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Val Baiano volta a trabalhar com bola nesta quinta-feira


Atacante se recupera de uma lesão na panturrilha direita. Luxa comanda treino no Ninho do Urubu



reino Flamengo Ninho do UrubuTime com colete tinha nove titulares
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
Em recuperação de uma lesão na panturrilha direita, o atacante Val Baiano fez apenas um trabalho na sala de musculação do Ninho do Urubu, na tarde desta quarta-feira. Nesta quinta, ele fará o primeiro trabalho com bola desde que se machucou, mas não com o restante do grupo. No clássico com o Vasco, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, ele não estará à disposição do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Nesta quarta, Luxa comandou um treino técnico/tático. Ele dividiu os jogadores em três times com nove em cada um. Na equipe com o colete vermelho, fez um esboço do que deve ser o time titular: Léo Moura, Welinton, Juan, Maldonado, Willians, Renato, Deivid e Diego Maurício. Ronaldo Angelim e Kleberson atuaram na equipe com colete preto.
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Renato minimiza estragos em caso de derrota para o Vasco: 'Não afeta nada'


Meia destaca disputa por posição na tabela, mas crê no sólido comando e na qualidade do grupo para não se abalar. Goleiro tem opinião diferente


Por André Casado e Fred HuberRio de Janeiro
Renato FlamengoRenato não crê em críticas fortes sem vitória sobre
o Vasco, domingo (Foto: Jorge William / O Globo)
A confiança no momento atual do Flamengo, há cinco jogos sem perder, é tão grande que nem mesmo um mau resultado diante do arquirrival Vasco, domingo, no Engenhão, seria capaz de abalar a evolução com Luxemburgo. Essa é a opinião de Renato, que acredita no rumo rubro-negro e, apesar da importância dos três pontos, não enxerga chance de a crise voltar.
O treinador, em contrapartida, dissera há alguns dias que o clássico carioca é tão destacado que todo um trabalho pode ir por água abaixo em caso de uma má atuação.
- Se perdermos, só por ser o Vasco, não afeta nada. O trabalho vai continuar, o comando é bom e o grupo tem qualidade. É disso que precisamos. Haverá uma semana para recuperação (embora o Fla pegue o Corinthians na outra quarta). E uma hora vamos perder, não adianta achar que ganharemos as oito partidas até o fim do Brasileiro. Ainda assim, representa muito. Além da tradição, envolve a aproximação na tabela. Vamos manter a seriedade e a confiança - declarou.
A sobriedade na hora de analisar também marcou o discurso do meia sobre a sonhada vaga na Libertadores de 2011, mais palpável após a abertura de outra vaga, definida pela Conmebol.
- Sempre se sonha, mas o momento é de humildade. O que temos ao nosso alcance, agora, é a vaga na Sul-Americana, que em mais um ano também pode dar vaga na Libertadores. Aos poucos, vamos pensando em encostar nos times de cima. Convido o torcedor para fazer parte do sonho de conquistar um bom resultado no clássico contra o Vasco e embalar de vez - disse.
Acostumado a Flamengo x Vasco desde as categorias de base, o goleiro Marcelo Lomba sabe o quanto o jogo mexe com o torcedor antes, durante e depois.
- É um grande, independentemente da situação. Vamos ficar por baixo se perdermos e não podemos deixar isso acontecer. Nas ruas já se comenta. Pedimos que a torcida compareça para fazer uma grande festa e nos ajude a vencer mais uma.
Em 13º lugar, o clube da Gávea soma 37 pontos e está a nove do Atlético-PR, no novo G-4.
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Após bons jogos pelo sub-23, Borja está de volta ao time principal do Fla


Atacante participa do treino desta quarta. Val Baiano, que se recupera de uma lesão na panturrilha, fez um trabalho à parte 

Por André Casado e Fred HuberRio de Janeiro

Borja no treino do FlamengoBorja (direita) ao lado de Diego Maurício  no treino
do Fla (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
Destaque do time sub-23 do Flamengo com três gols em cinco jogos, o atacante Cristian Borja voltou a treinar com a equipe principal. O jogador tem a chance depois de, ao lado de Val Baiano, virar símbolo do mau momento do ataque rubro-negro. Atualmente, os dois estão com mais moral no clube.
Na manhã desta quarta, ele participou da atividade física comandada pelo preparador Antônio Melo. Quem fez um trabalho à parte foi o atacante Val Baiano, que se recupera de um problema na panturrilha. Ele não estará à disposição para o clássico deste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão.
O Fla é o 13º colocado no Campeonato Brasileiro com 37 pontos.
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Realista, Renato mira vaga na Copa Sul-Americana

Meia acha conquista de vaga Libertadores improvável



Renato do Flamengo (Crédito: Alexandre Loureiro)Renato reconheceu que Libertadores é sonho quase impossível (Crédito: Alexandre Loureiro)
LANCEPRESS!

