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Fla é o clube que mais faturou com TV no Brasil em 2009, diz estudo

Rio - O bom momento da economia  brasileira refletiu no aumento da receitas dos clubes na temporada passada com TV. Segundo análise da consultora  Crowe Horwath RCS, 28% dos ganhos das equipes do Brasil foram provenientes da televisão em 2009, contra 23% nos dois anos anteriores. O Flamengo foi o clube que mais faturou, tendo uma receita de R$ 44,25 milhões, o que representou um aumento de 59% em relação a 2008.
As receitas incluem todas as competições disputadas por clubes brasileiros, como os Estaduais, o Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Libertadores e Copa Sul-Americana. Em segundo no ranking aparece o Palmeiras, com R$ 38,22 milhões, enquanto o São Paulo foi o terceiro, com R$ 37 milhões. Internacional e Cruzeiro completam os cinco primeiros.
Em 2008, o Palmeiras havia terminado na liderança do ranking, justamente na frente do time carioca. Já o São Paulo manteve a sua posição.
Confira as receitas TV dos clubes Brasileiros em 2009, segundo a Crowe Horwath RCS
1- Flamengo - R$ 44.252.000
2- Palmeiras - R$ 38.220.000
3- São Paulo - R$ 37.074.000
4- Internacional - R$ 31.022.000
5- Cruzeiro - R$ 30.170.000
6- Corinthians - R$ 29.005.000
7- Santos - R$ 27.960.000
8- Atlético-MG - R$ 27.579.000
9- Grêmio - R$ 27.575.000
10- Fluminense - R$ 27.499.000
11- Botafogo - R$ 24.269.000
12- Atlético-PR - R$ 13.752.000
13- Goiás - R$ 12.650.000
14- Portuguesa - R$ 9.226.000
15- Ponte Preta - R$ 2.070.000
16- São Caetano - R$ 2.040.000
17- Paraná - R$ 1.418.000
18- Figueirense - R$ 869.000
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Admirador de Luxa, Diego Maurício festeja ter ajudado seu comandante

Rio - Um dos jogadores mais dinâmicos do Flamengo na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO, o atacante Diego Maurício, autor do segundo gol rubro-negro, comemorou o fato de poder ter sido fundamental para uma estreia triunfal do técnico Vanderlei Luxemburgo, de quem é admirador.

“Graças a Deus consegui ajudar o Flamengo e o técnico Vanderlei Luxemburgo a alcançar a vitória em seu retorno ao clube. Sempre admirei o trabalho dele e quero aproveitar essa oportunidade para aprender o máximo que puder. Quando entro nas partidas, procuro jogar com velocidade, mostrar raça e sempre buscar a finalização, principalmente quando estou no mano a mano com os zagueiros. Algumas vezes as coisas poderão dar errado, mas nunca vou deixar de tentar", garantiu.

O fato de ainda não ter se firmado como titular do Flamengo é irrelevante para Diego Maurício, que se prontificou a ajudar a equipe independentemente de sua condição no elenco. 

Estou muito confiante. Isso me deixa mais à vontade e tranquilo para tentar fazer alguma coisa diferente. Estou à disposição para ajudar, não importa se no banco de reservas ou na equipe titular”, concluiu.
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Marquinhos comemora mais uma oportunidade no Flamengo

Apoiador entrou bem contra o Atlético-GO e deu o passe para o gol de Val Baiano





LANCEPRESS!
O imbróglio na Justiça com o Vitória acabou atrapalhando Marquinhos na temporada 2010. Porém, na estreia do técnico Vanderlei Luxemburgo no comando do Flamengo, o apoiador recebeu uma nova chance e não decepcionou. Foi dele o cruzamento para Val Baiano marcar o primeiro gol da vitória de 2 a 0 do Rubro-Negro sobre o Atlético-GO, na quinta-feira.
Satisfeito com a atuação, Marquinhos comemora a oportunidade, já que não atuava desde o dia 25 de julho, quando o Fla enfrentou o Internacional. Além disso, mostrou satisfação em ter proporcionado a Val Baiano a chance de acabar com o longo jejum no clube.
- Todos que vivem o dia-a-dia do clube sabem o quanto ele lutou para chegar ao gol. Val tem se empenhado muito nos treinos e não merecia as dificuldades que vinha passando. A chegada do Vanderlei Luxemburgo me deixou novamente motivado. Agradeço a demonstração de confiança que ele meu deu ao me colocar na partida. Fiz de tudo para não decepcionar - garantiu Marquinhos, por intermédio de sua assessoria de imprensa.
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Luxemburgo atribui vitória à dedicação e à torcida do Fla

