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Os melhores momentos de Corinthians 2 x 1 Flamengo pelas oitavas da Libertadores 2010

Os melhores momentos de Corinthians 2 x 1 Flamengo pelas oitavas da Libertadores 2010

 




Rogério Lourenço destaca atuação Kleberson na partida contra o Corinthians

 

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Caravana chega ao Rio de Janeiro "moída" e feliz

Viagem demorou sete horas. Clima foi de festa no ônibus


A caravana de torcedores do Flamengo que o LANCENET! acompanhou durante as horas que antecederam a classificação rubro-negra na Copa Libertadores chegou às 8h30 desta quinta-feira, ao Rio de Janeiro. A viagem de volta demorou para ser iniciada devido ao atraso para deixar o Pacaembu. Já passava de 1h da manhã quando a Polícia Militar montou o esquema para a evacuação da torcida visitante.


Como não poderia ser diferente, o clima na viagem de volta foi de festa. No início do trajeto, muita comemoração pelo resultado, mas quando o ônibus deixou a cidade de São Paulo os torcedores sucumbiram ao cansaço e dormiram durante boa parte da viagem.
Os 48 rubro-negros que compareceram ao Pacaembu já organizam outras caravanas para as próximas fases da Libertadores. A confiança no título é considerável entre eles.
- Vou viajar até o final da competição. Já avisei no trabalho. Flamengo e Libertadores são a prioridade neste ano - disse o servidor público, Luiz Victor.
A presidente Patricia Amorim agradeceu ao apoio dos torcedores.
- Foi muito importante a participação deles. Estão sempre com o Flamengo e merecem todo o respeito - comentou a dirigente.
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Após defesa milagrosa, Bruno relembra trauma contra o Internacional

Goleiro admite que recordou da eliminação na Copa do Brasil de 2009: ‘Passou um filme na minha cabeça’
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol São Paulo
Quando Chicão pegou a bola para bater a falta no fim do jogo entre Corinthians e Flamengo, na última quarta-feira, no Pacaembu, um filme passou na cabeça de muitos rubro-negros. A lembrança da eliminação da Copa do Brasil de 2009 para o Internacional após cobrança de Andrezinho deixou temeroso o mais otimista torcedor. Até mesmo Bruno recordou toda angústia vivida na ocasião (assista ao vídeo dos melhores momentos do jogo).

Mas, ao mesmo tempo, se encheu de confiança para realizar uma defesa milagrosa, que garantiu o Flamengo nas quartas de final da Libertadores.

- Passou um filme na minha cabeça daquele jogo contra o Inter. O Andrezinho fez aquele gol e também sei que o Chicão é um ótimo cobrador. Mas falei para mim: “Agora é tudo ou nada. Se a bola passar da barreira, eu vou pegar”. Contra o Inter parecia que eu tinha um saco de cimento nas costas (risos) – disse Bruno, que admitiu que pensou no pior.

- Medo nós sempre temos. Não tem como não dizer que não senti (medo). Estávamos enfrentando o Corinthians, Pacaembu lotado, estava 2 a 0... Libertadores não tem jogo fácil.. É 1 a 0 aqui, um detalhe ali...

Apesar da excelente defesa na cobrança de Chicão, Bruno apontou outro lance como sendo mais trabalhoso: a falta cobrada por Roberto Carlos, ainda no primeiro tempo.

- Essa defesa (da falta) vai entrar no meu DVD (risos). Mas nem foi a que eu considerei a mais difícil. Para mim foi aquela num chute do Roberto Carlos, que a bola quicou antes e eu tive de me esticar todo – afirmou o goleiro.
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Léo Moura ironiza e diz que corintianos soltaram fogos na única hora que podiam

Foguetório na madrugada incomodou os jogadores, mas tornou-se ‘amuleto’ de momentos importantes do Flamengo
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol São Paulo

O barulho foi alto, bem alto. Mas as consequências foram inofensivas ao Flamengo. Depois da madrugada com foguetório e bomba na porta do hotel, os jogadores reconheceram que a atitude dos corintianos incomodou. Mas só por alguns poucos minutos (assista ao vídeo dos melhores lances do jogo).

