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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vinícius Pacheco mantém 'tradição' da camisa 22 na Gávea

Nos últimos anos, o número fez sucesso no Fla com Marcinho e Everton
Rodrigo Benchimol Rio de Janeiro


Na gíria carioca, 22 significa maluco. No jogo do bicho é a dezena do tigre. Mas na Gávea, este é o número do sucesso. Pelo menos é o que vem acontecendo com quem tem usado essa camisa nos últimos anos no Flamengo.

Antes mesmo de Vinícius Pacheco começar a utilizá-la, outros dois jogadores tiveram passagens marcantes pelo Fla vestindo o 22.

O primeiro deles foi Marcinho. Em 2008, o jogador escolheu o número e se destacou. Foi um dos principais nomes do Flamengo na Libertadores e chegou a liderar a artilharia do Campeonato Brasileiro antes de se transferir para o futebol árabe no meio da competição.

Com a sua saída, um dos reforços contratados foi Everton. Mas só em 2009 o apoiador passou a usar a camisa 22. E não deu outra. Ele conseguiu ter uma regularidade, mesmo jogando improvisado na ala esquerda. Foi tão bem pelo Flamengo que foi vendido por US$ 5,7 milhões (R$ 9,8 milhões) ao Tigres-MEX. A terceira maior transação da história do futebol mexicano.

Aí 2010 chegou, e a comissão técnica rubro-negra resolveu dar uma nova chance a Vinícius Pacheco, que andava sumido. Ao voltar, acabou ganhando a camisa 22.


- Nem fui eu que escolhi o número. Me deram e eu não vi problema em usar. Outro dia é que me falaram que ela tem dado sorte, né? Espero continuar mantendo essa tradição – disse Pacheco, que vem tendo um começo de ano espetacular.

O jogador entrou no time para ser o substituto de Petkovic. No início, houve desconfiança, mas as boas atuações lhe renderam inúmeros elogios dentro e fora do Flamengo. Neste domingo, foi o autor dos passes para os dois gols da vitória sobre o Boavista, em Volta Redonda. Após o jogo, ele brincou com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.

- Agora que não tiro mais essa camisa.

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