Em seu blog, técnico convoca torcedor para apoior o time



LANCEPRESS!
Em seu blog, o técnico Vanderlei Luxemburgo comentou sobre a primeira vitória do Flamengo sob seu comandou. Para o treinador, a vitória de 2 a 0 sobre o Atlético-GO, na quinta-feira, só foi possível pela dedicação dos jogadores em campo e a força da torcida nas arquibancadas do Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
- Ontem (quinta-feira) tivemos uma vitória importante, com a cara do Flamengo. Não fizemos uma boa partida tecnicamente, mas a determinação e a vontade dos jogadores em campo e, principalmente, a participação efetiva de nossa torcida, foram fundamentais para que tivéssemos um bom resultado. E esse torcedor tem que saber a força que ele transmite aos jogadores em campo - disse Luxemburgo.
Logo em sua chegada ao Flamengo, o técnico tratou de mudar o foco do objetivo da equipe no Brasileiro. Em vez de visar a briga contra o rebaixamento, confiante, Vanderlei afirmou que o Rubro-Negro irá perseguir uma vaga na Sul-Americana.
- Na sequência do campeonato teremos seis jogos em casa (no Engenhão). A nossa casa, que é o Maracanã, está em reforma e alugamos uma nova, que é o Engenhão. Portanto, que o nosso torcedor se conscientize que é lá que ele deverá ir, em grande número, para fazer a diferença junto com a equipe. Não tenho dúvida que desta forma conseguiremos alcançar bons resultados - encerrou.
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Léo Moura completa 300 jogos pelo Fla: ‘Um casamento que deu certo’


Lateral-direito faz balanço da marca histórica pelo Rubro-Negro. Clube planeja homenagem especial na partida contra o Avaí



