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sábado, 3 de abril de 2010

Vagner Love: 'A cultura da favela é diferente de qualquer lugar do mundo'


Em entrevista exclusiva ao SporTV, jogador explica por que muitos jogadores voltam da Europa para morar no Brasil


O Fantástico de 14 de março mostrou Vagner Love sendo escoltado por homens armados em um baile funk na favela da Rocinha, ocorrido em 27 de fevereiro. As imagens renderam muitas críticas ao atacante do Flamengo, e ele teve que prestar depoimento na 15ª Delegacia Policial, na Gávea.


O jogador, que se defendeu dizendo que não tinha envolvimento com a criminalidade, voltou a falar sobre o assunto, desta vez em entrevista ao programa "SporTV News". Ele defende as favelas e cita os exemplos de jogadores que voltam do exterior só para poder ter de volta costumes simples que encontram nos morros.


- A cultura da favela é diferente de qualquer lugar do mundo. Na Europa, se você entra em um lugar, as pessoas ficam olhando, têm preconceito porque é negão, porque é brasileiro. Se entra em uma loja, precisa provar que tem condição de comprar. Na favela, não. Você pode entrar e qualquer um vai te tratar bem. Por isso às vezes acontecem essas coisas de querer trocar Paris ou qualquer outro lugar da Europa pela favela - disse o jogador.


Ele voltou a reconhecer que precisa se preservar mais, mas defendeu a liberdade de poder escolher os lugares que vai frequentar.


- Não vou fazer tudo certo na minha vida. Não achei que errei tanto assim. Tenho que me preservar, mas nem tudo que faço é errado. Sei que já errei e assim vou errar e acertar na minha vida. Não posso chegar lá (na favela) e dizer "saia de perto de mim". Minha família sabe aonde vou. Se vou a algum lugar, minha mulher sabe. Hoje vou a tal lugar e digo para a minha mãe. Uma vez saiu uma notícia que dizia que eu estava em Búzios com uma mulher, mas eu estava com minha esposa.


O jogador chegou a fazer uma comparação entre a vida de pessoas famosas como ele com a dos confinados do Big Brother Brasil. Visadas e vigiadas, as celebridades têm pouca privacidade, mas nada que o faça desistir de fazer o que gosta.


- Não dá para me proteger, virou um Big Brother mesmo. Então não adianta (se preocupar com isso), senão vou ficar um ano dentro de casa sem fazer nada. Tem hora que quero ir no pagode, quero ir no funk...

Fonte: Globoesporte.com


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