter conseguido fazer gol na minha equipe - afirmou David.

Flamengo e Corinthians voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no Pacaembu.
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Elegante, Rogério lembra de Andrade e exalta ‘time de guerreiros’

Flamengo joga 60 minutos com um jogador a menos, vence o Corinthians e deixa o treinador orgulhoso
Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

O técnico do Flamengo, Rogério Lourenço, pegou momentaneamente emprestado da torcida do Fluminense o termo “time de guerreiros” para celebrar a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pelas oitavas de final da Libertadores.

A semana rubro-negra foi complicada, com trocas de treinador e no comando do departamento de futebol. Houve insatisfação pública do elenco, choro e suposições de que os jogadores não se dedicariam. Mas quando a bola rolou, ocorreu o inverso. Mesmo atuando por quase 60 minutos com um jogador a menos – Michael foi expulso - , a equipe carioca demonstrou raça, superação e recebeu elogios do treinador.

- O mérito é todo dos jogadores pela vitória, aplicação e luta. Foram verdadeiros guerreiros dentro de campo. Cumpriram fielmente o que foi conversado e acreditaram nisso – declarou Rogério Lourenço.

Antes dessa resposta, o comandante pediu a palavra e fez uma lista de agradecimentos. Elegante, citou Andrade, a quem substituiu.
- Queria fazer um agradecimento a todo o apoio que tive da diretoria, da presidente, da comissão técnica e jogadores para essa partida. E também ao Andrade, que a gente não pode esquecer. Ele conquistou o título brasileiro e montou essa equipe.

A vitória simples dá ao Flamengo a vantagem do empate na partida de volta, quarta-feira, no Pacaembu.

- Não acabou, estamos com os pés no chão. Temos agora dois resultados a nosso favor (empate e vitória), mas tem o jogo lá e sabemos da força do Corinthians no Pacaembu – disse Rogério.

O Flamengo está de folga nesta quinta-feira e volta aos trabalhos na tarde de sexta-feira, no Ninho do Urubu.
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Fluminense aproveita brecha do Flamengo e vai atrás de Zé Roberto

Mudança de comando emperra negociações com o Rubro-Negro, e Tricolor faz sondagem para contar com jogador no Brasileirão
Cahê Mota Rio de Janeiro

  Reprodução/Site oficial

Zé Roberto com o uniforme do Schalke

Se os valores que envolvem uma liberação do Corinthians e a saída de Cuca afastaram Jorge Henrique das Laranjeiras, o Fluminense trabalha em outra frente para contratar um substituto de Maicon no papel de parceiro ideal para Fred. E o nome da vez é bem conhecido do torcedor carioca: Zé Roberto.

Campeão brasileiro pelo Flamengo, em 2009, e estadual pelo Botafogo, em 2006, o atacante não tem oportunidades no Schalke 04, da Alemanha, e está disposto a voltar ao Brasil. Muito próximo de um acerto com o Rubro-Negro, ele viu a negociação esfriar com a saída de Marcos Braz da vice-presidência de futebol e foi sondado imediatamente pelo Fluminense.

Com o impasse envolvendo o novo comando do time da Gávea, o Tricolor recebeu o aval dos responsáveis pelo jogador para que conversas fossem iniciadas e uma proposta será formalizada o mais breve possível. A intenção, inclusive, é aproveitar a presença do empresário Rodrigo Fonseca na Alemanha para conseguir a liberação do jogador.

De volta ao Schalke desde o início deste ano, Zé Roberto sequer foi utilizado pelo clube. O empecilho para a chegada do jogador às Laranjeiras pode ser a definição de um novo comando no Flamengo, uma vez que o seu retorno à Gávea estava praticamente definido.
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Adriano dá injeção de amor no império e atropela o omisso Ronaldo no Maracanã

Atacante do Flamengo decide a primeira partida das oitavas de final da Libertadores e aumenta pressão sobre o apagado Fenômeno
Leandro Canônico Rio de Janeiro

A chuva tentou estragar, mas Adriano salvou o tão esperado duelo com Ronaldo nas oitavas de final da Taça Libertadores da América. O atacante não só foi o responsável pela vitória por 1 a 0 do Flamengo sobre o Corinthians, no estádio do Maracanã, na noite desta quarta-feira, como apagou totalmente o omisso Ronaldo.