Por Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro


Léo Moura não tinha moicano quando chegou ao Flamengo em junho de 2005. E nem imaginava que, cinco anos depois, completaria 300 jogos pelo clube que sempre disse amar. A partida especial será neste domingo contra o Avaí, em Florianópolis.
Aos 31 anos (completa 32 em 23 de outubro, mesmo dia em que Pelé completa 70), o lateral fugirá da homenagem comum. Nada de camisa com o número 300 às costas. Ele manterá o número 2. Mas haverá um selo comemorativo nas camisas de todos os jogadores relacionados para a partida.
Léo Moura Flamengo casaLéo Moura sopra as velinhas dos 300 jogos (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
O capitão cresceu. Teve personalidade para adotar o cabelo moicano. Se não bastasse, ainda ganhou o título de jogador mais bonito do Brasileirão de 2010 no programa Esporte Espetacular.
- Não concordou com o resultado? - brincou.
Melhor deixar a resposta para a ala feminina e analisá-lo apenas dentro de campo. Ele não é o Imperador, mas tem um reinado inabalável na lateral direita. Houve desavenças, claro. A principal delas quando, vaiado por parte da torcida, respondeu com xingamentos no jogo contra o Náutico, em 2009.
camisa homenagem ao léo mouraClube fez um selo em homenagem ao lateral
(Foto: Divulgação/ Site Oficial do Flamengo)
Mas, como costuma dizer, as frustrações são bem menores do que as glórias em cinco anos de Flamengo. Três títulos cariocas, uma Copa do Brasil e um Brasileiro o colocam como um dos mais vitoriosos da história do clube. Mas falta algo.
- Ainda tenho certeza que vou disputar uma final de Libertadores pelo Flamengo - disse o jogador, que aponta a derrota para o América-MEX como a maior frustração que teve na Gávea.
O jogo de número 300 o deixará na 37ª posição na lista dos jogadores que mais vestiram a camisa rubro-negra. Júnior é o recordista, com 874.
Confira a entrevista de Léo Moura. O lateral mostra um relato que fez dos momentos que antecederam o título brasileiro de 2009 e do drama que passou por causa do tumor benigno que teve no nariz. Amanhã, sábado, confira também o diário do jogador, onde ele relata as emoções do hexa e o drama pessoal.
GLOBOESPORTE.COM: O que mudou do jogador Léo Moura de 2005 até agora?
LÉO MOURA:
 Não mudou tanto. Um pouco mais de experiência. A proporção no Flamengo é muito grande. É meio que uma escola, um aprendizado. Os cinco anos foram positivos, com títulos e conquistas pessoais. Olhando assim parece que são dez anos. Então, acho que o que aprendi nesse tempo será lição para o resto da vida.
Léo Moura Flamengo casaLéo Moura exibe camisa que usou na seleção
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Como recebeu a notícia da contratação?
Cheguei meio de surpresa para a imprensa e torcida. Mas vim do Braga, de Portugal, sabendo que jogaria no Flamengo. Desde o primeiro dia imaginava uma bela história no clube. Sempre sonhei atuar no clube do meu coração, tive outras oportunidades, mas não consegui vir. Foi o momento certo.
E no início ainda nem existia o moicano...
O penteado só foi surgir em 2006 (inspirado no inglês David Beckham). Agora não dá nem para tirar. Todo mundo vê na rua e comenta. As mães comentam que os filhos fizeram igual... Criei uma marca. Outro dia estava na piscina do clube e a senhora comentou que não conseguia ver quem era direito, mas só reconheceu pelo cabelo. Foi bacana porque associou o Léo Moura do Flamengo ao moicano.
Você tinha histórico de não ficar mais de um ano em clube algum. Mas isso mudou no Flamengo. Por quê?
Primeiro assinei contrato por dois anos e fiz justamente para criar raízes, aprender o que era o Flamengo. Falavam que era muita pressão, difícil jogar. E realmente é assim. Não é para qualquer um. Precisava desse contrato. Foi um casamento que deu certo.
E qual o sentimento de chegar aos 300 jogos, marca muito difícil no futebol atual?
Nunca imaginei fazer 300 jogos em um clube. Vou ser sincero. É muito jogo, são muitos dias dentro da concentração, muito tempo longe da família, das filhas, da mulher. Mas tudo para mim valeu a pena. Nesses 300 jogos a maioria foi de glória. Algumas decepções, mas a porcentagem de vitórias é muito maior.
Só de concentrações na véspera dos jogos mais pré-temporada e intertemporadas você certamente passou pelo menos um desses cinco anos dormindo em hotéis. Como lidar com a saudade?
