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Vagner Love lamenta má fase do Fla, mas diz que teve melhor ano da carreira

Do UOL Esporte
Em São Paulo

  • Atacante Vágner Love saiu do Flamengo em alta e passa por boa fase em seu retorno ao CSKA
    Atacante Vágner Love saiu do Flamengo em alta e passa por boa fase em seu retorno ao CSKA

Vagner Love tem 33 gols em 47 jogos na temporada, incluindo a sua passagem pelo Flamengo e o retorno ao CSKA, da Rússia. Com média de 0,7 por partida, o atacante reconheceu que 2010 é o melhor ano da sua carreira.
“Está sendo o meu melhor ano, sem dúvida, até mesmo na passagem que eu tive pelo Flamengo. Infelizmente não consegui títulos, mas fiz muitos gols. Com certeza, deixei as portas abertas no clube”, declarou Love ao jornal Lance.
Por outro lado, o atacante se disse triste com o seu time do coração, que ainda corre risco de rebaixamento no Brasileirão. “Continuo acompanhando o Flamengo aqui na Rússia. Como torcedor, estou sofrendo muito com a situação atual, mas torço para que o Flamengo vença o Guarani e escape da Série B”, continuou.
Na Rússia, a situação do seu time é diferente. O CSKA está perto de conseguir uma vaga na Liga dos Campeões, embora o título nacional já esteja nas mãos do Zenit. Mesmo assim, Vagner Love nunca escondeu seu desejo de voltar ao Brasil, apesar do carinho que recebe na Rússia.
“Muitos torcedores dizem que eu sou um dos grandes jogadores da história do clube. Só tenho a agradecer a esse carinho todo dando alegrias à torcida. Ano que vem é o centenário do CSKA e esperamos conquistar a Liga Europa e o Campeonato Russo”, continuou Love.
Apesar de ter confirmado seu comprometimento com o CSKA por pelo menos mais uma temporada, Love deu um recado aos flamenguistas: “Planejo retornar ao Flamengo no futuro. Este é o meu desejo, o meu sonho. Não sei quando isso poderá ocorrer, mas é a minha vontade”.
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Ingressos para Fla x Guarani acabam; diretoria faz apelo aos torcedores

Do UOL Esporte
Em São Paulo

  • Com os ingressos esgotados, a torcida do Fla será fundamental na partida final contra o Guarani
    Com os ingressos esgotados, a torcida do Fla será fundamental na partida "final" contra o Guarani

Não existem mais ingressos (carga total de 36 mil) à venda para a partida entre e Flamengo e Guarani, neste sábado, às 19h30 (horário de Brasília), no Engenhão, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Cerca de 1.200 entradas, que ainda estavam disponíveis, “evaporaram” logo nas primeiras horas da manhã.
A diretoria faz um apelo ao torcedor e pede para aquele que não tiver ingresso, ficar em casa. Uma possível ida ao Engenhão poderá gerar um tumulto desnecessário.
O policiamento será reforçado para auxiliar os torcedores na chegada ao estádio. O número de composições da Supervia e do Metrô Rio também será aumentado em consequência da partida decisiva para as pretensões do Flamengo no Campeonato Brasileiro.
Os torcedores com direito a gratuidade (menores de 12 anos acompanhados de responsáveis, deficientes físicos e idosos maiores de 65 anos) terão de acessar o Engenhão uma hora antes da partida. Após este horário, estará encerrada a troca de gratuidades. Esse procedimento será executado para preservar a integridade física desses torcedores e garantir que a capacidade máxima do estádio seja respeitada.
Com 40 pontos, o Flamengo ocupa a 14ª posição. Em caso de derrota para o Guarani, a equipe rubro-negra poderá terminar a rodada na zona de rebaixamento dependendo dos outros resultados.


