Conselho Fiscal do Fla se reúne para esclarecer fim da parceria com o CFZ
Vinicius CastroNo Rio de Janeiro
Patrícia e Zico: rebatendo constantes denúncias
Por meio de denúncias internas e até em páginas na internet, os conselheiros chegaram a levantar dados e confeccionaram um relatório sobre as supostas irregularidades na parceria. O documento será apresentado aos sete membros do Conselho Fiscal, e arquivado após a aprovação do poder.
O relatório indicou que 15 atletas pré-mirins e mirins vindos do CFZ integraram os times das categorias do Flamengo nos últimos três meses. Enquanto jogadores vieram do Centro de Futebol Zico, houve a dispensa de vários atletas das divisões de base do Flamengo na mesma época.
Através de uma nota oficial divulgada na última terça-feira, a presidente Patrícia Amorim explicou que o contrato entre os clubes foi rescindido desde que Zico assumiu o cargo de diretor executivo em junho.
Entretanto, na visão do presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, o rompimento aconteceu antes, logo que o fundo MFD arrendou o CFZ.
“Quero deixar claro que o ato da parceria com o CFZ foi feito de boa fé pela diretoria. A questão foi a forma maliciosa com a qual o CFZ realizou a transferência do convênio para o fundo MFD. O contrato é de março, foi transferido em maio, e o diretor executivo Zico assumiu o Flamengo em junho. A nossa preocupação era com a cessão dos direitos dos atletas da base. Mas tão logo o MFD assumiu as transferências não poderiam acontecer mais”, comentou Leonardo Ribeiro, presente do Conselho Fiscal, ao UOL Esporte.
Inicialmente, a reunião desta quarta-feira teria como objetivo abrir um inquérito sobre a parceria. Porém, a ideia não será levada adiante após as explicações da presidente Patrícia Amorim. “Vou fazer a reunião apenas para apresentar a sindicância e os esclarecimentos da direção. Não haverá abertura de inquérito e damos por encerrado o processo”, explicou Leonardo Ribeiro.
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