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quarta-feira, 17 de março de 2010

Potosí, Cuzco, Santiago... Fla e a rotina de esquema ‘bate-volta’ na Libertadores

Nas outras vezes em que viajou no dia do jogo, equipe conseguiu bons resultados. Técnico da ‘La U’ ironiza medo de terremoto

  Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Adriano tira foto com uma fã no aeroporto: time  só chega ao Chile nesta quarta-feira à tarde

O medo de terremoto induziu o Flamengo a optar por uma rápida passagem de sete horas por Santiago para enfrentar o Universidad de Chile nesta quarta-feira. Mas a inusitada programação de encarar quase três horas de voo no dia do duelo pela terceira rodada da Taça Libertadores não é novidade no clube.

Em 2007 e em 2008 a comissão técnica usou o mesmo procedimento para evitar a potencialização dos efeitos da altitude. A primeira experiência ocorreu em Potosí, cidade boliviana localizada a pouco mais de 4 mil metros acima do nível do mar.

A base montada em Sucre serviu até horas antes da partida. Depois, o time seguiu em dois microônibus por uma estrada sinuosa. Foram mais de 3h30m de viagem até o destino final. Em campo, apesar dos tubos de oxigênio e de diversos jogadores queixarem-se de náuseas, falta de ar e tonturas, a equipe conseguiu um empate heroico por 2 a 2.

- Essa viagem no dia do jogo para Santiago não pode ser pior do que para Potosí. Mas é claro que bate um cansaço. Nosso time tem uma maneira compacta de se comportar fora de casa e precisamos jogar com inteligência – disse o lateral Juan.

Em 2008, o Flamengo adotou procedimento semelhante para chegar à cidade peruana de Cuzco, a 3.200m de altitude. A equipe ficou hospedada na capital Lima até o dia do jogo e pegou um voo de 1h30m até a sede da partida. Lá, foram recepcionados com vaias e cartazes criticando o temor do ar rarefeito. Em campo, no entanto, a estratégia deu resultado e o time venceu por 3 a 0.

Desta vez, a prevenção falou mais alto. A delegação encarou um voo de 1h40m do Rio de Janeiro a Porto Alegre na tarde de terça-feira. Dormiu na capital gaúcha e segue no início da tarde para Santiago. Mais quase 2h40m dentro do avião. Tudo para que os jogadores não se abalem por causa do temor de vivenciarem um sismo.

- Três horas de viagem sentado incomoda. Ideal seria chegar um ou dois dias antes. Mas como é estado de emergência, o mais importante é a segurança de todos – declarou Andrade.

No Chile, a atitude não foi bem recebida pelo técnico do Universidad de Chile, o uruguaio Gerardo Pelusso.

- Os brasileiros jogam bola muito bem, sabem ser simpáticos, sabem dar beijos diante das câmeras e sabem ter medo quando é conveniente. Eu não acredito neles – disse.

Líder do Grupo 8, com seis pontos, o Flamengo entra em campo no estádio Monumental às 21h50m (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

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