Patricia reconhece erro estratégico, mas nega desconforto com a Traffic
Presidente diz que Fla demorou a entender o mercado, fala em nova proposta pela barra da camisa, mas não vê problemas com parceira
O Flamengo fechou contrato com o novo patrocinador principal. No entanto, a negociação com a Procter & Gamble não passou pela Traffic, parceira na contratação de Ronaldinho. Do valor que irá entrar nos cofres do Rubro-Negro com o novo contrato, nenhum centavo irá para a conta da empresa. O acordo entre as partes considera como ponto de partida os R$ 30 milhões recebidos no ano passado (soma dos contratos com Batavo - R$ 22 milhões - e BMG – R$ 8 milhões) e prevê a divisão da quantia excedente da seguinte forma: 50% para Ronaldinho; 30% para o Flamengo e 20% para a Traffic, que também pode trabalhar como intermediária na captação de patrocinadores e faturar 15% de comissão de agência.
Apesar de a Traffic ainda não ter lucrado com o acordo, a presidente Patricia Amorim nega que a parceira entre Flamengo e Traffic esteja estremecida.
- Nenhuma de nossas parceiras está estremecida. Sempre tem algum desconforto, mas tenho sensibilidade para fazer boas costuras. Defendo o Flamengo, e muitas vezes isso não agrada todo mundo – ponderou a dirigente, revelando que a empresa já apresentou uma nova proposta para a barra da camisa.
Apesar de a Traffic ainda não ter lucrado com o acordo, a presidente Patricia Amorim nega que a parceira entre Flamengo e Traffic esteja estremecida.
- Nenhuma de nossas parceiras está estremecida. Sempre tem algum desconforto, mas tenho sensibilidade para fazer boas costuras. Defendo o Flamengo, e muitas vezes isso não agrada todo mundo – ponderou a dirigente, revelando que a empresa já apresentou uma nova proposta para a barra da camisa.
- A Traffic já nos trouxe uma nova proposta para a barra. É claro que o Flamengo vai fazer o que for possível para satisfazer nossos parceiros. Mas os contratos foram extremamente discutidos antes de assinados. Desse jeito, não pode ter nenhum tipo de desconforto. O mercado é que não respondeu como esperávamos.
Com a dificuldade para encontrar um patrocinador principal nos últimos meses, o Flamengo passou a trabalhar com a ideia de “fatiar” o uniforme. Alguns poderes do clube, em especial do Conselho Fiscal, condenaram a intenção sob justificativa de que a camisa seria transformada em macacão de Fórmula 1. O que só gerou indecisão, perda de tempo e de dinheiro. No primeiro semestre, o clube rejeitou uma proposta de R$ 16 milhões até o fim do ano de uma montadora de carros. O prazo para fechar com uma empresa chegou a ser estipulado para o fim de março, o que não ocorreu. Patricia Amorim reconheceu o erro estratégico e deu a entender que o Flamengo pretende “fatiar” todo o uniforme.
- O Flamengo demorou a entender o mercado, que não respondia. Esperávamos uma velocidade maior. Tenho que ter a humildade de falar. Hoje nem sei se existe mais patrocinador master. Tem é a frente da camisa, a parte de trás, ombros, barras... Mas o Flamengo entendeu, e o Conselho (Deliberativo) deu o primeiro sinal de que também entendeu isso.
Sobre o possível prejuízo que o Flamengo teve por não ter um patrocinador master desde o fim de janeiro, Patricia apresentou outro ponto de vista.
- No Flamengo não vemos dessa maneira. Além dos contratos que assinamos, temos os 75% do salário do Ronaldinho pagos por uma empresa (Traffic). E o resultado tem sido fantástico. O torcedor está satisfeito, assim como o Flamengo está satisfeito. A Traffic paga R$ 750 mil mensais ao camisa 10, enquanto o clube é responsável por R$ 250 mil.
Com a dificuldade para encontrar um patrocinador principal nos últimos meses, o Flamengo passou a trabalhar com a ideia de “fatiar” o uniforme. Alguns poderes do clube, em especial do Conselho Fiscal, condenaram a intenção sob justificativa de que a camisa seria transformada em macacão de Fórmula 1. O que só gerou indecisão, perda de tempo e de dinheiro. No primeiro semestre, o clube rejeitou uma proposta de R$ 16 milhões até o fim do ano de uma montadora de carros. O prazo para fechar com uma empresa chegou a ser estipulado para o fim de março, o que não ocorreu. Patricia Amorim reconheceu o erro estratégico e deu a entender que o Flamengo pretende “fatiar” todo o uniforme.
- O Flamengo demorou a entender o mercado, que não respondia. Esperávamos uma velocidade maior. Tenho que ter a humildade de falar. Hoje nem sei se existe mais patrocinador master. Tem é a frente da camisa, a parte de trás, ombros, barras... Mas o Flamengo entendeu, e o Conselho (Deliberativo) deu o primeiro sinal de que também entendeu isso.
Sobre o possível prejuízo que o Flamengo teve por não ter um patrocinador master desde o fim de janeiro, Patricia apresentou outro ponto de vista.
- No Flamengo não vemos dessa maneira. Além dos contratos que assinamos, temos os 75% do salário do Ronaldinho pagos por uma empresa (Traffic). E o resultado tem sido fantástico. O torcedor está satisfeito, assim como o Flamengo está satisfeito. A Traffic paga R$ 750 mil mensais ao camisa 10, enquanto o clube é responsável por R$ 250 mil.
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