- Acordei assustado – relembrou Love, autor do gol que classificou a equipe após a derrota por 2 a 1.

Léo Moura não perdeu a oportunidade de debochar. Ironicamente, ele considerou que os torcedores rivais foram espertos.

- Foi até inteligente da parte deles soltar fogos antes, já que no fim eles não poderiam fazer o mesmo – disse o lateral.

Aliás, o Flamengo está acostumado a passar por tal situação. Foi assim nas partidas fora de casa contra Náutico e Atlético-MG, no Brasileiro de 2009, e contra o Caracas, na Venezuela, neste ano. Em todas, os adversários barulhentos foram castigados em campo.

- Isso não ganha jogo. A gente acorda por alguns minutos, mas depois dorme o dia todo, já que a partida é só às 21h50m. Quero que todas as torcidas soltem fogos porque está dando sorte – afirmou Léo Moura.
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Após traumas, Bruno projeta alegrias: ‘Quando o Fla chega, é difícil pará-lo’

Jogadores que sofreram com eliminações nas oitavas da Libertadores tiram peso das costas com classificação para as quartas
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol São Paulo

A classificação para as quartas de final da Libertadores tirou um peso das costas de um grupo de jogadores. Bruno, Leonardo Moura, Ronaldo Angelim, Juan e Toró saíram aliviados do Pacaembu por não terem repetido um filme de terror visto nas duas últimas participações do Flamengo na competição. Eles são os únicos do atual grupo rubro-negro que estavam nas traumáticas eliminações nas oitavas de final da competição, em 2007 e 2008.

A primeira contra o Defensor, do Uruguai. A segunda contra o América do México, no Maracanã. Mas a classificação diante do Corinthians, em pleno Pacaembu, serviu para eles apagarem, ao menos que momentaneamente, toda a decepção sofrida nos últimos anos.

- Estávamos com um peso muito grande nas costas. Mas o Rogério falou sobre isso na preleção, no vestiário durante o intervalo e conseguimos nos superar – disse Leonardo Moura.

Bem mais enfático que o lateral-direito, Bruno não se conteve diante da classificação para as quartas de final da Libertadores.

- Estava engasgado esse negócio de oitavas. Estava na hora disso acabar... Barreiras são feitas para serem superadas. Deixou chegar, f****. Deixaram colocar a cabeça, agora vamos colocando o corpo. Agora é um novo campeonato. Quando o Flamengo chega, é difícil pará-lo – disse o goleiro.

O Flamengo vai conhecer o seu próximo adversário nesta quinta-feira, após o segundo duelo entre Universidad de Chile e Alianza Lima, em Santiango. No primeiro, no Peru, o time chileno venceu por 1 a 0.
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Invicto, Universidad de Chile recebe o Alianza Lima para definir rival do Fla

Em vantagem no duelo, chilenos só precisam de um empate para avançar. No Paraguai, Libertad e Once Caldas voltam a se encontrar
GLOBOESPORTE.COM Santiago

Após conquistar, com sofrimento, a classificação para as quartas de final da Taça Libertadores - na derrota por 2 a 1 para o Corinthians - o Flamengo conhece, nesta quinta-feira, seu próximo adversário na competição. E pode ser um velho conhecido. Invicto na competição – com quatro vitórias e três empates - e com a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, o Universidad de Chile recebe o Alizanza Lima, do Peru, no estádio Monumental, às 22h (de Brasília). O SporTV exibe a partida para todo o Brasil.

Para os chilenos - que já enfrentaram o Fla duas vezes na fase de grupos -  basta um empate para seguir na briga pelo título inédito para o clube. Enquanto isso, os visitantes precisam de um triunfo por dois ou mais gols de diferença para avançar. Em caso de vitória peruana por 1 a 0, a classificação será decidida nos pênaltis.