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Luxemburgo pede equilíbrio ao time para não deixar ansiedade atrapalhar


Treinador sabe que busca imediata pelo gol pode atrapalhar o rendimento do Flamengo diante do Guarani, neste sábado


Luxemburgo com jogadores do meio e da defesa no treino do flamengoLuxemburgo conversa com jogadores no treino
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
O Flamengo tem mais um jogo decisivo na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, e Vanderlei Luxemburgo pede equilíbrio ao time para conseguir o resultado positivo. Segundo o treinador, não adianta querer resolver a partida nos minutos iniciais, pois isso pode acabar criando uma ansiedade desnecessária e atrapalhar.
- A torcida estará lá. O equilíbrio de jogar um confronto decisivo é importante. Tem que sentir o friozinho e ter paciência para ganhar o jogo em 90 minutos. Por isso, voltei com o Maldonado, que conhece o grupo e cadencia o jogo. Se o gol não sair no início, temos que seguir trabalhando.
Luxemburgo sabe que o time não encontrará facilidades diante do Guarani, neste sábado, às 19h30m, no Engenhão. O treinador conversou com os jogadores e pediu atenção redobrada com as jogadas de bola parada da equipe paulista.
- O Guarani tem uma bola parada perigosa. O Baiano é um bom nisso. Nós temos que atacar e saber se proteger. Por isso, parei o treino várias vezes e orientei osjogadores.

O Flamengo está com 40 pontos e precisa vencer a partida de sábado para não correr o risco de ser ultrapassado pelo Guarani (37) e também ficar na zona do rebaixamento.
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Maldonado: ‘A torcida do Flamengo ganha jogo’


Volante acredita que apoio dos rubro-negros vai ajudar o time a derrotar o Guarani. Todos do ingressos foram vendidos para a partida


maldonado no treino do flamengoMaldonado brinca com a bola no treino do Fla
(Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Os torcedores do Flamengo responderam bem à convocação feita por diretoria, treinador e jogadores rubro-negros. Todos os ingressos para a partida, contra o Guarani, às 19h30m, deste sábado, foram vendidos. Apoio que precisa ser recompensado com uma vitória. Cariocas e paulistas são adversários diretos na briga contra o rebaixamento. O Fla tem 40 pontos, em 14º. O Bugre tem 37, em 18º. É jogo decisivo. Com a certeza de bom público no Engenhão, o volante Maldonado vê o time mais forte.
- É sempre bom. A gente não tem pressão senão de ganhar. A torcida do Flamengo ganha jogo. É fundamental para o Flamengo. Sabemos como faz falta quando jogamos fora de casa. Faremos de tudo para dar alegria para ela – avisou.
A última impressão deixada pelo time não é boa. Na rodada passada, o Flamengo foi dominado e goleado pelo Atlético-MG, em Sete Lagoas, por 4 a 1.

- Não correspondemos ao que o Vanderlei pediu e acabamos levando uma goleada. Não jogamos nada. Temos que melhorar nesse jogo – frisou.
O Rubro-Negro está definido: Marcelo Lomba, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Kleberson e Renato; Diogo e Deivid.
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Flamengo terá apoio em massa da torcida

Torcedores se mobilizam com situação do time e compram quase 34 mil ingressos



Torcida do Flamengo no Engenhão - foto: Paulo SergioTorcida do Flamengo entende o momento do time e lotará o Engenhão - foto: Paulo Sergio
Bruno Braga

A torcida não está acostumada, o acesso é difícil e o Flamengo ainda vem fazendo uma campanha decepcionante no Brasileiro. O torcedor tinha tudo para ficar desmotivado em comparecer neste sábado à partida contra o Guarani. Tudo isso, no entanto, será esquecido para o confronto direto no Engenhão.

Até ontem, foram vendidos 33.733 mil ingressos para o que está sendo encarada como uma verdadeira decisão por parte dos jogadores rubro-negros. A situação do time no Brasileiro, 14º com 40 pontos, à beira da zona de rebaixamento, fez com que a torcida atendesse ao pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo, da presidente Patricia Amorim e dos próprios jogadores.

Os dirigentes, inclusive, decidiram fazer promoção para melhorar o público. Mais do que nunca, o apoio da nação será fundamental.

– Não tinha dúvida de que no momento em que o time precisasse os torcedores estariam conosco. Nossa torcida, quando resolve apoiar, decide uma partida – garantiu Léo Moura.

O empresário Rafael Amaral, 29 anos, é um daqueles torcedores que não perdem um jogo do time do coração. E, embora o Fla esteja vivendo uma situação inversa à doCampeonato Brasileiro de 2009, quando conquistou o título, ele irá incentivar a equipe rubro-negra hoje contra o Bugre.