Passo muito tempo longe da família, das pessoas que mais torcem. Mas eu fico longe e sei que a recompensa no futuro será para eles. Muitas noites na concentração, com vários parceiros de quarto. Isso tudo é a profissão. Mas eu que escolhi isso. Lógico que agora vou pensando mais para o futuro, parar de jogar. Só que quero ainda dar muitas alegrias à torcida do Flamengo.
Quem foram os melhores companheiros de quarto?
André Santos foi um. Um cara com que criei amizade muito forte. Fiz o André gostar de computador e hoje ele é mais viciado do que eu. Fernando, zagueiro do Vasco, é um cara que foi um grande parceiro. Agora o Jean, que é um pouquinho chato. Ele não gosta de dormir com televisão ligada. Mas é bom porque vou criando intimidade com os amigos e nunca tive problema algum.
Mas o status de capitão não dá para ficar sozinho nas concentrações? O Bruno fazia isso...
Não gosto de ficar sozinho porque procuro bater papo, conversar. Não tenho essa preferência. Todo mundo gosta de ficar comigo, isso é mais importante.
Na vida pessoal também houve mudança nesses cinco anos?
Hoje sou um cara muito mais caseiro. Quase não saio de casa. Antes eu gostava de sair. Vou criando mais experiência, passei a viver para a família. Vi que a noite não faz mais aquela diferença. Isso só me faz crescer como homem, como pai. Os nascimentos de Maria Eduarda (quatro anos) e da Isabella (dois anos) me fizeram pensar em muita coisa.
E nesses 299 jogos qual foi o mais marcante?
Um jogo? São tantos... Vários ficaram marcados. Não só por um gol, mas pelo momento da partida. Teve a estreia da Libertadores desse ano, quando fiz um gol de falta (2 a 0 no Universidad Católica, em fevereiro deste ano). Isso me marcou bastante. A estreia do Adriano (2 a 1 sobre o Atlético-PR, em maio de 2009) também. Além de ser um grande companheiro de quarto, era um cara que eu tinha o sonho de jogar.
Apesar do título brasileiro, o Adriano deixou o Flamengo em 2010 com a imagem um pouco arranhada.
Ele é um cara muito visado por ser craque e ídolo. E essa exposição foi ruim para ele, para o grupo. Se afetava-o, nos afetava também. Mas serviu de aprendizado. É um cara que tem dois filhos e certamente vai agir um pouco diferente.
Olhar para o lado e ver o Adriano mudava a confiança da equipe?
A referência dele ali na frente era muito grande. Comentamos isso na concentração. Era um cara que falávamos: “Oh, não vamos sofrer gol porque um ele vai fazer, com certeza”. E acontecia. Tínhamos muita confiança. Quando ele estava bem era certeza de vitória.
Léo Moura Flamengo casaLéo Moura em casa com a filha Isabella e a esposa (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Por que o Flamengo não conseguiu superar a saída dele?
Foi um período difícil porque tínhamos acabado de sair da Libertadores, que no meu ponto de vista foi uma das mais fáceis. E perder um jogador como Adriano fez o grupo sentir muito. Vir um outro atacante para suprir a ausência dele é difícil. Hoje temos grandes atacantes, mas substituir o Adriano é complicado.
O que deu errado nessa Taça Libertadores?
Faltou um pouco mais de concentração. Vacilamos dentro de casa e deixamos para correr atrás fora. Em Libertadores isso não pode acontecer. Tem que entrar para matar. São adversários que estudam muito. Tínhamos jogado com o Universidad de Chile duas vezes na primeira fase e achávamos que faríamos os gols a qualquer momento. Mas o futebol não é assim.
Deixando a frustração de lado, dá para resumir a emoção do título brasileiro?
Foi um momento histórico. Não só para a minha vida, mas de todos. Ninguém esperava que seríamos campeões. Depois de tantos anos, o grupo entrou para a história. (aponta para a filha Isabella) Ela vai crescer e vão comentar com ela sobre o hexa. Isso é muito gratificante. Dentro do vestiário a gente se abraçava sem parar. Foi um grupo que sofreu e mereceu. Só queríamos comemorar e jogar água nos outros.
E como explicar que o atual campeão foi parar na beira da zona de rebaixamento?
Ano passado também estávamos em situação complicada e revertemos. Nesse ano começamos a bobear no início do campeonato. Não que fosse fácil, mas poderíamos ter vencido mais jogos. Deixamos para correr atrás e no Brasileiro é difícil. E chegaram alguns jogadores que não estavam bem fisicamente. O grupo sofreu, mas tem condição de reverter.
Assumir a braçadeira de capitão após a prisão do Bruno foi complicado?