Pior para o Fenômeno. O atacante corintiano até mostrou personalidade na chegada ao estádio ao encarar seriamente os rubro-negros que o xingavam. Mas dentro de campo, a falta de mobilidade mais uma vez o fez irreconhecível. Presa fácil para os zagueiros adversários, o camisa 9 não fez absolutamente nada pelo Timão. Foi omisso.

A primeira parte do duelo das estrelas de Flamengo e Corinthians foi bem abaixo do esperado. Decepcionante, na verdade. Mas não por culpa de Adriano ou de Ronaldo, e sim por conta da forte chuva que atingiu o Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira e deixou o gramado do Maracanã cheio de poças d’água.

Com a dificuldade dos setores de armação de Fla e Timão em conseguirem criar jogadas, o Fenômeno e o Imperador ficaram isolados em suas posições. Principalmente o corintiano, que pouco tocou na bola. Adriano, por outro lado, apareceu mais. Aliás, a melhor jogada dos rubro-negros na etapa inicial começou nos pés do seu camisa 10.

Aos 31 minutos, o Imperador recebeu passe na intermediária, viu Vagner Love livre e tocou. O camisa 9 colocou Juan em boa condição na esquerda. O lateral cruzou bem, mas Léo Moura não chegou a tempo. E foi só. Ao menos no primeiro tempo, o duelo dos craques ficou ofuscado pela expulsão do rubro-negro Michael, aos 36.



Agência/EFE

Adriano comemora o seu gol enquanto Ronaldo abaixa a cabeça

Na etapa final, ainda com chuva, o panorama da disputa entre Adriano e Ronaldo mudou. Única e exclusivamente por conta do camisa 10 do Flamengo. O Imperador mostrou que seria diferente já aos dois minutos, quando arriscou chute de longa distância e obrigou o goleiro Julio Cesar a boa defesa.

Até mesmo como armador ele agiu, ao colocar Vagner Love na cara do gol aos 12. Só que o camisa 9 estava impedido. Principal nome do Rubro-Negro no segundo tempo, Adriano continuou dando trabalho à zaga alvinegra. Já Ronaldo...

Depois de ver o atacante do Flamengo tentar um voleio aos 15, depois que Juan acertou a trave em cobrança de falta, o Fenômeno protagonizou uma cena que exemplifica bem o seu atual momento. Moacir o lançou na grande área, mas o pentacampeão, sozinho, dominou com a canela e perdeu chance incrível.

Bem diferente de Adriano. Mesmo sem apresentar um futebol empolgante, o Imperador voltou a ser aplaudido por seus súditos. Tudo porque aos 20 minutos abriu o placar para o Fla. Depois que Moacir fez pênalti em Juan, o atacante pegou a bola, fez o gol e se redimiu da penalidade perdida na final da Taça Rio, contra o Botafogo. Só que nem mesmo a alegria pelo gol fez Adriano voltar a comemorar. Ele manteve a postura de não vibrar.

Mas se não vibrou com o gol, ele se irritou por perder um. Aos 32, Adriano cabeceou com perfeição perto da pequena área e viu Julio Cesar fazer uma incrível defesa. Enquanto isso, Ronaldo continuava apagado. À exceção de uma tentativa aos 37. O corintiano colocou a bola na área, mas Jorge Henrique e Iarley bateram cabeça.

Um minuto depois, o Fenômeno foi substituído por Souza e ouviu o que estava no roteiro da sua noite: vaias. Do outro lado, só festa. Adriano, o vencedor do primeiro duelo entre as estrelas das oitavas de final da Libertadores, foi aplaudido.
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Adriano vence duelo com Ronaldo, marca e deixa Fla em vantagem na luta pela vaga

Imperador converte pênalti no segundo tempo e garante festa dos rubro-negros no duelo entre as maiores torcidas do país
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Agência/EFE

Adriano e Vagner Love comemoram o gol que decidiu o jogo no Maracanã

Um dia depois da divulgação de uma pesquisa que apontava empate técnico no número de torcedores de Flamengo e Corinthians, a nação rubro-negra teve motivos para comemorar nesta quarta-feira. No duelo entre Adriano e Ronaldo, o Imperador levou a melhor e fez o gol que assegurou a vitória do Fla por 1 a 0 no duelo de ida entre os clubes mais populares do país pelas oitavas de final da Taça Libertadores.