– É uma situação ingrata. Hoje em dia estamos vivendo um drama, mas vamos de mãos dadas para apoiar o time nesta luta para se livrar – disse confiante na vitória.
Maior público no Engenhão

Sabendo da importância de conseguir a vitória sobre o Guarani, a torcida do Flamengo vai lotar o Engenhão. A venda antecipada de ingressos registrou o maior público em 14 jogos no estádio.

O maior público registrado até então aconteceu no clássico com o Botafogo, pelo Brasileiro do ano passado: 25.192 pessoas.

Longe de empolgar a torcida pelo desempenho no Brasileiro deste ano, o time fez seis partidas, com média de 13 mil torcedores.

Em 2010, foram três clássicos no local. No empate com o Fluminense, 15.886. Em novo empate, desta vez com o Bota, foram 13.182 pagantes. O jogo com o Vasco teve o maior número de pessoas: 21.519.
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Fla faz a pior defesa de título da história dos pontos corridos

O Flamengo tem três rodadas para não apenas fugir do fantasma do rebaixamento como também evitar ficar marcado por um recorde negativa: o de campeão brasileiro com o pior desempenho no ano seguinte. Desde que o campeonato passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, nunca um time defendeu de forma tão frágil o título conquistado na edição anterior.
Com 40 pontos e na 14 colocação, o Rubro-negro tem, atualmente, 38,1% de aproveitamento. Com 45 pontos, estará garantido na Série A, mas carregará consigo essa marca. Hoje, esse feito pertence ao Cruzeiro, que em 2004, após a conquista da Tríplice Coroa, conquistou 40,5% dos pontos disputados e terminou o campeonato na 13 posição (mas em uma edição que contava com 24 clubes).
Levando em consideração todas as edições do campeonato desde 1971, a situação do clube não melhora. Apenas o Coritiba, que defendeu o título em 1986, e o Corinthians na Copa João Havelange, em 2000, tiveram aproveitamentos piores do que o Rubro-negro: 25% e 22,2%, respectivamente. Só cinco times mantiveram sua hegemonia no ano seguinte: Palmeiras (1973 e 1994), Internacional (1976), Corinthians (1999), São Paulo (2007 e 2008), além do próprio Flamengo, em 1983.
Sete pontos livram
Caso vença os três jogos que restam (Guarani, Cruzeiro e Santos), o Flamengo chegará aos 49 pontos e terá aproveitamento de 43%. Um empate em um dos três jogos ainda deixa o desempenho rubro-negro acima do obtido pelos cruzeirenses em 2004: 41,2%.
Depois da conquista do hexacampeonato brasileiro, a Gávea virou alvo de uma série de más notícias: polêmicas envolvendo jogadores com traficantes, eliminação na Libertadores, passagem relâmpago de Zico na gerência do futebol, além da fuga do rebaixamento. Os rubro-negros correm contra o tempo agora para evitar mais uma mancha no já tão calejado ano de 2010.

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Com Flamengo escalado, Luxa se defende de constantes mudanças na equipe

Vinicius Castro
No Rio de Janeiro


  • Luxemburgo: constantes mudanças no time do Fla
    Luxemburgo: constantes mudanças no time do Fla