Libertad recebe o Once Caldas

Também às 22h, no Defensores del Chaco, em Assunção, o paraguaio Libertad recebe o Once Caldas, da Colômbia, no jogo de volta do duelo que definirá o rival do mexicano Chivas Guadalajara – que eliminou o Vélez Sarsfield, na quarta. O 0 a 0 na primeira partida dá ao time visitante a vantagem de jogar por um empate com gols. O Libertad – que teve confirmada a presença do atacante Pablo Velásquez, recuperado de lesão - precisa vencer para se classificar, enquanto um novo placar em branco leva a decisão para as penalidades máximas. O SporTV2 transmite o jogo.

Mais cedo, às 19h30m, o Inter enfrenta o Banfield, da Argentina, no Beira-Rio, com a difícil missão de reagir à derrota, por 3 a 1, no primeiro duelo. O Colorado precisa vencer por 2 a 0, ou por três gols de diferença, caso sofra gols em casa. Um placar de 3 a 1 para os gaúchos força a cobrança de pênaltis. Quem avançar pega o atual campeão, o Estudiantes-ARG, que despachou o San Luís, do México.
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Flamengo coloca sujeira embaixo do tapete, avança e promete vida nova

Léo Moura reconhece que vaga nas quartas tira peso nas costas, e presidente exalta mudança de mentalidade com Rogério Lourenço
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol São Paulo

O Flamengo se classificou, mas não vai “muito bem, obrigado”. A eliminação no Pacaembu teria efeito devastador. Turbulência política e provável fim do Império do Amor seriam só algumas. Mas a atuação heroica no segundo tempo e a classificação sobre o Corinthians, mesmo com derrota por 2 a 1, no Pacaembu, iniciou um esboço de reação (assista ao vídeo dos melhores lances do jogo).

O vestiário, como não poderia deixar de ser, foi festivo. Mas havia alívio, muito alívio. O Flamengo chegou às oitavas com a pior campanha entre os 16 classificados. O campeão brasileiro dependeu de tropeços de dois pequeninos uruguaios – Racing e Cerro – para disputar o confronto contra o Corinthians.

As crises se multiplicaram. Em vez de amor, o Império transformou-se em bagunça. A anarquia parecia incontrolável. Patrícia Amorim interveio e tirou Andrade. Queria Joel Santana, mas não conseguiu. Sem muitas opções, efetivou Rogério. A tacada foi certeira.

- Fiz aquilo que achava importante para o Flamengo e funcionou. Apostamos em um treinador formado em casa e consolidamos esse caminho. Queremos um ambiente sem turbulência – declarou a presidente.

Por enquanto o clube está sem vice-presidente de futebol. A ideia é colocar, além dele, um gestor executivo. Os jogadores reconhecem que a vaga nas quartas de final era importante porque após o título brasileiro os atletas receberam uma pesada dose de responsabilidade.

- Toda aquela pressão sai das nossas costas, até pela dificuldade que foi passar de fase. Para chegar lá em cima não é fácil. Manter isso então... Mas queremos ficar lá. É importante. Vamos continuar nessa pegada porque temos muito mais coisas a fazer nessa Libertadores – disse Léo Moura.

Coube a Rogério Lourenço enfrentar o auge do problema. Assumiu um grupo insatisfeito com a saída de Andrade e Marcos Braz e diante de um obstáculo ingrato: enfrentar o Corinthians, time de melhor campanha na primeira fase.

Ele conversou com os atletas, foi aceito e incutiu uma nova mentalidade na equipe.

- Passamos por um período meio que perdido, mas uma conversa sempre franca, buscando o melhor para a equipe mostrou para eles a importância do trabalho no dia a dia. Para o Love e o Adriano marcarem os gols eles precisam de marcação forte, mas por que eles não podem também marcar lá na frente? Eles entenderam e fizeram essa mudança muito rápido – disse Rogério.

