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sábado, 11 de dezembro de 2010

Problemas políticos atrapalham temporada do Flamengo

Crise interna contribui para péssimo ano do atual campeão nacional

O Flamengo tinha nas mãos a oportunidade de caminhar rumo à estruturação, mas esbarrou nos próprios problemas internos. O clube não se acertou fora de campo nesta temporada, o que influenciou diretamente nos resultados da equipe.

Eleita no fim do ano passado, Patrícia Amorim assumiu a presidência do Flamengo sob forte pressão. A perda do título carioca para o Botafogo, ainda durante a fase de grupos da Libertadores, deu início à crise. O técnico Andrade e o vice de futebol Marcos Braz foram demitidos em abril. Um mês depois, após várias polêmicas fora de campo, Adriano acertou seu retorno ao futebol italiano – foi para a Roma.

Pressionada, a diretoria foi atrás de reforços. Sem opções no mercado, decidiu-se por empréstimos e contratos curtos. Val Baiano, Leandro Amaral e Jean foram alguns dos que chegaram e não convenceram.

Chamado às pressas para socorrer a administração do clube, Zico também não resistiu. O time fracassou em campo e só escapou do rebaixamento na penúltima rodada do Brasileirão.

A dura temporada deixou em segundo plano as melhorias de infraestrutura. Há conversas para a construção de um estádio na Baixada Fluminense, além de obras em andamento no CT do Ninho do Urubu. A gestão segue alvo de críticas.

– Houve um processo de transição administrativa. Agora é que essa gestão vai mostrar o verdadeiro perfil dela. Acho que o balanço tem de ser feito depois – disse o vice Hélio Ferraz.

COM A PALAVRA: Marcos Braz, ex-vice de futebol do Flamengo
"O problema do Flamengo não é a desorganização, mas um assunto em que todo dirigente de clube grande tem pavor de tocar: estatuto. O Flamengo tem um conselho deliberativo com duas mil pessoas, no qual, historicamente, 400 ou 500 votam. Tem um conselho de administração de 500 pessoas. As decisões passam por todos eles. Não tem como andar dessa maneira, tudo é muito engessado. É conselho deliberativo, administrativo, fiscal, assembleia... Se não mudar o estatuto, a parte política vai andar de lado por mais algum tempo, infelizmente."

Fonte: Lancenet

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