Adriano dá injeção de amor no império e atropela o omisso Ronaldo no Maracanã
Atacante do Flamengo decide a primeira partida das oitavas de final da Libertadores e aumenta pressão sobre o apagado FenômenoPior para o Fenômeno. O atacante corintiano até mostrou personalidade na chegada ao estádio ao encarar seriamente os rubro-negros que o xingavam. Mas dentro de campo, a falta de mobilidade mais uma vez o fez irreconhecível. Presa fácil para os zagueiros adversários, o camisa 9 não fez absolutamente nada pelo Timão. Foi omisso.
A primeira parte do duelo das estrelas de Flamengo e Corinthians foi bem abaixo do esperado. Decepcionante, na verdade. Mas não por culpa de Adriano ou de Ronaldo, e sim por conta da forte chuva que atingiu o Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira e deixou o gramado do Maracanã cheio de poças d’água.
Com a dificuldade dos setores de armação de Fla e Timão em conseguirem criar jogadas, o Fenômeno e o Imperador ficaram isolados em suas posições. Principalmente o corintiano, que pouco tocou na bola. Adriano, por outro lado, apareceu mais. Aliás, a melhor jogada dos rubro-negros na etapa inicial começou nos pés do seu camisa 10.
Aos 31 minutos, o Imperador recebeu passe na intermediária, viu Vagner Love livre e tocou. O camisa 9 colocou Juan em boa condição na esquerda. O lateral cruzou bem, mas Léo Moura não chegou a tempo. E foi só. Ao menos no primeiro tempo, o duelo dos craques ficou ofuscado pela expulsão do rubro-negro Michael, aos 36.

Adriano comemora o seu gol enquanto Ronaldo abaixa a cabeça
Até mesmo como armador ele agiu, ao colocar Vagner Love na cara do gol aos 12. Só que o camisa 9 estava impedido. Principal nome do Rubro-Negro no segundo tempo, Adriano continuou dando trabalho à zaga alvinegra. Já Ronaldo...
Depois de ver o atacante do Flamengo tentar um voleio aos 15, depois que Juan acertou a trave em cobrança de falta, o Fenômeno protagonizou uma cena que exemplifica bem o seu atual momento. Moacir o lançou na grande área, mas o pentacampeão, sozinho, dominou com a canela e perdeu chance incrível.
Bem diferente de Adriano. Mesmo sem apresentar um futebol empolgante, o Imperador voltou a ser aplaudido por seus súditos. Tudo porque aos 20 minutos abriu o placar para o Fla. Depois que Moacir fez pênalti em Juan, o atacante pegou a bola, fez o gol e se redimiu da penalidade perdida na final da Taça Rio, contra o Botafogo. Só que nem mesmo a alegria pelo gol fez Adriano voltar a comemorar. Ele manteve a postura de não vibrar.
Mas se não vibrou com o gol, ele se irritou por perder um. Aos 32, Adriano cabeceou com perfeição perto da pequena área e viu Julio Cesar fazer uma incrível defesa. Enquanto isso, Ronaldo continuava apagado. À exceção de uma tentativa aos 37. O corintiano colocou a bola na área, mas Jorge Henrique e Iarley bateram cabeça.
Um minuto depois, o Fenômeno foi substituído por Souza e ouviu o que estava no roteiro da sua noite: vaias. Do outro lado, só festa. Adriano, o vencedor do primeiro duelo entre as estrelas das oitavas de final da Libertadores, foi aplaudido.
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