Marcelo Lomba; Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Kleberson e Renato; Diogo e Deivid. Este é o time do Flamengo para o jogo decisivo deste sábado, contra o Guarani, às 19h30, no Engenhão, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O técnico Vanderlei Luxemburgo não fez mistério. Nesta sexta-feira, colocou Maldonado no lugar de Correa. Homem de confiança de Luxa, o volante chileno estava na seleção de seu país e treinou apenas nesta tarde com a equipe. Com isso, Kleberson foi confirmado e o Rubro-Negro está pronto para a “decisão”.
Desde que chegou ao Flamengo, Luxemburgo já escalou o time de diversas formas: três atacantes, homem de referência na área, três volantes. As modificações foram inúmeras e alvo de perguntas na entrevista coletiva.
Mesmo um pouco irritado com os questionamentos, o treinador procurou valorizar o seu trabalho em um Flamengo “bagunçado” durante todo o Campeonato Brasileiro.
“Estou tentando casar o time, achar daqui, buscar dali. Se o Flamengo tivesse um time definido, elenco resolvido, todo mundo sabendo o que fazer, uma pontuação boa, eu estaria em outro lugar. Estou tentando achar o melhor para o Flamengo. Vejo que estamos conseguindo bons resultados. Para mim, o único resultado ruim foi a derrota para o Atlético-PR (1 a 0, em Volta Redonda). A derrota para o Atlético-MG (4 a 1) foi um resultado normal, até por toda a motivação que existia do lado de lá”, afirmou.
O treinador foi além na explicação sobre as variações na equipe. Para ele, as oportunidades motivam os jogadores que ainda precisam brigar por espaço no elenco.
“Você tem de encontrar o time e motivar os jogadores. É importante criar uma disputa para todos até pelo ano que vem. O jogador só vai ter o espaço definido assim que a equipe engrenar e produzir”, disse.
Por fim, Vanderlei abordou a questão da dupla de atacantes, que voltará a ser formada por Diogo e Deivid.
"O atacante tem de se movimentar bastante. O Ronaldo nunca foi um atacante de ficar preso na área. Nem o Romário ou o Careca. Atacante precisa se movimentar e chegar à área para finalizar", encerrou.


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Quase um ano depois, torcida do Flamengo prepara nova festa para 'final'


Vinicius Castro
No Rio de Janeiro

A data era 6 de dezembro de 2009. Na ocasião, o Maracanã vivia uma tarde de festa emocionante. Antes, durante, e depois da vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, que culminou na conquista do hexacampeonato brasileiro, a torcida do Flamengo apoiou o time como se fosse o último jogo da vida do clube da Gávea.
  • Buda Mendes/ UOL
    A festa da torcida pelo hexa no fim do ano passado
Sem dúvida, a ocasião era muito mais agradável do que a deste sábado, no Engenhão, contra o Guarani, às 19h30, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida é uma “decisão” para as duas equipes, que precisam vencer na luta ingrata contra o rebaixamento. No caso do Flamengo, uma vitória aliada a outros resultados, praticamente definirá a permanência do clube na elite do futebol brasileiro.
Apesar do clima de desânimo de alguns poderes do Rubro-Negro, os líderes de torcida prometem apoio irrestrito durante a partida. Com o Engenhão lotado de flamenguistas, a ideia é pressionar o Guarani através de cantos exaltando o nome do clube durante os 90 minutos.
Balões de gás nas cores do Flamengo, além dos amarelos e brancos serão distribuídos por todo o estádio. Os canhões de papel também estarão na festa, além das tradicionais bandeiras, baterias e bandeirão. A charanga rubro-negra tocará na parte externa do Engenhão animando os torcedores que estiverem chegando para acompanhar o jogo.
Entretanto, nem tudo são flores. Embora os torcedores só pensem na vitória salvadora, uma derrota para o Guarani deve dar início a uma onda de protestos contra a situação do clube no Campeonato Brasileiro. Apesar de todos os resultados possíveis, a pressão interna e externa do clube mais popular do país, os rubro-negros estão mais do que confiantes neste sábado.
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Fla busca novo herói contra a queda


Assim como em anos anteriores, Rubro-Negro espera que um boa e iluminada alma apareça para ajudar o time a continuar na elite