Com o pênalti convertido pelo seu astro no Maracanã, o atual campeão brasileiro vai a São Paulo, na próxima quarta-feira, com a vantagem de poder se classificar com um empate. Ou até com derrota por um gol de diferença, desde que balance a rede no Pacaembu. O Corinthians precisa vencer por dois gols. Um triunfo do atual campeão da Copa do Brasil por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Quem sobreviver vai encarar o ganhador do duelo entre Universidad de Chile e Alianza Lima, que se enfrentam pela primeira vez nesta quinta-feira.

Chuva atrapalha no primeiro tempo

O efeito da forte chuva que atingiu o Maracanã a partir das 20h30m ficou evidente logo após o pontapé inicial. A bola recuada depois da saída dada pelo Corinthians parou em uma poça d'água, indicando a dificuldade que os jogadores encontrariam. Chutões, faltas e uma áspera discussão entre Juan e Dentinho marcaram os primeiros cinco minutos de partida.

  Maurício Val/VIPCOMM

Vagner Love marca Roberto Carlos no primeiro tempo de Flamengo x Corinthians

O Corinthians se adaptou mais rapidamente ao piso escorregadio. Vaiado a cada vez que tocava na bola pela torcida do Flamengo na primeira vez em que enfrentou o Rubro-Negro no Maracanã, Ronaldo encontrou espaço pela esquerda aos cinco minutos e atrasou para Jucilei, que tentou arrematar da entrada da área. Mas foi barrado pela defesa do Fla. No minuto seguinte, Roberto Carlos cobrou falta sobre a área, e Willians colocou, de cabeça, para escanteio, afastando o perigo.

Adriano só apareceu aos dez minutos, com um cruzamento da esquerda, facilmente defendido pelo goleiro Julio Cesar. Pelo lado canhoto, o Flamengo animou a torcida no minuto seguinte. Juan passou a bola por baixo das pernas de Ralf e centrou. A defesa corintiana se atrapalhou com as poças, e a pelota sobrou para Léo Moura chutar cruzado, para fora.

Diante do estado do gramado, as bolas alçadas na área se tornaram uma das melhores opções para os dois lados. Aos 14, Michael cobrou falta quase do meio-campo e encontrou Vagner Love na área. O camisa 9 rubro-negro cabeceou, e Julio Cesar defendeu. No lance anterior, Ronaldo, sempre acompanhado de perto por Rômulo, tentou arrancar e caiu na área, reclamando de pênalti. O árbitro Carlos Amarilla nada marcou.

Além da chuva e do campo, Roberto Carlos enfrentou um adversário extra aos 25 minutos. Ao tentar cobrar um lateral, foi atrapalhado por um laser lançado por um torcedor rubro-negro na arquibancada. O juiz paralisou o jogo por aproximadamente um minuto, e o goleiro Bruno fez sinais, pedindo para que a atitude não fosse repetida.

Se aos 14, Ronaldo reclamou de falta, aos 28 foi a vez de Adriano protestar, alegando que foi empurrado na entrada da área. O juiz também nada apontou. O gramado dificultou ainda mais a movimentação dos dois atacantes na primeira etapa. Nenhum dos titulares da seleção brasileira na Copa de 2006 conseguiu dar um conclusão sequer a gol no primeiro tempo.

  André Durão /GLOBOESPORTE.COM

Ronaldo foi marcado de perto e não conseguiu uma conclusão sequer a gol no primeiro tempo

A partir dos 30 minutos, a chuva diminuiu. E o Flamengo teve boa chance aos 31. Vagner Love acionou Juan pela esquerda, que cruzou para Léo Moura, que se esticou, mas não alcançou. Aos 34, nova investida rubro-negra. Adriano ajeitou para Maldonado, que lançou Love. O artilheiro do Fla no ano invadiu área, mas Chicão foi preciso, desarmando o atacante no momento em que este se preparava para arrematar.

A ascensão rubro-negra ficou abalada dois minutos depois. Maicon, que já tinha amarelo por falta em Elias, deu uma entrada imprudente em Dentinho a poucos metros do juiz. E recebeu o vermelho.