Embalado pelos bons resultados do time nos últimos jogos, o tema rebaixamento saiu de cena no Flamengo para entrada de outro: classificação para Copa Sul-Americana e até mesmo uma improvável vaga na Libertadores.

No campo da matemática, o time ainda tem chance de conseguir classificação para a principal competição continental. A nove pontos do Grêmio, quarto colocado no Brasileiro, o Rubro-Negro tem apenas 1% de chance de obter a vaga.

Embora esteja otimista quanto à boa sequência do Fla no Brasileiro, o meia Renato mantém os pés no chão em relação a Libertadores. Para ele, o melhor é voltar a atenção para uma vaga na Copa Sul-Americana, objetivo estipulado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo.

- Sonhar a gente sempre sonha, tanto nós quanto os torcedores. É um momento de humildade e saber que a Libertadores está distante. Estamos na Sul-Americana e esta vaga pode nos render uma classificação para uma Libertadores no futuro - explicou.

Em 13º lugar na competição, com 37 pontos, o Flamengo pode começar a tornar a vaga na Sul-Americana ainda mais palpável em caso de vitória sobre o Vasco, no próximo domingo, às 18h30, no Engenhão. O rival é adversário direto na briga e tem 41 pontos, duas posições à frente.

- Queremos sempre pensar no futuro. Quero convocar os torcedores para fazer parte do nosso sonho e para nos ajudar vencer o Vasco - encerrou.
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Flamengo acerta mais um patrocínio para 2011

Acordo com a TIM para estampar logotipo no número do uniforme está fechado, mas resta aprovação final do Conselho Deliberativo



Diego Marrul

Aos poucos, o Flamengo começa a se reforçar fora de campo para a próxima temporada. Depois de renovar o acordo com a BMG, o clube acertou com a TIM para 2011. O Flamengo receberá R$ 2 milhões pelo acordo, válido até o fim do próximo ano, e que permitirá à empresa de telefonia móvel estampar seu logotipo no número do uniforme rubro-negro. Vice-presidente de marketing do clube, Henrique Brandão celebrou o acordo com o novo patrocinador.
- Está tudo certo. Estamos só acertando os últimos detalhes do contrato para apresentá-lo ao Conselho Deliberativo - afirmou Brandão.
Após o crivo do Conselho Deliberativo, o acordo será oficialmente assinado. O clube, no entanto, ainda busca no mercado um patrocinador master. Recentemente, a Batavo informou que não irá renovar o acordo que rendeu R$ 21 milhões aos cofres da Gávea nesta temporada. 
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Para Lomba, quem vencer Flamengo x Vasco sairá fortalecido no Brasileiro

Vinicius Castro
No Rio de Janeiro

  • Lomba: empolgação para o clássico no Engenhão
    Lomba: empolgação para o clássico no Engenhão

Flamengo e Vasco vivem situações semelhantes no Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro ocupa a 13ª posição, com 37 pontos. Já o clube de São Januário está com 41 pontos, em 11º. A proximidade na tabela denuncia um confronto direto pela frente e a necessidade de embalar restando apenas oito rodadas para o encerramento da competição.
Em cima desta situação, o goleiro do Flamengo Marcelo Lomba acredita que um resultado positivo será a senha para que o vencedor possa sair fortalecido do duelo e tenha condições de embalar na reta final.
“Será um grande clássico. Um jogo muito importante para a duas equipes. Quem ganhar sairá fortalecido. É uma partida que mexe com as torcidas e os jogadores desde o início da semana. Isso tudo gera uma expectativa boa”, afirmou o goleiro rubro-negro.

Segundo Lomba, o fato de o Engenhão, palco do clássico de domingo, às 18h30, pela 31ª rodada, receber o confronto pela primeira vez, é um motivo a mais para promover o clássico.
“Isso também é importante. O Engenhão é uma casa nova, os torcedores estão se acostumando. Tenho a certeza de que será uma grande partida”, finalizou o camisa 29, que será promovido a número 1 do Flamengo na próxima temporada, e contará com uma linha especial de camisas desenvolvida pela fornecedora de material esportivo do Flamengo.
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David Braz espera viver a emoção de disputar o primeiro Flamengo x Vasco


Zagueiro, que está novamente à disposição após retornar de suspensão, ainda não sabe se será titular no clássico de domingo


Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

David comemora gol do Flamengo contra o FluminenseDavid Braz em ação pelo Flamengo
(Foto: Nina Lima / VIPCOMM)
O zagueiro David Braz já viveu fortes emoções no pouco mais de um ano em que está no Flamengo, como a conquista do Campeonato Brasileiro de 2009. Mas o jogador ainda não teve a sensação de disputar um clássico com o Vasco, maior rival do Rubro-Negro. O jogador cumpriu suspensão no último jogo, a vitória por 3 a 0 sobre o Internacional, e está à disposição do técnico Vanderlei Luxemburgo para o duelo deste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão.
A tendência, no entanto, é que ele comece no banco de reservas porque Welinton e Ronaldo Angelim tiveram boas atuações. Se tiver a chance de entrar, o zagueiro promete muita garra para lutar pela vitória.
- Ainda me falta viver a emoção de disputar um clássico contra o Vasco. Sou muito ligado à torcida e sei a importância que esse jogo tem para eles. Estou muito feliz por estar novamente à disposição do Luxemburgo neste momento. Se tiver a oportunidade, vou procurar jogar com garra e buscar a vitória até o último minuto. Essa é a postura que todos querem ver da nossa equipe em campo, principalmente diante do maior rival - disse o defensor.
David está atento com as armas vascaínas para o clássico. Ele espera que o time rubro-negro aproveite bem a semana de treinos para chegar bem no Engenhão.
- Sabemos que Felipe, Eder Luis e Zé Roberto estão vivendo boa fase, mas nossa atenção estará voltada para todo time do Vasco. Vamos trabalhar forte durante a semana para estarmos prontos no momento em que a bola rolar.
O Flamengo é o 13º colocado do Brasileiro com 37 pontos.
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Welinton: exemplo de superação para realizar o sonho de vencer na carreira


Pai do zagueiro do Flamengo conta que, entre outras coisas, já vendeu passarinhos para conseguir mandar o filho para os treinos