Na época que o Bruno era capitão, eu sempre fui de falar. Por isso, recebi com tranquilidade. O grupo me respeitava. Sabia que uma hora ou outra a responsabilidade iria cair em cima de mim. Fico feliz por ser capitão de um clube com essa torcida. Mas o Léo Moura é o mesmo sem a braçadeira. Mesmo amigo, mesmo companheiro.
E como foi recuperar o moral dos companheiros após a perda do Bruno?
Foi muito difícil retomar. Tínhamos um companheiro e de repente ele não está mais. Cada um de nós tem coração, sentimento, e ficamos muito tristes pelo momento que o Bruno estava vivendo. Até o grupo se restabelecer foi muito complicado.
Já são cinco títulos desde que chegou ao Flamengo. Mas levantar uma taça como capitão seria diferente?
Vontade é grande, mas as coisas acontecem naturalmente. Todas as outras taças eu também levantei. Ser capitão e campeão é bom para o ego, claro. Tenho mais um ano de contrato e se o Flamengo quiser renovar por mais alguns vou conseguir alcançar mais esse objetivo.
E já está na hora de pensar em aposentadoria?
Agora não. Espero jogar mais uns quatro anos. Sofro pressão da família e eu mesmo me cobro. Mas ainda não é o momento. Quero trabalhar para garantir o futuro delas. Só que às vezes as minhas filhas falam: “Não vai, não. Fica aqui comigo”. Isso machuca um pouco. É ruim demais se concentrar, ficar longe delas.
Não dá para levantar a bandeira contra a concentração?
Só que isso no futebol tem que ter, principalmente no Brasil. Se liberassem para os jogadores se apresentarem no dia do jogo ia dar problema. Tem que dar aquela segurada mesmo. Entendo o lado do atleta querer sair um pouquinho, mas a concentração é necessária.
A maioria dos jogadores começa no Brasil e vai para a Europa com 22, 23 anos. Você fez o contrário. Jogou primeiro na Bélgica e na Holanda e passou o auge da carreira no Brasil. Por quê?
As coisas acontecem no momento certo. Minha carreira foi programada para subir de degrau em degrau. No Flamengo tive meus maiores salários. Tenho um contrato que me deixa tranquilo, seguro. E para sair só se for algo muito espetacular. Sair para se aventurar e ganhar a mesma coisa não vale a pena.
O Flamengo passou por períodos difíceis financeiramente. Como era a época dos meses de quase 90 dias?
Lidar com isso é muito difícil, até fica ruim para o clube cobrar pontualidade do jogador e outras responsabilidades. Alguns atletas queriam vir para o Flamengo, me perguntavam e eu falava a verdade. Não poderia enganar. Hoje em dia perguntam e eu digo que o salário está em dia. No futebol, isso é o mais importante.
Qual foi sua maior decepção no Flamengo?
Libertadores que a gente perdeu para o América-MEX. Fiquei duas noites sem dormir, não conseguia entender como perdemos. Achávamos que seria tranquilo e no fim do jogo o pessoal chorando. A culpa foi do grupo. Mas sei que ainda vou chegar em final de Libertadores pelo Flamengo.
Quais os principais amigos no Flamengo?
Foram vários. Renato Augusto, André Santos, Toró, Jean. Briguei muito para ele vir, incentivei muito. Adriano também criou grau de amizade. Sempre tive amigos.
E um técnico?
Paulo Autuori. Ele enxergou e me mudou de posição. Eu jogava no meio e ele me colocou na lateral. Quando falavam o nome dele para vir para o Flamengo, sempre coloquei pilha.
Qual a assistência mais marcante nos 300 jogos no Rubro-Negro?
Foi aquela para o Adriano na Libertadores, de três dedos. Fiz uma jogada lá de trás e dei passe perfeito. O Adriano se colocava muito bem. No início fiquei preocupado porque não sabia como ele gostava de receber as bolas. Conversava para entender. Ele disse que preferia a bola na segunda trave e deu certo.
Além do Imperador, qual foi o melhor parceiro?
Romário foi um cara que eu tabelei e tive sucesso. Ibson quando jogava pela direita também... Zé Roberto, Luís Fabiano. Vários... Difícil citar só um. Ainda mais eu que passei em vários times. Tive bons aprendizados. O Arce no Palmeiras me surpreendeu pela humildade.
E há alguém com quem não gostaria mais de trabalhar?
Tenho uma opinião, mas é melhor até deixar para frente. Sempre fiz amigos, nunca fui sacana com ninguém. Fiquei chateado quando soube de algumas coisas que fizeram, mas deixa para lá. No futebol tem muito disso.
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Love comemora na Rússia: 'Graças a Deus Val Baiano desencantou'