Sem um dos responsáveis por armar as jogadas do time, o Fla perdeu espaço no meio-campo, e o Corinthians teve mais posse de bola nos cinco minutos finais da etapa inicial. Aos 42, Roberto Carlos acionou Danilo pela esquerda. O meia cruzou para Elias, que não alcançou.

De pênalti, Adriano decide na etapa final

No segundo tempo, sem chuva e com o gramado em melhores condições, as equipes passaram a conseguir jogar mais pelo chão. Se não chutou uma bola a gol no primeiro tempo, Adriano arriscou de longe logo com dois minutos da etapa final. Julio Cesar defendeu.

Mas foi o time visitante que levou grande perigo. Aos cinco minutos, Moacir tocou para Dentinho na direita, e recebeu na pequena área. O lateral completou diante de Bruno, que conseguiu desviar com o pé esquerdo, salvando o Flamengo. A bola passou rente ao ângulo esquerdo. Apesar da intervenção do goleiro, o árbitro marcou tiro de meta.

A melhora do campo não impediu a equipe da casa de continuar errando muitos passes. Com dez minutos, diante da falta de poder ofensivo do Fla, torcedores rubro-negros começaram a pedir a entrada de Petkovic.

E por pouco, os rubro-negros não comemoraram aos 15 minutos. Juan cobrou falta sobre a área. A bola quicou e tocou no travessão, diante de um Julio Cesar assustado, com os braços recolhidos. No rebote, Adriano completou de voleio, à direita da meta. Do outro lado, Ronaldo não conseguia acertar. Aos 18, o Fenômeno não conseguiu dominar um cruzamento da direita, dando uma verdadeira canelada.

Se vibrou com o erro do desafeto, a torcida do Fla comemorou para valer em seguida. Aos 19, Juan invadiu a área pela esquerda. Moacir chegou atrasado e derrubou o lateral. Pênalti. Adriano cobrou bem, no canto direito, longe do alcance do goleiro Julio Cesar. O atacante partiu para comemorar, mas interrompeu a corrida no meio, olhando com cara feia para a arquibancada. A recíproca não foi igual. Os gritos de "O Imperador voltou" ecoaram no estádio.

O gol acendeu a torcida do Fla. E alertou o treinador Mano Menezes, que fez duas alterações no Timão: Jorge Henrique e Iarley entraram nas vagas de Danilo e Dentinho, respectivamente.

O Corinthians avançou, passou a cercar a área do adversário, mas teve dificuldades para superar o bloqueio rubro-negro. E foi o Fla que teve uma excelente oportunidade. Aos 32, Willians fez boa jogada e lançou Adriano na área. O atacante cabeceou com estilo, e Julio Cesar fez grande defesa, espalmando para o travessão. No rebote, Roberto Carlos afastou.

Apesar da clara dificuldade de dominar a bola, Ronaldo criou uma boa chance aos 37 minutos. O atacante arrancou pela esquerda e cruzou. Iarley subiu na frente de Jorge Henrique, não conseguiu alcançar e ainda atrapalhou o companheiro, que vinha de frente para a meta.

Foi a última jogada de Ronaldo, que deixou o gramado vaiado para a entrada de Souza. O maior artilheiro da história das Copas do Mundo segue em branco no mais tradicional estádio brasileiro: nenhum gol em quatro jogos no Maracanã.

No desespero, o Corinthians ainda tentou empatar. Mas se limitou a um chute de longe de Jorge Henrique aos 41.

O Flamengo conseguiu manter a vantagem, para a festa da maior torcida do Brasil.

Ficha técnica: 

FLAMENGO 1 x 0 CORINTHIANS
Bruno; Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Maldonado (Toró), Willians (Fierro) e Michael; Vagner Love (Vinícius Pacheco) e Adriano. Julio Cesar; Moacir, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Danilo (Jorge Henrique); Dentinho (Iarley) e Ronaldo (Souza).
Técnico: Rogério Lourenço. Técnico: Mano Menezes.
Gol: Adriano (de pênalti), aos 18 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Michael, Fierro (Flamengo), Roberto Carlos (Corinthians). Cartão vermelho: Michael
Estádio: Maracanã. Data: 28/04/2010. Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai). Auxiliares: Emigdio Roa e Nicolás Yegros (Paraguai).
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Urubutr