Michael é apresentado pelo Flamengo
Vice de futebol brinca: ‘A novela dele demorou mais que a do Love’
Depois de realizar os exames médicos e treinar em tempo integral, Michael foi apresentado oficialmente pelo Flamengo, nesta sexta-feira, na Gávea. Após a polêmica passagem pelo Botafogo em 2009, ele deixou claro que chega para disputar posição no meio de campo rubro-negro.
Michael, que foi emprestado pelo Dínamo de Kiev até dezembro, concedeu entrevista ao lado do vice de futebol do clube, Marcos Braz. O dirigente explicou como ocorreu a negociação para trazer o jogador e brincou com a demora.
- É um jogador que há bastante tempo nós vínhamos fazendo uma análise técnica, colhendo informações... Era para ele ter vindo na janela do Brasileiro, mas não deu em função de um problema contratual. Falei com ele que a novela dele demorou mais que a do Love, até porque começou bem antes – brincou Marcos Braz, para em seguida mandar um recado para Michael.
- Ele vem para um elenco fechado, de amigos. Posso afirmar que é um grupo acima da média e unido. Espero que ele tenha uma adaptação rápida e que possa ajudar muito, até porque as competições que temos pela frente são muito importantes – disse Braz.
Com uma camisa sem número, Michael entendeu o recado e prometeu uma passagem pela Gávea bem diferente da que teve em General Severiano. O apoiador não quis entrar em detalhes sobre seu afastamento no Botafogo no Brasileiro do ano passado. Quer pensar somente no Flamengo
- Estão acreditando em mim – disse Michael.
Confira os principais trechos de sua entrevista coletiva, nesta sexta-feira, na Gávea.
O que você espera do Flamengo?
Estão acreditando em mim, depositando as fichas no meu trabalho. É um ano em que posso ter uma condição boa de trabalhar, de me recondicionar, de fechar com o grupo. Chego para somar e fui bem recebido, que é o mais importante. O Flamengo está montando uma equipe para brigar por todos os títulos.
Você esteve perto de acertar com o Flamengo anteriormente, não é?
Era para ter acontecido há muito tempo. Quem não quer disputar uma Libertadores pelo Flamengo? Eu sou um desses tantos.
Lá aconteceu de eu chegar e disputar um grupo da Liga dos Campeões com Roma, Manchester e Sporting. Se não me engano, foi na temporada 2007/08. Aí saiu o treinador que me levou para lá, e entrou um que já era de lá. Este não foi com minha cara e meu futebol. Aí, retornei ao Brasil. Já era para ter sido para o Flamengo, mas fui para o Santos.
Você vem para ser ala ou jogar no meio de campo?
Estou vindo para jogar no meio de campo. (No Botafogo) Já estava havendo desgastes e não pude mostrar meu valor. Quando comecei a ter oportunidade, aconteceu o que todo mundo já sabe e que prefiro nem falar (o jogador foi afastado do elenco depois de ter se recusado a se concentrar para uma partida em que seria reserva). Meu grande momento foi jogando no meio, na época do Palmeiras, quando fui vendido. Cheguei a ser cogitado para a seleção pela imprensa paulista. Mas me venderam e pagaram o salário de todo mundo.
Como você está fisicamente?
Espero perder um ou dois quilos para ficar legal. Eu já vinha treinando separadamente. Mas estou de férias desde o fim de novembro.
Como vê a concorrência para o setor do meio de campo? Além do Petkovic, o Flamengo deve trazer o Ramon.
Não vejo como desafio, mas como uma coisa natural. Eu sou canhoto, ele (Ramon) é destro, mas é a mesma função. Só que o jeito de jogar é diferente. Quem está chegando, está chegando para somar. Andrade vai optar por quem estiver melhor e espero ajudar.
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Michael tenta apagar o passado polêmico
Michael, que foi emprestado pelo Dínamo de Kiev até dezembro, concedeu entrevista ao lado do vice de futebol do clube, Marcos Braz. O dirigente explicou como ocorreu a negociação para trazer o jogador e brincou com a demora.
- É um jogador que há bastante tempo nós vínhamos fazendo uma análise técnica, colhendo informações... Era para ele ter vindo na janela do Brasileiro, mas não deu em função de um problema contratual. Falei com ele que a novela dele demorou mais que a do Love, até porque começou bem antes – brincou Marcos Braz, para em seguida mandar um recado para Michael.
- Ele vem para um elenco fechado, de amigos. Posso afirmar que é um grupo acima da média e unido. Espero que ele tenha uma adaptação rápida e que possa ajudar muito, até porque as competições que temos pela frente são muito importantes – disse Braz.
Com uma camisa sem número, Michael entendeu o recado e prometeu uma passagem pela Gávea bem diferente da que teve em General Severiano. O apoiador não quis entrar em detalhes sobre seu afastamento no Botafogo no Brasileiro do ano passado. Quer pensar somente no Flamengo
- Estão acreditando em mim – disse Michael.
Confira os principais trechos de sua entrevista coletiva, nesta sexta-feira, na Gávea.
O que você espera do Flamengo?
Estão acreditando em mim, depositando as fichas no meu trabalho. É um ano em que posso ter uma condição boa de trabalhar, de me recondicionar, de fechar com o grupo. Chego para somar e fui bem recebido, que é o mais importante. O Flamengo está montando uma equipe para brigar por todos os títulos.
Você esteve perto de acertar com o Flamengo anteriormente, não é?
Era para ter acontecido há muito tempo. Quem não quer disputar uma Libertadores pelo Flamengo? Eu sou um desses tantos.
O que houve que você jamais se firmou no Dínamo?
Você vem para ser ala ou jogar no meio de campo?
Estou vindo para jogar no meio de campo. (No Botafogo) Já estava havendo desgastes e não pude mostrar meu valor. Quando comecei a ter oportunidade, aconteceu o que todo mundo já sabe e que prefiro nem falar (o jogador foi afastado do elenco depois de ter se recusado a se concentrar para uma partida em que seria reserva). Meu grande momento foi jogando no meio, na época do Palmeiras, quando fui vendido. Cheguei a ser cogitado para a seleção pela imprensa paulista. Mas me venderam e pagaram o salário de todo mundo.
Como você está fisicamente?
Espero perder um ou dois quilos para ficar legal. Eu já vinha treinando separadamente. Mas estou de férias desde o fim de novembro.
Como vê a concorrência para o setor do meio de campo? Além do Petkovic, o Flamengo deve trazer o Ramon.
Não vejo como desafio, mas como uma coisa natural. Eu sou canhoto, ele (Ramon) é destro, mas é a mesma função. Só que o jeito de jogar é diferente. Quem está chegando, está chegando para somar. Andrade vai optar por quem estiver melhor e espero ajudar.
Agência/AFP 