montagem Flamengo Obina Juan Felipe Melo RomaObina, Juan, Felipe Melo e Roma já salvaram o Fla
da Série B (Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM)
Títulos e sustos. Na última década, não foram poucas as vezes que os rubro-negros acompanharam as rodadas derradeiras do Brasileirão com o coração aos pulos. Para o bem e para o mal. Se em 2009 o sofrimento transformou-se em euforia com a conquista do título, em outras ocasiões serviu de lição. Uma lição que o Rubro-Negro insiste em não aprender. A atual temporada mostra bem. A três rodadas do fim do Nacional, o time ainda não está livre do risco de rebaixamento. Neste sábado, enfrenta o Guarani, concorrente direto, no Engenhão, às 19h30m (de Brasília), em uma decisão às avessas. Vitória praticamente resolve a vida do Fla. Empate ou derrota aumentam o sofrimento. As equipes estão próximas na tabela. Os cariocas estão em 14º, com 40 pontos, apenas três a mais que o Bugre.
Fato é que o Flamengo precisa de heróis. Heróis antiqueda. Um que seja. Alguém que, assim como em 2001, 2002, 2004 e 2005, apareça para evitar que o clube manche sua história. Sobram candidatos no grupo atual. Mais velhos, mais novos, crias do clube, artilheiros em dívida. Para inspirá-los, o GLOBOESPORTE.COM relembra a história de alguns dos salvadores que passaram pela Gávea.
Em 2001, Felipe Melo, Juan e Roma aparecem
Naquele ano, o Flamengo conquistara o tricampeonato carioca, a Copa dos Campeões, que garantiu a vaga na Libetadores do ano seguinte, chegou à final da Copa Mercosul (perdeu para o San Lorenzo-ARG), mas no Brasileiro foi muito mal. Conseguiu evitar a queda para a Segunda Divisão por pouco. Na classificação final, foi o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Em 27 jogos, fez 29 pontos, só dois a mais que o Santa Cruz.
A fuga teve dois momentos importantes. Ambos passaram por Juiz de Fora-MG. O mais marcante foi a vitória por 2 a 0 na última rodada, com gols de Juan e Roma(veja o primeiro vídeo). Duas rodadas antes, em 18 de novembro, um desconhecido de 18 anos, cria da base, viveu dia de herói. Contra o Internacional, Felipe Melo, na época considerado um meia ofensivo, fez o único gol do jogo, de cabeça. Com um detalhe: Carlos Alberto Torres, técnico do clube na ocasião, simplesmente não o conhecia. Foi Clemer, reserva do goleiro Julio César, quem indicou Felipe ao treinador (veja o segundo vídeo).
- Eu tinha jogado um ou dois jogos com o Zagallo. Ele saiu e entrou o Torres, que não conhecia bem o time, principalmente os mais jovens. O empate era ruim para o Flamengo, que estava com muito medo de jogar. Foi quando o Clemer me chamou no banco de reservas para eu entrar no jogo. A primeira bola eu nem consegui dominar, de tão nervoso. A emoção de torcedor falava mais alto. Aí veio o escanteio, que o Pet cobrou. Eu subi atrás do Juan e me lembro até hoje da bola entrando no cantinho. No dia seguinte, estava em todas as capas de jornais - relembra o jogador do Juventus.
Não é apenas a cabeçada que continua viva na memória de Felipe Melo. A tensão da semana do jogo também é inesquecível.
- Quando chegamos a Juiz de Fora, dois torcedores entraram no ônibus e queriam bater no Pet. Em uma entrevista, ele tinha falado que não seria vergonha se o Flamengo caísse. Aquilo deixou o clima muito pesado, até para os mais experientes. Você via no rosto de cada um que a pressão era grande, todos apavorados - conta Felipe, que aposta em Deivid como o herói rubro-negro em 2010.
- Apesar de não viver um bom momento, pode salvar o Flamengo. Ele jogou comigo no Cruzeiro, em 2003, sei do que ele é capaz. É difícil ver o Flamengo, uma potência do futebol, na situação em que está. É um time que nunca poderia brigar para não cair. Mas confio muito no Flamengo, no trabalho do Luxemburgo, e na Patrícia, que é uma presidente que vive o Flamengo.
Liédson é o destaque de 2002
O clube vivia um momento de crise política. Edmundo dos Santos Silva fora afastado da presidência acusado, por exemplo, de improbidade administrativa. Sem dinheiro para manter os caros times montados naquela gestão, deu-se início a uma péssima fase no futebol rubro-negro, com nomes como Wendel, Messias, Rubens e Sandro Hiroshi.