Por Fred HuberRio Bonito, RJ


Welinton zagueiro do FlamengoWelinton ao lado de seu pai, Antônio, e do
passarinho (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
O torcedor do Flamengo que vê o zagueiro Welinton em campo não faz ideia de quanta força de vontade ele precisou ter para se tornar profissional. Nascido em Rio Bonito, a cerca de 80km do Rio de Janeiro, ele sempre sofreu com a dificuldade de locomoção para manter vivo o sonho da maioria das crianças brasileiras. A distância ficava ainda maior quando esbarrava na fragilidade financeira da família, o que muitas vezes colocou o atleta em situações complicadas.
A força que Welinton encontrou em casa fez com que não desistisse. Antônio, pai do zagueiro, precisava driblar a dificuldade financeira com muita criatividade para o filho conseguir chegar aos treinos. Umas das alternativas encontradas na época era vender passarinhos.
- Eu ia para o mato e armava a armadilha para pegar os passarinhos. Alguns valiam R$ 50, mas eu chegava a vender por R$ 15. Vendi muitos. Ele precisava de R$ 25 por dia para ir e voltar. Se perdesse dez centavos, ele ficava a pé. Ônibus não vende fiado. Algumas vezes eu conseguia um vale. Já passamos muitas dificuldades, mas sempre dávamos um jeitinho. Eu deixava de fazer as coisas para não faltar o dinheiro para ele ir treinar - contou Antônio.
Depois de um início de altos de baixos no profissional, Welinton, de 21 anos, vive o seu melhor momento no time. A chegada de Vanderlei Luxemburgo tem a ver com esta boa fase, já que o técnico manteve o zagueiro no time titular após o bom desempenho contra o Atlético-GO. O jogador disse que quando entra em campo sempre lembra dos apertos que passou para chegar onde está.
- Meu estilo de jogar tem muito a ver com tudo o que eu passei. Antes do último jogo, o Vanderlei até falou para nós que a bola é como se fosse um prato de comida. Dentro da minha história, faz muito sentido. Me sacrifiquei muito. Para mim, ganhar uma dividida que pode valer três pontos significa muito.
Welinton zagueiro do FlamengoA família reunida em casa, em Rio Bonito
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
Atualmente, Welinton tem a chance de retribuir tudo que seus familiares já fizeram por ele. O jogador fez uma reforma onde moram seus pais e seu irmão, no mesmo lugar onde ele foi criado.
- Hoje ele me ajuda muito. A reforma da minha casa foi toda ele quem fez. Não tem um salário alto, mas consegue nos ajudar. A minha casa era bem diferente há uns cinco anos. Era televisãozinha preto e branco que fazia muito chiado. Já tive que fazer cabana dentro de casa por causa de infiltrações - disse o pai do atleta.
Antes de começar nas categorias de base do Fla, Welinton jogou no pré-mirim do Vasco. Mas, como só conseguia ir aos treinos duas vezes por semana, acabou dispensado. Ele passou a jogar em um time de Rio Bonito e teve a chance de participar de uma peneira do Rubro-Negro. Na época, era lateral-direito. Passou e começou a treinar na Mengolândia, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Para chegar, acordava 4h da manhã e viajava sozinho. Era necessário pegar uma van e um ônibus. Um percurso de duas horas e meia. Quando tinha jogo em Curicica, era necessário pegar um ônibus extra.
- Eu ficava muito preocupada. Chorava sempre quando ele saía de casa - disse Rosa, a mãe do atleta.
No início, estudava de manhã quando os treinos eram na parte da tarde. Welinton ainda tinha que dar um jeito de vencer o obstáculo de ser menor de idade e não poder viajar sozinho para o Rio. Até este problema Seu Antônio conseguiu resolver.
- Eu tinha um Chevette velho e todo muito me encarnava. Fazia um fumaceiro danado. O dia que tinha treino à tarde, ele ia para o colégio de manhã e eu levava no ponto do ônibus depois. Como ele era menor de idade, o motorista às vezes não deixava ele viajar sozinho. Depois, quebrou o galho e disse que se tivesse algum problema dizia que era o tio dele. Diziam que eu era doido, um pai desnaturado.
O tempo passou e o zagueiro teve que estudar à noite para não perder o ano por causa das faltas. O sacrifício físico só aumentou, mas nem assim o desânimo foi forte o suficiente para fazê-lo esmorecer.
- A escola acabava 22h, aí descia o morro andando para casa e ia dormir. Acordava 4h. Muitas vezes levantava atrasado e tinha que sair correndo junto com o meu pai para não perder a van. Quando tinha algum imprevisto, porque muitas vezes as vans já chegavam lotadas, tinha que tentar pegar uma carona - contou o zagueiro.
Welinton zagueiro do FlamengoWelinton ainda bebê ao lado do pai
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
Quando começou a se destacar, Welinton recebeu o esperado convite para morar no alojamento do clube, em São Conrado. O problema agora era ter dinheiro para conseguir voltar para casa e visitar os pais.
Na época que ainda estava em Rio Bonito, era difícil até brincar como uma criança normal.
- O pessoal brincava em um lugar aqui perto, soltava pipa, jogava gude... mas não dava, eu não tinha força. Era muito cansaço.
Quando já estava no juvenil, Welinton foi morar no Ninho do Urubu. Até chegar ao profissional e ter a chance de estrear com a camisa rubro-negra, em 2009, com 19 anos, foi um pulo. Apesar de ter o status de ser jogador de Seleção, já que havia sido convocado para a sub-20, o início do zagueiro foi de críticas. Era só mais um obstáculo para ele.
