Polivalência é a arma de Kleberson no Flamengo
Na Gávea, jogador já desempenhou várias funções em campo
No Fla-Flu, Kleberson jogou até na lateral direita (Crédito: Bruno de Lima)
Quando começou a dar seus primeiros chutes, em Uraí, no Paraná, Kleberson, se dependesse da vontade do pai, Paulo, seria ponta-esquerda como ele. Mas não foi bem por ali que o jogador fez fama, fortuna e acabou pentacampeão com a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo da Alemanha, em 2002.
No Atlético Paranaense, Kleberson começou como lateral-direito. Mas tal a sua capacidade de desarmar e de passar bem a bola, acabou, graças a interferência de Antônio Lopes e Mário Sérgio, deslocado para o meio de campo.
Por conta dessas idas e vindas, o jogador passou a ser multifuncional. No clássico contra o Fluminense, por exemplo, jogou em três posições. Começou como meia-direita, passou para meia-esquerda após a entrada de Vinícius Pacheco, no segundo tempo, e terminou como lateral-direito.
Se em outros clubes já se valia desta característica, no Flamengo, então, ela se fez mais necessária ainda. Consciente de sua responsabilidade, sabe que precisa superar vaidades e vontades para conseguir se firmar no que classifica como o maior clube do mundo.
– Jogar no Flamengo é bem mais difícil do que jogar na Seleção. Aqui, um pequeno problema se transforma em um gigante. É pressão para todos os lados. Mas em compensação, quando se conquista alguma coisa, a visibilidade é enorme, viramos notícia internacional – explica.
Diferentemente da maioria dos garotos, Kleberson garante que nunca se preocupou em ter de jogar longe do gol. O que sempre quis, assegura, era ganhar a vida jogando bola.
– Meu pai é que cismava que eu tinha de ser atacante. Eu mesmo não me importava com isso. Tanto que comecei como lateral. Hoje, prefiro jogar como segundo volante. Mas também tenho facilidade de atuar em outras posições. Aqui no Flamengo me aproveito dessa facilidade para estar entre os 11 – comenta Kleberson, com apetite de iniciante.
0 comentários:
Postar um comentário