O Flamengo agora concentra-se na estreia no Brasileiro contra o São Paulo, domingo, no Maracanã. O próximo desafio na Libertadores será quarta-feira, contra o vencedor de Universidad de Chile e Alianza Lima. Os times se enfrentam nesta quinta-feira, em Santiago. Na primeira partida, no Peru, a “La U” venceu por 1 a 0.
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Uma vitória eternizada na memória

Estreia como treinador de um time profissional não poderia ser melhor para o jovem Rogério Lourenço

Rogério festejou a classificação - VIPCOMM
Rogério festejou a classificação - VIPCOMM
Apenas 39 anos, um currículo louvável como jogador e experiência em equipes e seleções de base. Era isso o que Rogério Lourenço tinha antes de assumir a equipe profissional do Flamengo. Isso e suas convicções, que ele passou aos jogadores no pouco tempo que teve para trabalhar às vésperas do maior desafio de sua carreira: levar o time às quartas de final de uma Libertadores, o que não acontecia há 17 anos.

Tempo, aliás, que é bem conhecido por este grupo rubro-negro. Foram 17 anos também que o Flamengo levou para conquistar o Campeonato Brasileiro, e o fez no ano passado. Feito que foi exaltado pela presidente Patricia Amorim.

"O resultado de hoje foi muito importante. Há 17 anos, não chegávamos às quartas de final e isso tem que ser ressaltado. Foi um resultado expressivo. É fruto de muito trabalho. Sei que estou contribuindo para um Flamengo melhor e os resultados já estão aparecendo", afirmou a presidente, que garantiu estar satisfeita com o trabalho de Rogério.

"Vou conversar com o Rogério, estou muito segura com ele e feliz com a aceitação que o grupo está tendo com o treinador. O caminho natural das coisas é que ele seja efetivado. O treinador do Flamengo hoje é o Rogério", completou.

O treinador, por sua vez, exaltou o bom resultado conquistado e agradeceu ao grupo por ter lhe recebido de braços abertos e ter abraçado sua filosofia de trabalho.

"Esse resultado é muito importante para mim. Começar uma carreira na Libertadores, um mata-mata, diante do primeiro colocado da fase de classificação é muito complicado. Mas tenho que ressaltar que já tinha uma experiência na base e nas seleções de base, o que me deu um know-how para trabalhar nesse curto espaço de tempo. Dentro das circunstâncias, sabia que não conseguiria implementar tudo o que queria, então resolvi seguir minhas convicções. Coloquei o Rômulo para liberar os laterais e o grupo abraçou essa ideia. Se isso não tivesse acontecido, nada teria dado certo", observou.
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Para Rogério, Fla mudou do apático para time com ‘coração’ no intervalo

Treinador diz que entrada de Kleberson foi fundamental para a reação e agradece comprometimento dos jogadores

Quinze minutos e nada mais. O Flamengo precisou do intervalo para deixar de jogar como presa fácil do Corinthians e tornar-se uma equipe inteligente o suficiente para fazer um gol e sair do Pacaembu com a classificação para as quartas de final da Libertadores embaixo do braço, mesmo com a derrota por 2 a 1 (assista ao vídeo dos melhores lances do jogo).
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol São Paulo

O técnico Rogério Lourenço reconheceu que a atuação no primeiro tempo não foi condizente a uma equipe que disputava partida tão importante.

- Mostrei no intervalo do que eles eram capazes. Mesmo com a boa atuação do Corinthians, estávamos apáticos, sem o jeito de jogar uma partida decisiva. Tem a parte técnica, tática, psicológica, mas tem o coração. E foi assim que voltamos, com outra atitude – disse o treinador.

Além da conversa, uma mudança na formação também foi preponderante para a reviravolta: a entrada de Kleberson.

- Foi fundamental. Ele fez uma partida espetacular, foi inteligente. Tivemos mais posse de bola e saída pelos lados com ele. O segundo tempo foi muito bom por causa dele e pelo crescimento de toda a equipe. O mérito é todo deles. É muito difícil jogar aqui dentro. O Corinthians é muito forte e está todo mundo de parabéns – disse o comandante rubro-negro.