- Não fui muito bem, mas sabia do meu potencial. Acho que era o momento, todo jogador passa por isso. De repente a pessoa não está tão preparada quanto pensava e acaba levando muita porrada. Sabia que um dia minha hora ia chegar. Escutei muitas críticas. Diziam que eu não sabia sair jogando... mas quem está no Flamengo não é por acaso. Vou tentar melhorar cada dia mais. Acho que posso aprender com o Vanderlei, que é um técnico diferenciado.
O mau momento ficou para trás, e Welinton já sente os efeitos de ser titular do Flamengo.
- Faz muita diferença. O reconhecimento muda muito, fica muito mais conhecido do que só estar no grupo principal. Quando não está jogando, só alguns reconhecem. Muda muito, até porque o Flamengo é muito popular.
Escutei muitas críticas. Diziam que eu não sabia sair jogando... mas quem está no Flamengo não é por acaso. Vou tentar melhorar cada dia mais"
Welinton, zagueiro do Flamengo
Um dos "professores" de Welinton foi o zagueiro Fábio Luciano, um "pai" dentro de campo.
- Aprendi muito com o Fábio (Luciano), que é um cara fora de série. Dentro de campo ele foi como um pai também. Orienta, explica com paciência. Sabe mostrar o caminho certo. Era um líder diferenciado.
Fora de campo, uma das amizades mais forte foi com Adriano. Ele só tem palavras de elogios para comentar a relação com o Imperador. Os dois eram tão próximos que foram juntos para a Itália nas últimas férias, quando o atacante se transferiu para o Roma.
- Adriano é como se fosse um irmão para mim. É um cara que tem tudo e vive como se não tivesse nada. Se alguém precisar e ele confiar, é o primeiro a estender a mão. Está ali para o que der e vier. As férias que passei com ele na Sardenha foram as melhores. Tentou nos deixar (ele e Everton Silva) à vontade o tempo todo, ficou sempre por perto. Vi um mundo que achei que nunca ia ver. Na apresentação ao Roma, disseram que era melhor ele ir sem nós. Aí ele disse que não ia e nós fomos com ele. Eu e meu irmão jogávamos com ele no videogame - recordou.
No próximo domingo, Welinton provavelmente terá a oportunidade de ser titular em um clássico com o Vasco. Apesar disso, o pai do jogador ainda não sabe se irá ao Engenhão. A ideia é evitar que algum comentário maldoso sobre o filho o descontrole, como já aconteceu anteriormente.
- Eu não gosto muito de ir não. Estou pensando seriamente se vou ou não no clássico. Gosto de ver em casa, tranquilo. Não gosto de ir ao estádio porque sou "pilha fraca". Se alguém falar alguma besteira, aí acabou. No ano passado, discuti com um torcedor na grade e o segurança teve que me segurar. Aí o Welinton disse que não ia deixar mais eu ir. Agora melhorei um pouquinho e ele liberou de novo – disse Antônio.
Os 'causos' de superação de Welinton contados pelo pai Antônio:
1 - Gesso tirado no chuveiro para não perder o treino
Welinton zagueiro do FlamengoWelinton já foi campeão em cima do Flamengo
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
"Uma vez ele chegou em casa com o braço machucado. Tinha um jogo em Rio Bonito com a turma e ele não queria jogar, aí disseram que ele não queria porque estava treinando no Flamengo. Acabou jogando. Em um lance, um cara deu um tranco e ele caiu. Resultado: quebrou a clavícula. Levei para o hospital e o médico disse que tinha uma luxação, que precisava ficar 20 dias em repouso. Colocou o gesso, mas ele precisava se reapresentar antes deste tempo. Eu nem dormia. Tiramos um raio-X e levamos na casa do médico, que era meu amigo. Ele olhou e disse que ele não ia tirar porque não estava totalmente recuperado: "Se vocês quiserem tirar, a responsabilidade é de vocês". O Welinton pediu para tirarmos. Aí fomos para o chuveiro de madrugada e tiramos com uma serra. Ele falou que estava bem, mas eu não acreditei muito não.
Fomos para o treino, e lá ele levou um tranco, caiu e se machucou mais. Acabei mentido e dizendo que ele tinha chegado machucado porque caiu de uma escada quando foi pegar uma pipa. Ele treinou muito mal, achei que iam mandar ele embora. Deram uma semana para ele se recuperar. "Quando ele voltar, se estiver bem, continua". Voltou sentindo dor... colocamos gelo, pomada, capim, arnica. Não podia colocar mais gesso. Fez um bom treino e federaram ele. Alojaram ele lá em São Conrado. Aquilo foi tudo para mim."
2 - Carona furada faz perder um jogo de final de campeonato
"Era uma decisão entre Flamengo e Vasco. Combinei com um amigo meu, que era flamenguista, de dar carona até o Vasco-Barra. O jogo era 11h e combinamos de sair 6h. Deu 7h e ele não apareceu. Fui até a casa dele, que estava dormindo porque tinha saído à noite no dia anterior. Ele levantou rápido e fomos voando, mas chegamos lá e já estavam na preleção. Aí veio um diretor e disse que “aqui não era bagunça". Não deixaram ele jogar. O Vasco ganhou por 1 a 0. Não sabíamos o que ia acontecer depois disso, mas no jogo da Gávea ele fez um gol e o Flamengo venceu. Deu um alívio. Tudo era na dificuldade."
3 - Abandonado na Mengolândia
"Teve uma vez que ele foi para a Mengolândia junto com um menino que morava aqui perto, só que o garoto passou mal e voltou antes. Ele me ligou umas 21h me dizendo que estava sozinho lá. Eu disse para ele tentar pegar alguma carona, carroça, o que fosse para sair de lá. Veio vindo e conseguiu chegar em casa. Tenho muito orgulho dele, e não é só porque joga bola. Nunca se meteu com porcaria nenhuma, consegui educar ele, apesar da minha pobreza."
4 - Primeiro adversário vencido: a bronquite
"Quando ainda era bem pequeno, foi jogar e soltaram uns sinalizadores de fumaça no estádio. Logo no início do jogo, ele passou mal e desmaiou. Parecia um passarinho mole caindo (risos). Depois que fez dez anos, nunca mais teve problema de bronquite."


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