Rio - A fome de gols de Deivid ficou clara sábado, na hora que o árbitro marcou pênalti em cima do próprio atacante. Acostumado a brigar pelas artilharias dos campeonatos que disputa, o camisa 99, maior salário do elenco — aproximadamente R$ 500 mil— tenta recuperar seu prestígio para conquistar a torcida da qual ele mesmo já fez parte.
Por isso, Deivid pegou a bola para bater o pênalti, mesmo com o técnico Vanderlei Luxemburgo gritando à beira do gramado para que Juan fosse o cobrador. O treinador, no entanto, não considerou o ato como uma insubordinação. Pelo contrário. Viu na atitude do jogador uma demonstração de coragem e ousadia.
“Naquele momento, o Deivid precisava do respeito e da confiança do torcedor. Eu falei para o Juan bater, mas o Deivid pediu. Não falei nada. Fiquei quieto. Ele assumiu o risco e isso faz parte. A diferença do jogador que quer conquistar alguma coisa é justamente essa”, disse Vanderlei, que ainda vê o Flamengo ameaçado. “Temos oito jogos para sair dessa confusão”, emendou.
0 comentários:
Postar um comentário