Classificado para as quartas de final, o Flamengo aguarda o vencedor de Universidad de Chile e Alianza Lima, que duelam nesta quinta em Santiago. No primeiro jogo, no Peru, os chilenos venceram por 1 a 0.
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Patrícia Amorim garante efetivação de Rogério Lourenço após a vaga

Presidente hesita em um primeiro instante, mas confirma que ex-zagueiro será o comandante do Fla no restante da Libertadores

Rogério Lourenço deu  entrevista comentando a classificação diante do Corinthians sem saber do que viria a seguir. A presidente Patrícia Amorim foi à sala de coletivas e, depois de um momento de hesitação, confirmou a efetivação do ex-zagueiro como técnico do Flamengo.

- Vou conversar com ele, mas caminha para isso – disse a dirigente em um primeiro momento.
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro


Na mesma resposta, porém, ela dissipou a dúvida.

- Demos um abraço longo. Estou muito segura com o Rogério e a aceitação do grupo em relação a ele. O meu, ou melhor, o treinador do Flamengo é ele. Posso buscar um vice de futebol, mas o treinador é esse – garantiu Amorim.

Nas divisões de base do Flamengo desde 2006, Rogério assumiu o cargo interinamente na vaga de Andrade em um momento delicado: às vésperas das oitavas de final da Taça Libertadores contra o Corinthians, time de melhor campanha na fase de classificação do torneio internacional.

Em menos de duas semanas no cargo, ganhou respaldo dos atletas ao mexer no esquema tático, fortalecer a defesa com a entrada de Rômulo e dar maior liberdade a Léo Moura e Juan. A classificação às quartas de final da Libertadores, mesmo com a derrota por 2 a 1 no Pacaembu, corroborou a ideia da diretoria de mantê-lo à frente do time.

- Começar a carreira em um mata-mata contra o Corinthians na Libertadores é de grande importância. Tive dois treinos antes da estreia e mais três ou quatro para a partida do Pacaembu. Segui minhas convicções para colocar um jogador (Rômulo) que liberaria Léo Moura e Juan, e os jogadores abraçaram a ideia – disse Rogério.

A estreia como efetivo no cargo será no domingo, na partida contra o São Paulo, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O próximo desafio na Libertadores será na quarta-feira, ainda sem adversário definido. Universidad de Chile e Alianza Lima disputam a vaga nesta quinta, em Santiago. No primeiro jogo, no Peru, os chilenos venceram por 1 a 0.
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Love: 'Derrota mais saborosa da carreira'

Atacante marcou o único gol do Fla diante do Corinthians
Para 
Love, Flamengo jogou no regulamento da competição
Para Love, Flamengo jogou no regulamento da competição
LANCEPRESS!
Herói da classificação do Flamengo para as quartas de final da Libertadores, Vagner Love sentiu nesta quarta-feira o doce sabor da derrota. O atacante marcou o único gol do Flamengo diante do Corinthians em partida que terminou 2 a 1.
- Realmente foi a derrota mais saborosa da minha carreira. Conseguimos a classificação e isso é o mais importante. Jogamos com o regulamento - disse o Artilheiro do Amor.
Como o Rubro-Negro havia ganhado o jogo de ida, por 1 a 0, no Maracanã, se manteve vivo na Liberta, principal objetivo do clube nesta temporada.
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Fundamental na classificação, Kleberson renasce: ‘Provei minha capacidade’

Volante revela que discutiu com Rogério Lourenço antes do primeiro jogo contra o Corinthians: ‘O futebol dá voltas’

Na véspera do primeiro jogo contra o Corinthians, Kleberson deixou a Gávea cabisbaixo, caminhando vagarosamente sob forte chuva. Tentava esfriar a cabeça. O motivo foi explicado pouco depois: o pentacampeão do mundo – e com chances de disputar a Copa da África do Sul – estava fora da lista dos 19 relacionados para a partida. Nem à concentração ele foi. Um duro golpe em seu currículo.
Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol São Paulo

