Rogério não se rende: ‘Não há mal que perdure para sempre’

Rogério não se rende: ‘Não há mal que perdure para sempre’

Treinador volta a dizer que Flamengo está no caminho certo e uma hora as vitórias começarão a aparecer

Por Eduardo Peixoto Rio de Janeiro

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Dezesseis rodadas já se foram, e o Flamengo ainda não conseguiu convencer a torcida de que está na luta por pelo menos uma vaga na Libertadores de 2011. Pelo contrário. Os nove mil pagantes e a postura hostil da maioria deles em relação a Rogério Lourenço indicam que há certeza que, sem mudança no comando, o time está fadado ao fracasso.


Ciente de toda a pressão, o técnico manteve o tom otimista na entrevista coletiva após o empate por 0 a 0 com o Atlético-MG. Ele lamentou as chances perdidas por Leandro Amaral e Val Baiano, mas filosofou:
- Não há mal que perdure para sempre. Estamos trabalhando e os jogadores não desaprenderam a jogar. Conseguimos ter volume de jogo, mas a bola não entrou.


O Flamengo tem o pior ataque da competição, com 13 gols marcados em 16 jogos e tem como principais características agredir pouco e sair lentamente da defesa para o ataque.


- Respeito a opinião de todos, mas o Flamengo tem um sistema de jogo definido, organizado. Sofremos ataques pela ansiedade. Essa angústia é de todos porque tem qualidade e a bola não entra. As faltas do Pet passam ali perto – disse Rogério Lourenço.


O Flamengo volta a campo no próximo domingo contra o Guarani, em Campinas.