Autor de golaços de canhota no CSKA, artilheiro do Flamengo na temporada brinca também com as trancinhas de Diego Maurício


Por Thiago DiasRio de Janeiro

vagner love comemora gol do cskaLove ainda é o artilheiro do Flamengo no ano com
22 gols em seis meses (Foto: Getty Images)
Assim que acessou a internet na manhã desta sexta-feira, Vagner Love fez o de sempre: procurou notícias do Flamengo. Mas a última manchete pegou o ex-integrante do Império do Amor de surpresa: gol de Val Baiano na vitória de 2 a 0 sobre o Atlético-GO, quinta. Enquanto Adriano esquenta o banco do Roma, Love  vive ótima fase no CSKA com direito a golaços de canhota e não esquece o time do coração.
- Graças a Deus Val Baiano desencantou. Espero que esse resultado seja de muito proveito para o Flamengo. Agora o time tem que ir com tudo contra o Avaí por um grande resultado, para afundar o rival na tabela - disse o jogador, por telefone, de Moscou.
Contratado como um dos substitutos do Império do Amor nesta temporada, Val Baiano estava há dez partidas sem balançar a rede. O autor do segundo gol foi Diego Mauríco, que exibe um visual parecido ao de Love: trancinhas no cabelo. Segundo o craque do CSKA, que ainda é o artilheiro do Flamengo em 2010, a ideia do corte foi dele.
- Quando eu jogava com o Diego, ele estava deixando o cabelo crescer. Mas estava muito feio... (risos) Falei para ele fazer a trancinha para melhorar. No primeiro dia que ele chegou de trancinha, o pessoal começou a chamá-lo de Xande, do Revelação - contou Love, comparando o ex-companheiro ao cantor do grupo de samba.
Torcedor rubro-negro, o atacante diz que até vai treinar com sono às vezes por varar a noite russa vendo jogos do Flamengo. Mas nem isso tem atrapalhado seu desempenho em campo. Desde que voltou ao CSKA, foram dez jogos e sete gols, além de quatro assistências. No útimo fim de semana, acertou uma bomba de canhota na vitória de 2 a 0 sobre o Rostov (veja o vídeo no blog BRASIL MUNDUAL FC). A fase é tão boa que nem Love sabe mais qual é o "pé bom".
- Até quando a bola bate na canela entra! (risos). Espero que continue assim. Sou destro, mas treino muito com a esquerda. Não sei mais qual é minha melhor perna. Nos últimos jogos, a canhota tem se saído bem. Tenho confiança total nas duas pernas. Se cair na esquerda, bato para o gol - explicou.
Segundo Vagner, o ano que passou no Brasil foi bom para recarregar as energias e retornar à Rússia mais motivado. Negociado pelo Palmeiras em 2004, o jogador passou cinco anos seguidos em Moscou. Sempre demonstrou vontade de retornar ao seu país, mas só conseguiu em 2009, para o clube que o revelou. A segunda passagem no Verdão não foi das melhores e em 2010 realizou o sonho de atuar pelo Flamengo.
- A torcida aqui nunca me esqueceu, eles ficaram muito felizes quando voltei. Não tive que reconquistar espaço, já estavam me esperando de braços abertos - lembrou.
A parceria com Adriano rendeu gols, apelido de "Império do Amor" e algumas polêmicas fora de campo, mas não deu títulos ao Flamengo. Love diz que perdeu o contato com o amigo, mas torce pelo seu sucesso na Itália.
- Não peguei os contato dele na Itália, mas quando nos encontrarmos vamos trocar emailis e telefones. Infelizmente ele está passando por essa fase, mas logo logo ele vai voltar a ser o Imperador da Italia - concluiu.
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Urubutr