Mas o futebol propiciou uma nova chance. Quando o Flamengo estava derrotado, perdendo por 2 a 0 e com uma atuação pífia no primeiro tempo, o treinador recorreu à experiência do jogador. Em apenas quatro minutos, um passe preciso deu a Vagner Love a chance de marcar o gol da classificação. Mas não foi só isso. Kleberson mudou a cara do time e saiu de campo fortalecido.

- Provei minha capacidade. Tive uma semana muito ruim, complicada, mas recebi o apoio muito grande da minha família e dos amigos. Não desanimei e acreditei em mim. Respeitei a todos e na hora que precisou eu correspondi.

No fim, enquanto todos comemoravam, Rogério Lourenço correu em direção ao Kleberson. O abraço tinha um significado a mais. Os dois tiveram áspera discussão antes da primeira partida.

- Tivemos um desentendimento quando não fui relacionado, mas procurei compreender a opção dele. E ele deu a oportunidade para eu entrar. Nós dois aprendemos muito e o futebol pode dar voltas.

Classificado às quartas de final da Libertadores, o Flamengo volta ao Rio de Janeiro no início da tarde de quinta-feira. O adversário sai do duelo entre Universidad de Chile e Alianza Lima, que acontece à noite. No primeiro jogo, no Peru, a “La U” venceu por 1 a 0.
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Imperador comemora, mas quer o Flamengo jogando como no ano passado

Autor do gol da classificação, Vagner Love afirma que o Rubro-Negro jogou com o regulamento da Libertadores debaixo do braço
GLOBOESPORTE.COM São Paulo

  Marcos Renato/GLOBOESPORTE.COM

Vagner Love comemora o gol que classificou o Flamengo às quartas de final da Libertadores

Último colocado na fase de grupo da Taça Libertadores, o Flamengo se classificou aos trancos e barrancos às oitavas de final e eliminou o Corinthians, depois de perder o jogo de volta, no Pacaembu, por 2 a 1 - na primeira partida, no Maracanã, o Fla venceu por 1 a 0. Adriano, autor do gol da vitória no Rio de Janeiro, destacou a dificuldade que o Rubro-Negro vem tendo na competição. O atacante comemorou a vitória, mas se mostrou insatisfeito com o rendimento da equipe. O Imperador quer o Flamengo jogando da mesma maneira que no ano passado.

-  No Flamengo é sempre assim, tudo é com muita luta. Sabemos que precisamos melhorar muito, pra voltar a ser o time do ano passado, que conquistou o Campeonato Brasileiro. Mostramos hoje que temos vontade e garra para seguir melhorarando - disse o Imperador.

Vagner Love, que marcou o gol que deu a classificação ao Rubro-Negro, afirmou que o Fla entrou no jogo com o regulamento debaixo do braço. Ao ser questinado sobre o resultado, o atacante admitiu que foi uma "doce" derrota.

- Foi isso. Entramos com o regulamento debaixo do braço. Fizemos o resultado. Conseguimos o gol no segundo tempo e conseguimos segurar a vitória até o final - compeltou.

Nas quartas de final, o Flamengo encara o Universidad de Chile ou Alianza Lima.
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Flamengo perde do Timão, mas derruba o favorito e vai às quartas da Libertadores

Corinthians fez primeiro tempo avassalador e abriu 2 a 0, mas clube carioca recuperou as forças na etapa final e fez decisivo gol como visitante
Leandro Canônico São Paulo

O Flamengo se classificou às oitavas de final da Libertadores na bacia das almas, com a pior campanha entre os 16 times que avançaram. Por conta disso, pegou o favorito Corinthians logo de cara. Mas não se importou. Chegou, é verdade, a estar eliminado, mas o Império do Amor foi mais eficiente que os Fenomenais. Na noite desta quarta-feira, mesmo com a derrota por 2 a 1, o Rubro-Negro avançou às quartas.

