Patrícia Amorim tolera regalias, mas só ‘enquanto a bola estiver entrando’

Patrícia Amorim tolera regalias, mas só ‘enquanto a bola estiver entrando’

Presidente do Flamengo quer que os jogadores tenham um compromisso maior com o clube, mas evita confronto

Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro

Em time que está ganhando não se mexe. O surrado ditado futebolístico foi abraçado pela presidente Patrícia Amorim quando o assunto é república das regalias do Flamengo. A dirigente confirma que enquanto os resultados vierem não vai interceder no trabalho do departamento de futebol.

- Enquanto a bola estiver entrando, está tudo bem. Guardo e toco para frente – disse, em discurso prático.

Na última semana, o vice de futebol Marcos Braz confirmou que Vagner Love e Adriano têm direito a privilégios. A argumentação é de que a dupla abriu mão de muito dinheiro para jogar no Flamengo. A posição desagradou Petkovic. O sérvio continua afastado dos treinos com o time principal e a diretoria entregou a decisão nas mãos da comissão técnica.

Patrícia Amorim não gosta da sensação de anarquia. Mas sugere que a mudança de atitude parta dos próprios atletas.

- Os jogadores têm que perceber que o Flamengo mudou. Lógico que queremos um compromisso maior com o clube. Não vou abrir mão dessa lealdade.