Duas vitórias e dois empates livraram o Flamengo da zona de rebaixamento na reta final. O time derrotou Botafogo e Portuguesa e empatou com Palmeiras e Guarani. Não houve um herói, o tal salvador, mas o atacante Liédson, artilheiro da equipe na temporada, com 15 gols, foi o destaque. Nos momentos decisivos, os laterais Alessando e Athirson e o atacante Zé Carlos fizeram gols importantes. Na disputa com 24 clubes, a equipe terminou em 18º, três pontos à frente do Z-4.
2004: alívio e polêmica na comemoração de Felipe
O Rubro-Negro passou boa parte do campeonato na zona do rebaixamento e só conseguiu se livrar no último jogo, com uma goleada por 6 a 2 sobre o Cruzeiro, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Era o segundo ano da fórmula por pontos corridos. Na partida decisiva, André Bahia, duas vezes, Ibson, Wheliton, Athirson e Felipe marcaram. Este último causou polêmica ao jogar a camisa para o alto na comemoração. Em 2010, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, disse apenas que extravasou ao fazer o gol mais bonito da carreira. A equipe terminou em 17º, com quatro pontos de vantagem para a área de risco.
2005: o Anjo Negro de Joel
O Rubro-Negro fez uma campanha muito ruim no Campeonato Brasileiro. A nove rodadas do fim, ocupava uma posição delicada. Até que o técnico Joel Santana, hoje no Botafogo, foi contratado para salvar a equipe. Em nove partidas, foram seis vitórias e três empates, com aproveitamento de 77,78%. Um gol de Obina, aos 43 minutos do segundo tempo do jogo contra o Paraná, fora de casa, livrou o clube da Série B. Se serve de inspiração, o gol do Anjo Negro foi marcado em 20 de novembro de 2005, exatamente a mesma data do jogo do Fla contra o Guarani, neste sábado.
- Foi um momento muito difícil para nós no campeonato, um momento em que, se a gente perdesse aquele jogo, poderia até descer para a Segunda Divisão. Faltando cinco minutos, o Joel me chamou e eu consegui fazer o gol. Para mim foi marcante e o torcedor lembra disso até hoje. Depois daquele gol, virei um dos xodós da torcida – disse o atacante, hoje no Atlético-MG.
Outros nomes importantes daquela campanha foram o lateral-direito Léo Moura, capitão do time atualmente, e o meia Renato, artilheiro da equipe na temporada com 14 gols, 12 deles no Nacional. Além deles, o atacante paraguaio César Ramírez, o El Tigre, ajudou. Na reta final, fez o gol da vitória sobre o Palmeiras, por 1 a 0, no Palestra Itália, e dois no triunfo por 3 a 0 sobre o Fortaleza, no Rio. No campeonato com 22 clubes, o Fla terminou em 15º, com 55 pontos.
Os candidatos a herói de 2010
Léo Moura
Dos hexacampeões, é um dos poucos que mantiveram a boa fase. Virou capitão da equipe e recentemente completou 300 jogos no clube. Léo tem identificação com a torcida e de vez em quando faz seus gols.

Ronaldo Angelim
Treino do Flamengo - Ronaldo AngelimAngelim já fez gols de
título no Flamengo
O posto de herói do Flamengo, pelo menos até o fim deste ano, é de Ronaldo Angelim. O gol do título do Brasileirão da temporada passada, na última rodada do campeonato, é histórico, deu fim ao jejum de 17 anos. O Magro de Aço é sempre uma boa arma na jogada aérea.
Renato
Aos 32 anos e após três temporadas nos Emirados Árabes, o apoiador mudou o estilo. Não tem o mesmo vigor físico de 2005, mas ganhou experiência e continua fazendo seus gols de falta. Tenta, novamente, ajudar o Flamengo a permanecer na Primeira Divisão.
Diogo
diogo no treino do flamengoDiogo diz que é hora
de desencantar
Em 15 jogos, apenas um gol. Diogo reconhece que está em dívida com a torcida do Flamengo. Tem sido um dos jogadores mais cobrados por Vanderlei Luxemburgo nos treinos. “É a hora de desencantar", afirmou.
Deivid
Deivid sentiu o ritmo na volta ao Brasil, depois  de cinco anos na Europa, e só balançou as redes quatro vezes em 16 partidas. Como os artilheiros não esquecem o caminho do gol, há esperança de que ele possa desencantar nas últimas três partidas.
Val Baiano
É o Obina da vez. Já foi vilão, virou xodó depois de fazer três gols, e atualmente disputa uma vaga no ataque.  
Diego Maurício
vanderlei luxemburgo e diego mauricio no treino do flamengoDiego Maurício: base
salvadora?


Assim como Felipe Melo, Roma e Juan, é cria da base rubro-negra. Ponto para ele. É mais uma peça do ataque indefindo de Luxemburgo e será reserva contra o Guarani. Felipe Melo também saiu do banco em 2001 e foi decisivo.



* Colaborou Marco Antônio Astoni
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