Graças a Adriano e Vagner Love. No primeiro jogo, na vitória por 1 a 0 no Rio de Janeiro, o Imperador foi o herói. Marcou de pênalti o gol do triunfo. Nesta quarta-feira, diante de mais de 35 mil fieis alvinegros, foi a vez de Love decidir. Após o Corinthians abrir 2 a 0 de maneira avassaladora no primeiro tempo, o Flamengo jogou com o regulamento, fez um gol como visitante e se deu bem.

Diferentemente do jogo no Maracanã, que mais parecia pólo aquático do que futebol, o duelo desta noite, na capital paulista, foi digno da grandeza de Corinthians e Flamengo. Não houve, é verdade, nenhuma apresentação individual que deixasse o público boquiaberto. Mas emoção não faltou a corintianos e flamenguistas. A bela disputa foi reconhecida pela exigente Fiel, que aplaudiu os alvinegros ao fim do jogo.

Agora, o Flamengo encara o vencedor do duelo entre Alianza Lima e Universidad de Chile. Como teve a pior campanha entre os classificados, o Rubro-Negro faz o primeiro jogo no Maracanã e decide a vaga na semifinal em campo adversário.

Ao Corinthians, restou apenas comemorar a eliminação do rival Palmeiras na Copa do Brasil e curtir o reconhecimento do torcedor no Pacaembu.
Não para, não para, não para
Um Corinthians vibrante e competente contra um Flamengo desorganizado e apático. Esse foi o cenário do primeiro tempo do duelo entre paulistas e cariocas. Com o atacante Jorge Henrique no lugar do volante Jucilei, Mano Menezes mandou a campo um time mais ofensivo, o que já era esperado. Mas o Rubro-Negro se assustou.

Embalado, o Timão disputou cada bola como se fosse a última do jogo. Pressionado, o Rubro-Negro não mostrou sua grandeza. Pelo contrário, se apequenou. Não à toa o goleiro Bruno sofreu um bombardeio nos primeiros dez minutos. Jorge Henrique mandou por cima, Ronaldo tentou de cabeça, Roberto Carlos soltou sua bomba...

Quando tinha a posse de bola, o que era raro, o Flamengo só confirmava a sua má atuação com erros bobos, infantis. Enquanto isso, Ralf e Elias ganhavam todas as bolas dos rubro-negros no meio campo. Melhor para Danilo e Dentinho, os principais criadores do Timão na etapa inicial. Do outro lado, uma equipe sem cérebro.

Tanto que o primeiro chute a gol dos cariocas foi aos 18 minutos, quando Jorge Henrique falhou, Adriano avançou no contra-ataque e a bola sobrou para Vinicius Pacheco mandar por cima do gol de Felipe. Por falar no goleiro alvinegro, a cada defesa ou intervenção, ele vibrava como se tivesse marcado um gol.

Essa, aliás, foi uma característica constante nos alvinegros durante o primeiro tempo. A cada lance de perigo, um jogador, seja ele Dentinho, Elias, Chicão ou Roberto Carlos, olhava para a torcida, com os punhos cerrados, e vibrava. Postura bem diferente dos jogadores do Flamengo, perdidos em campo.

O resultado disso tudo só poderia ser o gol do Corinthians. Aos 27 minutos, Danilo fez boa jogada individual pela esquerda e mandou para área, na tentativa de acionar Ronaldo. Mas o zagueiro David chegou primeiro e marcou contra. A bola ainda bateu na mão do Fenômeno antes de entrar, mas o juiz não viu.

Ronaldo, por sinal, mostrou ter assimilado a pressão da torcida e do técnico Mano Menezes e esteve mais presente. Tanto que depois de arriscar de fora da área, de dentro, rasteiro, colocado, ele fez o segundo do Timão. Aos 39 minutos, após excelente jogada de Dentinho pela esquerda, o camisa 9 marcou de cabeça: 2 a 0.

E o Flamengo? Sem reação, só esperou o fim da etapa inicial.

Só Love, Só Love...
Agora em desvantagem, já que a vitória de 2 a 0 levava o Timão às quartas de final da Libertadores, o Flamengo mudou. Rogério Lourenço sacou Vinicius Pacheco, que estava no lugar do suspenso Michael, e mandou a campo o experiente Kleberson. Em seu primeiro toque, o pentacampeão fez mais do que o prata da casa.

Logo no primeiro minuto, Kleberson colocou Léo Moura em ótima condição na direita, mas o lateral rubro-negro cruzou mal. Mas ele seria decisivo logo depois. Aos quatro minutos, o meia deu ótimo lançamento em profundidade para Vagner Love, oportunista e matador, tocar na saída do goleiro Felipe.

Com esse placar, o Flamengo estava novamente nas quartas de final da Libertadores. Preocupada, a torcida do Corinthians ficou alguns minutos em silencio, assustada com o gol, sem querer acreditar naquele sofrimento. Aos poucos, porém, as vozes se uniram novamente na arquibancada e os cantos de apoio voltaram.

Embora melhor em campo no início da etapa final, o Fla não conseguia aproveitar eficientemente esse momento. Continuava a errar infantilmente. O Timão, por sua vez, sem o mesmo ímpeto do primeiro tempo, tentava encontrar espaço. Sem conseguir, arriscou em cobrança de falta de Chicão, aos 13. Susto para os rubro-negros.

Mais bem postada em campo do que na etapa anterior, a equipe carioca tentava explorar os contra-ataques e surpreender o Corinthians. Quase conseguiu, não fosse um erro da arbitragem. Aos 15 minutos, Adriano deu ótimo lançamento para Vagner Love, que já estava com a bola dominada quando o árbitro deu impedimento.

Aos 21 minutos, preocupado, o técnico Mano Menezes resolveu mudar o Corinthians. Tirou Jorge Henrique e colocou Iarley, na tentativa de dar mais força ao ataque. Mas quem chegou com perigo, aos 23, foi o Fla. Vagner Love colocou Adriano em ótima condição, mas lento o Imperador demorou a chutar e mandou para fora.

Logo em seguida, mais uma alteração no Timão: saiu Elias, um dos melhores em campo, e entrou Jucilei. E novamente, na sequência, o Rubro-Negro chegou com perigo. Dessa vez Adriano lançou Kleberson, que mandou pela linha de fundo. Se por um lado o Fla conseguia controlar o jogo, do outro o Corinthians ficava impaciente.

Melhor para o Fla, que quase ampliou com Vagner Love, aos 31. Curiosamente, o atacante, o melhor do time rubro-negro, deixou o campo em seguida para a entrada de Fierro. Os visitantes, então, perderam a referência. E o Corinthians se renovou em campo com uma cabeça de Ronaldo na trave, aos 37.

Mas foi uma defesa milagrosa de Bruno, após cobrança de falta de Chicão, aos 46, que selou a classificação épica do Flamengo às quartas de final.

Ficha técnica: 

CORINTHIANS 2x1 FLAMENGO
Felipe; Alessandro (Paulinho), Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias (Jucilei) e Danilo; Jorge Henrique (Iarley), Dentinho e Ronaldo. Bruno; Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Maldonado (Toró), Willians e Vinicius Pacheco (Kleberson); Vagner Love (Fierro) e Adriano.
Técnico: Mano Menezes. Técnico: Rogério Lourenço.
Gols: David, contra, aos 27, Ronaldo, aos 39 minutos do primeiro tempo; Vagner Love, aos quatro minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Iarley (C); Juan, David, Willians, Bruno (F).
Público: 35.561 pagantes. Renda: R$ 2.949.424,00
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 05/05/2010. Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai).  Auxiliares: William Casavieja (Uruguai) e Marcelo Costa (Uruguai).
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Urubutr